10/04/2019
O Instituto de Higiene e Medicina Tropical organiza o 5.º Congresso Nacional de Medicina Tropical, de 10 a 12 de abril, para debater questões relacionadas com Políticas e Serviços de Saúde e o eixo central da agenda do desenvolvimento sustentável e do acesso a sistemas de saúde universais.
De acordo com a organização, a importância desta temática traz a esta edição do Congresso a Diretora Regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África, Matshidiso Moeti, que vai participar, dia 10, com a palestra de abertura «Towards Universal Health Care in África».
A organização sublinha que este tema é um aspeto central do acordo quadro de prestação de apoio técnico aos países lusófonos em África, que o Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa (IHMT – UNL) assinou em junho passado com o Escritório Africano da OMS.
O principal objetivo do 5.º Congresso Nacional de Medicina Tropical é estabelecer uma plataforma para debater temas de politicas e sistemas de serviços de saúde, abordados da perspetiva do contributo para a universalidade dos sistemas de saúde nos Estados-Membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, nomeadamente:
- A regulação do sector;
- O planeamento estratégico em saúde;
- A complexidade associada ao planeamento e à formação;
- A colocação e retenção da força de trabalho;
- A necessidades de saúde dos migrantes e viajantes;
- O crescente papel das tecnologias da informação e comunicação nos sistemas de serviços de saúde.
Malária, bilharziose, leishmanioses, tripanossomoses, zika, dengue, tuberculose, lepra, entre outros, serão também discutidos em sessões científicas com o propósito de alargar as intervenções ao conjunto dos temas mais tradicionais na saúde tropical.
Em todos os temas abordados será revisto o estado da arte em termos de conhecimentos atuais, cobrindo aspetos que vão desde a investigação básica às questões relacionadas com a implementação de novas terapêuticas e tecnologias, desenvolvimento de parcerias, bem como, com diversos aspetos que influenciam os sistemas de saúde, conclui a organização.