A mortalidade materna é influenciada por fatores como a idade da mulher na gravidez e no parto e a gravidade da patologia subjacente, que leva a maior complexidade nos cuidados a prestar e aumenta o risco de doença e de morte.
A mortalidade materna é considerada também um indicador da facilidade de acesso da mulher aos cuidados de saúde e da capacidade do sistema de saúde para responder às suas necessidades.
Este assunto é da máxima importância para a DGS e para os serviços de saúde em geral.
Em Portugal, a idade média das grávidas tem aumentado consistentemente, quer quando se considera qualquer gravidez, quer apenas para o primeiro filho.
Este aspeto influencia a mortalidade infantil e a mortalidade materna. De referir que entre 2014 e 2017, quase 60% das mortes maternas ocorreu em mulheres com mais de 35 anos, enquanto que apenas 30% das mães de todos os nados vivos, estavam nesse grupo etário.
Em 2014 o Sistema de Informação de Certificados de Óbito (SICO) foi implementado em território nacional e o sistema de recolha de dados do INE mudou, passando a adotar os dados do SICO, o que melhorou a informação disponível.
Nas últimas duas décadas, o número de mortes maternas é baixo, pelo que, para fins de análise epidemiológica e estatística deve, preferencialmente, ser avaliado no contexto de séries temporais. Os valores estatísticos são indicativos e merecem estudo aprofundado.
Em outros países da Europa o estudo das mortes maternas apresenta diferenças metodológicas importantes na recolha e análise, o que, em quadros de baixa mortalidade (<20/100.000 nados vivos), pode originar diferenças relevantes nas comparações internacionais.
As mortes maternas poderão aumentar em Portugal, dadas as características da nossa população de grávidas e parturientes, pelo que a monitorização e vigilância serão reforçadas.
No período analisado num relatório da DGS de 2009 (2001-2007), apurou-se que a partir dos 20 anos de idade, o risco de morte materna por cada nado vivo aumentou com a idade. Além da idade, as patologias múltiplas e graves na gravidez também têm aumentado, havendo hoje gravidezes com quadros clínicos ausentes no passado.
A DGS acompanha atentamente a evolução da mortalidade materna, reforçando a necessidade de inquéritos epidemiológicos, que analisem em detalhe cada morte.
O papel dos órgãos de comunicação social é importante na sensibilização da população para o planeamento atempado das gravidezes, quer por questões de facilidade reprodutiva, que entre os 36 e os 39 anos reduz drasticamente, quer por razões de risco acrescido para a grávida e para o feto.
DGS acompanha atentamente a evolução da mortalidade materna
A Direção-Geral da Saúde (DGS) acompanha atentamente a evolução da mortalidade materna, advertindo que as mortes maternas poderão aumentar em Portugal devido às características da população de grávidas e parturientes e reforça a necessidade de inquéritos epidemiológicos que analisem em detalhe cada morte.
O papel dos órgãos de comunicação social é importante na sensibilização da população para o planeamento atempado das gravidezes, quer por questões de facilidade reprodutiva, que entre os 36 e os 39 anos reduz drasticamente, quer por razões de risco acrescido para a grávida e para o feto.
De acordo com a DGS, a mortalidade materna é influenciada por fatores como a idade da mulher na gravidez e no parto e a gravidade da patologia subjacente, que leva a maior complexidade nos cuidados a prestar e aumenta o risco de doença e de morte.
A mortalidade materna é considerada também um indicador da facilidade de acesso da mulher aos cuidados de saúde e da capacidade do sistema de saúde para responder às suas necessidades.
Em Portugal, a idade média das grávidas tem aumentado consistentemente, quer quando se considera qualquer gravidez, quer apenas para o primeiro filho.
Este aspeto influencia a mortalidade infantil e a mortalidade materna. De referir que entre 2014 e 2017, quase 60% das mortes maternas ocorreu em mulheres com mais de 35 anos, enquanto que apenas 30% das mães de todos os nados vivos, estavam nesse grupo etário.
Em 2014 o Sistema de Informação de Certificados de Óbito (SICO) foi implementado em território nacional e o sistema de recolha de dados do INE mudou, passando a adotar os dados do SICO, o que melhorou a informação disponível.
Nas últimas duas décadas, o número de mortes maternas é baixo, pelo que, para fins de análise epidemiológica e estatística deve, preferencialmente, ser avaliado no contexto de séries temporais. Os valores estatísticos são indicativos e merecem estudo aprofundado.
Em outros países da Europa o estudo das mortes maternas apresenta diferenças metodológicas importantes na recolha e análise, o que, em quadros de baixa mortalidade (<20/100.000 nados vivos), pode originar diferenças relevantes nas comparações internacionais.
As mortes maternas poderão aumentar em Portugal, dadas as características da nossa população de grávidas e parturientes, pelo que a monitorização e vigilância serão reforçadas.
No período analisado num relatório da DGS de 2009 (2001-2007), apurou-se que a partir dos 20 anos de idade, o risco de morte materna por cada nado vivo aumentou com a idade. Além da idade, as patologias múltiplas e graves na gravidez também têm aumentado, havendo hoje gravidezes com quadros clínicos ausentes no passado.
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