A ACSS em conjunto com a Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, realizou esta segunda-feira, 13 de maio, na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), a sessão de arranque dos trabalhos de disponibilização do RSE SIGA – Registo de Saúde Eletrónico no Sistema Integrado de Gestão do Acesso ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), em linha com o anunciado pela ACSS em abril.
O RSE SIGA é uma solução informática que permitirá ultrapassar as limitações associadas aos atuais sistemas de informação de suporte à gestão do acesso ao SNS, constituindo-se como uma abordagem inovadora sobre esta matéria.
Ricardo Mestre, vogal da ACSS, salienta que “a nova ferramenta, centrada no cidadão, possibilita uma visão completa do percurso do utente no sistema, desde a identificação do problema de saúde, até à sua resolução”.
“Um novo paradigma que torna este projeto um desafio ambicioso”, acrescenta.
O RSE SIGA materializa o novo paradigma de gestão do acesso ao SNS que foi introduzido pelo SIGA SNS, regulado através da Portaria nº 147/2017, de 27 de abril, e tem como principais objetivos:
- Obter um conhecimento global e completo sobre todo o trajeto dos utentes na área do acesso aos cuidados de saúde no SNS, nomeadamente nos cuidados de saúde primários, nas consultas hospitalares, nos meios complementares de diagnóstico e terapêutica, nas intervenções cirúrgicas, nos serviços de urgência e na rede nacional de cuidados continuados integrados;
- Fortalecer a cultura de transparência, controlo e monitorização do acesso aos cuidados de saúde, reforçando a participação do utente na gestão ativa do seu percurso dentro do SNS;
- Contribuir para a melhoria dos tempos de resposta aos utentes, mediante o cumprimento integral dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG) e a adequada gestão das listas de inscritos para a prestação de cuidados de saúde no SNS, considerando a prioridade clínica de cada um;
- Assegurar a continuidade de cuidados de saúde e a gestão dos percursos dos utentes, com participação ativa e responsável por parte destes, das suas famílias e dos seus cuidadores;
- Permitir que o utente, através da Área do Cidadão, acompanhe a evolução da resposta à sua situação, como marcação da consulta, de meios complementares de diagnóstico, marcação de cirurgia e acompanhar a evolução dos tempos de resposta, das listas de espera.
O projeto-piloto de implementação do RSE SIGA decorrerá na ULSLA durante o ano de 2019, prevendo-se posteriormente o seu alargamento ao resto do país.
Publicado em 13/5/2019
Lançada ferramenta para conhecer trajeto do utente no SNS
Foi Lançado esta segunda-feira, dia 13 de maio, na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, o RSE SIGA – Registo de Saúde Eletrónico no Sistema Integrado de Gestão do Acesso ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) que «permitirá ter uma visão integrada sobre a gestão do acesso ao Serviço Nacional de Saúde», disse à agência Lusa Ricardo Mestre, Vogal da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).
A nova ferramenta pretende contribuir para a melhoria dos tempos de resposta aos utentes, mediante o cumprimento integral dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG) e a adequada gestão das listas de inscritos para a prestação de cuidados de saúde no SNS, considerando a prioridade clínica de cada um.
Segundo o Vogal da ACSS, esta «nova solução informática vai permitir ter uma visão completa e integrada de todo o trajeto do utente dentro do Serviço Nacional de Saúde», desde a identificação de um problema até à sua resolução.
Vai permitir acompanhar a realização de consultas, de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, inscrição para cirurgia e a sua realização, bem como a continuidade dos cuidados que é necessário assegurar a cada utente, disse, sublinhando que «é uma alteração do paradigma da gestão do acesso» ao SNS.
«Com esta nova solução informática também vai ser possível ultrapassar vários dos constrangimentos que têm vindo a ser identificados como estando associados aos atuais sistemas de informação», salientou.
Os constrangimentos foram detetados em auditorias feitas pelo Tribunal de Contas, em inspeções feitas pela Entidade Reguladora da Saúde, pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde e por outras entidades profissionais que têm vindo «a identificar áreas de melhoria nos atuais sistemas de informação e que esta nova solução vai permitir efetivamente responder», salientou.
Nova solução permitirá maior envolvimento na evolução da resposta do SNS
Do ponto de vista do utente, esta nova solução permitirá que as pessoas estejam mais envolvidas naquilo que é a evolução da resposta do Serviço Nacional de Saúde.
«O utente, através da Área do Cidadão, ex-Portal do Utente, poderá acompanhar a evolução da resposta à sua situação, como marcação da consulta, de meios complementares de diagnóstico, marcação de cirurgia e acompanhar a evolução dos tempos de resposta, das listas de espera», disse Ricardo Mestre.
No fundo, vai passar a ter um «papel mais ativo naquilo que é a gestão das suas condições de saúde e da resposta que o Serviço Nacional lhe assegura», vincou.
O projeto-piloto desta ferramenta informática, que está a ser desenvolvida pela ACSS em conjunto com a SPMS – Serviço Partilhados do Ministério da Saúde, entidade responsável pelo desenvolvimento dos sistemas de informação no SNS, decorrerá durante este ano na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, sendo alargado ao resto do país a partir de 2020, avançou Ricardo Mestre «A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano é uma entidade que tem a responsabilidade pela gestão integrada de resposta aos cidadãos, juntando cuidados de saúde primários, cuidados hospitalares, cuidados continuados integrados, e um conjunto de profissionais que estão muito motivados e mobilizados para implementar este projeto-piloto», sublinhou.
Fonte: Lusa
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ACSS > Nova solução informática arranca na ULS do Litoral Alentejano