19/06/2019
O Primeiro-Ministro, António Costa, anunciou ontem , dia 18 de junho de 2019, que, caso todos os médicos aceitem as posições do concurso que prevê 400 vagas de medicina geral e familiar, a percentagem de portugueses com médico de família pode chegar aos 98%.
«Com a conclusão do concurso para as 400 vagas para médicos de medicina geral e familiar, se todos os candidatos aceitarem as posições em que ficam, nós conseguiremos atingir, não os 100%, mas um número de 98% de portugueses com médico de família e isto significa a maior redução de sempre de portugueses sem médico de família», adiantou o Primeiro-Ministro durante o debate quinzenal, que decorreu na Assembleia da República, em Lisboa.
Numa resposta ao Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa, o chefe de Governo admitiu ter «consciência de que não basta abrir vagas, é necessário que as vagas sejam suficientemente atrativas para que haja um número de candidatos suficiente para que elas possam ser completamente preenchidas».
«Desde o primeiro dia da legislatura, temos vindo a trabalhar para recuperar os 1.300 milhões de euros que tinham sido cortados na legislatura anterior», reiterou António Costa, elencando que este esforço permite que hoje existam «mais 11 mil profissionais no Serviço Nacional de Saúde (SNS)», bem como um reforço de médicos especialistas, enfermeiros e técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, «de forma a diminuir a contratação externa».
O Primeiro-Ministro anunciou também que hoje em dia são feitas «mais 190 mil consultas nos cuidados primários e mais 140 mil consultas nas unidades hospitalares», destacando que o Estado está «a conseguir recuperar o tempo perdido».
Também quanto a cirurgias, existiam, «no início deste ano, cerca de 100 mil consultas em atraso». «Já foi recuperada uma parte significativa até agora e o objetivo que temos é haver uma recuperação total até ao final do ano», sublinhou António Costa.
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