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Preocupação com o consumo de sal em Portugal: comparação entre os inquéritos ECOS de 2014 e 2018

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19-06-2019

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Epidemiologia, realizou um estudo com o objetivo de estimar a prevalência relativa à preocupação com o consumo de sal, em 2014 e 2018 em Portugal, avaliar a sua evolução e caracterizar o perfil sociodemográfico dos participantes que manifestaram preocupação com o consumo de sal. Em 2014, 77,3% da população manifestou ter preocupação quanto ao seu consumo de sal, enquanto que em 2018 este valor diminuiu para 75,2%, ainda que de forma não estatisticamente significativa.

Os resultados deste trabalho, efetuado com dados provenientes dos inquéritos ao painel ECOS (Em Casa Observamos Saúde), indicam ainda que, em ambos os anos, as mulheres revelaram uma maior preocupação quanto ao consumo de sal, comparativamente ao sexo masculino, embora essa diferença fosse mais evidente em 2014. Adicionalmente, verificou-se que a preocupação com o consumo de sal aumenta com a idade, sendo o grupo etário com mais de 65 anos o que registou uma maior preocupação, não se observando diferenças estatisticamente significativas entre os níveis de escolaridade ou as regiões.

O consumo excessivo de sal aumenta o risco de doenças crónicas, nomeadamente hipertensão, acidente cardiovascular cerebral (AVC), doença coronária e obesidade, pelo que a sensibilização da população é uma medida recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Direção-Geral da Saúde (DGS) para a diminuição do seu consumo. O sódio (principal componente do sal) está presente no sal de mesa e em diversos alimentos, nomeadamente carnes processadas, produtos panificados como pão ou bolos, e comidas de confeção rápidas.

“Preocupação com o consumo de sal em Portugal: comparação entre os inquéritos ECOS de 2014 e 2018” foi publicado no Boletim Epidemiológico Observações, publicação científica editada pelo Instituto Ricardo Jorge em acesso aberto e que visa contribuir para o conhecimento da saúde da população, os fatores que a influenciam, a decisão e a intervenção em Saúde Pública, assim como a avaliação do seu impacte na população portuguesa. Para consultar o artigo de Joana Santos, Ana Rita Torres e Mariana Neto, clique aqui.


INSA divulga resultados dos inquéritos ECOS de 2014 e 2018

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Epidemiologia, realizou um estudo com o objetivo de estimar a prevalência relativa à preocupação com o consumo de sal, em 2014 e 2018 em Portugal, avaliar a sua evolução e caracterizar o perfil sociodemográfico dos participantes que manifestaram preocupação com o consumo de sal.

Em 2014, 77,3% da população manifestou ter preocupação quanto ao seu consumo de sal, enquanto que em 2018 este valor diminuiu para 75,2%, ainda que de forma não estatisticamente significativa.

Os resultados deste trabalho, efetuado com dados provenientes dos inquéritos ao painel ECOS (Em Casa Observamos Saúde), indicam ainda que, em ambos os anos, as mulheres revelaram uma maior preocupação quanto ao consumo de sal, comparativamente ao sexo masculino, embora essa diferença fosse mais evidente em 2014.

Adicionalmente, verificou-se que a preocupação com o consumo de sal aumenta com a idade, sendo o grupo etário com mais de 65 anos o que registou uma maior preocupação, não se observando diferenças estatisticamente significativas entre os níveis de escolaridade ou as regiões.

O consumo excessivo de sal aumenta o risco de doenças crónicas, nomeadamente hipertensão, acidente cardiovascular cerebral (AVC), doença coronária e obesidade, pelo que a sensibilização da população é uma medida recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Direção-Geral da Saúde (DGS) para a diminuição do seu consumo. O sódio (principal componente do sal) está presente no sal de mesa e em diversos alimentos, nomeadamente carnes processadas, produtos panificados como pão ou bolos, e comidas de confeção rápidas.

«Preocupação com o consumo de sal em Portugal: comparação entre os inquéritos ECOS de 2014 e 2018», artigo de Joana Santos, Ana Rita Torres e Mariana Neto, foi publicado no Boletim Epidemiológico Observações, publicação científica editada pelo Instituto Ricardo Jorge em acesso aberto e que visa contribuir para o conhecimento da saúde da população, os fatores que a influenciam, a decisão e a intervenção em Saúde Pública, assim como a avaliação do seu impacte na população portuguesa.

Para saber mais, consulte:

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