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Instituto Ricardo Jorge participa em reunião europeia sobre anomalias congénitas

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27-06-2019

Mais de 40 especialistas, provenientes de 14 países europeus, estiveram reunidos, em Londres, de 18 a 20 de junho, para partilhar conhecimento e boas práticas durante a reunião anual do projeto EUROlinkCAT- Establishing a linked European Cohort of Children with Congenital Anomalies. O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge marcou presença no evento, através do seu Departamento de Epidemiologia, sendo Portugal um dos países participantes neste projeto, com informação gerada pelo Registo Nacional de Anomalias Congénitas (RENAC).

Financiado pelo Programa Horizonte 2020 e coordenado pelo St George Hospital em Londres, o projeto EUROlinkCAT tem como principais objetivos investigar a evolução do estado de saúde, morbilidade, morbilidade e percurso educacional, de crianças com anomalias congénitas durante os primeiros dez anos de vida, estabelecendo uma rede europeia de bases de dados padronizada com informação acerca da mortalidade, saúde, educação e necessidades de crianças. O projeto visa ainda aumentar e potenciar o conhecimento sobre a sobrevivência, saúde, determinantes de doença e percurso clínico das crianças de acordo com as suas anomalias específicas.

O RENAC é um registo nosológico de base populacional que recebe notificações de casos com anomalias congénitas nascidos em Portugal e tem como objetivos a monitorização e a vigilância epidemiológica das anomalias congénitas, assim como a monitorização de agregados no espaço e no tempo e a investigação dos determinantes, consequências e medidas preventivas destas condições. O Registo recebe notificações de anomalias congénitas diagnosticadas em recém-nascidos, em fetos mortos e nos fetos submetidos a interrupção médica da gravidez.

De acordo com o Relatório 2014-2015 do RENAC, em Portugal, as cardiopatias congénitas são o grupo de anomalias congénitas mais prevalente (86,5 casos/10.000 nascimentos), seguido do grupo das anomalias do sistema músculo-esquelético (45,0 casos/10.000 nascimentos). Também se evidenciam com prevalências elevadas, as anomalias cromossómicas e as AC do sistema urinário (cerca de 35 casos por 10.000 nascimentos para cada grupo).

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