Os utentes do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC) vão passar a realizar exames de Medicina Nuclear no Hospital das Forças Armadas, no âmbito de um acordo assinado esta terça-feira, dia 23 de julho, entre as duas instituições.

De acordo com a Presidente do centro hospitalar, Rosa Valente de Matos, até ao momento essa resposta era dada por unidades privadas porque o CHULC «não tem capacidade de fazer muitas cintigrafias e renogramas», exames médicos na área da Medicina Nuclear.

Esta medida, explicou, permite reduzir o desperdício, reorganizar os serviços e internalizar o investimento público.

Segundo Rosa Valente de Matos, este acordo, no âmbito de um protocolo já assinado entre os Ministérios da Saúde e da Defesa, vai permitir realizar cerca de 2.700 exames por ano.

«Até ao final do ano nós temos contratualizados cerca de 300 exames», avançou, referindo que anualmente são realizados cerca de 2.700 exames na área da Medicina Nuclear, sobretudo cintigrafias.

O objetivo, salientou Rosa Valente Matos, é «assumir a responsabilidade na concretização de uma política mais global de saúde», fazendo «uma gestão eficiente e criteriosa» dos recursos disponíveis ao nível dos dois ministérios.

O acesso dos utentes aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica prestados pelo Hospital das Forças Armadas é permitido por iniciativa dos médicos que prestam serviço no CHULC, devendo a respetiva requisição cumprir integralmente as normas legalmente previstas.

Após apresentação da requisição, os exames devem ser realizados pelo Hospital das Forças Armadas respeitando os tempos máximos de resposta garantidos, segundo o acordo assinado.

O CHULC engloba os hospitais São José, Curry Cabral, Dona Estefânia, Santa Marta, Santo António dos Capuchos e a Maternidade Dr. Alfredo da Costa.

Fonte: Lusa