Capacidade laboratorial de Portugal na área das doenças infeciosas entre as melhores a nível europeu

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29-07-2019

A capacidade laboratorial de Portugal, representada sobretudo pela atividade dos laboratórios de referência do Instituto Ricardo Jorge, na área das doenças infeciosas é uma das melhores entre os países da União Europeia (UE) e do Espaço Económico Europeu (EEE), segundo uma avaliação efetuada pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC). Em 2016, o índice médio do EULabCap (EU Laboratory Capability Monitoring System) para os países da UE/EEE foi de 7,5 numa escala de 0 a 10, tendo Portugal obtido um índice de 8,9, apenas superado pelo Reino Unido (9,0) e França (9,6).

Para verificar a capacidade de deteção, avaliação e vigilância de ameaças infeciosas ao nível dos Estados-membros, o ECDC desenvolveu, em colaboração com os pontos focais nacionais de microbiologia de todos os países da UE/EEE e o Fórum Consultivo do ECDC, a metodologia de inquérito EULabCap para monitorização da situação nos diferentes países. O inquérito EULabCap avalia, anualmente, as principais capacidades laboratoriais na área da saúde pública em doenças infeciosas nos domínios do diagnóstico, vigilância e preparação para resposta a epidemias.

Esta ferramenta de monitorização do ECDC combina 60 indicadores para avaliar a capacidade dos laboratórios de microbiologia de fornecer funções essenciais de saúde pública, conforme definido nas políticas e planos de ação da UE, regulamentos internacionais de saúde e normas técnicas. Os indicadores do EULabCap estão agrupados em três dimensões: testes de diagnóstico primário, serviços de laboratório de referência de microbiologia nacional e suporte de resposta de vigilância e epidemiológica com base em laboratório.

Em 2016, os índices individuais por país variaram de 5,6 a 9,6, sendo que 19 países atingiram níveis de capacidade suficientes (média a alta) para pelo menos 10 dos 12 alvos do EULabCap. Oito desses países conseguiram níveis de capacidade elevados para todos os alvos, entre os quais Portugal. Os resultados do EULabCap contribuem para ajudar os formuladores de políticas e os decisores em todos os níveis, a identificar possíveis áreas de ação e avaliar o impacto das atividades de fortalecimento de capacidade e reforma do sistema de saúde.

Para Jorge Machado, coordenador do Departamento de Doenças Infeciosas, “o reconhecimento internacional de que Portugal e o Instituto Ricardo Jorge revelam uma elevada capacidade laboratorial no domínio das doenças infeciosas ao nível do que melhor se faz na Europa, é o resultado da estratégia delineada num passado recente com objetivos bem definidos, da capacitação e valorização dos recursos humanos e do alinhamento e adequação dos recursos técnicos”.

“Na prática estes resultados significam que a informação resultante desta melhor capacidade possibilita um melhor conhecimento das doenças infeciosas em Portugal, que permite a formulação de politicas mais adequadas, com base na evidência, levando a uma melhor prevenção mas sobretudo melhores diagnósticos e uma atuação mais precisa em saúde pública, como tem sido demonstrado, em situações de surtos (como a doença dos legionários, a Hepatite A e o sarampo) e epidemias (como a gripe, Zika e Dengue)”, acrescenta ainda o investigador do Instituto Ricardo Jorge.

Criado em 2005 e sedeado em Estocolmo, na Suécia, o ECDC é a agência da UE responsável por reforçar as defesas da Europa contra as doenças infeciosas, trabalhando em parceria com os organismos nacionais de proteção da saúde em toda a Europa, entre os quais o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. O ECDC identifica, avalia e comunica as ameaças atuais e emergentes à saúde humana derivadas de doenças infeciosas, por um lado, e apoia os Estados-membros da UE nos seus esforços de preparação e resposta, por outro.


Capacidade laboratorial de Portugal entre as melhores da Europa

A capacidade laboratorial de Portugal, representada sobretudo pela atividade dos laboratórios de referência do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), na área das doenças infeciosas é uma das melhores entre os países da União Europeia (UE) e do Espaço Económico Europeu (EEE), segundo uma avaliação efetuada pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC).

Em 2016, o índice médio do EULabCap (EU Laboratory Capability Monitoring System) para os países da UE/EEE foi de 7,5 numa escala de 0 a 10, tendo Portugal obtido um índice de 8,9, apenas superado pelo Reino Unido (9,0) e França (9,6).

Para verificar a capacidade de deteção, avaliação e vigilância de ameaças infeciosas o ECDC desenvolveu, em colaboração com os pontos focais nacionais de microbiologia de todos os países da UE/EEE e o Fórum Consultivo do ECDC, a metodologia de inquérito EULabCap para monitorização da situação nos diferentes países. O inquérito avalia, anualmente, as principais capacidades laboratoriais na área da saúde pública em doenças infeciosas nos domínios do diagnóstico, vigilância e preparação para resposta a epidemias.

Esta ferramenta de monitorização do ECDC combina 60 indicadores para avaliar a capacidade dos laboratórios de microbiologia de fornecer funções essenciais de saúde pública, conforme definido nas políticas e planos de ação da UE, regulamentos internacionais de saúde e normas técnicas. Os indicadores do EULabCap estão agrupados em três dimensões: testes de diagnóstico primário, serviços de laboratório de referência de microbiologia nacional e suporte de resposta de vigilância e epidemiológica com base em laboratório.

Os resultados do EULabCap contribuem para ajudar os formuladores de políticas e os decisores em todos os níveis, a identificar possíveis áreas de ação e avaliar o impacto das atividades de fortalecimento de capacidade e reforma do sistema de saúde.

Para Jorge Machado, coordenador do Departamento de Doenças Infeciosas, «o reconhecimento internacional de que Portugal e o INSA revelam uma elevada capacidade laboratorial no domínio das doenças infeciosas ao nível do que melhor se faz na Europa, é o resultado da estratégia delineada num passado recente com objetivos bem definidos, da capacitação e valorização dos recursos humanos e do alinhamento e adequação dos recursos técnicos».

«Na prática estes resultados significam que a informação resultante desta melhor capacidade possibilita um melhor conhecimento das doenças infeciosas em Portugal, que permite a formulação de politicas mais adequadas, com base na evidência, levando a uma melhor prevenção mas sobretudo melhores diagnósticos e uma atuação mais precisa em saúde pública, como tem sido demonstrado, em situações de surtos (como a doença dos legionários, a Hepatite A e o sarampo) e epidemias (como a gripe, Zika e Dengue)», acrescenta ainda o investigador do INSA.

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