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Equipa da MAC vence prémio: projeto que pretende diminuir o risco de morte fetal foi distinguido

01/10/2019

O projeto de investigação de tratamento da restrição de crescimento fetal, da equipa médica da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), integrada no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central, foi o vencedor da primeira edição do Prémio MSD de Investigação em Saúde.

A restrição do crescimento fetal  é um problema que afeta milhares de mulheres em todo o mundo e, atualmente, não tem tratamento.

De acordo com a investigadora Catarina Reis, médica interna em Ginecologia/Obstetrícia da MAC, a restrição de crescimento fetal é diagnosticada em cerca de 10% das gravidezes e «resulta da incapacidade de um feto de atingir o seu potencial de crescimento geneticamente predeterminado», ou seja, de crescer tudo aquilo que o seu património genético o deixaria crescer.

«A restrição de crescimento fetal não tem qualquer tipo de tratamento disponível e o desfecho destas gestações são muitas vezes desfavoráveis porque estes fetos nascem precocemente e, na maioria dos casos, têm outras alterações associadas, nomeadamente alterações do desenvolvimento neurológico e endocrinológico (…) e podem ter problemas oftalmológicos», acrescentou.

Com esta bolsa, de 10 mil euros, a equipa conseguiu a maioria do financiamento necessário para a investigação, cujo protocolo vai agora ser submetido às entidades competentes – comissão de ética nacional e Infarmed – para poder avançar o ensaio clínico com 120 grávidas seguidas na MAC na consulta de restrição de crescimento fetal.

A restrição de crescimento fetal precoce é geralmente diagnosticada antes das 32 semanas e é um problema que afeta milhares de mulheres em todo o mundo. É uma patologia que se reflete na falta de oxigénio e nutrientes para o feto.

Esta primeira edição do Prémio MSD Investigação em Saúde envolveu mais de 300 profissionais de saúde, de 58 entidades, e a cardiologia, Oncologia e Endocrinologia destacaram-se entre as 28 áreas de interesse dos projetos submetidos para apreciação do júri.

Fonte: Lusa

Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central > Notícias

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