17/10/2019
A Ministra da Saúde, Marta Temido , esteve hoje presente na sessão de abertura da 16.ª Conferência Nacional de Economia da Saúde, que se realizou em Lisboa.
Marta Temido destacou o papel da Associação Portuguesa de Economia da Saúde, presidida por Céu Mateus, pelos contributos que tem fornecido. «No Ministério da Saúde ficamos sempre mais certos quanto à correção ou erro da nossa ação quando confirmamos ou infirmamos o nosso trabalho».
Num ano marcado pelos 40 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e pela aprovação da Lei de Bases, «inicia-se um novo ciclo político e importa fazer escolhas, parte das quais estão no programa eleitoral, outras enquanto caminhos alternativos ao longo da legislatura.»
Aos presentes dirigiu um apelo: «A avaliação das políticas é uma área em que podemos e devemos fazer um caminho mais intenso. Estamos plenamente disponíveis para ajudar os investigadores que queriam trabalhar connosco», refere Marta Temido , reconhecendo as dificuldades que existem em aceder a dados fiáveis.
Áreas como o controlo de consumos ou o incentivo a hábitos e estilos de vida saudáveis são exemplos de áreas de trabalho. «Tudo o que fizermos a montante, nomeadamente em matéria de prevenção, é a forma mais eficiente de lá chegar».
Nos próximos anos, refere a Ministra da Saúde, «teremos três importantes desafios: as transições epidemiológicas e demográficas, as multimorbilidades e a equidade». O tema do acesso continuará a ser o maior desafio e a prioridade do SNS, seguida pelas questões profissionais – a sua organização e motivação – e por um melhor planeamento e organização das nossas escolhas, concluiu.