06/11/2019
A Administração Regional de Saúde do Algarve vai criar quatro consultas do pé diabético nível 1 nos Agrupamentos de Centros de Saúde da região a partir de 2020. O anúncio foi feito pelo Presidente do Conselho Diretivo da ARS Algarve, Paulo Morgado, na cerimónia de tomada de posse das três Unidades Coordenadoras Funcionais da Diabetes da região para o triénio 2019-2022 que decorreu no dia 4 de novembro, na sede da ARS Algarve, na presença da Diretora do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes da Direção-Geral da Saúde, Sónia Vale, e do Coordenador Regional do Programa de Prevenção e Controlo da Diabetes no Algarve, Carlos Godinho.
«A diabetes é uma verdadeira epidemia silenciosa que afeta cada vez um maior número de pessoas e que se reflete em inúmeras complicações, nomeadamente, nas altas taxas de amputações. Esta problemática convoca-nos a todos para uma intervenção cada vez maior nesta área para prevenir melhor, para tratar melhor e com isso evitar a progressão da diabetes na nossa população», defendeu Paulo Morgado.
Reconhecendo que «o segredo para o sucesso destas consultas vai passar pela acessibilidade», o Presidente da ARS Algarve sublinhou ainda que a criação destas consultas nos cuidados de saúde primários assume um papel fundamental «para reduzir o número de amputações nos doentes com a diabetes na região e permitir um acompanhamento mais próximo destas pessoas».
No decorrer da cerimónia tomaram formalmente posse os profissionais de saúde que vão integrar as três Unidades Coordenadoras Funcionais da Diabetes da região do Algarve no triénio 2019-2022.
As Unidades Coordenadoras Funcionais da Diabetes, criadas no âmbito do Despacho nº 3052/2013, de 26 de fevereiro do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, integram estruturas multidisciplinares com médicos e enfermeiros dos cuidados de saúde primários e hospitalares, tendo como principal objetivo reforçar a articulação e o trabalho em rede, através da definição de objetivos e procedimentos comuns, para agilizar as respostas necessárias a uma intervenção atempada nos diversos níveis de cuidados de saúde primários e hospitalares da Região.