15-11-2019
Continuam abertas as inscrições para a Conferência “Rede Médicos Sentinela – uma Rede com História” e para a Reunião anual da Rede Médicos-Sentinela 2019, que terão lugar, no auditório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Lisboa, nos dias 28 e 29 de novembro, respetivamente. A participação nos dois eventos, promovidos pelo Departamento de Epidemiologia, é gratuita, mas carece de inscrição prévia.
Dar conhecer o percurso e evolução da Rede Médicos-Sentinela aos atuais médicos sentinelas e aos profissionais da área da saúde é um dos objetivos da Conferência, que pretende ainda estabelecer um paralelo entre a evolução de Portugal nas últimas três décadas, o aparecimento, crescimento e evolução da Rede e perspetivar a sua evolução no âmbito dos atuais desafios societais. Para mais informações, consultar o programa da Conferência aqui.
A reunião anual da Rede Médicos-Sentinela é um momento privilegiado de discussão dos principais resultados obtidos nos estudos desenvolvidos durante o ano e também para apresentação e decisão dos próximos estudos a serem desenvolvidos pela Rede, que conta atualmente com mais de 130 médicos de medicina geral e familiar distribuídos por todo o país. Durante o encontro, serão ainda apresentados dados relacionados com insuficiência cardíaca, reações adversas a medicamentos e planeamento de cuidados em fim de vida.
O programa da reunião de 2019 prevê ainda uma sessão dedicada aos 30 anos da criação da Rede Médicos-Sentinela. Os interessados em participar nestas iniciativas, que têm como destinatários médicos-sentinela, profissionais do Instituto Ricardo Jorge e outros profissionais de saúde, deverão efetuar a sua inscrição através do seguinte formulário.
Formada em 1989, a Rede de Médicos Sentinela é um sistema de observação e vigilância em saúde formado por médicos de medicina geral e familiar (especialistas e médicos internos) que voluntariamente participam na notificação dos eventos de saúde em estudo. Ao longo do tempo, destaca-se o trabalho da Rede no âmbito da vigilância da gripe, assim como o trabalho desenvolvido na vigilância de doenças não transmissíveis como a diabetes mellitus e a hipertensão arterial.