06/02/2020
Mais de 100.000 teleconsultas já foram registadas no Serviço Nacional de Saúde (SNS), desde 2016 até ao dia 31 de janeiro de 2020. Em 2019 realizaram-se mais de 30 mil (30.074), ano em que se registou o número mais elevado, com uma taxa de crescimento de 13,5% relativamente a 2018, e mais 5,7% comparativamente a 2017.
Os dados agora divulgados demonstram que a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, através do Centro Nacional de TeleSaúde (CNTS), tem contribuído de forma efetiva para o desenvolvimento da telessaúde no sistema de saúde português.
Inserido na reforma dos cuidados de saúde, o CNTS integra estruturas organizacionais já existentes, de modo a rentabilizar a capacidade da rede nacional de unidades do SNS. A telessaúde melhora a acessibilidade, levando o SNS a todos os cidadãos, o que representa uma mais-valia para todo o sistema de saúde.
Relativamente aos dados apresentados, entre 2016 e janeiro de 2019, o CNTS tem conhecimento de que muita da atividade realizada no SNS ainda não é registada, apenas há registo das teleconsultas. Neste período temporal, a Unidade de Saúde Local de Matosinhos destacou-se como a instituição com o maior número de teleconsultas.
A curto prazo, ainda em fevereiro, a atividade de teleconsulta irá arrancar no Centro Hospitalar do Oeste e no Hospital de Ovar e, no final do mês, prevê-se o início no Centro Hospitalar Póvoa do Varzim – Vila do Conde.
Em 2020, o grande desafio passa, essencialmente, pela substituição da PDS Live para a nova RSE Live, quer na atividade em tempo real de Profissional de Saúde – Profissional de Saúde, quer nas Teleconsultas de Profissional de Saúde – Utente, a partir da Área do Cidadão.
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