Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 17/03/2020: Relatório de Situação, Novas Orientações DGS, Notícias

Relatório de Situação nº 015 | 17/03/2020

Relatório de Situação nº 015 | 17/03/2020

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL


Despacho nº 006/2020 de 17/03/2020

Despacho nº 006/2020 de 17/03/2020

Atualização da Task Force para a operacionalização e a implementação de medidas para prevenção e controlo da infeção por novo Coronavírus – COVID-19 previstas no plano de contingência


Orientação nº 007/2020 de 10/03/2020 atualizada a 16/03/2020

Orientação nº 007/2020 de 10/03/2020  atualizada a 16/03/2020

Infeção pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2) – COVID-19 – Eventos de Massas


Orientação nº 011/2020 de 17/03/2020

Orientação nº 011/2020 de 17/03/2020

Infeção por SARS-CoV-2 (COVID-19) – Medidas de prevenção da transmissão em estabelecimentos de atendimento ao público



Governo declara estado de calamidade em Ovar

17/03/2020

A medida surge após um despacho do delegado regional de saúde

O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e a Ministra da Saúde, Marta Temido, anunciaram em conferência de imprensa que o Governo decidiu declarar o estado de calamidade no município de Ovar na sequência da evolução epidemiológica dos últimos dias, com 30 casos confirmados e mais 440 contactos em monitorização.

A Ministra da Saúde afirmou que a medida surge após um despacho do delegado regional de saúde que considerava esta área «compatível com um quadro de transmissão comunitária ativa», com um risco de transmissão generalizado e com a possibilidade de ocorrerem novas cadeias de transmissão.

Por sua vez, Eduardo Cabrita explicou que a aplicação de uma situação de calamidade «significa a criação de uma cerca sanitária aplicável a todo o município e o estabelecimento de restrições, quer a atividade económicas, quer a circulação de pessoas dentro do município.

Excetuando profissionais de saúde, forças de segurança ou de socorro, residentes de regresso à residência habitual ou para abastecimento de áreas que devem continuar em funcionamento (supermercados, postos de combustível, farmácias), «fica vedada a saída dos residentes do concelho de Ovar e é vedado o acesso de todos ao município».

A linha ferroviária do Norte «continuará a operar mas nas estações situadas dentro do município não haverá entrada nem saída de passageiros», disse Eduardo Cabrita, acrescentando que ficam interditas todas as atividades comerciais ou industriais no município, «exceto aquelas que são relativas ao setor alimentar».

O Ministro assegurou «a manutenção de todos os serviços essenciais, designadamente hospitais, centros de saúde, estruturas das forças e serviços de segurança, estruturas de socorro, comunicações, abastecimento de água e energia».

A medida é aplicada de imediato e o despacho já foi comunicado às estruturas de comando da PSP e GNR «para que estabelecessem medidas que permitam a criação da zona de inibição de acesso e o estabelecimento de mecanismos de acompanhamento do cumprimento destas medidas».

Quadro de transmissão comunitária ativa

Trinta dos 51 casos da região Centro de 16 de março pertenciam ao concelho de Ovar, havendo ainda 440 casos suspeitos, identificados e em monitorização, com recomendação de isolamento.

«Esta circunstância leva-nos a considerar que estamos perante um elevado número de casos confirmados numa área relativamente restrita e com muitos contactos em monitorização, que podem indiciar de facto transmissão comunitária ativa da doença», reiterou Marta Temido.

A medida pretende combinar uma estratégia de contenção com uma de mitigação, «garantindo a redução do número de contágios para proteger os serviços de saúde para que os casos mais complicados possam ser atendidos».


Covid-19|Reforço da resposta digital

17/03/2020

Funcionamento dos serviços públicos presenciais adequado ao atual surto Covid 19

O atendimento ao público vai passar a realizar-se, preferencialmente, por via eletrónica, para evitar deslocações desnecessárias aos espaços físicos de atendimento, limitando-se o atendimento presencial ao público que será efetuado através de pré-agendamento apenas para os serviços que não podem ser prestados por via eletrónica e aos atos qualificados como urgentes.

Esta medida integra um conjunto de orientações emitidas para os serviços da Administração Pública, no sentido de adequar o funcionamento dos serviços públicos presenciais ao atual surto Covid 19.

O pré-agendamento dos serviços públicos é efetuado através do Portal ePortugal, das linhas de contacto criadas para apoiar telefonicamente a utilização dos serviços públicos digitais, das linhas próprias dedicadas dos serviços e entidades públicos ou através de marcações online a partir dos portais e sítios na Internet da Administração Pública.

Os cidadãos podem contactar as duas linhas de contacto disponibilizadas: Linha do Cidadão (300 003 990) e a Linha das Empresas (300 003 980), que dão informação e apoio à utilização dos serviços públicos digitais. Os serviços meramente informativos serão prestados por via telefónica e online, cujas respostas serão reforçadas.

Todas estas medidas e orientações vigoram a partir de 15 de março e 2020 e até que haja indicação em contrário, sendo reavaliadas em permanência para que, assim que se justifique, seja possível adequá-las.


Estamos ON!

18-03-2020 A Agência para a Modernização Administrativa, I.P. (AMA, I.P.) lança uma campanha de comunicação “Estamos ON!”

A Agência para a Modernização Administrativa, I. P. (AMA, I.P.), lançou uma campanha de comunicação, disponível no seu sítio institucional da internet (https://www.ama.gov.pt/), chamada “Estamos ON!”, onde incentiva a utilização à distância dos serviços públicos, pelos canais digitais e telefónicos, dada a atual situação de saúde e a necessidade premente de concretizar medidas de contenção e mitigação do Coronavírus (COVID-19). Nesta campanha são também indicados os canais onde os cidadãos e as empresas podem obter mais informações, designadamente o portal ePortugal (https://eportugal.gov.pt/), o Centro de Contacto Cidadão, através do telefone: 300 003 990, e a Linha Espaço Empresa, através do telefone 300 003 980.


Covid-19 | Linha SNS24

17/03/2020

Recorde de 13 mil chamadas atendidas dia 16 de março

A linha SNS24 atendeu na segunda-feira, dia 16 de março, um número recorde de 13 mil chamadas devido à pandemia de Covid–19, afirmou hoje, 17 de março, o Secretário de Estado da Saúde, António Sales.

“O SNS24 está mais forte e capaz de responder melhor, continua a ser o canal primordial de doentes com coronavírus no Serviço Nacional de Saúde”, vincou o governante na conferência de imprensa diária de atualização de informação relativa à infeção pelo novo coronavírus, onde esteve também a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas.

Na conferência, o Secretário de Estado salientou o trabalho que tem sido feito para “melhorar a resposta no que toca a equipamentos, formação, tempos de resposta do centro de contacto SNS24”.

António Sales explicou que Portugal tem 1.142 ventiladores, dos quais 528 nos cuidados intensivos, 480 em blocos operatórios e 134 como capacidade de expansão. A estes acrescem cerca de 250 ventiladores do setor privado, acrescentou.

“Estamos a trabalhar para aumentar esta resposta tão necessária, em conjunto com uma task force na área dos cuidados intensivos, para planeamento e operacionalização dos respetivos recursos”, salientou.

“A sociedade social também se tem mobilizado e trabalhamos para absorver com eficácia as ações de boa vontade que vão chegando, mas não nos podemos esquecer do mais importante que é a responsabilidade de cada um de nós em cuidar dos outros”, sustentou.

António Sales apelou ainda aos que podem ficar em casa, que podem e devem fazê-lo. “Devemos todos limitar ao máximo a circulação e o contato social e ter especial cuidado com os idosos e as pessoas que integram outros grupos de risco”.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que no dia 16 de março, dia em que se registou a primeira morte no país.

Dos casos confirmados, 242 estão a recuperar em casa e 206 estão internados, 17 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI). Das pessoas infetadas em Portugal, três já tiveram alta.

O boletim divulgado pela DGS assinala 4.030 casos suspeitos até à data de hoje, dos quais 323 aguardam resultado laboratorial. Há ainda 6.852 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.

Atualmente, há 19 cadeias de transmissão ativas em Portugal, mais uma do que no domingo, dia 15 de março.


Covid-19 | Medicação doentes crónicos

17/03/2020

Doentes crónicos vão passar a receber medicamentos em casa

Os doentes crónicos que necessitem de medicamentos que são disponibilizados pelos seus hospitais vão passar a receber os fármacos em casa, anunciou esta terça-feira, dia 17 de março de 2020, a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, na conferência de imprensa diária de atualização de informação relativa à pandemia da Covid-19 .

Questionada pela Lusa sobre casos de doentes crónicos, nomeadamente transplantados, que estão preocupados com a forma como podem ter acesso aos medicamentos distribuídos pela farmácia do hospital devido às restrições de acesso aos estabelecimentos de saúde impostos surto da doença, Graça Freitas afirmou que «todos os dias» estão a sair despachos, normas, orientações «e obviamente vai sair uma orientação para que doentes crónicos que necessitem de medicamentos que são disponibilizados pelos seus hospitais possam receber esses medicamentos em domicílio».

Sobre como vai ser feita esta distribuição, a Diretora-Geral da Saúde afirmou que «as soluções são múltiplas».

«Agora, o que interessa é que o doente no seu domicílio possa receber o seu medicamento para o prazo em que ele é necessário e, portanto, isso está a ser tratado e nenhum doente vai ficar sem medicação que será feita a entrega ao domicílio», garantiu.

Esse sistema pode contar com a participação das farmácias, das autarquias, das igrejas, dos distribuidores de medicamento, «o que for considerado necessário», disse na conferência de imprensa, em que esteve presente o Secretário de Estado da Saúde, António Sales.

«Neste momento, como disse o Secretário de Estado, aceitamos e apoiamos todas as iniciativas comunitárias e da sociedade», adiantou, ressalvando que «os próprios hospitais têm capacidade de distribuir e fazer a distribuição dos medicamentos».

«As soluções serão encontradas a nível local. Uma coisa são os despachos e as orientações, quer do Ministério da Saúde quer da Direção-Geral da Saúde, depois a forma como é operacionalizada em cada sítio deve ser de acordo com os recursos» de cada local, que pode ser a farmácia ou o distribuidor de medicamentos que faz a distribuição para as farmácias também o fazer ao domicílio.

Para Graça Freitas, «o que interessa é que os doentes que fazem medicação crónica fornecida» pelos hospitais «recebam no dia e na hora certa os medicamentos».

Fonte: Lusa


Covid-19 | Conselhos de Prevenção

17/03/2020

Proteção Civil começou a enviar SMS com alertas à população

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em colaboração com a Direção-Geral da Saúde, começou hoje de manhã, dia 17 de março, a enviar mensagens escritas por telemóvel (SMS) à população com conselhos de prevenção para o Covid-19.

SMS: “COVID19: Lave mãos com frequência. Evite contacto social. Previna contágio. Siga recomendações oficiais”.

A ativação do sistema de avisos à população pela ANEPC resulta da situação de alerta declarada pelo Ministro da Administração Interna e pela Ministra da Saúde, no dia 13 de março.

Segundo a Proteção Civil, os avisos à população por SMS começaram a ser enviados às 10h30 nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Bragança, Vila Real, Aveiro, Viseu, Guarda e Castelo Branco.

A Proteção Civil vai enviar a partir das 13 horas, um SMS para os distritos de Coimbra, Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal, Portalegre, Évora, Beja e Faro.


COVID-19: Estabelecimentos de atendimento ao público

17/03/2020

DGS aconselha medidas que assegurem distância entre as pessoas

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou esta terça-feira, dia 17 de março, uma orientação com medidas de prevenção da transmissão em estabelecimentos de atendimento ao público.

No âmbito da infeção pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2), que pode evoluir para a COVID19, estão a ser desenvolvidas medidas de Saúde Pública de acordo com a fase de resposta à propagação do vírus.

O sucesso das medidas preventivas depende essencialmente da colaboração dos cidadãos e das instituições. É importante incentivar e salvaguardar o papel específico dos estabelecimentos nomeadamente aqueles que lidam com o público em geral.

Na medida em que contactos próximos podem contribuir para aumentar a propagação da infeção, importa quebrar estas cadeias de transmissão, contribuindo decisivamente para a proteção da comunidade.

De acordo com a orientação da DGS, recomenda-se que, além do respeito pelas regras de etiqueta respiratória e medidas sanitárias, os estabelecimentos de atendimento ao público devem elaborar o seu plano de contingência para COVID-19, segundo a orientação 006/2020 da DGS, e pôr em marcha medidas que assegurem a distância entre pessoas nas instalações.

Entre as medidas sugeridas estão a redução para 1/3 da capacidade dos locais destinados à espera dos utilizadores, a garantia de que o atendimento em balcão se faz, pelo menos, a um metro de distância, e a implementação de sinalização, através de marcas e sinalética no chão.

A DGS sugere ainda que sejam criadas barreiras físicas entre os colaboradores e os utentes, por forma a evitar “uma aproximação excessiva entre os indivíduos”, e que o contacto direto seja reduzido ao mínimo possível.

No que diz respeito às regras de limpeza e higienização, a DGS preconiza a desinfeção de, pelo menos uma vez por dia, de todas as zonas, e a todas as horas dos equipamentos críticos, como os dispensadores de senhas ou os terminais multibanco. A estas medidas, acrescenta ainda, deverá juntar-se a colocação de solução antissética de base alcoólica em locais estratégicos.

A DGS reitera ainda através desta norma que os estabelecimentos “devem ser proativos” na identificação de casos de atendimento prioritário, como idosos, grávidas e crianças menores de dois anos, lembrando que “são as pessoas mais afetadas pela Covid-19” e que por isso os estabelecimentos “devem ter um papel ativo na sua proteção”.

Para saber mais, consulte:

DGS > Covid-19

DGS > Orientação nº 011/2020 de 17/03/2020


Covid-19 | Plano Nacional de Resposta

17/03/2020
pessoas na rua saude

Portugal prepara plano específico para responder à pandemia

A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta terça-feira, dia 17 de março de 2020,  que está a ser finalizado um plano nacional específico para combater o novo coronavírus, que servirá de referência para a atualização dos planos regionais, locais e institucionais.

O documento, de acordo com informação publicada pela DGS, no seu site, está a ser elaborado com base no plano de contingência existente.

O novo instrumento designar-se-á «Plano Nacional de Preparação e Resposta à doença por novo coronavírus (COVID-19)».

Task Force

Neste sentido, foi atualizada a lista de especialistas que integram a equipa criada para dar resposta ao surto, sob a designação de Task Force.

A Task Force tem como missão «a centralização de toda a informação epidemiológica e evidência científica pertinente à avaliação e gestão do risco de forma a emitir orientações e recomendações para a sua contenção, sendo também responsável pela comunicação do risco», lê-se no documento.

Podem ser chamados a colaborar outros especialistas, quer a título individual, quer como representantes de serviços ou organismos, dependentes do Ministério da Saúde ou de outras instituições.

No âmbito da epidemia causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), com origem na cidade de Wuhan, província de Hubei, China, que se disseminou a outros continentes, foi ativada uma Task Force, coordenada pela DGS, que promove a operacionalização e a adoção de medidas para prevenção e controlo da infeção, previstas no plano de contingência.

Factos

O coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou cerca de 170.000 pessoas no mundo, das quais 6.850 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75.000 recuperaram.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que registou a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com quase 60.000 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos.

Itália, com 2.158 mortos (em 27.980 casos), Espanha com 309 mortos (9.191 casos) e França, com 127 mortos (5.423 casos) são os países mais afetados na Europa.

Portugal registou na segunda-feira a primeira morte, um homem de 80 anos, que se encontrava internado, com várias patologias associadas.

Hoje, dia 17 de março, a Direção-Geral da Saúde registou 448 casos de infeção.

Para saber mais, consulte:

DGS > Atualização da Task Force para a operacionalização e a implementação de medidas para prevenção e controlo da infeção por novo Coronavírus – COVID-19 previstas no plano de contingência


Covid-19 | Reforço de Profissionais de Saúde

17/03/2020

Mais de 1.800 médicos e 900 enfermeiros disponíveis para reforçar SNS

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi reforçado com mais 1.800 médicos e 900 enfermeiros para fazer face à evolução da pandemia de Covid-19, anunciou o Secretário de Estado da Saúde, disponíveis para reforçar, na conferência de imprensa desta terça-feira, dia 17 de março.

“Neste momento temos mais de 1.800 médicos disponíveis para reforçar o Serviço Nacional de Saúde na resposta à epidemia, mais de 1.000 enfermeiros, entre outros profissionais de saúde, todos eles indispensáveis neste combate”, anunciou o Secretário de Estado da Saúde.

De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica em Portugal, divulgado hoje, o número de infetados pelo novo coronavírus subiu para 448, há 4.030 casos suspeitos, dos quais 323 aguardam resultado laboratorial.

De acordo com a Direção-Geral da Saúde há três casos recuperados.


Covid-19 | Triagem no CHMT

17/03/2020

Tendas montadas para triagem a eventuais suspeitos de infeção Covid-19

Considerando o evoluir da situação da propagação do novo Coronavírus, e o estado de Alerta em que se encontra o País, o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), reforçou as medidas do plano de contingência, estando a operacionalizar as diversas medidas desse mesmo Plano.

Deste modo e durante o dia de hoje, 17 de março, foram instaladas várias tendas à entrada dos Serviços de Urgência, nas três Unidades Hospitalares do CHMT, na quantidade de três em Abrantes, uma em Tomar e uma em Torres Novas.

Estas infraestruturas foram colocadas com o apoio dos respetivos Municípios e, também de forças militares, nomeadamente em Abrantes com a colocação de uma tenda militar modular.

Nuno Catorze, Diretor do Departamento de Urgências do CHMT, explica que “as tendas instaladas à porta dos Serviços de Urgência servirão para pontos de triagem de doentes suspeitos de infeção a Covid 19, sem critérios de gravidade e independentes, onde aguardarão observação clínica e decisão do seu encaminhamento”.

Também as infra-estruturas de restauração e bares sofreram alterações no seu funcionamento. Durante o período de vigência do atual Plano de Contingência os profissionais apenas serão atendidos se devidamente identificados com o respetivo cartão de identificação profissional.

Os utentes do CHMT, EPE, terão ao seu dispor uma “pool” de máquinas de venda automática de produtos de consumo alimentar, situada na zona da consulta externa.

Numa mensagem enviada aos profissionais e colaboradores do Centro Hospitalar do Médio Tejo, o Presidente do Conselho de Administração, Carlos Andrade Costa, garante que “este Conselho de Administração tudo fará para minimizar o impacto no esforço acrescido a que todos seremos chamados. Mas, todos sabemos que não haverá dia e não haverá noite. Apenas haverá o nosso esforço, o nosso empenho e o cumprir da nossa Missão, enquanto serviço público a cuidar dos nosso concidadãos”.

Já no passado dia 13 de março, foram implementadas outras medidas, de contenção à propagação do SARS-2 Covid 19, proibindo todas as visitas dos doentes no Internamento e Departamento de Urgência do CHMT, EPE.

No caso do Serviço de Pediatria foram mantidas as regras anteriormente definidas, nomeadamente um acompanhante não substituível, obrigatoriamente credenciado junto do Serviço.

Foi proibido o acompanhamento de doentes em ambulatório e no Departamento de Urgências, a não ser quando seja comprovada a necessidade de acompanhante do doente em virtude dos seu estado de dependência.

As consultas externas tenderão a ser não presenciais, ficando essa decisão a cargo do respetivo médico assistente.

Os tratamentos de fisioterapia prestados a doentes em regime de ambulatório ficaram suspensos, revertendo a capacidade existente para os doentes em internamento.

De acordo com o CHMT, estas medidas, agora em vigor, “visam a proteção de doentes e profissionais, no âmbito da pandemia do novo Coronavírus e manter-se-ão enquanto se justifique, podendo ser alteradas em virtude do evoluir da situação do surto epidemiológico em curso”.

Para saber mais, consulte:

CHMT > Notícias


Covid-19 | Cuidados post-mortem

17/03/2020
Thumb | COVID-19 | Conferências de Imprensa Diárias

DGS recomenda cremação de cadáveres com infeção suspeita ou confirmada

A Direção-Geral de Saúde (DGS) emitiu uma norma sobre cuidados ‘post-mortem’ com cadáveres de pessoas infetadas com o novo coronavírus, recomendando a cremação dos corpos e determinando, em caso de enterro, que o caixão não seja aberto.

A norma publicada segunda-feira, dia 16 de março de 2020, emite um conjunto de orientações para os profissionais que têm que lidar com os cadáveres de doentes que morram com Covid-19, ou quando mesmo sem confirmação suspeitem que tenha sido essa a causa da morte, devendo neste último caso ser colhidas amostras biológicas antes do envio do corpo para a casa mortuária, que serão depois submetidas a análise.

Todos os dispositivos e materiais usados no tratamento devem ser retirados do corpo, descartados para os seus contentores específicos e o cadáver deve ser deixado limpo e seco, desinfetando orifícios e tamponando orifícios para impedir riscos de saída de fluidos.

«É essencial que os profissionais que realizam os funerais e todos os outros envolvidos no manuseio do corpo, sejam informados sobre o risco potencial de infeção, incluindo os familiares», lê-se na norma, que obriga a diminuir a acumulação de cadáveres e proíbe o embalsamamento.

Ainda que não seja obrigatório, a DGS refere que os cadáveres devem, «de preferência» ser cremados, mas quando isso não aconteça os corpos, que devem sempre ser embalados em sacos impermeáveis, ficam em caixão fechado, estando as famílias também proibidas de os abrir.

A DGS determina também normas estritas de higiene e proteção pessoal para quem tenha que manusear o corpo, impondo o uso de material impermeável, máscaras cirúrgicas e óculos de proteção.

Os familiares devem procurar informação sobre o risco potencial de infeção e «cumprir integralmente as orientações recebidas».

A norma indica detalhadamente como deve ser acondicionado o corpo, como proceder na desinfeção do quarto ou enfermaria e os cuidados a ter pelos profissionais que realizam a autópsia, quando esta é realizada, havendo também neste caso indicações sobre como proceder durante o processo e na desinfeção e limpeza do espaço, quando concluída.

Portugal registou ontem, dia 16 de março, a primeira morte por Covid-19, anunciou a Ministra da Saúde, Marta Temido, em conferência de imprensa.

«Trata-se de um homem de 80 anos, com várias patologias associadas» que estava internado há vários dias no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, disse a Ministra, que, na ocasião, transmitiu as condolências à família e amigos.

Para saber mais, consulte:

DGS > Infeção por SARS-CoV-2 (COVID-19) – Cuidados post mortem, autópsia e casas mortuárias


Covid-19 | CHTS novas medidas

17/03/2020

Centro Hospitalar avança com novas medidas de contingência

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) divulga que, no âmbito do combate à propagação da Covid-19, tem vindo a implementar um conjunto de medidas de prevenção com o objetivo de garantir a segurança dos utentes, acompanhantes e profissionais de saúde.

Atendendo ao acréscimo do número de doentes, está a ser alargada a área autónoma para atendimento à Covid-19, com a instalação de uma estrutura de apoio, junto à Urgência Geral do Hospital Padre Américo, que vai permitir criar uma área para receber apenas casos suspeitos para serem validados. Este fluxograma já está operacionalizado nas atuais instalações. Vão ser criadas duas salas de emergência para que os doentes respiratórios graves sejam abordados apenas numa das salas.

Está também em curso a suspensão de toda a atividade clínica não urgente, nomeadamente consultas externas, intervenções cirúrgicas, sessões de hospital de dia e meios complementares de diagnóstico e terapêutica, por forma a diminuir «significativamente a circulação de pessoas no perímetro do hospital». Mantém-se as intervenções cirúrgicas prioritárias, principalmente as relacionadas com neoplasias. Será apenas realizada atividade programada em casos clinicamente relevantes, passando a ser privilegiadas as consultas não presenciais, sempre que tal seja viável.

O CHTS tem vindo a fazer adaptações de espaços e formação de profissionais para poder reforçar e alargar a sua capacidade de resposta. As medidas vão sendo atualizadas em permanência, à medida da evolução da epidemia e em articulação com as entidades do Ministério da Saúde, nomeadamente Direção-Geral da Saúde, Administração Regional de Saúde do Norte, Infarmed-Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, agrupamentos de centros de saúde e outros hospitais.

«Relembramos que, quanto aos acessos de pessoal externo ao CHTS, não é permitida, temporariamente, a entrada de delegados de informação médica e que apenas os fornecedores absolutamente indispensáveis devem entrar pelo Serviço de Instalações e Equipamentos», observa o centro hospitalar.

Todos os eventos, jornadas e iniciativas científicas foram já cancelados ou adiados por forma a reduzir a circulação e concentração de pessoas nos hospitais do CHTS.

Mantém-se a suspensão de visitas aos doentes internados. «A pessoa indicada como acompanhante será contactado pelo Serviço de Internamento do seu familiar, para informações», conclui o centro hospitalar.

Para saber mais, consulte:

CHTS – http://www.chts.min-saude.pt/