Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 19/03/2020: Relatório de Situação, Atualização de Norma DGS, Notícias

 

Relatório de Situação nº 017 | 19/03/2020

Relatório de Situação nº 017 | 19/03/2020

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL


Norma nº 002/2020 de 16/03/2020 atualizada a 19/03/2020

Norma nº 002/2020 de 16/03/2020 atualizada a 19/03/2020

Infeção por SARS-CoV-2 (COVID-19) – Cuidados post mortem, autópsia e casas mortuárias


Covid-19 | Reforço de ventiladores na ULSAM

19/03/2020

Unidade de Saúde do Alto Minho compra mais 10 ventiladores

A Administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) encomendou 10 ventiladores, admitindo ser um processo “complicado” face à “escassez brutal” do mercado por causa da pandemia de Coivd-19, informou o Presidente do Conselho de administração da ULSAM, Franklim Ramos.

Franklim Ramos, adiantou que “o hospital já encomendou os 10 ventiladores e continua no mercado a comprar outros equipamentos necessários para suprir as necessidades”.

A ULSAM é constituída por dois hospitais: o de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e o Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima. Integra ainda 12 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença, e serve uma população residente superior a 244 mil pessoas, contando com 2.500 profissionais, entre os quais 501 médicos e 892 enfermeiros.

Fonte: Lusa

Visite:

Unidade de Saúde Local do Alto Minho – http://www.ulsam.min-saude.pt/


Covid-19 | Testes de despite

19/03/2020

Prioridade para sintomáticos. Testes em massa dependem do mercado

A prioridade na realização de testes de despiste de Covid-19 mantém-se para pessoas sintomáticas, mas Portugal poderá vir a adotar uma estratégia de testes em massa se as condições de mercado permitirem e houver evidência científica favorável.

A hipótese de uma mudança de estratégia, passando para testes em massa na população, como praticado noutros países, foi hoje, dia 19 de março, admitida pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, em conferência de imprensa em Lisboa, na qual disse que as autoridades têm essa estratégia “em mente”.

No entanto, ressalvou que é preciso ter em conta as condições de mercado, percebendo se há os materiais necessários disponíveis para alargar os testes de forma generalizada, e se aquilo que se está a aprender com outros países aconselha a essa prática.

Para já, frisou Graça Freitas, a prioridade mantém-se nas pessoas sintomáticas. “Sempre fará o teste aquele que mais necessite. Se pudermos alargar, alargaremos”, desde que haja evidências de que uma triagem mais alargada tenha resultados.


Covid-19 | Novo modelo de atendimento

19/03/2020

Suspeitos passam a ser seguidos em casa, anuncia a DGS

A Diretora-Geral da Saúde anunciou esta quinta-feira, dia 19 de março de 20202, que  Portugal vai passar para um novo modelo de atendimento no surto de Covid-19, com quem apresentar sintomas ligeiros ou moderados a ser seguido em casa.

Graça Freitas explicou em conferência de imprensa, em Lisboa, que a maior parte das pessoas deve ligar para o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24), através do número 808 24 24 24, e assim ser seguida no seu domicílio.

Concretamente, a Diretora-Geral da Saúde explicou que os doentes serão acompanhados pelos seus médicos de família, enfermeiros ou outros profissionais de saúde.

A Diretora-geral da Saúde referiu que dos 785 doentes com Covid-19 em Portugal, 89 estão internados, ou seja, 15%.

Portugal regista três vítimas mortais do novo coronavírus. A terceira morte, de acordo com a DGS, ocorreu na região Centro. As duas primeiras mortes tinham sido registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Para saber mais, consulte:

DGS > Relatório de situação situação epidemiológica em portugal (19/03/2020)


Covid-19 | Forças Armadas apoiam Saúde

19/03/2020

Forças Armadas reforçam SNS com 2.300 camas, gel desinfetante e testes de rastreio

As Forças Armadas disponibilizaram 2.300 camas para reforçar a capacidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em internamentos «não graves» e apoio aos profissionais, na resposta à pandemia de Covid-19, disse o Ministério da Defesa.

Segundo o Ministério da Defesa, poderá ser disponibilizado «um total de 2.300 camas em várias unidades militares da sua rede de saúde, no Continente e nas Regiões Autónomas».

Destas, 2.000 podem reforçar a capacidade do SNS em «internamento de infetados não-graves e com evolução favorável» e as restantes 300 camas para apoiar os profissionais de saúde.

Em caso de necessidade, as Forças Armadas poderão disponibilizar algumas camas nos polos de Lisboa e Porto do Hospital das Forças Armadas para «internamento em enfermaria e cuidados intensivos».

Por outro lado, o Laboratório Militar intensificou a produção de gel desinfetante desde fevereiro, «respondendo assim às crescentes solicitações do SNS e das próprias instituições militares».

Testes de despiste do novo coronavírus

Quanto ao Laboratório de Defesa Biológica e Química do Exército, vai começar «esta semana» a realizar testes de despiste do novo coronavírus, com a mesma metodologia utilizada pelo Laboratório de Referência Nacional Doutor Ricardo Jorge, adiantou.

Segundo o Ministério da Defesa, as Forças Armadas têm «apoiado hospitais distritais, de Norte a Sul do país, com a instalação e manutenção de tendas de campanha no exterior dessas unidades de saúde, ampliando assim a sua capacidade de triagem e de isolamento de casos suspeitos de infeção».

Sem indicar números e capacidades em concreto, o Ministério da Defesa acrescenta que o «grau de prontidão das Forças Armadas foi aumentado, contando para isso com a mobilização de Fuzileiros e de elementos das Tropas Especiais da Força de Reação Imediata».

Fonte: Lusa


Covid-19 | Estamos On

19/03/2020

Governo lança site e app com informações relevantes sobre as medidas de prevenção

O Governo lança o site covid19estamoson.gov.pt/ com o objetivo de apresentar numa plataforma única todas as informações relevantes sobre as medidas de prevenção e contenção do novo coronavírus.

Este site pretende ser um guia prático para apoiar cidadãos, famílias e empresas no combate aos efeitos causados pelo COVID-19, dando-lhes a conhecer todos os apoios disponibilizados, bem como a documentação necessária – nomeadamente os formulários que devem preencher – para a efetivação dos seus direitos.

Esta iniciativa permite disponibilizar um novo site e um conjunto de ferramentas tecnológicas – em parceria com quatro das principais empresas do setor (AWS, CISCO, Google e Microsoft) e operadores de telecomunicações (Altice, NOS, Vodafone e APRITEL) – que possibilitam a operacionalização do regime de teletrabalho. É também providenciado um conjunto de tutoriais de boas práticas para a sua utilização.

Assim, cidadãos, escolas, serviços públicos e empresas poderão ter os instrumentos necessários para prosseguir as suas atividades da forma mais eficiente possível tendo em conta a excecionalidade do momento que atravessamos.

Nesta plataforma, o utilizador pode também ficar a conhecer a melhor forma de recorrer aos serviços públicos sem ter de se deslocar.

O site covid19estamoson.gov.pt/ apresenta ainda as medidas excecionais adotadas pelo Governo em cada área governativa e responde, de uma forma clara, simples e direta, às dúvidas que as mesmas possam suscitar. Estão também disponíveis para consulta a legislação especificamente aprovada, as diferentes comunicações do Governo nesta matéria e o mapa que regista a evolução epidemiológica do país.

Outra das novidades trazidas pelo novo site é uma secção de perguntas e respostas (FAQ), que será atualizada de forma periódica, com perguntas recolhidas pelos voluntários da VOST Portugal nas redes sociais e respondidas pelas autoridades de Saúde competentes, nomeadamente Direção-Geral da Saúde (DGS), SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde.

Além destas informações, é disponibilizada a lista completa, consolidada e fidedigna dos contactos de emergência e de apoio criados pelos diversos serviços públicos no âmbito do combate a esta pandemia.

Para saber mais, consulte:

Site Covid-19 Estamos On > covid19estamoson.gov.pt/

Portal do Governo > Comunicados


EMA | Doentes crónicos e ibuprofeno

19/03/2020

Doentes crónicos a tomar ibuprofeno não devem deixar de o fazer

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) apelou ontem, dia 18 de março de 2020, para que os pacientes que estejam a tomar ibuprofeno para tratar uma doença crónica não interrompam a toma sem conselho médico, adiantou a AFP.

O apelo surge depois de alertas lançados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em relação ao ibuprofeno e uma eventual relação com o agravamento da infeção por Covid- 19.

Depois de declarações do Ministro francês da Saúde no mesmo sentido, a OMS apelou na terça-feira para que as pessoas que apresentassem sintomas como os da Covid- 19 como febre e tosse seca não tomassem ibuprofeno sem prescrição médica, privilegiando o paracetamol.

O ibuprofeno é um anti-inflamatório largamente utilizado quando há sintomas como febre associada a dor, ainda que seja acusado de agravar riscos de complicações infecciosas graves e agora também suspeito de agravar a infeção pelo novo coronavírus.

No entanto, a EMA não acompanha esse entendimento, ressalvando que não existe evidência científica nesse sentido.

«Em primeiro lugar, um tratamento contra a febre e a dor no quadro da Covid- 19, os pacientes e cuidadores devem considerar todas as opções, nas quais o paracetamol e os anti-inflamatórios não esteroides (como o ibuprofeno) devem ser considerados», refere a agência.

A EMA acrescenta que «não há, atualmente, nenhuma prova científica que estabeleça uma ligação entre o ibuprofeno e o agravar da Covid- 19», afirmando também que vai estudar todas as novas informações que surjam.

A agência insiste ainda na situação dos pacientes sujeitos a tratamentos de longa duração com ibuprofeno.

«Não há atualmente nenhuma razão para os pacientes a tomar ibuprofeno interromperem o seu tratamento (…). É particularmente importante para os pacientes a tomar o ibuprofeno ou outros anti-inflamatórios não esteroides contra as doenças crónicas», refere o comunicado citado pela AFP.

A EMA refere que lançou em maio de 2019 um inquérito sobre o uso de ibuprofeno, depois de um relatório da agência do medicamento francesa que sugeria que certas doenças como a varicela seriam agravadas pelo ibuprofeno, e do qual ainda não são conhecidas as conclusões.

Vários responsáveis de saúde pública e cientistas alertaram nos últimos dias contra a toma de ibuprofeno, numa altura em que a epidemia de Covid- 19 se propaga a grande rapidez.

O sistema de saúde público britânico, ainda que ressalvando que não existem «provas significativas» de contraindicações do ibuprofeno, recomendou igualmente o paracetamol contra os primeiros sintomas.

Tal como a EMA, também o sistema de saúde britânico sublinhou que «parar ou mudar de medicamento em caso de doença crónica, sem conselho apropriado, pode ser perigosos».

Em Portugal, o Infamed-Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde e emitiu comunicado a realçar a ausência de evidência científica a relacionar a toma de ibuprofeno com o agravamento da infeção de Covid- 19.

Fonte: Lusa

Para saber mais, consulte:

EMA – Comunicado – (em inglês)


19/03/2020

No exercício das suas atribuições e competências, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) tem vindo a acompanhar a situação vivida no país, no contexto da pandemia do Covid-19, mantendo-se em contacto, colaboração e cooperação com o Ministério da Saúde e demais entidades do setor.

Por outro lado, na sequência de pedidos de informação e reclamações entretanto rececionadas, considera-se oportuno reforçar toda a informação que promova o conhecimento dos utentes de serviços de saúde sobre os seus direitos,  mas também dos seus deveres, como o dever de defender e promover a saúde, de respeitar e tratar com urbanidade os outros utentes e profissionais de saúde, de respeitar as regras de organização e funcionamento dos serviços e estabelecimentos de saúde e de colaborar com todos os profissionais destas entidades.

A ERS já disponibiliza informação sobre estas matérias, em especial no seu website, numa área específica para os Utentes, destinada a dar-lhes apoio no efetivo exercício dos seus direitos, sendo igualmente possível apresentar uma reclamação ou um pedido de informação por via do livro de reclamações online  e do formulário de pedido de informação .

Reconhecendo, no atual contexto, a necessidade de um reajustamento da atuação dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, a ERS não deixará de exercer as suas competências e atribuições regulatórias com o objetivo de garantir o respeito pelo direito dos utentes de acesso a cuidados de saúde, com segurança e qualidade.