Relatório de Situação nº 066 | 07/05/2020 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação
Reagendamento do curso Eudravigilance da DIA – Infarmed
Face ao contexto atual de pandemia de COVID-19, o Infarmed informa que os cursos “ISO/ICH E2B(R3) Individual Case Safety Reporting in the EU: Hands-on Training Course using the EudraVigilance System” e “eXtended EudraVigilance Medicinal Product Dictionary – Face-to-face training course”, previstos para decorrer nas instalações do Infarmed nos dias 11 a 15 de maio de 2020, serão cancelados e reagendados.
O curso “E2B (R3) Individual Case Safety Reporting in the EU: Hands-on Training Course using the EudraVigilance System” passará para os dias 7 a 9 de outubro de 2020. As inscrições continuam abertas, devendo para o efeito ser utilizados os contactos constantes do programa.
O curso “eXtended EudraVigilance Medicinal Product Dictionary – Face-to-face training course” não será realizado.
Os cursos e-learning mantêm-se disponíveis na página da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla inglesa).
Anexos
Covid-19 | Testes por grupo específico
DGS pondera alargar testes a mais grupos, em função das necessidades
A Direção-Geral da Saúde anunciou esta quinta-feira, dia 7 de maio, no decurso da conferência de imprensa diária, que pondera alargar os testes à Covid-19 além de lares, estabelecimentos prisionais e creches.
Em resposta a questão colocada relativamente à posição da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que defendeu hoje a realização prévia e periódica de testes a todos os alunos, professores e funcionários não docentes que regressem à escola, a Diretora-Geral da Saúde observou que «há uma política para testar em lares, sobretudo os trabalhadores, estabelecimentos prisionais e creches. Portanto, estão a ser analisadas outras situações que requeiram o mesmo tipo de atenção».
Sobre o aumento de novos casos na região de Lisboa e vale do Tejo nos últimos dias, mais 294 em relação a quarta-feira, as autoridades de saúde estão a «procurar explicações para o facto», explicou a Diretora-Geral da Saúde.
«Sabemos que em Lisboa têm-se feito rastreios maciços e pode haver aqui o efeito do rasteio, porque podem ter sido identificados casos a partir daí», admitiu a responsável durante a conferência de imprensa diária sobre a Covid-19, que decorreu no Ministério da Saúde, em Lisboa
Em Lisboa e Vale do Tejo, reconheceu, a média do número de pessoas que cada doente pode infetar «é ligeiramente superior ao do resto do país», tendo em conta os últimos cálculos efetuados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.
DGS está a «codificar» as causas de morte ocorridas este ano
Em relação aos casos recuperados, Graça Freitas adiantou que continuam a ser «acompanhados pelo seu médico até este considerar que o episódio de doença está encerrado, mesmo que tenham ido para o domicílio».
Questionada sobre o aumento das mortes relacionadas com outras causas, a Diretora-Geral da Saúde disse que «desde o dia 14 de abril» que «não se nota qualquer alteração do padrão da mortalidade para todas as causas não Covid-19 e para todas as idades de acordo com o esperado para esta altura do ano. Há uma constância, estamos dentro da linha de base».
Ainda assim, a DGS está a «codificar» as causas de morte em geral, ocorridas este ano, observou Graça Freitas.
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Facebook da DGS > Covid-19 | Conferência de Imprensa 07/05/2020
Visita ao Centro Académico Clínico do Algarve
Jamila Madeira e Manuel Heitor em visita à Universidade do Algarve
A Secretária de Estado Adjunta e da Saúde (SEAS), Jamila Madeira, acompanhou o (MCTES), Manuel Heitor, no dia 6 de maio, numa visita à Universidade do Algarve (UAlg) para conhecer o plano de levantamento progressivo das medidas de contenção e a reativação faseada das atividades presenciais desta universidade.
A este propósito, Manuel Heitor elogiou o estudo, considerando-o «um contributo muito importante da ciência, neste período de grande incerteza» e assumindo que «enquanto não houver uma vacina ou uma terapia para a Covid-19, o diagnóstico é particularmente importante».
Por sua vez, Jamila Madeira, apesar de classificar este estudo como «algo muito interessante para o ministério da Saúde e para o Governo» e a metodologia criada como «um caminho interessante e a ter em conta, que poderá ter muito futuro», ressalvou porém que «neste momento ainda estamos a avaliar cientificamente qual o caminho a seguir».
A SEAS aproveitou também para visitar o “Drive-Through” no Estádio do Algarve onde decorre uma das operações de colheita de amostras para testes virais que já realizou mais de 10.000 colheitas de zaragatoas para Covid-19.
Covid-19 | Funcionamento das ADC
ULS da Guarda faz alterações no funcionamento das áreas dedicadas
A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda anunciou hoje que vai proceder a alterações no funcionamento das Áreas Dedicadas Covid (ADC) em funcionamento no distrito, para retomar a atividade assistencial.
Num comunicado divulgado, a ULS da Guarda explica que dada a necessidade de retoma da atividade assistencial, a necessidade de recursos e espaços físicos para a efetuar e a baixa casuística das ADC – Comunidade, o Conselho de Administração deliberou:
- Suspender a ADC – Comunidade Guarda, a partir do dia 11 de maio, mantendo a ADC – Serviço de Urgências do Hospital Sousa Martins;
- Reduzir o horário das restantes ADC – Comunidade (Gouveia, Trancoso e Pinhel) que passarão a funcionar das 9 às 13 horas, a partir de 18 de maio;
- Se necessário e em casos pontuais, todas as Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados devem seguir o seu Plano de Contingência, para avaliação de doentes com sintomas para Covid-19, fora do horário de funcionamento das ADC respetivas.
Desta forma, refere a ULS da Guarda, rentabilizam-se recursos e mantêm-se os circuitos, que podem, a qualquer momento e consoante as necessidades detetadas, retornar ao horário mais alargado.
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ULS da Guarda > Notícias
Covid-19 | Prevenção quedas em casa
CHUSJ lança campanha com 10 conselhos para evitar idas ao hospital
O Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ), através do seu Serviço de Neurocirurgia, lançou uma campanha com 10 conselhos para prevenir quedas em casa e, consequentemente, reduzir as deslocações ao hospital.
A iniciativa, lançada em conjunto com a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), visa essencialmente a população idosa.
Alguns conselhos que pode encontrar:
- Use uma luz de presença no quarto, ou um candeeiro junto à cama, para que possa ligar antes de se levantar;
- Sente-se alguns segundos na cama antes de se levantar;
- Tire tapetes, passadeiras e objetos em que possa tropeçar;
- Use calçado adequado e com boa aderência ao solo;
- Garanta apoio adequado para subir e descer escadas.
De acordo com o centro hospitalar, a campanha «torna-se ainda mais importante neste período de maior risco de queda devido ao confinamento em casa e isolamento social, no âmbito da pandemia de Covid-19»
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Covid-19 | Exames endoscópicos
DGS publica norma sobre exames endoscópicos
A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou hoje uma norma sobre exames endoscópicos digestivos (endoscopias e colonoscopias), que são considerados procedimentos de risco devido à proximidade com a via aérea, contacto com secreções contaminadas e geração de aerossóis.
O documento apresenta os procedimentos a adotar na reorganização das unidades técnicas de gastrenterologia e na triagem e circuitos dos doentes propostos para exames endoscópicos.
Entre as recomendações, a norma estabelece, por exemplo, que todos os doentes propostos para procedimentos endoscópicos devem usar máscara cirúrgica desde a admissão nas unidades.
A norma determina também a utilização de equipamentos de proteção individual pelos profissionais de saúde e quais as medidas a respeitar nessa área, bem como as regras de limpeza e desinfeção dos espaços.
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ARS Centro | Combate à Covid-19
ARS distribuiu mais de 4 milhões de máscaras a prestadores SNS na região
A Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro distribuiu, no mês de abril de 2020, cerca de 3 milhões e 900 mil máscaras cirúrgicas e 430 mil máscaras de proteção auto filtrante FFP2, pelos hospitais e agrupamentos de centros de saúde (ACES) da região.
De acordo com a ARS, foram também distribuídos diversos materiais e equipamentos, necessários aos profissionais de saúde, «na primeira linha de combate» ao coronavírus e de tratamento de doentes com Covid-19.
«Os hospitais e unidades locais de saúde têm os seus concursos de aquisição a decorrer e, durante o mês de abril, as empresas começaram a fornecer, coexistindo, paralelamente, uma gestão centralizada na ARS que, através do Gabinete da Farmácia e do Medicamento, e mediante a Reserva Estratégica Nacional, efetuou distribuições de materiais pelas unidades hospitalares e ACES de acordo com as necessidades manifestadas e reporte diário de existências em stock», explica a Presidente da ARS do Centro, do Rosa Reis Marques, em comunicado, dia 6 de maio.
Constam ainda, no relatório de distribuição do mês de abril, «milhares de fatos de proteção integral e batas, óculos e viseiras, protetores de calçado, medicamentos, zaragatoas, reagentes, consumíveis de ventilação, entre outros equipamentos» destaca a ARS.
«Há hospitais que nos vão reportando não terem necessidade de máscaras e viseiras, por exemplo, dado o elevado stock que já têm», informa Rosa Reis Marques.
«Para dar uma dimensão do volume rececionado, só no mês de abril a ARS recebeu 25 camiões TIR – Transporte Internacional Rodoviário, uma média de um por dia, com material e equipamentos que foi de imediato distribuído pelas unidades», refere a responsável, aludindo ainda às inúmeras doações diretas do sector privado, de associações e organizações que ofertaram equipamentos diversos.
«A todas e todos quantos se envolveram numa ajuda ímpar ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), aos seus inexcedíveis e corajosos profissionais, a ARS só pode expressar um imenso e profundo agradecimento. Bem-haja, todos juntos estamos a vencer», conclui a responsável.
Visite:
ARS Centro – http://www.arscentro.min-saude.pt
Atividade assistencial
ULS Nordeste retoma atividade assistencial programada
A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste está a proceder, de forma gradual, à retoma da atividade clínica programada.
Atualmente, estão a ser agendadas, de acordo com critérios de prioridade clínica, consultas (presenciais ou, sempre que possível, continuidade em teleconsulta), cirurgias (convencionais e de ambulatório), atividades de hospital de dia e exames complementares de diagnóstico e terapêutica.
O plano de retoma da atividade assistencial na ULS Nordeste visa garantir o melhor acesso aos serviços de saúde, mas também que este seja feito com a necessária segurança dos utentes e dos profissionais, de acordo com as orientações da Direção-Geral da Saúde.
Assim, foram estipuladas boas práticas a observar na assistência clínica, no uso de equipamentos de proteção individual, nos circuitos de doentes e na realização de testes de diagnóstico.
Como garantia de segurança, os utentes, aquando da sua deslocação a qualquer das unidades de saúde da ULS Nordeste, devem respeitar as seguintes medidas:
- Alertar os serviços em caso de eventual presença de sinais e sintomas que possam indiciar infeção por Covid 19;
- Desinfeção das mãos com solução alcoólica disponibilizada;
- Circulação no interior do(s) edifício(s) com utilização de máscara cirúrgica;
- Entrada nas instalações só poderá ser feita 30 minutos antes da hora agendada, devendo o utente permanecer na sala de espera até à chamada para a sua consulta ou exame;
- Só é permitida a entrada de um acompanhante no caso de crianças ou utentes com incapacidade.
A ULS Nordeste salienta que o reagendamento e a subsequente realização de atividade assistencial decorrem na salvaguarda quer do cumprimento escrupuloso das regras de saúde pública, quer da manutenção da prontidão de resposta necessária a um eventual aumento da incidência de Covid-19 na sua área de abrangência.
Para saber mais, consulte:
ULS Nordeste – http://www.ulsne.min-saude.pt/
ULS Baixo Alentejo retoma atividade
ULS retoma atividade programada, mas continuam suspensas visitas a internados
A Unidade Local de Saúde (ULS) do Baixo Alentejo retoma, de forma gradual e progressiva, a atividade programada, consultas, exames, cirurgias e outros atos clínicos, suspensa na sequência da pandemia por Covid-19.
Mantendo a resposta e a capacidade de atendimento, em segurança, de todos os doentes e profissionais, o regresso à atividade regular implica a adoção de várias medidas e procedimentos para garantir a segurança dos utentes e profissionais de saúde, «dependendo o sucesso das mesmas da colaboração dos cidadãos» assegura a unidade local de saúde.
Além do uso obrigatório de uso de máscara de proteção «é essencial a promoção do distanciamento entre pessoas nos espaços e salas de espera, através da redução do número de lugares, no hospital e nos centros de saúde», informa a Unidade Local de Saúde.
Assim, entre as medidas de segurança, e atendendo ao menor número de lugares sentados, os utentes devem cumprir com rigor o horário marcado para a realização da sua consulta ou exame complementar, deslocando-se às unidades de saúde apenas com 5 ou 10 minutos de antecedência.
Para impedir aglomerados, a ULS do Baixo Alentejo pede «a todos os utentes que apenas se façam acompanhar se for estritamente necessário e apenas por uma pessoa».
A ULS reforça que os utentes devem continuar a privilegiar os canais alternativos de contacto (e-mail e telefone). Idas às unidades de saúde essencialmente para atos que não possam ser resolvidos sem ser presencialmente.
O Serviço de Imunohemoterapia disponibiliza a possibilidade de agendar a dádiva, com dia e hora definidos, para evitar aglomeração de dadores.
Continuam suspensas as visitas e acompanhantes nos serviços de internamento.
Para saber mais, consulte:
ULS Baixo Alentejo > Notícias