Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 08/05/2020: Relatório de Situação DGS, Normas DGS Migrantes, Refugiados e Restauração e Bebidas, Notícias

Relatório de Situação nº 067 | 08/05/2020

Relatório de Situação nº 067 | 08/05/2020 – DGS

Relatório de Situação nº 067 | 08/05/2020

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Informação nº 010/2020 de 08/05/2020 – DGS

Informação nº 010/2020 de 08/05/2020

COVID-19: FASE DE MITIGAÇÃO – Migrantes e Refugiados


Orientação nº 023/2020 de 08/05/2020 – DGS

Orientação nº 023/2020 de 08/05/2020

COVID-19: Procedimentos em estabelecimentos de restauração e bebidas


Direção-Geral da Saúde publica orientação para estabelecimentos de restauração e bebidas

Direção-Geral da Saúde publica orientação para estabelecimentos de restauração e bebidas

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou esta sexta-feira uma orientação para estabelecimentos de restauração e bebidas.

Entre as medidas a adotar pelas empresas, destaca-se a redução da capacidade máxima do estabelecimento, por forma a assegurar o distanciamento físico recomendado (2 metros) entre as pessoas, privilegiando a utilização de áreas exteriores, como as esplanadas (sempre que possível) e o serviço take-away.

A disposição das mesas e das cadeiras deve garantir uma distância de, pelo menos, dois metros entre as pessoas, mas os coabitantes podem sentar-se frente a frente ou lado a lado, a uma distância inferior.

A DGS recomenda também que, sempre que possível e aplicável, seja promovido e incentivado o agendamento prévio para reserva de lugares. Por outro lado, estão desaconselhados os lugares de pé, tal como as operações do tipo self-service, como buffets.

A limpeza e desinfeção dos espaços deve respeitar as orientações anteriormente emitidas pela DGS, sendo que os proprietários devem desinfetar, pelo menos seis vezes por dia, todas as zonas de contacto frequente (maçanetas de portas, torneiras de lavatórios, mesas, bancadas, cadeiras, corrimãos) e, após cada utilização, os equipamentos críticos (tais como terminais de pagamento automático e ementas individuais.

A orientação estabelece a necessidade de higienização das mãos com solução à base de álcool ou com água e sabão à entrada e à saída do estabelecimento por parte dos clientes, que devem respeitar a distância entre pessoas de, pelo menos, 2 metros e cumprir as medidas de etiqueta respiratória.

Os clientes devem também considerar a utilização de máscara (exceto durante o período de refeição), evitar tocar em superfícies e objetos desnecessários e dar preferência ao pagamento eletrónico.

O documento estabelece também os procedimentos a adotar pelos colaboradores dos estabelecimentos de restauração e bebidas, nomeadamente a utilização de máscara durante o período de trabalho com múltiplas pessoas.


A utilização do sal iodado em tempos de confinamento – INSA

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07-05-2020

Nestes tempos de confinamento é importante ter sempre presente as boas práticas de confeção de alimentos sem perda de nutrientes. Segundo o Departamento de Alimentação e Nutrição (DAN) do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, a evidência científica tem vindo a demonstrar que a carência de iodo é uma das principais causas das doenças mentais evitáveis.

A utilização e, em certos casos, a substituição de sal comum por iodado é uma boa prática em períodos de baixo consumo de peixe e marisco fresco, como a que vivemos. Também no período de confinamento as refeições das crianças em idade escolar devem ser temperadas com sal iodado, uma vez que é este o ingrediente sal comestível utilizado nas refeições servidas nas escolas.

Acresce que o iodo é de uma importância crucial no desenvolvimento cognitivo e por isso muito importante na alimentação de grávidas e de lactantes. Por outro lado, o excesso de iodo pela via alimentar é pouco relatado mesmo em países que seguem uma dieta rica em peixe, podendo um adulto ingerir até um miligrama de iodo por dia sem serem observadas reações tóxicas, tendo em conta que o teor de iodo máximo no pescado pode atingir 300 microgramas.

O iodo é um micronutriente essencial que é responsável pela síntese das hormonas tiroideias (triiodotironina e tiroxina). O selénio e o zinco são dois micronutrientes essenciais, também envolvidos nas reações bioquímicas de formação destas hormonas. O iodo não é sintetizado no organismo sendo a alimentação a principal fonte deste oligoelemento.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou recentemente as doses diárias recomendadas de iodo tendo por base diversos estudos epidemiológicos. Os aportes diários recomendados são agrupados em quatro níveis e expressos em quantidade diária: 90 microgramas para crianças até aos cinco anos; 120 microgramas para crianças entre os seis e os onze anos; mantendo-se para adolescentes adultos e idosos em 150 microgramas. Para grávidas e lactantes, as necessidades diárias de iodo são de 250 microgramas.

Enquanto Centro Colaborativo da OMS para a Nutrição e Obesidade Infantil, o DAN tem efetuado diversos estudos sobre a ocorrência de iodo nos alimentos portugueses. Em Portugal, o pescado consumido é uma boa fonte de iodo, enquanto os laticínios e as refeições compostas à base de peixe contribuem para assegurar uma percentagem relevante da dose diária de iodo.

De acordo com alguns destes estudos, quando calculadas as contribuições de determinados alimentos para as doses diárias recomendadas de iodo e selénio, estima-se que uma porção de bacalhau pode contribuir com 48% da Dose Diária Recomendada (DDR) de iodo e 100% de selénio, enquanto três porções de lacticínios podem suprimir até 48% da DDR de Iodo. Assim para a população saudável que consuma alimentos com teores varáveis em iodo como os hortícolas, ou alimentos pobres em iodo como as massas e o arroz, é recomendável a confeção com sal iodado.

Em Portugal, a importância de uma alimentação rica em iodo foi pela primeira vez evidenciada pelo professor Gonçalves Ferreira, antigo diretor do Instituto Ricardo Jorge e um dos pioneiros da nutrição nacional. Em 2020 completam-se 60 anos da publicação do primeiro artigo dedicado à importância do Iodo na Alimentação, documento científico que retrata o teor de iodo nos alimentos consumidos pela população portuguesa naquela época.


Covid-19: Portugal já realizou mais de 490 mil testes de diagnóstico – INSA

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08-05-2020

Portugal já realizou mais de 490 mil testes de diagnóstico à Covid-19 desde o início da pandemia, revelou, dia 7 de maio, o Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, na conferência de imprensa diária de atualização dos dados. Segundo o governante, existem atualmente 73 laboratórios a processar amostras em Portugal, dos quais 32 em instituições do Serviço Nacional de Saúde, 19 em instituições privadas e 22 noutros locais, nomeadamente nos laboratórios da academia e do exército.

António Lacerda Sales referiu ainda que Portugal tem cerca de um milhão de testes de diagnóstico em stock, tendo já distribuído mais de 340.000 testes (44% na região Norte, 33% em Lisboa e Vale do Tejo, 8% na região Centro 4.4% no Algarve e 1.5% no Alentejo). No que diz respeito a kits de extração, a reserva do país é de 915.000 unidades.

O diagnóstico laboratorial do SARS-CoV-2 é realizado em laboratórios hospitalares da Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico do SARS-CoV-2, na rede complementar de laboratórios privados, laboratórios de Universidades e Centros de Investigação e outros laboratórios habilitados para o efeito. De entre estes laboratórios, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge funciona como Laboratório de Referência Nacional.

A deteção laboratorial de referência do SARS-CoV-2 é feita por RT-PCR em tempo real para a deteção do genoma viral. Para o diagnóstico laboratorial, está indicado a “colheita de produtos biológicos do trato respiratório (superior e/ou inferior, de acordo com o contexto clínico), podendo estes ser complementados, para fins de estudo e investigação, por colheita de sangue ou de outros produtos biológicos”.


Covid-19 | Desconfinamento

08/05/2020

Secretário de Estado alerta que «desconfinar não é abrandar»

O Secretário de Estado da Saúde alertou hoje que a epidemia «não acabou» e que «desconfinar não é abrandar», sublinhando que existe uma tendência de aumento da realização de testes de diagnóstico de Covid-19.

Na conferência de imprensa diária de atualização de informação relativa à infeção pelo novo coronavírus, António Lacerda Sales lembrou que o «regresso aos fluxos das nossas vidas não pode e não deve pôr em causa o caminho que foi feito até aqui com grande sacrífico pessoal de todos os portugueses”.

O Secretário de Estado ressalvou que «nunca é de mais relembrar» que o sucesso «depende de todos e de cada um» e da «capacidade de respeitar o outro e as regras que se aplicam a todos».

O governante informou que foram realizados mais de meio milhão de testes de diagnóstico de Covid-19 em Portugal, tendo sido feitos, em abril, uma média de cerca de 11.500 por dia. Já em maio, entre os dias 1 e 6, «a média foi de mais 12.400 testes por dia, pelo que se mantém a tendência do aumento de testagem», sublinhou.

Para saber mais, consulte:

Facebook da DGS > Covid-19 | Conferência de imprensa 08/05/2020


Migrantes e Refugiados

08/05/2020

DGS publicou uma nova informação com orientações técnicas

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou hoje uma nova informação com orientações técnicas para migrantes, refugiados e profissionais que exercem funções de atendimento e apoio a migrantes e refugiados.

Portugal tem das melhores práticas, reconhecidas a nível internacional, na integração de migrantes e no acolhimento de refugiados, sendo que estes cidadãos têm consolidado o seu acesso ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), em igualdade de direitos e deveres com os cidadãos nacionais.

A proteção da saúde dos migrantes e o seu acesso aos cuidados de saúde são reconhecidos como: um direito humano e um direito básico de acordo com os valores e princípios constitucionais, vitais para a integração dos migrantes e um factor crítico para reduzir a pobreza e as desigualdades sociais, para a saúde pública e bem-estar de todos.

“Perante esta estatuição normativa, não são permitidas quaisquer barreiras administrativas de acesso ao SNS, legitimando-se que os migrantes e os refugiados, independentemente do seu estatuto, estejam numa situação documental legalizada ou não, por razões de proteção da saúde pública, têm direito de acesso ao SNS, nas mesmas condições previstas para os cidadãos nacionais que dele beneficiam”, lê-se no documento.

No contexto de uma Pandemia, as medidas de confinamento, auto-isolamento e distanciamento social são particularmente exigentes para estas populações. Assim, esta orientação flexibiliza alguns procedimentos com o objetivo de dispensar a necessidade de deslocação aos serviços.

O documento também aconselha o recurso a mediadores interculturais e de linhas telefónicas de tradução, nomeadamente através da Linha de Apoio a Migrantes (LAM) 808 257 257 (rede fixa) e/ou 218 106 191 (rede móvel) do Alto Comissariado para as Migrações.

Para saber mais:

DGS > Informação nº 010/2020 de 08/05/2020


Covid-19 | Parceria Saúde e Justiça

08/05/2020
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INEM faz recolha de amostras em estabelecimentos prisionais

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) divulga que desde o início do mês em curso, maio, que tem equipas a fazer colheitas de amostras em estabelecimentos prisionais localizados na zona do Porto.

A iniciativa resulta de uma parceria, no âmbito da pandemia Covid-19, estabelecida entre o Instituto Nacional de Emergência Médica, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, entidade tutelada pelo Ministério da Justiça, e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

O INEM tem a operar seis equipas para recolhas de colheitas para análise de suspeitos de infetados com o novo coronavírus. As colheitas são efetuadas por um enfermeiro no local onde se encontra o utente com suspeita de infeção.

Com este protocolo prevê-se que estes profissionais do INEM efetuem colheitas aos guardas prisionais e demais funcionários dos estabelecimentos prisionais.

«Este trabalho é efetuado em articulação com os serviços clínicos da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, e encontra-se em pleno funcionamento no Estabelecimento Prisional de Custóias, sendo previsível que seja estendido aos restantes estabelecimentos prisionais do continente», revela o INEM.

Para saber mais, consulte:

INEM > Notícias


Hospital de Ovar retoma atividade

08/05/2020

Serviço de medicina física e de reabilitação arranca dia 11 de maio

O serviço de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar (HFZ-Ovar), nas suas componentes de fisioterapia e terapia ocupacional, retoma a atividade de forma temporária na próxima segunda-feira, dia 11 de maio, nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Ovar.

A alteração de espaço insere-se no contexto do plano de combate à Covid-19, que transformou o ginásio do HFZ-Ovar numa enfermaria para receber casos de infeção pelo novo coronavírus que não exijam cuidados intensivos.

A recalendarização deste serviço só foi possível graças à parceria estabelecida entre o HFZ-Ovar e a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Ovar, instituição que disponibilizou o seu ginásio para o desenvolvimento de atividades relacionadas com medicina física e reabilitação.

Deste modo, e a partir de 11 de maio, a unidade hospitalar inicia uma «nova normalidade», reativando a consulta externa, hospital de dia e os Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (como o laboratório, raio-X, entre outros). A retoma da atividade cirúrgica está prevista para 1 de junho de 2020.

Entre as medidas previstas destacam-se a diminuição do tempo dos utentes no serviço, as consultas e os atos com hora marcada, o desfasamento de horários e definição de distâncias de segurança nas salas de espera reduzidas ao mínimo indispensável.

Já na entrada do edifício será feito inquérito ao estado de saúde e medição da temperatura corporal, sendo que os utentes poderão entrar no espaço do hospital poucos minutos antes da hora da marcação da consulta ou exame.

Para saber mais, consulte:

HFZ-Ovar > Notícias


Covid-19 | Restauração e bebidas

08/05/2020

DGS lança orientação para estabelecimentos de restauração e bebidas

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou, esta sexta-feira, uma orientação para estabelecimentos de restauração e bebidas.

De acordo com a publicação, os estabelecimentos devem assegurar que todas as pessoas que neles trabalhem e que o frequentam estão sensibilizadas para o cumprimento das regras, da lavagem correta das mãos, da etiqueta respiratória, assim como as outras medidas de higiene pessoal e ambiental.

Entre os procedimentos a adotar para a diminuição da transmissão por Covid-19, por parte das empresas, destaca-se a redução da capacidade máxima do estabelecimento (interior, incluindo balcão, esplanada), por forma a assegurar o distanciamento físico recomendado (2 metros) entre as pessoas, privilegiando a utilização de áreas exteriores, como as esplanadas (sempre que possível) e o serviço take-away.

A orientação estabelece a necessidade de higienização das mãos com solução à base de álcool ou com água e sabão à entrada e à saída do estabelecimento por parte dos clientes, que devem respeitar a distância entre pessoas de, pelo menos, 2 metros e cumprir as medidas de etiqueta respiratória.

A DGS recomenda também que, sempre que possível e aplicável, seja promovido e incentivado o agendamento prévio para reserva de lugares.

A publicação refere também os procedimentos a adotar pelos colaboradores dos estabelecimentos de restauração e bebidas, nomeadamente a utilização de máscara durante o período de trabalho com múltiplas pessoas.

DGS > Orientação nº 023/2020 de 08/05/2020


Covid-19 | Sal iodado

08/05/2020

INSA sugere utilização de sal iodado em tempos de confinamento

A carência de iodo é uma das principais causas das doenças mentais evitáveis, demonstra a evidência científica. Em Portugal, o Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) tem efetuado diversos estudos sobre a ocorrência de iodo nos alimentos portugueses.

O pescado consumido é uma boa fonte de iodo, enquanto os laticínios e as refeições compostas à base de peixe contribuem para assegurar uma percentagem relevante da dose diária de iodo. Assim, num período de baixo consumo de peixe e marisco fresco, como ao que vivemos atualmente devido à pandemia por covid-19, a utilização ou substituição de sal comum por iodado é considerada uma boa prática.  Também no período de confinamento, as refeições das crianças em idade escolar devem ser temperadas com sal iodado, uma vez que é este o ingrediente sal comestível utilizado nas refeições servidas nas escolas.

De acordo com alguns destes estudos efetuados por este departamento, quando calculadas as contribuições de determinados alimentos para as doses diárias recomendadas de iodo e selénio, estima-se que uma porção de bacalhau pode contribuir com 48% da Dose Diária Recomendada (DDR) de iodo e 100% de selénio, enquanto três porções de lacticínios podem suprimir até 48% da DDR de Iodo.

Assim para a população saudável que consuma alimentos com teores variáveis em iodo como os hortícolas, ou alimentos pobres em iodo como as massas e o arroz, é recomendável a confeção com sal iodado.

Acresce que o iodo é de uma importância crucial no desenvolvimento cognitivo e por isso muito importante na alimentação de grávidas e de lactantes.

Para saber mais, consulte:

INSA > Notícias