Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 15/05/2020: Relatório de Situação DGS, INSA, Notícias

Relatório de Situação nº 074 | 15/05/2020

Relatório de Situação nº 074 | 15/05/2020 – DGS

Relatório de Situação nº 074 | 15/05/2020

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Covid-19: Manual de saúde e atividades gerais – INSA

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15-05-2020

A Direção-Geral da Saúde (DGS) lançou, dia 14 de maio, o primeiro volume de um manual com “Medidas Gerais de Prevenção e Controlo da COVID-19”, onde apresenta as caraterísticas gerais da doença e do vírus, bem como os gestos e procedimentos que devem ser adotados diariamente pela população. Para além deste manual, serão publicados vários volumes temáticos com recomendações a adotar em diferentes contextos.

A publicação agora lançada encontra-se dividida em dois capítulos. No primeiro, resumem-se as características da doença e do vírus, com enfoque naquelas que permitem justificar e perceber os comportamentos e medidas preventivas que devem ser adotados pelas pessoas, enquanto no segundo são descritos os gestos e procedimentos que devem ser incutidos na rotina diária de todas as pessoas, independentemente da sua idade, género ou profissão.

Entre as medidas preventivas, o manual destaca o distanciamento entre pessoas, a utilização de equipamentos de proteção, a higiene pessoal, nomeadamente a lavagem das mãos e etiqueta respiratória, a higiene ambiental, como a limpeza e desinfeção, e a automonitorização de sintomas, com abstenção do trabalho caso surjam sintomas sugestivos de Covid-19. Na utilização de equipamentos de proteção, o documento destaca os cuidados a ter quando se usam máscaras, viseiras e luvas.

O manual apresenta também as medidas de higiene pessoal e de higiene ambiental. Desta forma, descrevem-se os cuidados a ter na desinfeção doméstica, como a descontaminação das zonas de contacto frequente (maçanetas das portas, corrimões, interruptores de luz, comandos ou teclados), e na lavagem da roupa (tanto em casa como nas lavandarias públicas).

Por fim, o documento refere as medidas de prevenção a adotar com o tratamento de resíduos e os sistemas de ventilação e ar condicionado, ressalvando que em espaços fechados devem abrir-se as portas ou janelas para manter o ambiente limpo, seco e bem ventilado. Ao longo do manual, é possível encontrar ícones clicáveis que remetem para normas e orientações da DGS, vídeos sobre os temas em questão e cartazes informativos para impressão.

Para consultar o Manual “Saúde e Atividades Diárias – Medidas Gerais de Prevenção e Controlo da COVID-19”, clique aqui.


Covid-19: Boas práticas de higiene pessoal para manipuladores de alimentos – INSA

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15-05-2020

Atendendo ao recurso a colaboradores voluntários para o desempenho de funções como manipuladores de alimentos em unidades de alimentação coletiva, em particular nas que servem refeições destinadas a grupos populacionais vulneráveis, o Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge apresenta uma compilação de regras básicas de Boas Práticas de Higiene (BPH) para manipuladores de alimentos, que devem ser transmitidas imperativamente antes do início dessa atividade.

A prevenção da contaminação de alimentos e/ou superfícies está dependente, entre outros fatores, das condições das instalações de preparação, confeção e distribuição, da formação dos manipuladores de alimentos na área da higiene e segurança alimentar e do cumprimento das BPH, que correspondem a um conjunto de comportamentos e atitudes essenciais para garantir a segurança alimentar e, nestes tempos, para prevenir a transmissão da COVID-19.

As BPH devem incluir o cumprimento de regras básicas ao nível dos seguintes requisitos:

Higiene pessoal

  • Higiene pessoal cuidada;
  • Unhas curtas, limpas e sem verniz;
  • Roupa de uso pessoal e objetos de adorno (anéis, pulseiras, brincos, piercings) assim como outros objetos utilizados fora do local de laboração, guardados num armário/cacifo diferente daquele que é utilizado para guardar a roupa de trabalho.

Fardamento / Vestuário de trabalho

  • Deve estar limpo e em boas condições de conservação;
  • Ser adequado e de uso exclusivo nas instalações de trabalho;
  • Deve incluir proteção do cabelo (ex. touca, boné);
  • Proteção do corpo;
  • Calçado antiderrapante, fechado, confortável e lavável;
  • Avental ou vestuário de proteção, que deve ser retirado/mudado após contacto com matérias-primas ou alimentos semielaborados, sempre que vai despejar lixo e antes de manipular o produto final;
  • Luvas e máscara (sempre que necessário);
  • Armário/cacifo exclusivo para guardar a roupa de trabalho.

Atitude e comportamento

Alguns microrganismos estão presentes e desenvolvem-se em várias partes do corpo, como o cabelo, o nariz, a boca, os intestinos, a pele e as mãos. As mãos são frequentemente o instrumento que promove a ocorrência de contaminações cruzadas, ao transferirem microrganismos de alimentos crus para alimentos cozinhados, ou de superfícies sujas/contaminadas para superfícies limpas.

Para evitar estas contaminações por contacto das mãos, os manipuladores de alimentos devem:

  • Manter as mãos limpas, sem fissuras nem cortes, de modo a não facilitar o alojamento e desenvolvimento de microrganismos;
  • Organizar as tarefas da zona mais suja para a mais limpa, de forma a que nunca se cruzem alimentos, utensílios e equipamentos de diferentes fases do processamento “marcha em frente”;
  • Respeitar, no espaço e/ou no tempo, as zonas individualizadas destinadas a preparação/manipulação de produtos crus e de produtos finais prontos para consumo.

Quando lavar as mãos?

Lave as mãos muitas vezes durante o dia com água e sabão, durante pelo menos 20 segundos, de acordo com as recomendações da Direção-Geral da Saúde, e sempre:

  • Quando chegar e quando sair do local de trabalho;
  • Antes de vestir e depois de despir a farda/vestuário de trabalho;
  • Antes de calçar as luvas e depois de retirar as luvas;
  • Antes de colocar uma máscara/viseira de proteção e depois de a retirar;
  • Antes, durante e no final de uma simples tarefa de preparação culinária, ou de limpeza ou de desinfeção;
  • Após utilizar as instalações sanitárias;
  • Após manipular sacos ou caixotes de lixo;
  • Após manipular equipamentos e utensílios que foram utilizados;
  • Após manipular alimentos crus;
  • Após efetuar limpezas, desinfeções ou manipular produtos químicos;
  • Depois de comer, fumar;
  • Depois de tossir, espirrar ou assoar o nariz;
  • Quando tocar no cabelo, nariz, boca, olhos, ouvidos ou outras partes do corpo;
  • Após tocar em objetos como dinheiro, telefone/telemóvel, caixa registadora;
  • Antes e depois de servir alimentos ou prestar cuidados, como alimentar quem pertence a grupos mais vulneráveis para a COVID-19.

Quando é recomendado o uso de luvas descartáveis?

A higiene das luvas só é garantida com a higiene das mãos, por isso as mãos devem ser lavadas corretamente antes de calçar as luvas. As luvas devem ser sempre usadas:

  • Uma única vez, para o desempenho de uma só tarefa e mudadas quando sujas, rasgadas ou transpiradas;
  • Para proteção de feridas, cortes e queimaduras;
  • Em tarefas de manipulação de alimentos prontos a serem consumidos;
  • Nunca soprar para dentro das luvas, lavar as luvas com água e sabão ou reutilizar luvas.

Após terminar a tarefa, retirar e descartar as luvas para o lixo comum e lavar corretamente as mãos com água e sabão, de acordo com as recomendações da DGS.

Comportamento pessoal

  • Promover o uso correto e adequado das máscaras naso-bucais;
  • Secar as mãos com toalhetes de papel descartáveis;
  • Limpar as bancadas, os equipamentos e os utensílios com papel industrial;
  • Não utilizar panos para secagem de loiça e utensílios;
  • Não limpar/secar as mãos aos aventais/vestuário de trabalho;
  • Não provar alimentos com a mão;
  • Recorrer ao uso de utensílios apropriados para manipular alimentos e não ao uso das mãos;
  • Não transportar loiça encostando-a ao vestuário de trabalho e/ou avental;
  • Cumprir as regras de etiqueta respiratória preconizadas pela DGS;
  • Não roer as unhas;
  • Evitar tocar com as mãos nos olhos, cabelo, boca, nariz e ouvidos. Se acontecer, lavar imediatamente as mãos;
  • Não tocar com os dedos no interior dos pratos;
  • Não pegar nos copos, taças ou chávenas pelos bordos, nem colocar os dedos no seu interior;
  • Pegar nos talheres sempre pelo cabo e não conversar enquanto manipula a loiça e os talheres limpos;
  • Não conversar quando está próximo de alimentos prontos a serem consumidos, que não estejam protegidos de contaminações ambientais;
  • Programar e organizar as tarefas com antecedência;
  • Cumprir as regras básicas de higiene estabelecidas.

Mais 90% de doentes recuperados

15/05/2020

Número casos recuperados de Covid-19 sobe para 3.328

Os doentes internados nos hospitais e nas unidades de cuidados intensivos diminuíram desde o início do desconfinamento no âmbito da pandemia de Covid-19, anunciou hoje o Secretário de Estado da Saúde, António Sales, destacando um aumento superior a 90% de doentes recuperados.

De acordo com os dados avançados na conferência de imprensa diária, entre o dia 4 e o dia 15 de maio, registou-se uma taxa de crescimento de doentes recuperados de 90,93%, passando de 1.743 para 3.328 doentes recuperados.

“Isto não significa que devamos relaxar cuidados e medidas de distanciamento e de higiene, mas dá confiança para seguir coletivamente um percurso para o qual fomos todos convocados”, afirmou António Sales.

O Secretário de Estado da Saúde lembrou que Portugal está em período de desconfinamento mas tal “não significou um relaxamento”, sublinhando a aposta na realização de testes de diagnóstico.

Já foram feitos mais de 600 mil testes de diagnóstico de Covid-19. “O desconfinamento não significou um relaxamento da testagem, pelo contrário. Portugal continua a aumentar o número de testes realizados e a 13 de maio foram feitos cerca de 17.500 testes, frisou António Sales. Trata-se do “dia em que se realizaram mais testes desde o início da pandemia”, acrescentou.

Porém, de acordo com António Sales, “não é o tempo de balanços, mas de olhar para os números com prudência”.

Para saber mais, consulte:

Facebook do SNS > Covid-19 | Conferência de imprensa 15/05/2020


Saúde e atividades diárias

15/05/2020

Novo manual da DGS com medidas prevenção e controlo da Covid-19

A Direção-Geral da Saúde (DGS) lançou o primeiro volume de um manual com “Medidas Gerais de Prevenção e Controlo da COVID-19”, onde apresenta as caraterísticas gerais da doença e do vírus, bem como os gestos e procedimentos que devem ser adotados diariamente pela população.

No manual, os autores descrevem de uma forma sumária as principais características da doença, como sinais, sintomas e vias de transmissão, que “permitem perceber a importância e razão das medidas preventivas a adotar”.

Entre as medidas preventivas, o manual destaca o distanciamento entre pessoas, a utilização de equipamentos de proteção, a higiene pessoal, nomeadamente a lavagem das mãos e etiqueta respiratória, a higiene ambiental, como a limpeza e desinfeção, e a automonitorização de sintomas, com abstenção do trabalho caso surjam sintomas sugestivos de Covid-19.

Na utilização de equipamentos de proteção, o documento destaca os cuidados a ter quando se usam máscaras, viseiras e luvas.

O manual apresenta também as medidas de higiene pessoal e de higiene ambiental. Desta forma, descrevem-se os cuidados a ter na desinfeção doméstica, como a descontaminação das zonas de contacto frequente (maçanetas das portas, corrimões, interruptores de luz, comandos ou teclados), e na lavagem da roupa (tanto em casa como nas lavandarias públicas).

Por fim, o documento refere as medidas de prevenção a adotar com o tratamento de resíduos e os sistemas de ventilação e ar condicionado, ressalvando que em espaços fechados devem abrir-se as portas ou janelas para manter o ambiente limpo, seco e bem ventilado.

Ao longo do manual, é possível encontrar ícones clicáveis que remetem para normas e orientações da DGS, vídeos sobre os temas em questão e cartazes informativos para impressão.

Para saber mais, consulte:

DGS > Manual “Saúde e Atividades Diárias – Medidas Gerais de Prevenção e Controlo da COVID-19”, Volume 1, de 14/05/2020


Covid-19 | Apoio humanitário

15/05/2020

INEM envia equipa para São Tomé e Príncipe para apoio na resposta

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) mobiliza esta sexta-feira, 15 de maio, uma equipa para São Tomé e Príncipe, de modo a prestar apoio ao Ministério de Saúde deste país na resposta à pandemia de Covid-19.

A equipa, constituída por quatro profissionais, vai estar em missão durante duas semanas, no âmbito de uma operação de apoio humanitário organizada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros em articulação com a União Europeia que visa contribuir para a redução da situação de vulnerabilidade em que o país se encontra em resultado da atual crise pandémica, reforçando a sua capacidade de resposta aos impactos da doença Covid-19.

Esta equipa vai dar apoio e suporte especializado ao Ministério da Saúde e ao Gabinete da Organização Mundial de Saúde (OMS) em São Tomé em Príncipe, no âmbito da iniciativa EMT (Emergency Medical Teams) e da Global Outbreak Alert and Reponse Network.

O INEM integra desde o inicio de 2019 as equipas EMT certificadas pela OMS. Estas equipas têm como missão a prestação de cuidados de saúde, garantido os padrões de qualidade definidos pela OMS em cenários de catástrofes, surtos ou outros cenários de emergências médicas.

Para saber mais, consulte:

INEM > Notícias


Covid-19 | Máscaras

15/05/2020

Infarmed publica circular sobre tipologia e normas aplicáveis

Com o início da fase de desconfinamento, o Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, tem vindo a ser questionado sobre a tipologia de máscaras e a sua utilização.

Assim, no que se refere às normas aplicáveis à sua utilização, o Infarmed remete para os três documentos publicados pela Direção-Geral da Saúde (DGS): a Norma nº 07/2020, de 29.03.2020, destinada a profissionais de saúde, a Orientação nº 19/2020, de 03.04.2020, destinada a outros profissionais e a Informação nº 09/2020, de 13.04.2020, destinada a todas as pessoas.

No que diz respeito à tipologia de máscaras, sejam elas importadas ou produzidas a nível nacional, o Infarmed, em conjunto com a DGS, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e o Instituto Português da Qualidade (IPQ) emitiram diferentes orientações, designadamente as “Especificações Técnicas DGS/INFARMED/ASAE/IPQ”, publicadas a 14 de abril de 2020, e as orientações INFARMED/ASAE sobre “Importação e Fabrico de Dispositivos Médicos e Equipamentos de Proteção Individual no contexto da Pandemia Covid-19 nos termos do Decreto-Lei n.º 14-E/2020, de 13 de abril”.

De acordo com a circular informativa do Infarmed, “as máscaras disponíveis devem ter a marcação CE ou podem estar abrangidas por normas equivalentes. Desta forma, os fornecedores (fabricantes, importadores e distribuidores por grosso) deverão disponibilizar informação que demonstre a conformidade da máscara que colocam no mercado ou distribuem com os requisitos da legislação harmonizada aplicável”.

“A informação sobre o tipo de máscara, nomeadamente máscara cirúrgica (dispositivo médico), semi-máscara de proteção respiratória (equipamento de proteção individual) ou máscaras ditas sociais, ou comunitárias (produto têxtil) deve constar da rotulagem ou do próprio produto. Esta informação deverá ainda constar na correspondente fatura, de forma a possibilitar uma identificação rápida do seu enquadramento regulamentar”, lê-se no documento.

O Infarmed recorda ainda que, de acordo com o estabelecido no documento “Máscaras destinadas à utilização no âmbito da Covid-19”, as máscaras sociais deverão disponibilizar, através da etiquetagem ou marcação do produto têxtil, “informação sobre a composição, as características de desempenho do produto e de não ser um dispositivo médico ou um equipamento de proteção individual”.

Para saber mais, consulte:

Infarmed > Circular Informativa N.º 096/CD/100.20.200 Data: 13/05/2020


Covid-19| Atenção dada à Saúde Mental

15/05/2020

Portugal com ferramentas para ajudar a reduzir o impacto da doença

A Saúde Mental foi assumida, desde cedo, como uma das prioridades nas medidas adotadas pelo Ministério da Saúde para reduzir o impacto da pandemia provocada pela Covid-19 em Portugal. O lançamento de ferramentas, como a Linha de Aconselhamento Psicológico e o microsite Saúde Mental Covid-19, permite avançar uma primeira linha prestação de cuidados numa altura em que os portugueses procuram mais informação.

Em funcionamento desde o dia 1 de abril, a Linha de Aconselhamento Psicológico já permitiu o atendimento de 9.467 chamadas. Destas, 971 foram feitas por profissionais de saúde e 8.496 por outros utentes.

O projeto resulta de uma parceria entre a Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), a Fundação Calouste Gulbenkian e a Ordem dos Psicólogos Portugueses. De acordo com dados divulgados pela SPMS, são atendidas em média 233 chamadas por dia. No dia 13 de abril, data em que se registou um pico na linha, foram atendidas 334 chamadas.

A linha funciona com 64 psicólogos que estão ao serviço, por escalas, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Estes psicólogos tiveram formação específica para o efeito, nomeadamente intervenção psicológica em situação de crise.

Estas chamadas estão muitas vezes relacionadas com situações de stress, ansiedade e pedidos de esclarecimento diversos respeitantes à incerteza sobre a situação laboral ou à duração do isolamento social, entre outras matérias.

Apoio psicológico

Atento a estas questões, o Ministério da Saúde disponibilizou também um microsite dedicado à área da saúde mental procurando responder ás principais dúvidas dos cidadãos e profissionais de saúde nesta época. Desde 19 de abril, e sob a égide do Programa Nacional para a Saúde Mental, esta ferramenta permite encontrar os contactos dos serviços disponíveis por cada região. Existem, também, apoios telefónicos a estruturas e organismos externos ao Serviço Nacional de Saúde, como é o caso de autarquias, segurança social, lares de idosos, cuidados continuados ou estruturas regionais de apoio às vítimas de violência doméstica.

Além das perguntas e respostas relacionadas com a saúde mental, a página online dedica uma área aos profissionais de saúde com estratégias para a manutenção do bem-estar numa altura em que se podem estar a sentir exaustos ou sobrecarregados.

OMS alerta

Esta semana, a Organização Mundial de Saúde (OMS) voltou a chamar a atenção dos países para não se esquecerem do apoio psicológico e garantirem a sua disponibilidade como parte dos serviços essenciais durante a pandemia. Preocupada com um possível aumento de distúrbios e suicídios, a OMS considera provável “um aumento a longo prazo do número e gravidade dos problemas de saúde mental”, devido ao “imenso sofrimento de centenas de milhões de pessoas” e aos custos económicos e sociais a longo prazo para a população. Dévora Kestel, responsável do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da OMS, acrescenta que entre os grupos de maior risco estão os «profissionais da área da saúde.


Acesso ao Medicamento Hospitalar

15/05/2020

CHULN realizou mais de 1300 entregas de medicação em casa de doentes

O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) já realizou 1330 entregas de medicação nas casas dos doentes ou em farmácias de proximidade de norte a sul do país desde abril, no âmbito do Programa de Acesso ao Medicamento Hospitalar.

Em média, o Serviço de Gestão Técnico-Farmacêutica do CHULN faz chegar diariamente medicamentos a 50 doentes, garantindo o acesso aos tratamentos e a segurança dos utentes no âmbito do plano de contingência contra a pandemia da Covid-19.

Desde o início da pandemia, entre atendimentos presenciais e envio de medicação, foi fornecida terapêutica para cerca de 9200 doentes do CHULN.

Este programa abrangeu doentes crónicos imunodeprimidos, destacando-se os transplantados renais, doentes sob terapêutica com medicamentos biológicos, dontes oncológicos, e doentes com esclerose múltipla e esclerose lateral amiotrófica.

Para aceder ao programa o doente ou representante legal apenas necessita de enviar os dados para os contactos de apoio farmacêutico, disponíveis no site do CHULN.

Adicionalmente, a Consulta de Apoio Farmacêutico, que pode ser realizada nas instalações do hospital ou através de teleconsulta, permite assegurar a comunicação e os cuidados farmacêuticos prestados ao doente.

Todas as alterações introduzidas na Farmácia de Ambulatório do Hospital de Santa Maria permitiram o cumprimento das regras de higienização e de distanciamento, assim como a redução do tempo de espera em cerca de 50%.

Para saber mais, consulte:

CHULN – http://www.chln.min-saude.pt/