Relatório de Situação nº 088 | 29/05/2020 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação
Orientação nº 030/2020 de 29/05/2020 – DGS
COVID-19: Procedimentos de Prevenção e Controlo para Espaços de Lazer, Atividade Física e Desporto e Outras Instalações Desportivas
Orientação nº 029/2020 de 29/05/2020 – DGS
COVID-19 – Medidas de prevenção e controlo em Locais de Culto e Religiosos
Infarmed e DGS recomendam suspensão do uso de hidroxicloroquina em doentes com COVID-19
28 mai 2020
O INFARMED, I.P. e a Direção-Geral da Saúde (DGS) decidiram recomendar a suspensão do tratamento com hidroxicloroquina em doentes com COVID-19. Esta decisão está em linha com a decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS), na sequência da publicação de dados que questionam a segurança e a eficácia deste medicamento.
Instituto Ricardo Jorge desenvolve estudo de avaliação do impacto da pandemia na população
29-05-2020
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Epidemiologia (DEP), está a desenvolver um estudo de avaliação do impacte da pandemia na população residente em Portugal. A iniciativa tem como objetivo avaliar as necessidades de saúde não satisfeitas em doenças crónicas, a autoperceção do estado de saúde e a saúde mental, bem como as alterações dos hábitos de vida e de novas dinâmicas sociais e familiares na população.
Os resultados deste trabalho, que é desenvolvido com recurso ao painel ECOS (Em Casa Observamos Saúde) e financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, poderão vir a apoiar a tomada de decisão e o desenvolvimento de intervenções que visem minimizar o impacte da pandemia COVID-19 na população. O estudo inclui a realização de três rondas de inquérito, encontrando-se a primeira já a decorrer e as segunda e terceira rondas previstas para os meses de junho e de julho.
Este trabalho de investigação permitirá também produzir evidência de base populacional e disponibilizar informação atual e fidedigna sobre os temas inquiridos, permitindo responder a um conjunto de questões levantadas pelo Plano Nacional de Preparação e Resposta à Doença por novo coronavírus (COVID-19) e possibilitando a fundamentação das tomadas de decisão para minimizar o impacto da pandemia.
Criado em 1998 pelo DEP, o ECOS é um instrumento de observação que tem como objetivo a recolha de dados sobre o estado de saúde e de doença e suas determinantes, através de uma amostra de famílias residentes em Portugal com telefone. É constituído por uma amostra aleatória de unidades de alojamento (UA) possuidoras de telefone fixo ou móvel, estratificada pelas sete regiões administrativas, com alocação homogénea e representativa da população portuguesa, mantendo-se os participantes de cada painel durante três anos.
O painel atual foi constituído em 2018 e contém 1549 unidades de alojamento, sendo que em cada UA é inquirido apenas um indivíduo (respondente), com 18 ou mais anos de idade à data do contacto telefónico, que presta informação sobre si próprio e sobre os restantes elementos do seu agregado familiar. A recolha de dados é realizada através da aplicação de questionários estruturados por entrevista telefónica assistida por computador e por entrevista web assistida por computador.
Terceira fase de desconfinamento
Desconfinamento exige responsabilidade de todos, defende SES
Na altura em que Portugal se prepara para entrar na terceira fase de desconfinamento devido à pandemia da Covid-19, o Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales (SES), defende que «a liberdade é diretamente proporcional à responsabilidade».
«Estamos prestes a entrar na terceira fase do desconfinamento, o que nos compromete ainda mais a todos. A nossa liberdade é diretamente proporcional à nossa responsabilidade», afirmou António Lacerda Sales, na conferência de imprensa diária de balanço sobre a pandemia em Portugal, ocorrida esta sexta-feira, dia 29 de maio.
O Secretário de Estado da Saúde, acompanhado pela Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, fez ainda um balanço da testagem que tem vindo a ser realizada, apontando que «desde o dia 1 de março foram realizados mais de 796 mil testes de diagnóstico com 7% de amostras processadas positivas».
«E mantém-se o stock de testes em cerca de um milhão, o que garante uma estabilidade em matéria de testagem», garantiu o governante.
António Lacerda Sales referiu que na quinta-feira, dia 28 de maio, «foram feitas mais de 10.200 vigilâncias clínicas através da plataforma ‘Trace Covid’, o que representa «mais cerca de 200» em relação a quarta-feira.
Atualmente, ainda de acordo com dados hoje referidos pelo secretário de Estado da Saúde, esta plataforma conta com 450 mil utentes seguidos por mais de 73 mil profissionais de saúde.
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Facebook do SNS > Covid-19 | Conferência de imprensa 29/05/2020
Covid-19 | Locais de Culto e Religiosos
DGS divulga orientação com medidas de prevenção e controlo
A Direção-Geral da Saúde divulgou hoje, 29 de maio, uma orientação com medidas de prevenção e controlo nos locais de culto e religiosos, que tem como objetivo orientar a adoção de medidas que evitem ou limitem a transmissão por SARS-CoV-2 nestes locais e durante as celebrações de culto.
Entre as recomendações a adotar pelas instituições de culto e religiosas, destacam-se a necessidade de terem um plano de contingência interno que contemple os procedimentos a adotar perante um caso suspeito de Covid-19, providenciar sinalização para garantir o distanciamento de, pelo menos, 2 metros entre pessoas, bem como limitar o acesso sem supervisão ao local de culto e o acesso a visitas coletivas.
As instituições devem, ainda, disponibilizar um dispensador de solução à base de álcool para as pessoas desinfetarem as mãos, pelo menos, à entrada e à saída do local de culto e em pontos estratégicos, bem como promover o arejamento do local de culto, principalmente antes e depois de uma celebração.
Durante a celebração, as instituições devem evitar aglomeração de pessoas, limitando a capacidade máxima do local de modo a garantir o distanciamento recomendado e organizando antecipadamente o número de participantes. Devem, ainda, ser criados e identificados circuitos de circulação.
Os cidadãos devem, entre outras medidas, cumprir as orientações de entrada e saída e a marcação dos lugares do local de culto, manter a distância recomendada de 2 metros entre pessoas não-coabitantes e suspender saudações com contacto físico.
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Covid-19 | Reforço de profissionais
SNS foi reforçado com cerca de três mil profissionais de saúde
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi reforçado com cerca de três mil profissionais, entre os quais 125 médicos e mais de 900 enfermeiros, devido à pandemia da Covid-19, afirmou esta sexta-feira o Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales.
“Foram contratados no âmbito ao combate à Covid-19 cerca de três mil profissionais de saúde , entre médicos, enfermeiros, técnicos e assistentes operacionais. Estamos mais preparados, mais capacitados, com maior resposta no SNS, quer para atividade Covid quer para atividade não Covid. E por isso temos de continuar este caminho. Vamos com certeza continuar a percorre-lo”, frisou o governante.
De acordo com António Lacerda Sales, foram contratados, no âmbito da Covid-19, 125 médicos, mais de 900 enfermeiros, 205 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica e mais de 1.350 assistentes operacionais.
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CHUSJ | Contacto com familiares
Utentes internados mantêm contacto através de videochamada
Para colmatar a ausência de visitas devido à pandemia da Covid-19, o Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) disponibiliza tablets aos utentes internados de modo a facilitar o contacto com familiares.
«As equipas de enfermagem informam os utentes internados da existência deste serviço e apoiam-nos na utilização dos tablets e telemóveis para além de providenciarem a desinfeção dos equipamentos, após cada utilização», explica Duarte Marcelo, enfermeiro-chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do CHUSJ.
Segundo este responsável, «esta medida contribuiu para amenizar os níveis de ansiedade e intranquilidade dos utentes internados por não receberem visitas dos seus familiares e amigos, no âmbito das restrições impostas pelo plano de Contingência da Covid-19.»
O Serviço de Tecnologias de Informação e Comunicação do São João preparou os equipamentos para que pudessem ser cedidos pelos Serviços Clínicos aos utentes internados, sendo disponibilizado um tablet ou smartphone para videochamada, utilizando as aplicações Skype ou Whatsapp, para que estes possam manter o contacto com os seus familiares.
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Testes Covid-19 | Autonomia tecnológica
Centro Hospitalar Médio Tejo ganha autonomia e processa 1.500 testes/dia
O Laboratório de Patologia Clínica do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) alcançou a autonomia tecnológica na realização de testes à Covid-19, com capacidade de processamento de 1.500 testes/dia e resultados em poucas horas.
«Neste momento dominamos toda a fase da técnica e não precisamos de recorrer a nenhuma outra instituição, seja ele o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge ou outro, para fazer os testes Covid aos nossos utentes», disse à Lusa o Presidente do Conselho de Administração do CHMT.
Segundo Carlos Andrade Costa, «além da enorme diferenciação técnica» que confere ao CHMT, «porque poucos hospitais são autossuficientes nesta matéria, permite encurtar extremamente os tempos de resposta entre o momento em que se faz o teste e o momento em que se tem a resposta» nos hospitais do Médio Tejo, no distrito de Santarém.
O responsável do CHMP adiantou que, «neste momento, os tempos de resposta, desde o momento da colheita no doente até à comunicação do resultado, são de quatro a cinco horas, no máximo», sendo dos «poucos hospitais que dominam completamente a técnica».
Contributos técnicos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS)
O CHMT realizou um investimento na ordem dos 300 mil euros para autonomizar o Laboratório de Patologia Clínica, no Hospital de Tomar, e reforçou a equipa profissional no respetivo serviço, estando agora também disponível para acolher solicitações de outras unidades hospitalares do país, a par de contributos técnicos para o SNS.
«Somos dos poucos hospitais que dominam completamente a técnica, um facto muito importante, e, sendo assim, o próprio Ministério da Saúde pediu que o centro hospitalar, através do Laboratório de Patologia Clínica, integre uma unidade de missão para desenhar a estratégia de desenvolvimento dos laboratórios de patologia clínica do SNS para se capacitarem cada vez mais neste tipo de resposta à população», afirmou Carlos Andrade Costa.
O Serviço de Patologia do Centro Hospitalar do Médio Tejo deu conhecimento, no dia 28 de maio, ter realizado neste período de pandemia pelo novo coronavírus, Sars-Cov 2 «cerca de 7.500 testes à Covid – 19», registo apresentado pelo Diretor do Serviço de Patologia, Carlos Cortes, durante uma visita ao laboratório da presidente da Câmara Municipal de Tomar, Anabela Freitas, acompanhada pelos elementos do Conselho de Administração do CHMT.
O Diretor do Serviço de Patologia, Carlos Cortes, deu conta de que «o laboratório está altamente diferenciado» e que o CHMT dá resposta aos testes Covid-19 «de duas formas. Uma através da biologia molecular clássica, que é a mesma que se faz, por exemplo, no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, mas também através da biologia molecular mais rápida, que são os chamados testes rápidos».
CHMT «preparou-se em tempo para esta pandemia»
No âmbito da resposta que foi necessária dar à pandemia de Covid-19, o Serviço de Patologia «foi reorganizado, quer com a implementação de novos circuitos, quer através do aumento de recursos humanos», contando neste momento com cerca de 70 profissionais.
A Presidente da Câmara Municipal de Tomar, Anabela Freitas, disse, por sua vez, que «o CHMT preparou-se em tempo para esta pandemia».
«Desde janeiro começou a preparar e a reorganizar serviços e circuitos para aquilo que nenhum de nós sabia o que viria», afirmou Anabela Freitas, adiantando que a unidade hospitalar «aproveitou esta situação excecional para se preparar também para o futuro, através de equipamentos de excelência e de equipas altamente diferenciadas».
Constituído pelas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, separadas geograficamente entre si por cerca de 30 quilómetros, o CHMT funciona em regime de complementaridade de valências, abrangendo uma população na ordem dos 260 mil habitantes de 11 concelhos do Médio Tejo, no distrito de Santarém, Vila de Rei, de Castelo Branco, e ainda dos municípios de Gavião e Ponte de Sor, ambos de Portalegre.
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Covid-19 | Hidroxicloroquina
Infarmed e DGS recomendam suspensão do uso do medicamento
O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde e a Direção-Geral da Saúde (DGS) decidiram recomendar a suspensão do tratamento com hidroxicloroquina em doentes com Covid-19.
De acordo com do comunicado conjunto, esta decisão está em linha com a decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS), na sequência da publicação de dados que questionam a segurança e a eficácia deste medicamento.
Apesar de o Infarmed e a DGS recomendarem a suspensão do tratamento com este medicamento, alerta-se que estas recomendações só dizem respeito ao uso na Covid-19, sendo que os doentes que estavam a ser tratados com hidroxicloroquina para outras patologias, doenças autoimunes como lúpus eritematoso sistémico, artrite reumatoide e malária, para as quais estas moléculas estão aprovadas, não devem interromper o seu tratamento, que nestas situações se mantem seguro, desde que devidamente acompanhado pelo médico assistente.
A cloroquina e hidroxicloroquina apresentaram resultados promissores em laboratório, por inibirem o SARS-COV-2 in vitro, parecendo a hidroxicloroquina ter uma atividade antiviral mais potente. A utilização da cloroquina e hidroxicloroquina foi preconizada por diversas linhas de orientação clínica internacionais.
Após estudo com mais de noventa mil doentes com Covid-19, publicado pela revista The Lancet, a 22 maio de 2020, a OMS decidiu suspender a inclusão de novos doentes em tratamento com hidroxicloroquina no ensaio clínico global Solidarity. Este ensaio estava a decorrer em vários países e ainda estava em fase de implementação em Portugal, onde não houve doentes incluídos até à data.
De acordo com a nota, os autores do estudo referem “não ter conseguido confirmar o benefício da hidroxicloroquina ou da cloroquina nestes doentes”, apontando um acréscimo de efeitos adversos potencialmente graves, incluindo “um aumento da mortalidade”, durante a hospitalização de doentes com Covid-19.
As conclusões do estudo vão agora ser confirmadas através de ensaios clínicos aleatorizados e controlados, pelo que a suspensão da hidroxicloroquina será revista à luz da revisão do Comité de Monitorização da Segurança da OMS prevista para junho.
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Infarmed > Comunicado de Imprensa
Covid-19 | Respostas sociais
Ministra defende respostas sociais para lá do combate à pandemia
As respostas à crise gerada pela pandemia de Covid-19 «têm de ir para lá do combate à infeção com o novo coronavírus» e «devem ter uma dimensão social», defendeu a Ministra da Saúde no parlamento.
«Enquanto não surgir um tratamento ou uma vacina os riscos de uma segunda onda permanecem, mas assistimos hoje a focos de doença que nos mostram claramente a todos que as respostas de que precisamos vão além da infeção SARS-Cov-2», afirmou Marta Temido no discurso de encerramento da interpelação ao Governo pedida pelo PS sobre a resposta do Estado social à pandemia.
Segundo a governante, são problemas que reclamam e justificam a existência de «um Estado social, de um Estado solidário, baseado em fortes políticas públicas».
«Sem surpresa, a evidência dos resultados desta crise sem precedentes revela que o impacto sanitário económico e social do novo coronavírus se distribui assimetricamente na população afetando em especial os mais vulneráveis», sublinhou.
Marta Temido sustentou que «os que se encontram mais expostos são como sempre os que vivem e trabalham em condições mais precárias», acrescentando que as condições de habitabilidade a estabilidade laboral, a rede social de suporte são quase sempre fatores protetores.
Sublinhou ainda que os mais idosos são também aqueles que enfrentam maior risco de doença grave.
A capacidade que Portugal tem tido de responder à pandemia não é obra do acaso
Ressalvando que «ainda é cedo» para fazer a avaliação do desempenho dos diferentes modelos de sistema de saúde na resposta à Covid-19, a Ministra afirmou que «há características do sistema de saúde português e da responsabilidade constitucional do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que seguramente não serão neutras na história que um dia se escreverá».
Entre essas características apontou a «matriz universal» do SNS, reforçada pela nova Lei de Bases de saúde, que garante que todos os cidadãos residentes em Portugal, os requerentes de proteção internacional e os imigrantes legalizados ou não tenham acesso à rede pública de serviços de saúde.
«A capacidade que Portugal tem tido de responder à pandemia não é obra do acaso, resulta de escolhas políticas, de políticas concretas adotadas nos últimos cinco anos em particular no Serviço Nacional de Saúde, na escola pública, no emprego, na proteção do trabalho e na redistribuição de rendimentos», sublinhou.
Marta Temido sublinhou que «a defesa do Estado Social é uma escolha política», mas advertiu que se deve «evitar a todo o custo o risco de apenas compreender a sua relevância num contexto de emergência sanitária».
Portugueses e estrangeiros, no país, puderam contar com o SNS
No seu entender, há «muito caminho a fazer», muito que melhorar, muitas respostas para dar, mas, afirmou, o Estado pode orgulhar-se do caminho levado até aqui e, sobretudo, do que caminho que tem de continuar a perseguir.
«Não rescrevemos as nossas preocupações, elas estão nos cuidados de saúde primários», na integração de cuidados e na resposta em tempos de espera adequados «e com a humanização adequada num Estado Social que não é um chapéu saído de um armário de naftalina é um guarda-chuva social que nos protege a todos sobretudo quando mais dele precisamos e é isso que os portugueses lá fora sabem e não esquecem», declarou Marta Temido.
No seu discurso, lembrou ainda que na próxima terça-feira passam três meses desde que Portugal registou o primeiro caso de Covid-19, dia 2 de março de 2020.
Ao longo das semanas seguintes o número de novos casos foi crescendo e instalou-se a transmissão comunitária. No final do mês de março, o país atingiu a incidência máxima da doença, e na primeira quinzena de abril o SNS contou registou número máximo de internamentos.
Até esta data, dia 28 de maio, houve 318 mil casos suspeitos, mais de 31 mil confirmados e 1.368 mortos, mas mais de 18 mil doentes recuperaram. «Ao longo deste período os portugueses e todos aqueles que se encontravam no país puderam contar com o Serviço Nacional de Saúde», rematou.