A Direção-Geral da Saúde – Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil e Programa Nacional de Prevenção da Violência no Ciclo de Vida, associam-se para promover o bem-estar nesta fase essencial do crescimento.
Sensibilizar a comunidade e as famílias para a importância da promoção das relações afectivas
Alertar para a promoção dos direitos das crianças, incluindo a segurança online, acesso a conteúdos inapropriados para a idade, cyberbullying, aliciamento e violência sexual, exposição a estratégias agressivas de marketing. entre outros.
Mais informações em:
- https://www.dgs.pt/pns-e-programas/programas-de-saude/saude-infantil-e-juvenil.aspx
- https://www.dgs.pt/accao-de-saude-para-criancas-e-jovens-em-risco.aspx
- https://www.unicef.pt/actualidade/publicacoes/0-a-convencao-sobre-os-direitos-da-crianca/
Dia da Criança | Vigilância da saúde
DGS reforça importância da vigilância da saúde e apela à vacinação
A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, apelou hoje para que os pais vacinem os filhos, utilizem as consultas de vigilância e realizem o teste do pezinho aos recém-nascidos.
O apelo foi feito na conferência de imprensa diária sobre a pandemia de Covid-19, onde a Diretora-Geral da Saúde fez questão de assinalar o Dia Mundial da Criança, 1 de junho, em que se celebram os seus direitos, nomeadamente de «ter resposta às suas necessidades e de terem um desenvolvimento harmonioso e saudável».
«Portanto, queremos aqui deixar claro que tudo o que diz respeito ao universo das crianças deve manter-se na área da saúde, desde as consultas pré-concecionais, à gestação, à altura do parto, ao nascimento, à saúde infantil, ao teste do pezinho que é tão importante», declarou.
Mas o «grande apelo» é à vacinação: «não há nenhum motivo neste momento para que as crianças não tenham as suas vacinas atualizadas».
«A vacina evita muitas doenças, algumas delas graves, e, portanto, nesta altura a última coisa que nós queremos ter é surtos de outras doenças», salientou a responsável, acompanhada pela Secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira.
Crianças têm «direito a brincar, têm direito a aprender, têm direito a divertir-se»
Graça Freitas assegurou ainda que os centros de saúde estão preparados para receber as crianças. «É preferível marcar, obviamente, para evitar filas e aglomerados, mas tirando este pequeno conselho tudo o resto está feito em segurança para as poder vacinar».
O pedido de Graça Freitas estende-se à realização das consultas de vigilância da saúde das crianças e do teste do pezinho, porque «é um teste diagnóstico muito importante».
Apesar de o mundo viver tempos de pandemia, a Diretora-Geral da Saúde afirma que as crianças têm «direito a brincar, têm direito a aprender, têm direito a divertir-se», desde que seja em segurança.
«Tudo isso pode ser feito em segurança. Portanto, podem ser levadas a passear ao ar livre ou a fazer jogos, ir à praia, a conviver com os mais velhos desde que mantenham a etiqueta respiratória, a distância física, a máscara», realçou.
Podem também «aprender a demonstrar afeto de outra forma, cantando com os avós, jogando, brincando, mas evitando, tal como os adultos, o contacto físico, evitando tossir ou espirrar para outros ou mexer em objetos», observou ainda a Diretora-Geral da Saúde.
Para saber mais, consulte:
Direção-Geral da Saúde (DGS) > Dia Mundial da Criança
Dia Mundial da Criança
Entidades do SNS associam-se às comemorações deste dia
Comemora-se esta segunda-feira, 1 de junho, o Dia Mundial da Criança. Várias entidades que integram o Serviço Nacional de Saúde (SNS) assinalaram esta data, com iniciativas dirigidas aos mais pequenos.
Num ano marcado pela pandemia de Covid-19, o Grupo de Trabalho para a Humanização Hospitalar do Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil lançou o seguinte desafio aos filhos, netos e sobrinhos dos colaboradores do IPO: «És um super-herói, como derrotarias o coronavírus?». Desenhos, pinturas, colagens e mensagens inspiradoras chegaram como resposta ao desafio.
O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga assinalou a data com a chegada das três novas incubadoras para a Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais, num investimento de cerca de 45 mil euros, dando início a uma renovação de equipamentos nesta área da Pediatria. Foi também preparada a entrega duma pequena lembrança a todas as crianças e recém-nascidos internados.
CHULC | Oftalmologia Pediátrica
Primeiro CRI de Oftalmologia Pediátrica lançado no Dia Mundial da Criança
O primeiro Centro de Responsabilidade Integrada (CRI) de Oftalmologia Pediátrica, sediado no Hospital Dona Estefânia, é lançado hoje, dia 1 de junho, e visa dar uma resposta atempada e completa às situações de maior complexidade e diferenciação a nível nacional e até internacional.
Lançada no Dia Mundial da Criança, que se assinala em 1 de juho, a estrutura do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central (CHULC) tem como «grande objetivo» aumentar a atividade na área da oftalmologia pediátrica e «deixar de ter listas de espera», disse à agência Lusa a presidente do centro hospitalar, Rosa Valente de Matos.
Nos últimos dois anos, esta área «esteve um bocadinho parada e o que nós pretendemos é dar-lhe um novo impulso, trazendo novas pessoas para o centro» e que «todas as crianças sejam vistas e acompanhadas dentro dos tempos corretos», adiantou Rosa Valente de Matos.
O objetivo, salientou é que este centro seja «uma referência a nível nacional e até internacional», perspetivando-se «uma otimização de referenciação dos doentes, uma garantia de um padrão de elevada qualidade na sua atividade assistencial» e promoção da investigação.
CRI lançada no Dia Mundial da Criança e em 2020, «o ano da visão perfeita»
O Centro de Responsabilidade Integrado de Oftalmologia Pediátrica é coordenado pelo especialista Eduardo Silva que, em declarações à Lusa, salientou o facto de esta estrutura ser apresentada no Dia Mundial da Criança e em 2020, «o ano da visão perfeita».
«O olho da criança não é igual ao olho do adulto e, portanto, isso deveria obrigar o especialista» a ter «uma diferenciação mais cuidada dentro da área da oftalmologia pediátrica para proporcionar à criança uma funcionalidade e uma visão que seja o mais perfeita possível», defendeu Eduardo Silva.
Apesar de responder ao conselho de administração do Centro Hospitalar Lisboa Central, o CRI tem uma gestão autónoma que possibilita ter um conjunto de profissionais, médicos e não médicos, que vão permitir dar «uma resposta a todo o sul do país numa área de influência que vai desde Torres Novas até ao Algarve».
Uma resposta que Eduardo Silva ambiciona alargar às regiões autónomas, aos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e a outra comunidade internacional que precise de «algum tipo de resposta» nesta área, «fazendo-o não só de forma presencial, mas dotando este serviço de uma capacidade de resposta em telemedicina».
CRI poderá vir a realizar 10 mil consultas e até 250 cirurgias, em meio ano
O centro pretende dar resposta a todas as áreas da oftalmologia pediátrica, como os estrabismos, disgenesias, catarata pediátrica, glaucomas da infância, patologia de retina e doenças oftalmológicas de natureza genética, infeciosa, traumática ou degenerativa.
Para isso, contará com uma equipa polivalente, que integra médicos com diferenciação em oftalmologia pediátrica e estrabismo, que realizará diagnóstico, tratamento médico e cirúrgico, bem como rastreios populacionais.
Questionado sobre quantas consultas e cirurgias o centro prevê realizar por ano, o oftalmologista pediátrico afirmou que vai depender do número de profissionais e da celeridade com que vai ser possível contratá-los.
«Mas posso dizer que o estado ideal e que estará, se tudo correr bem, pronto até ao final deste ano, envolverá seis oftalmologistas diferenciados nestas áreas de oftalmologia pediátrica e, portanto, eu penso que o número de consultas rondará as 10 mil e penso que o número de cirurgias poderá chegar no mínimo a 250 ainda este ano e a falar só em meio ano de produtividade», disse Eduardo Silva.
Para Rosa Valente Matos, um centro de responsabilidade integrada na área da oftalmologia pediátrica tem «especial importância», porque permite que «uma equipa que se está a constituir seja altamente diferenciada, rentabilizando os recursos e estabelecendo parcerias com os cuidados de saúde primários e com outras instituições hospitalares».
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Dia Mundial Sem Tabaco – Campanha capacita jovens para que não se tornem novos consumidores
A Organização Mundial da Saúde (OMS) promove a celebração anual do Dia Mundial Sem Tabaco a 31 de maio. A campanha de 2020, a que a Direção-Geral da Saúde se associa, dá voz às crianças e adolescentes, enquanto alvo das táticas agressivas de marketing e das campanhas publicitárias da indústria do tabaco.
Esta campanha é especialmente importante neste momento, já que estudos mostram que as pessoas que fumam apresentam uma maior suscetibilidade e um risco acrescido de complicações, quanto infetadas pelo novo coronavírus, SARS-CoV-2.
Todos os anos a indústria tabaqueira gasta 8 000 milhões de euros, a nível mundial, em marketing e publicidade, com o objetivo de captar novos consumidores, tendo os mais jovens e as mulheres como principal público-alvo. Desta forma, procura substituir os 8 milhões de consumidores que morrem a cada ano por doenças relacionadas com o tabaco.
Em Portugal morrem por ano mais de 12 000 pessoas por doenças associadas ao tabaco. Apesar de haver uma redução do consumo em Portugal dos produtos de tabaco convencionais, está a verificar-se um aumento do consumo dos cigarros eletrónicos e tabaco aquecido.
A indústria tabaqueira tem procurado recrutar novos consumidores para substituir os que morrem ou deixam de fumar, apostando em campanhas de marketing e no lançamento de novos produtos com nicotina. São utilizadas diversas estratégias de manipulação das crianças e jovens:
- Uso de aromas de frutos e doces em produtos do tabaco e líquidos dos cigarros eletrónicos, que levam os jovens a subestimar o risco e a iniciar o consumo.
- Criação de novos produtos com design elegante e atrativo, fáceis de transportar e com formatos tecnológicos atrativos e coloridos, como por exemplo canetas USB.
- Promoção de novos produtos como sendo de “baixo risco” ou “alternativas limpas”, mesmo sem estudos independentes que comprovem essas afirmações.
- Patrocínio de influencers e bloggers que usam o alcance mediático nas redes sociais para promoverem marcas, novos produtos de tabaco e outros produtos com nicotina.
- Colocação estratégica destes produtos nos pontos de venda, junto de doces ou refrigerantes, ou outros locais facilmente visíveis pelas crianças e jovens.
- Venda de cigarros perto das escolas, por vezes à unidade. promovendo a facilidade no acesso e comprometendo o regulamento de proibição da venda a menores de 18 anos.
- Marketing indireto, através da colocação de atores e pessoas a usar estes produtos em filmes, séries de TV e em eventos com transmissão online.
- Promoção de produtos e colocação de stands de venda em festivais e eventos juvenis.
- Colocação de máquinas de venda em sítios frequentados sobeetudo por jovens.
- Aumento de ações litigiosas ou de tentativa de influência na decisão política e legislativa, para diminuir a regulamentação e o controlo da venda de tabaco.
Apesar de todos os esforços, a indústria continua a opor-se à adoção de medidas baseadas na evidência, como o aumento dos impostos especiais sobre o consumo e as proibições de publicidade, promoção e patrocínio dos seus produtos, chegando mesmo a ameaçar com ações legais contra os governos, que tentam proteger a saúde da sua população.
Através do programa SPEAK OUT #TobaccoExposed, a OMS pretende tornar os jovens mais informados e conscientes na deteção das táticas de manipulação da indústria e capacitá-los, no sentido de se alcançar uma geração mais atenta, informada e livre de tabaco.
A campanha SPEAK OUT #TobaccoExposed, tem como objetivos:
- Reforçar as intervenções políticas eficazes no combate ao tabagismo.
- Expor as táticas da indústria para contrariar os esforços nacionais e internacionais na implementação de políticas de controlo do tabagismo verdadeiramente eficazes.
- Informar os jovens sobre as intenções e as táticas da indústria do tabaco para os captar como novos consumidores.
- Capacitar os influenciadores dos jovens (na cultura juvenil, nas redes sociais, ou na escola) para os alertarem e defenderem, catalisando mudanças positivas em favor de uma geração mais saudável, livre de tabaco e de novos produtos com nicotina.
Esta campanha é especialmente importante neste momento, já que estudos mostram que as pessoas que fumam apresentam uma maior suscetibilidade e um risco acrescido de complicações, quanto infetadas pelo novo coronavírus, SARS-CoV-2.
A OMS e a DGS apelam a todos os jovens para que participem nesta luta e se tornem uma geração livre de tabaco!
Saima mais no MIcrosite do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo.
Dia Mundial sem Tabaco
OMS lança campanha dirigida às gerações mais jovens
O Dia Mundial sem Tabaco, que se comemora a 31 de maio, tem como lema este ano “Proteger os jovens das manipulações da indústria”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) lança uma campanha mundial para combater as “campanhas de marketing” agressivas de comercialização, produzidas todos os anos pela indústria do tabaco para vender produtos prejudiciais para a saúde.
De acordo com dados da OMS, a nível mundial, o tabagismo é a causa de 8 milhões de mortes prematuras todos os anos. Em relação a crianças e adolescentes, 44 milhões de crianças e adolescentes fumam.
Algumas das estratégias reveladas pela OMS são:
- Sabores atraentes para os mais jovens em produtos de tabaco sem fumo e cigarros eletrónicos;
- Promoção e distribuição de amostras grátis em eventos populares para jovens;
- Publicidade e colocação de produtos em filmes e programas de TV e através de plataformas de redes sociais com influenciadores pagos.
Com esta campanha, a OMS apela a todos os jovens para que participem da luta e se tornem uma geração livre de tabaco.
Para saber mais, consulte:
- Organização Mundial da Saúde> Dia Mundial sem Tabaco 2020 – em inglês, francês, russo, espanhol, chinês e árabe