Relatório de Situação nº 092 | 02/06/2020 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação
Covid-19 | Evolução da situação
Região Norte sem registo de novos casos de Covid-19
O Secretário de Estado da Mobilidade e Autoridade de Coordenação da Situação de Calamidade na Região Norte, Eduardo Pinheiro, anunciou que, de acordo com os dados publicados no relatório diário da Direção-Geral de Saúde, 1 de junho foi o primeiro dia sem registo de novos casos de pessoas infetadas por Covid-19 nesta região, onde foram identificados os primeiros casos da doença.
No período mais crítico da pandemia, entre 27 de março e 2 de abril, registaram-se 3.480 novos casos. Entre 26 de maio e 1 de junho verificaram-se 63 novos casos, o que confirma a contenção da evolução da doença na Região Norte.
Atendendo ao desenvolvimento da situação pandémica desde março foram alocados recursos materiais e humanos para assegurar uma ação concertada entre municípios, Administração Regional de Saúde do Norte, agrupamentos de centros de saúde, centros distritais da Segurança Social, Instituto Nacional de Emergência Médica e Cruz Vermelha, Proteção Civil, forças e serviços de segurança pública.
Nesta região foram realizados mais de 150 mil testes nos meses de março, abril e maio, considerando apenas os testes assegurados pelo Serviço Nacional de Saúde. A estes, acrescem mais de 30 mil testes realizados por entidades de investigação e ensino.
Tendo sido dada especial atenção aos grupos de maior risco, foram testados cerca de 25 mil profissionais de cerca de 860 instituições, entre lares de idosos, unidades de cuidados continuados, serviços de apoio domiciliário e centros de atividades ocupacionais. A taxa de infeção revelada foi de cerca de 2%. Nas creches foram realizados cerca de 9 mil testes a profissionais de 830 instituições. A taxa de infeção foi marginal, abaixo dos 0,3%.
À data de 1 de junho, estavam confirmados 16.760 casos de doentes infetados pela Covid-19 na Região Norte, assistindo-se à contenção da evolução da linha de casos confirmados, para a qual contribuiu o comportamento cívico dos portugueses. Este deverá manter-se nesta nova fase de regresso aos locais de trabalho, abertura do comércio e da época balnear, bem como a cooperação entre todas as entidades.