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Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 05/06/2020: Relatório de Situação DGS, Orientação DGS (Gravidez e Parto), Notícias

Relatório de Situação nº 095 | 05/06/2020

Relatório de Situação nº 095 | 05/06/2020 – DGS

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação

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Orientação nº 018/2020 de 30/03/2020 atualizada a 05/06/2020 – DGS

COVID-19 – Gravidez e Parto


Direção-Geral da Saúde publica orientação sobre gravidez e parto

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publica esta sexta-feira uma orientação sobre gravidez e parto, que atualiza a orientação 18/2020. Esta orientação tem como objetivo a minimização da exposição à infeção pelo novo coronavírus das grávidas, recém-nascidos e profissionais em contexto de pandemia de COVID-19, redimensionando os recursos disponíveis, aumentando a assistência em mulheres infetadas e contendo cadeias de transmissão.

“Dado o escasso conhecimento científico, as decisões devem ter por base a avaliação clínica, as condições físicas e recursos humanos de cada instituição, e ainda as escolhas do casal”, lê-se no documento.

No que diz respeito aos cuidados pré-natais, cada instituição poderá introduzir restrições na política de visitantes, sempre que a grávida ou puérpera for um caso confirmado ou suspeito, de forma a limitar o risco de transmissão de SARS-CoV-2 .

A orientação refere os cuidados que devem ser assegurados na vigilância das gravidezes de baixo risco e nas grávidas com COVID-19. Nestas últimas, as consultas presenciais e os procedimentos pré-natais devem sempre que possível ser adiados até terminar o período de isolamento no domicílio, desde que não haja compromisso da segurança clínica.

O documento estabelece também os procedimentos a adotar no internamento hospitalar durante a gravidez, nomeadamente a realização de um teste laboratorial para o novo coronavírus, mesmo que não existam sintomas sugestivos da COVID-19.

Se não existir suspeita de infeção, a realização do parto deve decorrer nos moldes habituais, com o reforço das medidas de prevenção e controlo de infeção e a utilização de equipamento de proteção individual adequado.

Quando exista suspeita ou confirmação de COVID-19, estabelece-se, entre outras medidas, que o trabalho de parto seja realizado com monitorização cardiotocográfica contínua.

Relativamente à presença de acompanhantes no parto, as unidades hospitalares devem procurar assegurar as condições necessárias para permitir a presença de um acompanhante durante o parto. O acompanhante não deve ter sintomas sugestivos de COVID-19, nem deve ter contactado com pessoas infetadas nos 14 dias anteriores. A troca de acompanhantes não é permitida e devem ser cumpridas regras de higienização de mãos, etiqueta respiratória, distanciamento físico, utilização de máscara cirúrgica, bata descartável e protetor de calçado, e as demais regras da unidade hospitalar e orientações dos profissionais de saúde.

Se a presença de acompanhantes não puder ser garantida de forma segura, podem ser consideradas medidas excecionais de restrição de acompanhantes, desde que sejam proporcionadas e fundamentadas no risco de infeção por SARS-CoV-2.

No caso das mulheres grávidas com COVID-19, deve ser considerada a restrição da presença de acompanhante, “por forma a diminuir a propagação da infeção por SARS-CoV-2 a pessoas que possam vir a estar envolvidas nos cuidados ao recém-nascido no seio familiar”.

Para a elaboração da orientação foi auscultado o Colégio da Especialidade de Ginecologia e Obstetrícia da Ordem dos Médicos e a mesa do Colégio de Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica da Ordem dos Enfermeiros.

Consulte aqui a Orientação nº 018/2020 de 30/03/2020 atualizada a 05/06/2020.


Covid-19 | Cadeias de contágio

05/06/2020

É preciso o «esforço final» para quebrar cadeias de contágio

A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas apela a que se faça o «esforço final» de cumprir as regras de isolamento e distanciamento físico para quebrar as cadeias de infeção da Covid-19, lembrando que «o vírus ainda não desapareceu».

Esta sexta-feira, dia 5 de maio, durante a conferência de imprensa diária sobre a situação epidemiológica em Portugal, a responsável aproveitou para lançar «dois alertas» para «não continuar as cadeias de infeção». O primeiro apelo dirigiu-se a quem está infetado ou mantêm um contacto próximo com pessoas doentes, enquanto o segundo foi destinado a quem vai de férias do verão ou de miniférias durante os feriados da próxima semana.

A ideia é manter as regras de distanciamento e higienização e, em caso de necessidade, de isolamento porque «o vírus ainda não desapareceu» e «vai continuar mais tempo entre nós», alertou.

No caso das férias e dos feriados que se aproximam, a Diretora-Geral da Saúde defendeu que as pessoas podem «descontrair e divertir-se», mas «não descontrair demasiado».

Férias: não devem ser esquecidas as medidas de distanciamento físico

Este ano, as férias serão diferentes uma vez que só deverão ser passadas com quem se vive habitualmente, devendo manter-se distanciamento físico de outros familiares e amigos, sublinhou Graça Freitas, acompanhada pelo Secretário de Estado da Saúde António Lacerda Sales.

Durante as férias não devem ser esquecidas as medidas de distanciamento físico, o uso das máscaras, a importância de não partilhar objetos e de manter uma higienização constante das mãos e dos objetos.

«Queremos sair desta epidemia o mais rapidamente possível, portanto vamos fazer um esforço de contenção social», defendeu na conferência de imprensa, em que a principal mensagem foi pedir a quem está infetado ou possa estar para que fique em casa.

«Quem está doente ou suspeita que possa estar, não deve circular, nem em Lisboa nem fora de Lisboa. Deve ficar em sua casa», sublinhou Graça Freitas, quando questionado sobre o aumento de casos na zona da Grande Lisboa.

As pessoas que estão positivas para Covid-19 ou que têm contactos próximos com doentes devem ficar isoladas durante 14 dias após os primeiros sintomas ou após terem estado em contacto com alguém doente.

Graça Feitas afirmou ainda que o «pais está à beira de controlar a situação epidemiológica», mas ainda é preciso fazer «um esforço final».

Uma pessoa doente ou que esteve em contacto com alguém infetado não deve ir trabalhar, nem conviver, assim como os filhos devem permanecer em casa durante os 14 dias, observou a Diretora-Geral da Saúde.

Facebook do SNS > Covid-19 | Conferência de imprensa 05/06/2020


Covid-19 | Contacto de proximidade

05/06/2020

Hospital de Braga humaniza, de forma virtual, contacto com doentes internados

O Hospital de Braga apostou no reforço da humanização dos cuidados de saúde, na sequência da pandemia causada pelo vírus SARS-COV-2, procurando, por um lado, fortalecer a proximidade na relação assistencial entre os doentes e os profissionais, e, por outro lado, amenizar, ainda que de forma virtual, a distância entre os doentes e os seus familiares, revela o hospital, em comunicado.

Devido à impossibilidade de visitas aos doentes internados por causa da Covid-19, os profissionais dos diferentes serviços, utilizando os meios disponíveis, nomeadamente alguns equipamentos doados, encontram-se, desde o início da pandemia, a incentivar e a promover o contacto entre doentes e familiares.

Esta prática procura, acima de tudo, tranquilizar estados de maior tristeza ou ansiedade sentidos, quer por parte dos doentes, quer por parte dos seus entes queridos.

Os telefonemas / videochamadas são realizados salvaguardando o total cumprimento das medidas de segurança e higiene definidas, havendo um cuidado redobrado na limpeza e desinfeção dos equipamentos utilizados.

A medida de contenção de propagação da doença «resultou numa reinvenção de procedimentos para uma comunicação mais próxima ao exterior, de modo a minimizar sentimentos de maior separação, angústia ou isolamento» destaca o Hospital de Braga.

Medidas adicionais de humanização dos cuidados

De acordo com o Hospital de Braga, além da realização das chamadas de voz e vídeo, a equipa de saúde contacta de forma regular o familiar «significativo» do doente internado, para informar do seu estado clínico, sendo também possível, sempre que considerado necessário, o contacto direto por parte do familiar com o serviço onde o doente está internado.

Foram também adotadas medidas adicionais de humanização dos cuidados, no sentido de diminuir a distância presente em tempos de Covid-19 pela utilização completa de equipamentos de proteção individual, como a identificação do nome e grupo profissional na bata ou fato de proteção, estabelecendo-se desta forma uma ligação de maior proximidade entre quem cuida e quem recebe cuidados.

Ainda, no âmbito da humanização assistencial, foram também possibilitadas visitas excecionais, como em situações de fim de vida, assegurando sempre os cuidados de prevenção de contágio.

«Considerando que em tempos de pandemia a humanização deve ser reforçada, o Hospital de Braga fomenta assim o contacto de proximidade como uma mais-valia na prestação de cuidados de saúde, promotora de uma melhor recuperação dos doentes internados e de maior tranquilidade dos seus familiares» destaca ainda o hospital.

Para saber mais, consulte:

Hospital de Braga > Notícias


Covid-19 | Gravidez e parto

05/06/2020

DGS publica orientação que visa minimizar a exposição à infeção por SARS-CoV-2

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou esta sexta-feira, dia 5 de junho, uma orientação sobre gravidez e parto, que atualiza a orientação 18/2020, com medidas desde os cuidados pré-hospitalares até à assistência ao parto.

Esta orientação tem como objetivo a minimização da exposição à infeção pelo novo coronavírus das grávidas, recém-nascidos e profissionais em contexto de pandemia de Covid-19, redimensionando os recursos disponíveis, aumentando a assistência em mulheres infetadas e contendo cadeias de transmissão.

Segundo o documento, “dado o escasso conhecimento científico, as decisões devem ter por base a avaliação clínica, as condições físicas e recursos humanos de cada instituição, e ainda as escolhas do casal”.

No que diz respeito aos cuidados pré-natais, “cada instituição poderá introduzir restrições na política de visitantes, sempre que a grávida ou puérpera for um caso confirmado ou suspeito, de forma a limitar o risco de transmissão de SARS-CoV-2 entre pacientes, familiares e profissionais de saúde”.

Relativamente à vigilância de rotina, a orientação diz que , a vigilância da gravidez de baixo risco deve ser mantida de acordo com as orientações em vigor.

A primeira consulta da gravidez e as consultas realizadas após as 35 semanas deverão ser presenciais. Algumas das outras consultas pré-natais podem ser convertidas em videoconsultas ou teleconsultas.

As consultas presenciais devem ser privilegiadas sempre que houver fatores de risco, intercorrências ou sintomas que o aconselhem.

O documento estabelece também os procedimentos a adotar no internamento hospitalar durante a gravidez, nomeadamente a realização de um teste laboratorial para o novo coronavírus, mesmo que não existam sintomas sugestivos da doença.

Se não existir suspeita de infeção, a orientação estabelece que a realização do parto deve decorrer nos moldes habituais, com o reforço das medidas de prevenção e controlo de infeção e a utilização de equipamento de proteção individual (EPI) adequado.

Relativamente à presença de acompanhantes no parto, o documento refere que as unidades hospitalares devem procurar assegurar as condições necessárias para permitir a presença de um acompanhante durante o parto. E este não deve ter sintomas sugestivos de Covid-19, nem deve ter contactado com pessoas infetadas nos 14 dias anteriores.

A troca de acompanhantes não é permitida e devem ser cumpridas regras de higienização de mãos, etiqueta respiratória, distanciamento físico, utilização de EPI. Deve ainda “evitar o contato com todos os outros utentes internados”, lê-se no documento.

Se a presença de acompanhantes não puder ser garantida de forma segura, “podem ser consideradas medidas excecionais de restrição de acompanhantes, desde que sejam proporcionadas e fundamentadas no risco de infeção por SARS-CoV-2”. Estas situações devem ser devidamente explicadas aos acompanhantes.

No caso das mulheres grávidas com Covid-19, deve ser considerada a restrição da presença de acompanhante, “por forma a diminuir a propagação da infeção por SARS-CoV-2 a pessoas que possam vir a estar envolvidas nos cuidados ao recém-nascido no seio familiar”.

De acordo com a orientação, “nas cesarianas sob anestesia geral não deve estar presente nenhum acompanhante”.

Para mais informações, consulte:

DGS > Orientação nº 018/2020 de 30/03/2020 atualizada a 05/06/2020


Covid-19 | Missão do INEM

05/06/2020

INEM apoia autoridades de saúde em São Tomé e Príncipe

Uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) encontra-se em missão em São Tomé e Príncipe desde 15 de maio, integrando a resposta de apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da União Europeia ao surto da Covid-19.

Ao longo da missão, o trabalho desenvolvido pelos quatro profissionais do INEM consistiu em prestar apoio na montagem e materialização efetiva da estrutura de um hospital de campanha. Houve necessidade de avaliar as estruturas já existentes e rever o seu planeamento para que fosse possível definir circuitos com segurança para os profissionais, utentes e restante comunidade.

Foi apresentada ao Ministro da Saúde de São Tomé e Príncipe a nova configuração do hospital de campanha, que passou a estar preparada para receber doentes suspeitos de Covid-19.

A equipa do INEM também ministrou já três cursos sobre ventilação, dirigidos a médicos e enfermeiros do hospital de campanha e do Hospital Ayres Menezes, e tem prestado todo o apoio técnico necessário à Direção de Cuidados de Saúde de São Tomé e Príncipe. A equipa de profissionais do INEM encontra-se simultaneamente a reabilitar e readaptar o Serviço de Cuidados Especiais do Hospital Ayres Menezes.

O INEM integra desde o inicio de 2019 as equipas EMT (Emergency Medical Teams) certificadas pela OMS. Estas equipas têm como missão a prestação de cuidados de saúde, garantido os padrões de qualidade definidos pela OMS em cenários de catástrofes, surtos ou outros cenários de emergências médicas.

Para saber mais, consulte:

INEM > Notícias


CHU Porto | Atividade cirúrgica

05/06/2020

Centro hospitalar prevê 100% da atividade cirúrgica entre julho e agosto

O Centro Hospitalar Universitário (CHU) do Porto espera alcançar os 100% de atividade cirúrgica programada entre julho e agosto e que a «situação fique normalizada até final do primeiro trimestre» de 2021, revelou esta sexta-feira, dia 5 de junho, o conselho de administração.

«Até ao final desta semana estamos nos 70% da atividade normal [no que diz respeito a cirurgias]. Até ao final de junho, progressivamente, chegaremos aos 90%, em julho vamos aproximar-nos dos 100% e a partir de setembro teremos um plano no mínimo de 5% ao mês relativamente a 2019, que foi um ano em que tivemos a maior atividade cirúrgica de sempre. Até ao final do primeiro trimestre do próximo ano, espero que a situação esteja normalizada», referiu à agência Lusa o Presidente do CHUP, Paulo Barbosa.

O CHU do Porto agrega o Hospital de Santo António, o Centro Materno-Infantil do Norte (CMIN), o Centro Integrado de Cirurgia de Ambulatório (CICA) e o Centro de Genética Médica Doutor Jacinto Magalhães (CGMJM).

No Hospital de Santo António, no Porto, estão atualmente internados oito doentes infetados com o novo coronavírus, três dos quais em cuidados intensivos. Paulo Barbosa afirmou que o número de infetados neste hospital «felizmente caiu a pique», mas recordou que «enquanto o vírus permanecer na comunidade, o número pode ser baixo, mas a situação vai permanecer».

O Hospital de Santo António chegou a ter 330 doentes internados com Covid-19, quase 800 em seguimento em domicílio e cerca de 60 em cuidados intensivos.

«Atualmente a situação está controlada. O número de novos casos no Norte tem sido muito baixo. Mas importa dar resposta ao que ficou para trás porque a atividade programada teve de ser reduzida. Tivemos longe de esgotar a capacidade instalada, mas houve períodos em que o crescimento do internamento de doentes foi exponencial», descreveu Paulo Barbosa.

De acordo com o responsável, de 2 de março a 2 de junho, foram operados apenas 33% dos doentes face ao previsível, o que correspondeu a cerca de 4.600 doentes não operados.

Quanto à consulta, o Presidente do Conselho de Administração frisou que «o panorama é diferente, porque o recurso à consulta à distância permitiu mitigar muito a dificuldade de acesso ao hospital», no entanto, de janeiro a junho registou-se uma quebra de 5% em segundas consultas e nas primeiras consultas a quebra andou na ordem dos 50%.

«Já estamos a recuperar. Nas segundas consultas já recuperamos 5%. Nas primeiras ainda estamos 30% abaixo do expectável. As explicações são as restrições de circulação e de acesso, algumas ainda persistem para algumas pessoas, e um número elevado de doentes ainda tem medo de vir ao hospital», referiu, apontando para 20% de faltas às primeiras, o que corresponde a 500/600 doentes por semana.

Visite:

CHU Porto – https://www.chporto.pt/

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