Relatório de Situação nº 102 | 12/06/2020 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação
Orientação nº 030/2020 de 29/05/2020 atualizada a 12/06/2020 – DGS
COVID-19: Atividade Física e Desporto – Espaços de Prática de Exercício Físico e Desporto, e Competições Desportivas de Modalidades Individuais sem Contacto e ao Ar Livre
Norma nº 013/2020 de 10/06/2020 – DGS
COVID-19: Retoma da Atividade Assistencial – Cirurgia Eletiva
COVID-19: Guia de Recomendações por Tema e Setor de Atividade – DGS
A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou hoje um guia de recomendações por tema e setor de atividade, onde apresenta uma tabela com os documentos técnicos publicados que podem ser adaptados aos diferentes setores de atividade, como atividades aquáticas, estética, turismo e saúde e bem-estar.
O objetivo é facilitar a procura de orientações próprias para cada setor/tema, através da equiparação com outros setores para os quais já existem documentos técnicos elaborados.
Existem normas, como a nº 004/2020 (definição de caso suspeito e confirmado de COVID-19), e orientações, nomeadamente a nº 006/2020 (relativa a procedimentos de prevenção, controlo e vigilância em empresas) e a nº 011/2020 (definição das medidas gerais em estabelecimentos de atendimento ao público ou similares), que podem ser aplicadas a diferentes contextos.
As atividades de dança, por exemplo, devem respeitar a norma nº 004/2020 e as orientações nº 006/2020, 011/2020, 014/2020 (da desinfeção dos espaços), 019/2020 (relativa às máscaras), 028/2020 (dos equipamentos culturais) e 030/2020 (da atividade física e de lazer), bem como a informação nº 009 (sobre as máscaras).
Recorde-se que as orientações e normas da DGS contemplam medidas recomendadas com base na melhor evidência técnica e científica disponível à data de publicação das mesmas, sendo por isso fundamental o seu cumprimento para uma efetiva mitigação da pandemia da COVID-19.
Com a abertura dos estabelecimentos e serviços, as recomendações constantes nos documentos técnicos da DGS devem ser adotadas com os devidos ajustes à realidade local e particularidade de cada setor ou atividade, conjuntamente com o cumprimento da legislação em vigor.
A tabela que consta no guia não substitui a consulta das orientações específicas para cada estabelecimento, instituição ou serviço sempre que existam, nem da legislação em vigor. As medidas devem ser aplicadas após determinação da retoma da atividade respetiva.
Boletim Barómetro COVID-19 e Paralisia Cerebral – Número 1 – INSA
12-06-2020
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), enquanto parceiro do Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral (PVNPC), divulga o primeiro Boletim Barómetro COVID-19 e Paralisia Cerebral, desenvolvido no âmbito do projeto Barómetro COVID-19. Esta iniciativa, desenvolvida em colaboração com a Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), tem como objetivo perceber como a pandemia está a afetar as pessoas que vivem com paralisia cerebral, no seu sentido mais amplo.
O primeiro número do Boletim Barómetro COVID-19 e Paralisia Cerebral apresenta indicadores gerais, referentes ao período de confinamento da fase de mitigação da pandemia em Portugal. Os próximos números desta publicação desenvolverão aspetos específicos dos diferentes grupos das pessoas que vivem com paralisia cerebral, nas várias áreas do dia-a-dia (saúde, trabalho, economia) e como variam ao longo das fases da pandemia.
O Barómetro COVID-19 é um projeto de investigação da ENSP que visa que pretende contribuir, em tempo útil, aos desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus. Com o Barómetro COVID-19 e Paralisia Cerebral é feito o alargamento do projeto a toda a população que lida com a paralisia cerebral, nomeadamente as pessoas com paralisia cerebral, as suas famílias e todos aqueles que com eles trabalham, acrescentando ao questionário perguntas específicas que permitem aprofundar a informação relativa a esta população.
A participação no Barómetro COVID-19 e Paralisia Cerebral é voluntária e poderá ser feita em diferentes momentos, sendo, no entanto, relevante a possibilidade de responder semanalmente ao inquérito, no sentido de se perceber se a forma como a pandemia afeta as pessoas que vivem com paralisia cerebral muda ou não ao longo do tempo. Para participar no inquérito do Barómetro COVID-19 e Paralisia Cerebral, clique aqui.
O consórcio do PVNPC é constituído pela Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral, pelas Sociedades Portuguesas de Pediatria, de Neuropediatria, e de Medicina Física e de Reabilitação, pelo Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e pelo INSA. Integrado no Departamento de Epidemiologia do INSA desde 2019, o PVNPC pretende contribuir para a monitorização e a investigação sobre paralisia cerebral, os seus determinantes e impactos.
Consulte aqui o Boletim.
Trabalho de campo do Inquérito Serológico Nacional COVID-19 continua a bom ritmo – INSA
12-06-2020
O trabalho de campo do Inquérito Serológico Nacional COVID-19 (ISN COVID-19) continua a bom ritmo, tendo já sido selecionados, até ao final da segunda semana da fase de recrutamento, cerca de 50% do total de 2.072 de participantes previstos. O recrutamento de indivíduos tem sido efetuado através da colaboração de 94 postos de colheita da Associação Nacional de Laboratórios Clínicos e de 18 hospitais do Serviço Nacional de Saúde, distribuídos por todo o Continente e Regiões Autónomas.
Desenvolvido pelos departamentos de Epidemiologia e de Doenças Infeciosas do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), o ISN COVID-19 tem como objetivo avaliar a presença de anticorpos contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2)responsável pela COVID-19 na população residente em Portugal e monitorizar a sua evolução ao longo tempo. Este estudo permitirá conhecer a prevalência de anticorpos anti-SARS-CoV-2 de modo a determinar a extensão da infeção na população residente em Portugal, assim como determinar e comparar a seroprevalência de anticorpos em grupos etários específicos.
Este inquérito de base populacional, que prevê a realização de cinco estudos epidemiológicos transversais, permitirá também estimar a fração de infeções subclínicas e assintomáticas e monitorizar a evolução distribuição de anticorpos ao longo do tempo. Para a concretização do primeiro estudo, serão selecionados 1.720 indivíduos com 10 ou mais anos de idade e 352 crianças até aos 9 anos de idade que recorram a um dos laboratórios ou hospitais parceiros deste estudo para realização de análises laboratoriais de rotina.
Além de autorizar a colheita adicional de uma pequena quantidade de sangue que irá ser analisada no INSA, a participação neste inquérito prevê ainda o preenchimento de um breve questionário para recolha de dados clínicos e epidemiológicos. Prevê-se que os resultados deste primeiro estudo, que se constitui também como o estudo piloto deste inquérito serológico, possam ser tornados públicos durante o mês de julho.
Covid-19 | Orientações da DGS
Guia de recomendações por tema e setor de atividade
A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou um guia de recomendações por tema e setor de atividade, onde apresenta uma tabela com os documentos técnicos publicados que podem ser adaptados aos diferentes setores de atividade, como atividades aquáticas, estética, turismo e saúde e bem-estar.
O objetivo é facilitar a procura de orientações próprias para cada setor/tema, através da equiparação com outros setores para os quais já existem documentos técnicos elaborados.
Existem normas, como a n.º 004/2020 (definição de caso suspeito e confirmado de COVID-19), e orientações, nomeadamente a n.º 006/2020 (relativa a procedimentos de prevenção, controlo e vigilância em empresas) e a n.º 011/2020 (definição das medidas gerais em estabelecimentos de atendimento ao público ou similares), que podem ser aplicadas a diferentes contextos.
As atividades de dança, por exemplo, devem respeitar a norma n.º 004/2020 e as orientações n.º 006/2020, 011/2020, 014/2020 (da desinfeção dos espaços), 019/2020 (relativa às máscaras), 028/2020 (dos equipamentos culturais) e 030/2020 (da atividade física e de lazer), bem como a informação n.º 009 (sobre as máscaras).
As orientações e normas da DGS contemplam medidas recomendadas com base na melhor evidência técnica e científica disponível à data de publicação das mesmas, sendo por isso fundamental o seu cumprimento para uma efetiva mitigação da pandemia da COVID-19.
Com a abertura dos estabelecimentos e serviços, as recomendações constantes nos documentos técnicos da DGS devem ser adotadas com os devidos ajustes à realidade local e particularidade de cada setor ou atividade, conjuntamente com o cumprimento da legislação em vigor.
A tabela que consta no guia não substitui a consulta das orientações específicas para cada estabelecimento, instituição ou serviço sempre que existam, nem da legislação em vigor. As medidas devem ser aplicadas após determinação da retoma da atividade respetiva.
Para saber mais, consulte:
Covid-19 | Santos populares
DGS lembra que não são permitidos eventos com mais de 10 pessoas
A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, reforçou hoje que não são permitidos eventos e atividades que reúnam mais de 10 pessoas, referindo-se às celebrações do dia de Santo António, que se assinala no dia 13 de junho.
«O nosso apelo é para que passemos estes santos populares com a diversão possível, mas sem facilitar a transmissão do vírus», sublinhou Graça Freitas.
Na conferência de imprensa diária sobre a pandemia de Covid-19, Graça Freitas falou sobre os arraiais que habitualmente se realizam em Lisboa nesta altura, referindo que estão previstas medidas de fiscalização, para controlar a concentração de pessoas nas ruas.
A Diretora-Geral da Saúde adiantou que estão previstas restrições de horários e de venda de bebidas e que a ocupação das esplanadas deve respeitar as orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS), estando interdita a instalação de novo mobiliário urbano no espaço público.
«Neste período especial, pretende-se que as pessoas desfrutem do gradual processo de desconfinamento, desta nossa nova normalidade, mas que desfrutem em segurança», apelou.
O mesmo apelo foi também feito pela Secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira, que sublinhou a necessidade de ajustar as celebrações às «exigências do tempo de exceção que vivemos».
«Todos desejamos que passe rápido, que consigamos voltar aos nossos hábitos, às nossas rotinas, às nossas tradições, aos nossos afetos. Mas também sabemos que a realidade é marcada por riscos que não podemos ignorar e temos de continuar a encará-la com a mesma determinação que até aqui», sublinhou.
Jamila Madeira aproveitou também para elogiar o esforço dos portugueses durante a pandemia da Covid-19, considerando que o país se ajustou bem a «circunstâncias singulares», mesmo durante as festividades que marcaram este período, como a Páscoa, o 25 de Abril, o 1.º de Maio ou o 13 de Maio.
«Soubemos, em todos estes momentos, como comunidade, compreender que este é um momento atípico e que justifica, apesar de a evolução ser positiva, ser vivido com prudência e cautela no que chamamos de nova normalidade», ressalvou a Secretária de Estado.
Para saber mais, consulte:
Facebook do SNS > Covid-19 | Conferência de imprensa 12/06/2020
Covid-19 | Hospital D. Estefânia
Apenas duas crianças internadas e nenhuma nos cuidados intensivos
Apenas duas crianças permanecem internadas devido à Covid-19, não se encontrando nenhuma em unidade de cuidados intensivos, anunciou a Diretora-Geral da Saúde.
Durante a conferência de imprensa diária de atualização de informação relativa à infeção pelo novo coronavírus, Graça Freitas avançou que existem «duas crianças internadas e nenhuma está em unidade de cuidados intensivos e portanto é uma notícia que nos apraz muito dar. Este pequeno número de crianças que, neste momento, está internado e nenhuma está em cuidados intensivos».
Estes valores dizem respeito à situação no Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa, uma vez que no norte não havia registo de internamentos pediátricos. «Desde que começamos a ter internamentos pediátricos, e isto reporta-se ao sul do país, não temos nenhuma informação em contrário da região norte, por isso tomamos como bons os resultados do Hospital Dona Estefânia», explicou.
Para saber mais, consulte:
Facebook do SNS > Covid-19 | Conferência de imprensa 11/06/2020
Covid-19 | Lisboa e Vale do Tejo
Ministra da Saúde nomeia gabinete regional de intervenção
A Ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou hoje, na conferência de imprensa de balanço da Covid-19 em Portugal, a nomeação de um gabinete regional de intervenção em Lisboa e Vale do Tejo para suprir a Covid-19, naquela que é a região que continua a registar um elevado número de casos.
«Nomeei ontem (terça-feira) o gabinete regional de intervenção para a supressão da Covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo, gabinete que é coordenado pelo doutor Rui Portugal, médico de saúde pública da equipa de saúde desta região, e que integrará todas as autoridades regionais e locais de saúde», disse Marta Temido.
Assumindo que Lisboa e Vale do Tejo continua a merecer «o foco» do Governo por representar, de modo persistente, mais de dois terços do número diário de novos casos notificados em Portugal, a Ministra explicou que o gabinete tem por objetivo identificar precocemente os novos casos e cadeias de transmissão para acompanhar os surtos ativos e para, em cada momento, garantir a melhor informação para tomada de decisão.
Nos últimos 15 dias, a incidência por 100 mil habitantes mais elevada do país tem-se concentrado nos concelhos de Loures, Amadora, Odivelas, Sintra e Lisboa, reforçou.
Estes cinco concelhos da Área Metropolitana de Lisboa são os que merecem «maior preocupação», disse a Ministra, revelando que 90% dos novos casos que se verificaram na terça-feira concentram-se nestes.
Contudo, Marta Temido garantiu que, em alguns destes concelhos, o surto começa a estar «mais controlado», adiantando que Lisboa é o que revela menor incidência por 100 mil habitantes com 37,85.
Para saber mais, consulte:
Facebook do SNS > Covid-19 | Conferência de imprensa 10/06/2020