Centro Hospitalar do Médio Tejo recebe dois equipamentos de RX portáteis

“Sempre soubemos que não podíamos vencer esta guerra dura de forma isolada. Por isso temos de contar com todos, autarquias, IPSS’s, sociedade civil e empresarial e percebermos que só em rede e com este trabalho de multidisciplinaridade podemos ir ultrapassando estes obstáculos”, sublinhou hoje o Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales na cerimónia de entrega de dois equipamentos de RX portáteis que a empresa Renova ofereceu ao Centro Hospital do Médio Tejo.

A cerimónia de entrega destes equipamentos decorreu esta manhã, 14 de Julho, e contou também com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, Pedro Ramos Ferreira, do Presidente do Conselho de Administração do CHMT, Carlos Andrade Costa e do CEO da Renova, Paulo Pereira da Silva.

António Lacerda Sales recordou a necessidade de se retomar a atividade assistencial ao mesmo tempo que se continua a dar resposta à Covid-19. Neste âmbito, lembrou o desempenho e o contributo do Centro Hospitalar do Médio Tejo, através do reforço realizado na Unidade de Cuidados Intensivos, assim como o reforço do laboratório do Serviço de Patologia Clínica, com o aumento da capacidade de testagem ao covid-19 até mais de 1000 testes por dia.

No final desta cerimónia, foi entregue ao Secretário de Estado da Saúde, António Sales, o Manual “Amostras SARS-CoV-2/COVID-19” desenvolvido pelo Serviço de Patologia Clínica do Centro Hospitalar do Médio Tejo. Um manual que tem como objetivo auxiliar e capacitar as entidades/instituições no que diz respeito à identificação, colheita, acondicionamento e transporte de amostras SARS-CoV-2/COVID-19.

DGS e Movijovem assinam parceria para promover Saúde Pública

Mais de 800 pessoas beneficiaram da possibilidade de permanecer numa das 30 Pousadas da Juventude disponibilizadas pela Movijovem, que desde o primeiro momento respondeu ao apelo de união no combate à Covid-19, salientou o Secretário de Estado da Saúde.

No total, foram contabilizadas mais de 10 mil dormidas e 400 destas camas foram reservadas à população sem-abrigo.

Metade destas pousadas albergaram, e outras ainda estão a albergar, profissionais de saúde que optaram por evitar as suas casas para não contaminarem as famílias, pessoas em quarentena ou isolamento, sem condições de o fazer nas suas casas, idosos deslocados de lares, acrescentou António Lacerda de Sales, na Pousada de Juventude de Santa Cruz, Torres Vedras, a primeira das Pousadas da Juventude de Portugal Continental a receber o selo Pousada de Juventude Segura, dístico que assinala a parceria firmada entre a Direção-Geral da Saúde e a Movijovem para promover iniciativas de Saúde Pública.

400 destas camas foram reservadas à população sem-abrigo.

Este protocolo de cooperação prevê o uso das Pousadas de Juventude como espaços de promoção da saúde, a dinamização do Programa Cartão Jovem como instrumento de comunicação de práticas e estilos de vida saudável e o desenvolvimento de um conjunto de atividades no âmbito da promoção da literacia em Saúde. “Não podíamos ter melhor interlocutor para chegar às populações mais jovens”, observou o Secretário de Estado da Saúde.

Todas as 42 Pousadas de Juventude em Portugal Continental receberão este dístico, naquela que é a primeira iniciativa no âmbito de uma cooperação alargada entre as autoridades sanitárias e esta entidade tutelada pelo Ministério da Educação.

“Esperamos que os jovens, que também viveram tempos difíceis neste ano letivo atípico, possam usar estes espaços para renovar energias, cientes de que sairão daqui mais capacitados para serem agentes de saúde pública lá fora”, salientou o Secretário de Estado da Saúde.

Publicada norma sobre blocos operatórios e procedimentos cirúrgicos

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou esta terça-feira, dia 14 de julho, uma norma, dirigida profissionais de saúde, sobre prevenção e controlo de infeção por SARS-CoV-2 nos blocos operatórios e procedimentos cirúrgicos.

Entre outras medidas, o documento estabelece que a unidade de saúde deve elaborar um plano que permita operacionalizar a abordagem cirúrgica urgente/emergente do doente suspeito ou confirmado de Covid-19, implementar os seus protocolos internos e providenciar a formação e treino adequado dos profissionais de saúde do bloco operatório.

A norma estabelece, também, que este plano de ação do bloco operatório deve incluir a avaliação de risco do doente, dos processos e estruturas existentes, de forma a garantir, entre outros itens, o bloqueio da cadeia de transmissão da SARS-CoV-2, a proteção dos profissionais de saúde e a redução do risco de contágio de outros doentes e o nível de qualidade e segurança dos cuidados cirúrgicos nomeadamente na prevenção da infeção do local cirúrgico.

O documento emitido pela DGS estabelece a organização dos cuidados cirúrgicos ao doente com infeção por SARS-CoV-2, bem como as estruturas e condições ambientais e a pressão nas salas de cirurgia.

A norma determina ainda as medidas de controlo de infeção relacionadas com a anestesia e a abordagem adequada no pós-operatório.

Relativamente à monitorização e vigilância, o documento refere que “deve estar estabelecido um modo de contabilização de casos de Covid-19, na unidade hospitalar e na região em que se enquadra”.

Para mais informações, consulte:

DGS > Norma nº 014/2020 de 14/07/2020