A Unidade de Hospitalização Domiciliária da Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) tratou, no primeiro ano de funcionamento, mais de 100 doentes «que optaram pela recuperação no domicílio em vez do convencional internamento hospitalar».

De acordo como o balanço do primeiro ano de atividade desta unidade de prestação de cuidados de saúde de proximidade, a taxa de aceitação por parte dos doentes ao tratamento em casa rondou os 95 por cento, sendo que os casos de não-aceitação estiveram relacionados com motivos pessoais ou falta de requisitos para a integração em Hospitalização Domiciliária.

Por sua vez, a taxa de sucesso ao nível dos tratamentos é confirmada pelos resultados obtidos por esta Unidade, «que regista taxas de reinternamento de doentes acompanhados no domicílio e de readmissão no hospital às 72 horas ou de idas ao Serviço de Urgência de forma não programada a rondar os 5 por cento.

Entre os motivos de internamento mais frequentes, durante o primeiro ano de funcionamento desta Unidade, destacam-se as patologias do aparelho respiratório, urinário, cardiovascular e gastrointestinal.

Este modelo de prestação de cuidados de saúde, hospitalização domiciliária, que permite a permanência no seio familiar durante a convalescença, foi implementado no distrito de Bragança em julho do ano passado, 2019, e durante o primeiro ano «apresenta elevadas taxas de sucesso ao nível dos tratamentos e da aceitação por parte dos doentes» observa a ULSNE.

O tratamento em casa com o acompanhamento de equipas de saúde multidisciplinares permite uma recuperação mais rápida do doente, contribuindo assim para a redução de infeções e de complicações associadas ao meio hospitalar.

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