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Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 17/07/2020: Relatório de Situação DGS, Notícias

Relatório de Situação nº 137 | 17/07/2020

Relatório de Situação nº 137 | 17/07/2020 – DGS

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação

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Boletim Barómetro COVID-19 e Paralisia Cerebral – Número 2 – INSA

17-07-2020

Já se encontra disponível para consulta o Boletim Barómetro COVID-19 e Paralisia Cerebral – Número 2, desenvolvido no âmbito do projeto Barómetro COVID-19. Neste boletim são apresentados indicadores do efeito da fase de confinamento da pandemia nas pessoas que têm paralisia cerebral, referidos na primeira pessoa por 75 respondentes de todos os grupos etários, residentes em Portugal Continental.

segundo número do Boletim do Barómetro COVID-19 e Paralisia Cerebral, que o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) divulga enquanto parceiro do Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral (PVNPC), destaca como os cidadãos que têm paralisia cerebral ficaram particularmente confinados nas suas residências e como isso lhes levantou especiais receios pela garantia dos seus meios de subsistência e incerteza acerca do seu futuro.

É também realçado nesta edição o papel fulcral desempenhado à sua volta pela família e pelas instituições de apoio, que parecem ter contribuído para níveis de perceção da própria saúde (e particularmente da saúde mental) muito semelhantes ao do resto dos participantes no barómetro, mas também para a expressão de maior preocupação pelo efeito que a COVID-19 pode ter no seu entorno do que neles mesmos.

O Boletim Barómetro COVID-19 e Paralisia Cerebral visa divulgar indicadores sobre como a pandemia provocada pelo vírus SARS-Cov2 está a afetar as pessoas que vivem com paralisia cerebral. Entende-se por “pessoas que vivem com paralisia cerebral” os cidadãos que têm esta condição, os seus familiares, cuidadores e conviventes, os profissionais que os apoiam (de saúde, educação e serviços sociais) e os elementos das associações que os representam.

A edição número 3 do boletim abordará o efeito da fase de confinamento da pandemia nos familiares e/ou cuidadores das pessoas que têm paralisia cerebral. Para consultar o primeiro Boletim do Barómetro Covid-19 e Paralisia Cerebral, clique aqui.

O Barómetro COVID-19 e Paralisia Cerebral é uma colaboração entre a Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral, o INSA e a Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), operacionalizado pelo Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral. Com este projeto, é feito o alargamento do Barómetro COVID-19 a toda a população que lida com a paralisia cerebral, nomeadamente as pessoas com paralisia cerebral, as suas famílias e todos aqueles que com eles trabalham.

A participação no Barómetro COVID-19 e Paralisia Cerebral é voluntária e poderá ser feita em diferentes momentos, sendo, no entanto, relevante a possibilidade de responder semanalmente ao inquérito, no sentido de se perceber se a forma como a pandemia afeta as pessoas que vivem com paralisia cerebral muda ou não ao longo do tempo. Para participar neste inquérito, clique aqui.

Consulte aqui o Boletim.


Covid-19 | Deteção precoce de casos

17/07/2020

Portugal mantém política de realização intensiva de testes de diagnóstico

As autoridades de Saúde prosseguem a “política de deteção precoce dos novos casos através da utilização intensiva de testes de diagnóstico”, sublinhou hoje a Ministra da Saúde na conferência de imprensa de atualização dos dados da Covid-19 em Portugal.

Acompanhada pela Diretora-Geral da Saúde, Marta Temido revelou que no dia 15 de julho, o último sobre o qual existem dados contabilizados, foram realizados 15.866 testes.

“Mantém-se a tendência de um número significativo de testes realizado diariamente”, observou, acrescentado que “nas 19 freguesias que mais têm suscitado a intervenção das equipas de saúde pública se mantém uma diminuição da incidência nos últimos sete dias”, mas que se mantêm as medidas de contenção da propagação da doença.

Paralelamente, a ministra da Saúde assumiu que o risco de transmissão (RT) calculado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) para os dias 10 a 14 de julho é de 0,96, demonstrando dar sinais de “baixar um bocadinho”.

Ainda sobre os esforços efetuados pelas autoridades de saúde no sentido de detetar precocemente novos caso, e a propósito de um estudo divulgado quinta-feira pela Lancet alertando para a necessidade de se efetuarem testes nas primeiras 24 horas para prevenir a propagação de vírus, a Diretora-Geral da Saúde referiu que o objetivo passa por “identificar e isolar” rapidamente os contactos de uma pessoa com covid-19, mesmo que não lhe seja feito um teste.

Para saber mais, consulte:

Facebook do SNS > Covid-19 | Conferência de imprensa 17/07/2020


Retoma da atividade programada

17/07/2020

Lisboa Norte realizou mais de 49 mil consultas em junho

O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) realizou 4. 208 consultas em junho, mais cinco mil do que no mês de maio e um número muito próximo das 53 mil consultas externas realizadas em junho do ano passado.

Nas primeiras consultas, o CHULN superou mesmo o valor registado em junho de 2019, tendo sido realizadas acima de 14 mil primeiras consultas no mês passado, mais mil do que em igual período de 2019.

As cirurgias programadas também atingiram, em junho, níveis próximos de 2019. As equipas do CHULN operaram 1.221 doentes no último mês, praticamente o mesmo número de operados em junho do ano passado, período em que se realizaram cerca de 1.300 cirurgias programadas.

No total, o CHULN realizou, desde o início do ano, 315 mil consultas e oito mil cirurgias. O centro hospitalar tem em curso, tanto na área da consulta externa como nas cirurgias, um plano de recuperação da atividade, acautelando de forma rigorosa todos os aspetos de segurança de doentes e profissionais.

Para saber mais, consulte:


Linhas de ação na Europa

17/07/2020

Ministros europeus da saúde alinham prioridades para os próximos meses

Realinhado o esforço conjunto dos Estados-Membros no combate à Covid-19, os ministros que compõem o trio de presidências da União Europeia definiram ontem, na reunião informal de ministros europeus da saúde que decorreu a partir de Berlim, cinco linhas de ação para o futuro próximo.

Jens Spahn, ministro alemão, que detém a presidência da União Europeia, acompanhado pela Ministra da Saúde portuguesa, Marta Temido (Portugal assume a presidência a 1 de janeiro de 2021), pelo Ministro da Saúde esloveno, Tomaž Gantar (Eslovénia assegura a liderança da UE no segundo semestre do próximo ano), e pela Comissária Europeia da Saúde, Stella Kyriakides, sublinhou a importância de estarem todos unidos na frente do combate à pandemia no decurso da conferência de imprensa após a reunião.

Reforço do ECDC

A primeira das cinco linhas de ação estará centrada no reforço do papel do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC). Este reforço passará por um aumento do financiamento alocado e também por um reforço dos recursos humanos. Os ministros concordaram também com um reforço dos poderes da instituição europeia, mas sem revelarem de que forma será feito este reforço. O objetivo é que ECDC possa atuar em pé de igualdade com o seu congénere norte-americano.

“É necessário aumentar a transparência no processo de produção dos medicamentos, diversificando as cadeias de fornecimento, e realocar a produção farmacêutica na Europa”, reiterou a ministra Marta Temido

Evitar a escassez de medicamentos a todo custo

O fortalecimento da cadeia de abastecimento de medicamentos e dispositivos médicos foi outro dos pontos fulcrais na ordem de trabalhos da reunião. Os ministros são unanimes: a falta de medicamentos e de materiais que foi sentida um pouco por todos os países com a chegada da pandemia à Europa não se pode voltar a sentir.

“É necessário aumentar a transparência no processo de produção dos medicamentos, diversificando as cadeias de fornecimento, e realocar a produção farmacêutica na Europa”, reiterou a ministra Marta Temido.

Por sua vez, a Comissária Europeia da Saúde, Stella Kyriakides, chamou a atenção para o papel da Agência Europeia do Medicamento (EMA) na prevenção da escassez de medicamentos. A estratégia farmacêutica para a Europa passa pela negociação de medidas concretas e pela realocação de determinados medicamentos, incentivando-se a produção europeia em nome de alguma autonomia face a países terceiros.

Reforço geral de poderes

Não são apenas o ECDC e a EMA que precisam de mais autoridade, disse a comissária Stella Kyriakides: “A Comissão também precisa de um reforço e de um novo quadro legal perante ameaças à saúde global”. A pandemia revelou a necessidade de articular uma reação e uma resposta mais rápida, desde o momento em que é necessário desencadear e implementar medidas de preparação e resposta à crise.

A comissária revelou que já existem planos para a revisão dos estatutos da UE no que concerne às ameaças de saúde transfronteiriças, tendo em conta a possibilidade de uma segunda vaga da Covid-19 no outono.

Partilha de dados da Saúde

Além da luta contra o novo coronavírus, o trio de ministros elege como prioridade a definição de uma política de partilha de dados, estando em discussão um Espaço Europeu de Dados da Saúde. A Saúde Digital é, aliás, uma das prioridades já definidas pelo Governo português para os próximos meses, reforçou Marta Temido. Também cabe à Eslovénia liderar a questão da partilha de dados durante sua presidência, que começa em julho de 2021.

Unir esforços com a OMS

Jens Spahn manifestou apreço pela decisão comunicada pelo Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na semana passada, de lançar um painel de revisão independente encarregado de avaliar o desempenho da resposta à pandemia. Medidas para melhorar a governance da OMS, bem como aumentar o nível de cooperação entre o nível político e o nível científico no seio da organização, serão bem-vindas, sublinhou o ministro alemão. O reforço do financiamento da organização mundial é uma questão que fica, por enquanto, em aberto. Para já, certa é a proposta de incentivar uma maior articulação entre ECDC e OMS, com a qual todos os ministros da saúde da EU concordam.


Covid–19 | Hospital de Braga

17/07/2020

Serviço de MFR contribui para a recuperação de utentes com Covid-19

O Serviço de Medicina Física e de Reabilitação (MFR) do Hospital de Braga acompanhou, nesta fase de pandemia, vários doentes com Covid-19 que necessitaram de intervenção nesta área.

A imobilidade prolongada, o descondicionamento físico, as complicações cardiorrespiratórias e a disfagia foram algumas das situações clínicas com maior necessidade de intervenção nesta área, implicando um redobrado trabalho interdisciplinar para que assim fossem minimizadas as sequelas músculo-esqueléticas, neurológicas e respiratórias destes doentes, revela o Hospital de Braga, em comunicado.

A intervenção centrou-se na reabilitação cardiorrespiratória, cinesioterapia respiratória, recondicionamento ao esforço, reeducação neuromotora (treino de marcha, equilíbrio, força muscular, coordenação, entre outros), visando a promoção da autonomia prévia.

«Das mais de quatro dezenas de doentes Covid-19 acompanhados pela equipa, em que cada um teve necessidade de várias sessões, as idades compreendidas foram bastante díspares (entre 43 anos e 99 anos)», destaca o Hospital de Barga.

Os doentes que necessitaram de um acompanhamento mais prolongado continuaram, mesmo após alta, as sessões de reabilitação, quer em regime ambulatório, quer internados no Serviço de MFR.

Grupo MFR: 1.200 doentes com tratamento e mais de 20.000 MCDT

De acordo com o Hospital de Braga, as consequências da doença provocada pelo SARS-CoV-2 levaram a que o Serviço de Medicina Física e de Reabilitação se reorganizasse para dar resposta aos doentes internados com Covid-19 que necessitassem do conhecimento técnico de diferentes profissionais que constituem a equipa de reabilitação: fisiatras, enfermeiros de reabilitação, fisioterapeutas, terapeutas da fala e terapeutas ocupacionais.

«A resposta célere através de uma intervenção interdisciplinar e multidisciplinar foi fundamental para a recuperação e melhoria dos doentes com Covid-19, representando uma mais-valia decisiva na prestação de cuidados aos utentes do Hospital de Braga».

Desde o início da pandemia, o Serviço de MFR do Hospital de Braga manteve sempre o tratamento de doentes internados neste Serviço e noutros Serviços do Hospital com outras patologias.

Desde março, até meados de julho, registaram-se cerca de 1.200 doentes com tratamento de MFR e mais de 20.000 meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT) do grupo de Medicina Física e de Reabilitação, revela ainda o Hospital de Braga.

Para saber mais, consulte:

Hospital de Braga > Notícias


Lisboa |Equipas conjuntas em mais de 4.100 contactos

16/07/2020

Para sensibilizar a população para as medidas de prevenção da doença

As equipas multidisciplinares criadas no âmbito do combate à COVID-19 em cinco concelhos da área Metropolitana de Lisboa contactaram, nas últimas semanas, 4.121 pessoas.

Entre 30 de junho e 15 de Julho, os elementos das equipas constituídas nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da Amadora, Lisboa Norte, Lisboa Central, Lisboa Ocidental e Oeiras, Loures-Odivelas e Sintra realizaram ações de rua e visitaram agregados familiares.

Profissionais da Saúde, Segurança Social, Proteção Civil/Municípios e forças de segurança têm ido ao terreno sensibilizar a população para as medidas de prevenção da doença, bem como verificar e encontrar soluções para quem necessita de apoio alimentar e realojamento, por exemplo.

Além de contactar pessoas que possam necessitar de ajuda complementar para cumprir o confinamento/isolamento profilático – e assim ajudar a quebrar as cadeias de transmissão da COVID – estas equipas também têm visitado estabelecimentos comerciais e realizados ações de sensibilização à população.


Aumento das Consultas à distância

16/07/2020

ARS Lisboa e Vale do Tejo realiza 6,5 milhões de consultas até junho

Foram efeuadas 6.551.880 consultas médicas e de enfermagem nos centros de saúde da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) nos primeiros seis meses de 2020. Este valor, segundo explica a ARSLVT em comunicado, é possibilitado pro um crescimento de 69% das consultas realizadas à distância.

Entre 1 de janeiro e 30 de junho de 2020, médicos e enfermeiros dos Cuidados de Saúde Primários da ARSLVT realizaram um total de 6.551.880 consultas: 2.148.573 consultas de enfermagem e 4.403.316 consultas médicas. Este valor é especialmente positivo se tivermos em conta que março e abril foram meses de forte confinamento devido à COVID-19, que se traduziu na alteração da atividade das unidades de saúde. No total, as consultas destes profissionais diminuiu 11% face ao 1º semestre de 2019, altura em que se contabilizaram mais de 7,3 milhões de consultas.

A ARSLVT destaca ainda que, entre março e junho de 2030, só as Áreas Dedicadas à COVID-19 (ADC) realizaram mais de 62.300 consultas: 25.850 de enfermagem e 36.514 médicas.

Da mesma forma, áreas como a Vacinação, Saúde Materna e Saúde Infantil, bem como as visitas domiciliárias e outras atividades asseguradas pelas Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) desta região, continuaram a efetuar-se sem alterações mesmo durante os meses de confinamento, procurando garantir a continuidade de cuidados aos cidadãos de Lisboa e Vale do Tejo.

Para saber mais consulte:

www.arslvt.min-saude.pt

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