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Rastreio Neonatal: 42.149 recém-nascidos estudados no primeiro semestre de 2020 – INSA

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28-07-2020

Nos primeiros seis meses de 2020, foram estudados 42.149 recém-nascidos no âmbito do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana. Comparando com igual período do ano passado, verificou-se um ligeiro aumento, com mais 11 testes realizados (42.138).

Este é o valor mais elevado desde 2017, ano em que foram rastreados 41.689 bebés nos primeiros seis meses do ano. Os dados do PNRN referentes ao primeiro semestre de 2020 mostram também que o maior número de bebés rastreados se observou nos distritos de Lisboa e do Porto, com 12.478 e 7.707 testes efetuados, respetivamente, seguidos de Braga (3.283). Por outro lado, Bragança (296), Portalegre (298) e Guarda (387) foram os distritos com menos recém-nascidos estudados.

PNRN realiza, desde 1979, testes de rastreio de algumas doenças graves, em todos os recém-nascidos, o chamado “teste do pezinho”. Este exame é efetuado através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança e permite diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são muito difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida e que mais tarde podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves, alterações hepáticas ou até situações de coma.

O exame deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia de vida do recém-nascido, porque antes do terceiro dia os valores dos marcadores existentes do sangue do bebé podem não ter valor diagnóstico e após o sexto dia alguns marcadores perdem sensibilidade, havendo o risco de atrasar o início do tratamento. Todos os casos positivos são posteriormente encaminhados para a rede de Centros de Tratamento, sediados em instituições hospitalares de referência, contribuindo para a prevenção de doenças e ganhos em saúde.


INSA | Teste do pezinho

28/07/2020

Portugal regista mais crianças nascidas no primeiro semestre

O número de nascimentos em Portugal aumentou ligeiramente no primeiro semestre deste ano, totalizando 42.149, mais 11 face a igual período de 2019, segundo dados baseados no «teste do pezinho» que cobre a quase totalidade dos nascimentos.

Segundo os dados do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce, coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), este é o valor mais elevado desde 2017, ano em que foram rastreados 41.689 bebés nos primeiros seis meses do ano.

Janeiro foi o mês que registou o maior número de “testes do pezinho” realizados (8.043), seguido de março (7.182), abril (7.067), junho (7.048), maio (6.910) e fevereiro (5.899).

De acordo com os dados avançados à agência Lusa, Lisboa foi a cidade que registou o maior número de nascimentos (12.478), seguida do Porto (7.707) e de Braga (3.283).

Nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores nasceram 859 e 1.016 bebés, respetivamente.

Os números indicam que, no total, 2019 foi o ano que registou o valor mais alto dos últimos quatro anos, com 87.364 recém-nascidos estudados. Em 2018, tinham sido 86.827 e no ano anterior 86.180.

Para saber mais, consulte:

INSA > Notícias
Instituto Ricardo Jorge > Programa Nacional de Diagnóstico Precoce

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