03/08/2020
O Serviço de Medicina Intensiva do Centro Hospitalar Médio Tejo (CHMT) recebeu um equipamento de monitorização, com tecnologia de vanguarda, «único no país», informa o centro hospitalar, em comunicado
De acordo com o centro hospitalar, trata-se de um aparelho, denominado HemoSphere, que com recurso a inteligência artificial, através de um algoritmo, faz a interpretação de dados recolhidos nos doentes críticos, permitindo antecipar procedimentos para reverter eventuais alterações da situação clínica dos referidos doentes.
O Diretor do Serviço de Medicina Intensiva, Nuno Catorze, reconhece a vantagem deste equipamento na diferenciação do serviço, que incrementa «a capacidade de monitorização hemodinamica, complementando os equipamentos já existentes, permitindo uma maior versatilidade e abrangência das competências da medicina intensiva, nomeadamente na neuromonitorização e cardiovascular».
O responsável afirma, ainda, que «a inteligência artificial permitirá, neste caso, aumentar a diferenciação técnica auxiliando na decisão clínica».
Nuno Catorze sublinha que «as novas tecnologias são um instrumento (ou um legado) fundamental na aprendizagem e ensino da medicina, nomeadamente em cuidados intensivos, o que trará mais-valias à qualidade assistencial, apoiando os jovens médicos numa decisão mais acertada».
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