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Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 21/08/2020: Relatório de Situação DGS, DR, Notícias

Relatório de Situação nº 170 | 19/08/2020

Relatório de Situação nº 172 | 21/08/2020 – DGS

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação

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Resolução do Conselho de Ministros n.º 64-A/2020 – Diário da República n.º 162/2020, 2º Suplemento, Série I de 2020-08-20
Presidência do Conselho de Ministros
Delega competências no membro do Governo responsável pela área da saúde para a prática de vários atos e autoriza a realização de despesa relativa à aquisição de vacinas contra a COVID-19, no âmbito do procedimento europeu centralizado


Experiências na era COVID-19: resiliência, singularidade e determinação – ACSS

A Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH), em conjunto com a ACSS, a DGS e as Administrações Regionais de Saúde, está a promover, até ao dia 10 de setembro, a iniciativa “Experiências na era COVID-19:  resiliência, singularidade e determinação”.

A iniciativa, que conta também com a colaboração especial das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, tem como objetivo a partilha e divulgação de experiências que tenham emergido em resposta aos atuais desafios impostos pela Pandemia COVID-19.

Em comunicado, a APDH esclarece que devido ao impacto da doença COVID-19, não se irá realizar o habitual Prémio de Boas Prática em Saúde, o que motivou este repto lançado a todas as instituições, profissionais e equipas de saúde do SNS.

Os interessados deverão submeter as experiências através da página oficial do Prémio de Boas Práticas em Saúde, sendo que os resultados serão divulgados no final de novembro.

Publicado em 21/8/2020


Portugal já realizou 1.9 milhões de testes de diagnóstico à COVID-19 – DGS

Portugal realizou cerca de 1.9 milhões de teste de diagnóstico à COVID-19 desde o dia 1 de março, adiantou esta sexta-feira o Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, na conferência de imprensa de atualização dos dados da pandemia.

“Apesar de ser um período de férias por excelência, em agosto não houve um decréscimo da testagem. Foram feitos em média cerca de 13.600 testes por dia”, revelou o governante, destacando que há, neste momento, 100 laboratórios a processar amostras.

“Esta rede será estendida no âmbito da estratégia integrada outono/inverno”, destacou o responsável. Até à data, 47.4% dos testes foram feitos em laboratórios públicos, 40.5% nos privados e 12.1% em laboratórios da academia e militares.

Segundo Lacerda Sales, a situação nos lares mantém alguma estabilidade. “Há 70 Estruturas Residenciais Para Idosos com casos positivos, o que corresponde a 2.8% do universo de ERPIs em Portugal. São 532 utentes e 229 profissionais positivos”, especificou, acrescentando que os surtos continuam a ser acompanhados com atenção, num trabalho de parceria com a Segurança Social, as instituições e as autarquias.

Como é habitual, a conferência de imprensa começou com a atualização dos números. De acordo com o relatório de situação publicado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS), foram notificados mais 219 casos de COVID-19 nas últimas 24 horas, o que eleva para 55.211 o número total de infetados.

Já o número de recuperados teve um aumento de 209, pelo que o país contabiliza agora 40.473 pessoas curadas da COVID-19.

Por outro lado, foram notificados mais quatro óbitos por COVID-19. Neste momento, o país soma 1.792 mortes relacionadas com a pandemia e uma taxa de letalidade de 3.2%, que sobe para 15.5% na população com mais de 70 anos.


Definição de grupos prioritários de vacinação terá em conta caraterísticas da vacina – DGS

A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, explicou esta sexta-feira que a definição dos grupos prioritários para receber a vacina contra a COVID-19 terá em conta as caraterísticas da própria vacina.

“Vão ser estabelecidos os grupos prioritários para a vacinação, que são definidos por especialistas em vacinação, doenças infeciosas, farmácia e virologia, que têm em primeira linha de consideração o tipo de vacinas e as caraterísticas da vacina”, adiantou a especialista em saúde pública.

Em declarações aos jornalistas na conferência de imprensa de atualização dos dados da pandemia da COVID-19, Graça Freitas esclareceu que é necessário ter em consideração a ficha das vacinas para saber a que grupos específicos (etários, de risco) se destinam e se há eficácias distintas para diferentes grupos etários.

“Quando tivermos essa informação disponível, então definiremos as prioridades”, afirmou a Diretora-Geral da Saúde, ressalvando que há dois grupos que serão sempre prioritários, nomeadamente os grupos mais vulneráveis e os cuidadores. “É muito importante que, quando se está numa pandemia, os profissionais de saúde e outros cuidadores na área da saúde e social estejam saudáveis para poderem prestar cuidados”, sublinhou. À medida que as doses forem chegando, as pessoas vão sendo vacinadas consoante os critérios de prioridade.


Distribuição da vacina contra a COVID-19 deve começar no final do ano – DGS

O Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, lembrou esta sexta-feira que o Conselho de Ministros autorizou ontem a compra de 6,9 milhões de vacinas contra a COVID-19, num investimento de 20 milhões de euros. “É uma luz que se começa a avistar ao fundo do túnel”, destacou, acrescentando que é expectável que as vacinas comecem a ser distribuídas a partir do final do ano.

Em declarações aos jornalistas na conferência de imprensa de atualização dos dados da pandemia, o governante adiantou que “o início do processo de distribuição corresponde a uma quantidade de cerca de 690.000 doses, deverá ocorrer a partir do final do ano, mas sempre dependendo da avaliação pela Agência Europeia do Medicamento e da autorização da vacina a nível europeu”.

A estratégia de vacinação, prosseguiu, será determinada pela Direção-Geral da Saúde, “num caminho gradual, que começa agora a ser percorrido”. “Até à chegada da vacina, a única de que dispomos é a prevenção, a antecipação e a preparação. É isso que continuamos a fazer com o robustecimento da resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e os portugueses continuam a ser parceiros cruciais nesta estratégia. Por isso, continuamos a contar com a sua resiliência até ultrapassarmos este enorme desafio do nosso tempo”, afirmou Lacerda Sales.

O presidente do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, Rui Ivo, esclareceu que o processo está a ser feito “com muita antecipação” relativamente às fases de desenvolvimento das vacinas. No entanto, ressalvou, há uma grande “incerteza” em todo este processo. Adicionalmente, referiu, não se sabe se será administrada apenas uma dose a cada pessoa ou se serão necessárias mais.

Por outro lado, adiantou, os 6.9 milhões de vacinas dizem respeito “ao único contrato que está concluído”, mas existem outros em fase avançada. “É uma primeira disponibilidade que é feita a toda a União Europeia com uma alocação proporcional à população. Obviamente, os outros processos estão em desenvolvimento”, frisou.


Percentagem de infeções nas escolas foi muito baixa – DGS

A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, disse esta sexta-feira que “compensou ter aberto presencialmente uma parte do ensino nas últimas semanas do último ano letivo”, pois a percentagem de pessoas infetadas em estabelecimentos de ensino foi muito pequena (a rondar os 0.2%).

A especialista em saúde pública falava aos jornalistas na conferência de imprensa de atualização dos dados da pandemia da COVID-19, onde foi questionada sobre os ensinamentos retirados da reabertura parcial do ensino presencial no final do último ano letivo.

“Nós aprendemos com o final do ano letivo presencial que o risco não é zero […], mas cumpridas regras, nomeadamente da máscara, distância física, higienização […], as vantagens de frequentar o ensino superam muito o risco”, disse Graça Freitas, destacando que os poucos casos de COVID-19 que surgiram “tiveram evolução muito positiva”.

“Não há risco zero. Mas, se forem tomadas medidas preventivas, reduzimos o risco que existe”, frisou, destacando a necessidade de cumprir as regras por parte dos alunos e da comunidade educativa.

Questionada sobre os casos de COVID-19 importados de outros países, a responsável garantiu que “representam muito pouco em relação ao total de casos”.


Covid-19 | Testes de diagnóstico

21/08/2020

Portugal já fez cerca de 1,9 milhões de testes de rastreio

Portugal já realizou cerca de 1,9 milhões de testes de rastreio à Covid-19, anunciou hoje o Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, na conferência de imprensa de atualização sobre a evolução da pandemia no país.

António Lacerda Sales adiantou que a média de testes no mês de agosto se situa «nos 13.600 por dia», realizados por uma centena de laboratórios públicos, privados e universitários/militares, e que a capacidade laboratorial será ainda reforçada nos próximos meses.

«Desde 1 de março foram feitos cerca de 1,9 milhões de testes de diagnóstico à Covid em Portugal. Apesar de ser um período de férias por excelência, em agosto, não houve um decréscimo da testagem», explicou, detalhando a distribuição dos testes: «47,4% dos testes são feitos em laboratórios públicos, 40,5% em laboratórios privados e 12,1% em laboratórios da academia e militares. Esta rede será, porém, expandida no âmbito da estratégia integrada outono-inverno».

Para saber mais, consulte:

Facebook do SNS > Covid-19 | Conferência de Imprensa de 21/08/2020

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