Relatório de Situação nº 183 | 01/09/2020 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação
Mais 231 casos e 143 recuperados da COVID-19 – DGS
O relatório de situação publicado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS) indica que nas últimas 24 horas foram notificados mais 231 casos de COVID-19 no país, que contabiliza agora 58.243 infetados.
Por outro lado, foram dadas como recuperadas da infeção mais 143 pessoas do que no dia de ontem, pelo que o país soma agora 42.104 pessoas curadas da COVID-19.
Adicionalmente, registaram-se mais dois óbitos relacionados com a pandemia no país, que totaliza 1.824 mortes por COVID-19.
De acordo com o boletim, há 33.998 contactos em vigilância (menos 198) e 14.315 casos ativos (mais 86).
A última atualização indica que Portugal tem 350 pessoas internadas com COVID-19 em enfermaria (mais uma) e 44 em unidades de Cuidados Intensivos (mais 3).
App StayAway Covid já se encontra disponível – DGS
A app StayAway Covid, que pretende identificar potenciais exposições a pessoas infetadas com COVID-19, já está disponível para download em iOS e Android.
O uso da app lançada pelo Governo é voluntário, gratuito e anónimo, e pretende funcionar como uma ferramenta complementar para conter a expansão da pandemia de COVID-19.
A apresentação oficial decorreu esta terça-feira, no Instituto Superior de Engenharia do Porto, e contou com a intervenção do Primeiro-Ministro, António Costa, e da Ministra da Saúde, Marta Temido.
Como funciona a app StayAway Covid?
O funcionamento é simples: cada utilizador que tenha testado positivo poderá inserir o código do teste na app. Depois da validação da Direção-Geral da Saúde (DGS), a aplicação irá alertar outros utilizadores que tenham estado próximos do utilizador infetado – durante 15 minutos ou mais -, sempre sem revelar a sua identidade, os seus contactos ou os de outros utilizadores.
Quando não há registo de contactos de proximidade com elevado risco de contágio, a página inicial da app apresenta uma cor verde que mudará para o estado amarelo sempre que o utilizador tenha estado próximo de alguém a quem foi diagnosticada COVID-19.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) é a entidade responsável por gerir o sistema e garantir que o tratamento de dados respeita a legislação europeia e nacional.
Todos os requisitos, recomendações e orientações da Comissão Nacional de Proteção de Dados foram consideradas e acolhidas. Só são partilhados os códigos das pessoas infetadas, que não permitem identificá-las, quando estas quiserem avisar aquelas com quem estiveram em contacto.
A app foi desenvolvida pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, um laboratório associado do sistema público que a ofereceu à área de Governo da Saúde sem qualquer custo.
A StayAway Covid será brevemente integrável com as de outros países europeus que funcionem segundo o mesmo modelo no quadro do grupo técnico eHealth Network e pode ser descarregada a partir da App Store e da Google Play.
Equipas multidisciplinares ultrapassam os 10.600 contactos
As equipas multidisciplinares criadas no âmbito do combate à COVID-19 na Área Metropolitana de Lisboa contactaram, entre 30 de junho e 28 de agosto, um total de 10.656 pessoas nos concelhos da Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas, Sintra, Almada, Seixal, Barreiro, Moita e Setúbal.
Profissionais da Saúde, Segurança Social, Proteção Civil/Municípios e forças de segurança têm ido ao terreno sensibilizar a população para as medidas de prevenção da doença, bem como verificar e encontrar soluções para quem necessita de apoio alimentar e realojamento, o que tem tido um impacto positivo no combate à doença.
Assim, entre 30 de junho e 28 de agosto, os elementos das equipas constituídas nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da Amadora, Lisboa Central, Lisboa Norte, Lisboa Ocidental e Oeiras, Loures-Odivelas, Sintra, Almada-Seixal, Arco Ribeiro e Arrábida realizaram ações de rua e visitas a agregados familiares. No total, 10.656 pessoas foram alvo desta intervenção.
Além de contactar pessoas que possam necessitar de ajuda complementar para cumprir o confinamento/isolamento profilático – e assim ajudar a quebrar as cadeias de transmissão da COVID-19 – estas equipas também têm visitado estabelecimentos comerciais e realizado ações de sensibilização à população.
“Descarreguem a app”
Marta Temido e António Costa apelam ao uso da StayAway Covid
Na sessão de abertura, Marta Temido pediu que “todos descarreguem” a app, sublinhando que se trata de uma “ferramenta essencial, voluntária, confidencial e segura, na qual podemos confiar”. É “um exercício de responsabilidade e solidariedade”, salientou.
A aplicação lançada pelo Governo permite identificar potenciais exposições a pessoas infetadas com Covid-19 e visa funcionar como uma ferramenta complementar para conter a expansão da pandemia de Covid-19.
Relativamente aos alertas da app, a Ministra da Saúde alertou que devem ser lidos “com prudência”, uma vez que “exposição não significa infeção”. Nesse sentido, apelou a quem “receba o alerta de exposição, tenha a tranquilidade suficiente para fazer os contactos telefónicos necessários, nomeadamente, com o SNS24 e, também com a tranquilidade necessária, aguardar depois o encaminhamento do sistema de saúde”.
Marta Temido destacou ainda “a capacidade científica do país, das nossas escolas, do melhor que há nelas”. Opinião corroborada pelo Primeiro-Ministro que destacou o facto de a União Europeia colocar Portugal na “primeira divisão dos países considerados altamente inovadores”.
O Primeiro-Ministro, que encerrou a sessão, voltou a apelar “a que todos descarreguem a aplicação” e “que informem os outros [e a nós] se forem dados contaminados”.
Anteriormente, também o ministro da Ciência, Manuel Heitor, apelou à utilização da ferramenta que, apesar de “não curar”, é um “exercício de responsabilidade cívica que todos temos de seguir e partilhar”.
Nesta sessão participou ainda Luís Goes Pinheiro, presidente do conselho de administração da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.
A app já está disponível para download em iOS e Android. Os telemóveis que tenham a aplicação instalada reconhecem-se e enviam mensagens informando da proximidade de uma pessoa que tenha sido infetada nos 14 dias anteriores, garantindo-se o anonimato.
Veja também:
Portal SNS > StayAway Covid
Covid-19 | Autoreporte de sintomas
Doentes no domicílio já podem fazer autoreporte dos sintomas
A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou a norma que estabelece os procedimentos a adotar na abordagem ao doente com suspeita ou infeção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).
Esta atualização destaca a implementação do autoreporte para o seguimento clínico dos doentes com suspeita ou confirmação de Covid-19 em isolamento no domicílio.
Esta ferramenta destina-se apenas aos doentes que cumpram um conjunto de condições, entre as quais apresentar um quadro clínico estável, ter menos de 60 anos e ter capacidade de utilizar ferramentas tecnológicas.
De acordo com a norma, as equipas de saúde fazem uma triagem prévia dos doentes que estão em casa e decidem quem está em condições para poder fazer o seguimento da doença em autoreporte.
No caso de ser adotada a modalidade de seguimento através de autoreporte de sintomas, as equipas de saúde avaliam a situação diariamente, através da plataforma Trace Covid-19.
Para saber mais, consulte:
DGS > Covid-19: Norma nº 004/2020 de 23/03/2020 atualizada a 31/08/2020
StayAway Covid
Aplicação de combate à pandemia já se encontra disponível
A app StayAway Covid que pretende identificar potenciais exposições a pessoas infetadas com Covid-19 já está disponível para download em iOS e Android.
O uso da app lançada pelo Governo é voluntário, gratuito e anónimo, e pretende funcionar como uma ferramenta complementar para conter a expansão da pandemia de Covid-19.
A apresentação oficial decorre esta terça-feira, no Instituto Superior de Engenharia do Porto, a partir das 10 horas, e conta com a intervenção do Primeiro-Ministro, António Costa, e da Ministra da Saúde, Marta Temido.
Como funciona a app StayAway Covid?
O funcionamento é simples: cada utilizador que tenha testado positivo poderá inserir o código do teste na app. Depois da validação da Direção-Geral da Saúde (DGS), a aplicação irá alertar outros utilizadores que tenham estado próximos do utilizador infetado – durante 15 minutos ou mais -, sempre sem revelar a sua identidade, os seus contactos ou os de outros utilizadores.
Quando não há registo de contactos de proximidade com elevado risco de contágio, a página inicial da app apresenta uma cor verde que mudará para o estado amarelo sempre que o utilizador tenha estado próximo de alguém a quem foi diagnosticada Covid-19.
A DGS é a entidade responsável por gerir o sistema e garantir que o tratamento de dados respeita a legislação europeia e nacional.
Todos os requisitos, recomendações e orientações da Comissão Nacional de Proteção de Dados foram consideradas e acolhidas. Só são partilhados os códigos das pessoas infetadas, que não permitem identificá-las, que queiram avisar aquelas com quem estiveram em contacto.
A app foi desenvolvida pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, um laboratório associado do sistema público que a ofereceu à área de Governo da Saúde sem qualquer custo.
A Stayaway Covid será brevemente integrável com as de outros países europeus que funcionem segundo o mesmo modelo no quadro do grupo técnico eHealth Network e pode ser descarregada a partir da App Store e da Google Play.
Covid-19 | Área Metropolitana de Lisboa
Equipas multidisciplinares ultrapassam os 10.600 contactos
As equipas multidisciplinares criadas no âmbito do combate à Covid-19 na Área Metropolitana de Lisboa contactaram, entre 30 de junho e 28 de agosto, um total de 10.656 pessoas nos concelhos da Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas, Sintra, Almada, Seixal, Barreiro, Moita e Setúbal.
Profissionais da Saúde, Segurança Social, Proteção Civil/Municípios e forças de segurança têm ido ao terreno sensibilizar a população para as medidas de prevenção da doença, bem como verificar e encontrar soluções para quem necessita de apoio alimentar e realojamento, o que tem tido um impacto positivo no combate à doença.
Assim, entre 30 de junho e 28 de agosto, os elementos das equipas constituídas nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da Amadora, Lisboa Central, Lisboa Norte, Lisboa Ocidental e Oeiras, Loures-Odivelas, Sintra, Almada-Seixal, Arco Ribeiro e Arrábida realizaram ações de rua e visitas a agregados familiares. No total, 10.656 pessoas foram alvo desta intervenção.
Além de contactar pessoas que possam necessitar de ajuda complementar para cumprir o confinamento/isolamento profilático – e assim ajudar a quebrar as cadeias de transmissão da Covid – estas equipas também têm visitado estabelecimentos comerciais e realizado ações de sensibilização à população.
Para saber mais, consulte:
Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo > Notícias