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Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 11/09/2020: Relatório de Situação DGS, Notícias

Relatório de Situação nº 193 | 11/09/2020

Relatório de Situação nº 193 | 11/09/2020 – DGS

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação

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Resolução do Conselho de Ministros n.º 70-A/2020 – Diário da República n.º 178/2020, 1º Suplemento, Série I de 2020-09-11
Presidência do Conselho de Ministros
Declara a situação de contingência, no âmbito da pandemia da doença COVID-19

DGS publicou manual sobre literacia em saúde e a COVID-19

A Direção-Geral da Saúde (DGS) assinalou o Dia Mundial da Literacia, que se comemorou na passada terça-feira, com o lançamento do manual “Literacia em Saúde e a COVID-19: Plano, Prática e Desafios”.

A Literacia em Saúde é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o conjunto de “competências cognitivas e sociais e a capacidade da pessoa para aceder, compreender e utilizar informação por forma a promover e a manter uma boa saúde”, lê-se no documento.

De acordo com os resultados do estudo REACT-COVID: Inquérito sobre Alimentação e Atividade Física em Contexto de Contenção Social (2020), “existe um impacto positivo quanto às estratégias de promoção da Literacia em Saúde adotadas pela Direção-Geral da Saúde”.

Através da avaliação de indicadores de Literacia em Saúde, conclui-se que “78,8% dos inquiridos procura informação sobre cuidados de saúde, 94,4% consegue aceder a informação sobre COVID-19 e 56,3% afirma nunca, ou apenas às vezes, sentir dificuldade em compreender informação de saúde sobre a COVID-19”.

No manual são explicados os quatro eixos principais nos quais se centra o Plano de Intervenção da Literacia em Saúde para a COVID-19 em Portugal: boas práticas em literacia em saúde, health literacy intelligence, comunicação e mobilização social.

A publicação aborda também os produtos, materiais e canais de promoção da Literacia em Saúde, bem como os desafios e oportunidades nesta área.

Em contexto de pandemia, lê-se nas conclusões, “torna-se imprescindível, desenvolver/aplicar ferramentas de Literacia em Saúde, tais como um plano de comunicação assertivo, adaptado às diferentes fases da pandemia e baseado na melhor e mais atual evidência científica, nas principais premissas da promoção da Literacia em Saúde e na mobilização social, por forma a chegar a todos da forma mais direta e efetiva, não deixando ninguém para trás”.

Adicionalmente, “a monitorização e a avaliação de indicadores de perceção de riscos e de comportamentos deve continuar como prioridade, , garantindo a customização da informação em cada fase desta pandemia”.

Saiba mais consultando o manual “Literacia em Saúde e a COVID-19: Plano, Prática e Desafios”.


Direitos humanos e Covid-19

11/09/2020

Comissão Nacional para os Direitos Humanos organiza ciclo de debates

O Ciclo de conferências virtuais “Conversas em Tempo de Pandemia” organizado pela Comissão Nacional para os Direitos Humanos prossegue já na próxima terça-feira, dia 15 de setembro com o debate dedicado ao tema “O Direito à privacidade na era digital e a desinformação em tempo de pandemia”.

A conferência é aberta a todos os interessados e as inscrições podem ser feitas para o endereço de correio eletrónico cndh.formacao@mne.pt.

São oradores convidados Francisca Van Dunem, Ministra da Justiça, Gustavo Cardoso, investigador do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa e João Marecos, advogado. A videoconferência será apresentada por Teresa Ribeiro, Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação e moderada pelo jornalista Paulo Pena.

As “Conversas em Tempo de Pandemia” integram cinco sessões: “Liberdade e Confinamento” (julho 2020); “O direito à privacidade na era digital e a desinformação em tempos de pandemia” (setembro 2020); “A Importância da Saúde Mental” (outubro 2020); “Os Direitos da Criança” (novembro 2020) e “A Salvaguarda dos Direitos dos Imigrantes e Refugiados” (dezembro 2020).

Esta iniciativa da CNDH​, organismo integrado no Ministério dos Negócios Estrangeiros a quem compete a coordenação intergovernamental na área dos Direitos Humanos, envolve, no debate conjunto destes temas, representantes de instituições públicas, da academia e da sociedade civil.


Covid-19 | 780 mil portugueses com a app

11/09/2020

A Stayway Covid gerou, até ao momento, 32 chamadas para o SNS 24

Até ao momento já foram feitos cerca de 780 mil downloads da aplicação móvel Stayaway Covid, um número «bastante encorajador» afirmou hoje a Ministra da Saúde.

Na conferência de imprensa para atualização dos dados relativos à evolução da pandemia em Portugal, Marta Temido revelou ainda que foram efetuadas, até ao momento, 32 chamadas para o Centro de Contacto SNS 24 por pessoas informadas através da aplicação (app) móvel StayAway Covid de terem estado em contacto com alguém infetado.

Desenvolvida pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, esta aplicação móvel permite identificar, de forma rápida e anónima e através da proximidade física, as redes de contágio por Covid-19, informando os utilizadores que estiveram, nos últimos 14 dias, no mesmo espaço de alguém infetado com o novo coronavírus.

Recorde-se que a app Stayaway Covid pode ser descarregada a partir da App Store e da Google Play.

Para saber mais, consulte:

Facebook do SNS > Covid-19 | Conferência de imprensa 11/09/2020


Aumento da atividade assistencial

11/09/2020

CHULN realizou 100 mil consultas e 2.700 cirurgias nos meses de julho e agosto

O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) assegurou perto de 100 mil consultas e cerca de 2.700 cirurgias nos meses de julho e agosto.

Estes foram os meses com mais cirurgias realizadas desde março, quando surgiram os primeiros casos de Covid-19 em Portugal, numa tendência consistente de subida desde que terminou o Estado de Emergência.

Em agosto, as equipas do CHULN asseguraram perto de 1.300 cirurgias, o que permitiu reduzir o número de doentes em lista de espera, que tem neste momento menos 2.000 inscritos em relação ao mesmo período do ano passado.

Relativamente à atividade no último mês, destaque ainda para as 12 mil primeiras consultas realizadas no CHULN, um número muito próximo do alcançado em agosto de 2019 (13 mil). No total, o CHULN efetuou mais de 41 mil consultas em agosto, a que se somam perto de 56 mil em julho, mês com mais consultas realizadas desde março.

Em comunicado, o CHULN relembra que manteve sempre a assistência a doentes não-Covid, mesmo durante o período da pandemia, com separação de circuitos, reforço das regras de segurança nas consultas presenciais e apoio da telemedicina. Entre março e maio foram asseguradas cerca de 130 mil consultas, 2.600 cirurgias, 30 mil episódios de urgência e cerca de 6.500 doentes internados.

Nos primeiros oito meses do ano, as equipas dos hospitais de Santa Maria e Pulido Valente, que integram o CHULN, garantiram um total acumulado de 413 mil consultas e 10.500 cirurgias.

O CHULN tem desde o início da pandemia um plano de resposta que visa uma rápida adaptação da sua estrutura às necessidades de assistência a todos os seus doentes, sendo a sua prioridade proporcionar cuidados de saúde seguros e de qualidade a todos os doentes.

A remodelação de espaços e criação de novas estruturas são exemplos disso, estando já em funcionamento desde o início do verão uma nova urgência Covid com circuitos totalmente separados do edifício do Hospital de Santa Maria e com capacidade para assistir 26 doentes em simultâneo, incluindo doentes graves.

Estão ainda a decorrer obras na receção central do Hospital de Santa Maria, que vai reabrir no início de outubro com novas funcionalidades e circuitos, para garantir segurança e rapidez no atendimento dos utentes. No internamento destaca-se a requalificação da enfermaria de Pneumologia do Hospital de Santa Maria, que passará a dispor de pressão negativa em todo o espaço, criando condições técnicas e de segurança para a abordagem de doentes com patologia respiratória complexa, nomeadamente para casos que necessitem de ventilação não-invasiva.

Para saber mais, consulte:

CHULN – http://www.chln.min-saude.pt


Covid-19 | Reforço de medidas

11/09/2020

Médio Tejo adota medidas preventivas, para reforço da proteção

O Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) reforçou, em Circular Normativa enviada dia 4 de setembro a todos os colaboradores e funcionários, «a necessidade de preservar quotidianamente medidas preventivas, com vista a um reforço da proteção pessoal e profissional de todos os colaboradores desta instituição».

De acordo com o documento «todos os colaboradores devem reforçar as medidas de autoproteção, quer as mesmas se verifiquem em contexto profissional, quer em contexto pessoal; Devem ser sistematicamente mantidas em prática todas as medidas de proteção individual e postos em prática todos os comportamentos preventivos de risco, de forma a evitar a contaminação por Covid-19».

Os profissionais do CHMT que prestam serviço «em simultâneo no CHMT e noutras instituições prestadoras de cuidados assistenciais», devem, segundo a circular, «adotar uma conduta de especial atenção e de reforço das medidas supra referidas, onde o cumprimento escrupuloso das mesmas se torna ainda mais premente, no sentido de minimizar ao máximo os riscos de contaminação, não trazendo a mesma para o ambiente hospitalar do CHMT».

O documento abrange todos os colaboradores do CHMT, reiterando que «o mesmo deve pautar-se pelo grau mais elevado de proteção, com responsabilidades acrescidas nas situações em que desenvolva a sua atividade profissional em mais do que uma entidade e independentemente da natureza funcional desta».

A circular refere, ainda, no âmbito da «Retoma da Atividade em tempos de pandemia SARS-CoV-2/Covid-19 – Consulta Externa», que «no que diz respeito à realização de consulta não presencial, via telefone ou via teleconsulta», devem estas consultas serem «a opção considerada e, desde que tal, se revele adequado às circunstâncias clínicas do doente».

Para saber mais, consulte:

CHMT > Notícias

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