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Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 02/11/2020: Relatório de Situação DGS, DR – Situação de Calamidade, Notícias

Relatório de Situação nº 245 | 02/11/2020

Relatório de Situação nº 245 | 02/11/2020 – DGS

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação

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Resolução do Conselho de Ministros n.º 92-A/2020 – Diário da República n.º 213/2020, 1º Suplemento, Série I de 2020-11-02
Presidência do Conselho de Ministros
Declara a situação de calamidade, no âmbito da pandemia da doença COVID-19

Diretora-Geral da Saúde apela ao cumprimento das medidas básicas

“As únicas medidas que temos neste momento contra a propagação do vírus são os nossos comportamentos, que travaram a primeira onda epidémica”, disse esta segunda-feira a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, na conferência de imprensa de atualização dos dados da pandemia da COVID-19.

Reconhecendo que “todos estamos cansados e somos tentados a dar passos que nos desprotegem e às pessoas à nossa volta”, a especialista em saúde pública apelou a que não se baixe a guarda, “por muito cansados que estejamos”.

Entre as medidas a adotar, Graça Freitas destacou a importância de reduzir o número de contactos, aumentar a distância física entre pessoas (sempre que possível dois metros), usar a máscara, evitar mexer na cara (sobretudo no nariz e na boca), higienizar as mãos frequentemente e cumprir a etiqueta respiratória.

Na declaração inicial, a Diretora-Geral da Saúde lembrou que “o vírus transmite-se através de nós, de um para o outro, e tem como efeito gerar doença, sofrimento, internamento e mesmo morte”.

A tendência, prosseguiu, é para o vírus se propagar. “Se nada for feito, origina novas ondas, novas curvas de infeção na população”, explicou, apelando à responsabilidade coletiva de achatar a curva.

“Ao achatá-la reduz-se, para o mesmo intervalo de tempo, o número de casos, de internamentos e de mortes, aliviando a pressão sobre o sistema de saúde e ganhando tempo até ter uma vacina”, esclareceu.


96% dos casos ativos acompanhados no domicílio

Cerca de 96% dos casos ativos de COVID-19 estão a ser acompanhados no seu domicílio, avançou esta segunda-feira a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, na conferência de imprensa de atualização dos dados da pandemia.

Como é habitual, a especialista em saúde pública começou por apresentar os dados do último relatório de situação. Nas últimas 24 horas, foram identificadas em Portugal mais 2.506 pessoas com COVID-19, recuperaram 1.523 e registaram-se 46 óbitos relacionados com a infeção.

Desde o início da pandemia, já se confirmaram 146.847 casos desta doença, dos quais cerca de 61 mil são considerados casos ativos. “Estes casos estão sob acompanhamento clínico, a maioria dos quais no seu domicílio”, sublinhou.

No final do dia de ontem, estavam internados 2255 doentes, dos quais 294 em unidades de cuidados intensivos, representando mais 133 doentes em internamento do que no dia anterior.


02-11-2020 Combate à pandemia. Novas medidas COVID-19

Apresentação das novas medidas COVID19:

https://covid19estamoson.gov.pt/


Suspensão da comercialização das máscaras cirúrgicas, com marcação CE, do fabricante Interespuma – Indústrias de Poliuretanos, Lda. – Infarmed

Circular Informativa N.º 172/CD/550.20.001 de 30/10/2020

Para: Divulgação geral

Tipo de alerta: dm

Contactos

  • Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; Fax: 21 111 7552; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

02 nov 2020

Foi identificada a colocação no mercado nacional e comercialização de máscaras cirúrgicas tipo I, tipo II e tipo IIR, com as Ref.ª MC01, Ref.ª MC02 e Ref.ª MC03, respetivamente, da marca Orthia, do fabricante Interespuma – Indústrias de Poliuretanos, Lda. ostentando marcação CE indevida por se ter verificado que a documentação técnica se encontra incompleta face ao estabelecido no Anexo VII do Decreto-Lei n.º 145/2009, de 17 de junho, na sua atual redação.

Assim, o Infarmed determinou a imediata suspensão da comercialização no mercado nacional dos referidos dispositivos.

Mais se informa que poderão ser escoados e utilizados os produtos que já se encontrem no circuito de comercialização.

O Conselho Diretivo


DGS | Conferência de imprensa

02/11/2020

Graça Freitas apela para se reduzir número de contactos

A Diretora-Geral de Saúde, Graça Freitas, começou a conferência de imprensa temática desta segunda-feira por apelar aos portugueses para manterem as recomendações essenciais de prevenção contra a Covid-19 e para não se baixar a guarda “por muito cansados que estejamos”.

Graça Freitas reiterou também que todos os cidadãos têm “responsabilidade achatar a curva epidemiológica” e sublinhou que a melhor arma que existe neste momento de combate à Covid-19 continua a ser a prevenção. “Apesar dos profissionais de saúde fazerem todo o possível para tratar bem os doentes, o melhor mesmo é não adoecer”, afirmou a responsável.

Para Graça Freitas, a prevenção depende dos comportamentos individuais, mas também das medidas implementadas pelo Governo, empresas e outras entidades, que têm de criar as condições necessárias para as pessoas se protegerem e se manterem em segurança.

Achatar a curva passa por reduzir o número de contactos, sem deixarmos de trabalhar, ir à escolas ou às compras. “O básico é manter a distância física, uma distância de dois metros”, observou Graça Freitas. “E, naturalmente, usar máscara, lavar ou desinfetar as mãos e evitar levar as mãos à cara”, acrescentou.

No entanto, a responsável também referiu que, ainda assim, “temos de continuar a viver” e ir “ao cinema, às compras”, entre outras atividades: “O que temos de fazer é alterar o nosso estilo de vida e o número de contactos”.

A Diretora-Geral da Saúde reconhece que existe neste momento alguma “fadiga pandémica”, o cansaço que as pessoas sentem por motivos relacionados com a pandemia, mas diz que não podemos desistir. “Não podemos baixar a guarda, não podemos facilitar e dar passos que nos desprotejam, temos de fazer tudo para não adoecer e, sobretudo, para não sermos propagadores da doença”, afirmou.

Na sua intervenção, a Diretora-Geral da Saúde relembrou as medidas para conter a pandemia: prevenir; testar; acompanhar os doentes e todos aqueles que precisam dos profissionais de saúde; rastrear aqueles que tiveram em contacto com doentes e isolá-los para não continuarem a propagar a doença e humanizar toda a atuação na área da saúde.

“Somos todos agentes de saúde pública. Contamos uns com os outros. Esta é uma doença que afeta toda a gente”, disse Graça Freitas. “Os nossos comportamentos são a grande barreira entre nós e o vírus para achatarmos a curva e termos melhor saúde e melhor vida”, concluiu.

Para saber mais, consulte:

Facebook SNS > Covid-19 | Conferência de Imprensa DGS


Covid- 19 | ACES da Lezíria

02/11/2020

Áreas Dedicadas para Doentes Respiratórios já a funcionar

O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria tem a funcionar, a partir de hoje, Áreas Dedicadas para Doentes Respiratórios (ADR), que passam a garantir o atendimento deste tipo de infeções, incluindo as provocadas pelo novo coronavírus.

Em declarações à agência Lusa Carlos Ferreira, coordenador do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria, referiu que esta resposta vem “tirar dos circuitos normais dos centros de saúde” as pessoas que apresentam infeções respiratórias, evitando o contacto com doentes que apresentam outras patologias.

Com as ADR passa a existir um espaço próprio para atendimento das infeções respiratórias, que incluem as gripes e covid-19, nos centros de saúde de Almeirim, Alpiarça, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Santarém (para já em S. Domingo e em Pernes). No total, ACES Lezíria abrange um total de cerca de 200.000 utentes.


Covid-19 | Reforço do número de camas

02/11/2020

CHVNG/E alarga resposta dos cuidados intensivos, com mais nove camas

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) vai expandir o número de camas em cuidados intensivos dedicadas à Covid-19, passando de 21 para 30 camas, um alargamento que antecipa o aumento da procura.

Até ao momento, o CHVNG/E conta com 93 internados, dos quais 17 estão em cuidados intensivos.

Em informação remetida à agência Lusa, o CHVNG/E refere que «de forma a dar resposta ao aumento crescente e exponencial de doentes infetados com Covid-19, o gabinete de crise, constituído para dar resposta à pandemia, decidiu ampliar o número de camas de cuidados intensivos para doentes Covid (…) passando a ter uma lotação de 30 camas exclusivas para infetados com o novo coronavírus».

No documento, o CHVNG/E reitera a «necessidade de todos, individualmente, contribuírem de forma positiva para que em conjunto seja possível ultrapassar esta nova vaga: limitar os contactos sociais, utilização de máscara, higienização das mãos e cuidados de etiqueta respiratória são medidas que fazem a diferença. Os casos suspeitos e os casos identificados como positivos deverão manter-se em isolamento em casa e evitar qualquer contacto».

O CHVNG/E tem também em curso a construção de uma ala dedicada a cuidados intensivos, uma obra que, de acordo com o Presidente do Conselho de Administração, Rui Guimarães, decorre «em tempo recorde» e que terá, numa lógica de open space (espaço aberto), 18 camas de nível 3 e 10 de nível 2, com a possibilidade de passar ao nível superior se necessário.

Este investimento, que ronda os 3,3 milhões de euros, já fazia parte da fase C de obras do plano de reestruturação do CHVNG/E, mas foi antecipado.

Para saber mais, consulte:

CHVNG/E – https://www.chvng.min-saude.pt/


Covid-19 | CS Borba

02/11/2020

Unidade de saúde reabre, após isolamento de profissionais

O Centro de Saúde de Borba, no distrito de Évora, reabriu esta segunda-feira, dia 2 de novembro, após ter fechado devido ao teste positivo ao novo coronavírus de um profissional.

De acordo com comunicado do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Alentejo Central enviado à agência Lusa, a Unidade de Saúde Familiar (USF) Quinta da Prata e a Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) do Centro de Saúde de Borba voltaram a garantir «a resposta em cuidados de saúde primários a cerca de 8.100 utente».

A unidade de saúde foi encerrada no dia 19 de outubro, após a deteção de um caso positivo de um assistente técnico ao novo coronavírus, tendo todos os profissionais ficado em isolamento profilático.

Segundo o ACES do Alentejo Central, os profissionais do Centro de Saúde de Borba fizeram, na quinta-feira, um teste negativo para o novo coronavírus e as instalações foram «devidamente desinfetadas», pelo que estão «reunidas todas as condições para a sua reabertura».

A USF Quinta da Prata conta com cinco médicos especialistas de Medicina Geral e Familiar, quatro médicos internos, cinco enfermeiros, cinco assistentes técnicos e cinco assistentes operacionais.

Já a UCC de Borba conta com cinco enfermeiros, dando também resposta à Equipa de Cuidados Continuados Integrados.


Dia de Luto Nacional | 2 de novembro

02/11/2020

Governo homenageia todos os falecidos e, em particular, as vítimas de Covid-19

O Governo declarou o dia 2 de novembro como Dia de Luto Nacional em memória das vítimas da pandemia de Covid-19.

O anúncio foi feito no dia 22 de outubro, pela Ministra de Estado e da Presidência do Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva, que explicou que o Governo reconhece que «há necessidade de assinalar o luto» e, por isso, o dia servirá para «prestar homenagem a todos os falecidos, e em particular às vítimas da pandemia de Covid-19».

A decisão governativa, tomada em Reunião do Conselho de Ministros, surgiu na sequência da proibição da circulação entre concelhos, de 30 de outubro a 3 de novembro, que abarca o Dia dos Fiéis Defuntos, tradicionalmente de homenagem aos mortos em vários cemitérios por todo o país.

Para saber mais, consulte:

Portal do Governo > Comunicado do Conselho de Ministros de 22 de outubro de 2020

Decreto n.º 7-A/2020 – Diário da República n.º 208/2020, 2º Suplemento, Série I de 2020-10-26
Declara o luto nacional no dia 2 de novembro de 2020 e presta homenagem a todos os falecidos, em especial às vítimas da pandemia da doença COVID-19

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