Relatório de Situação nº 263 | 20/11/2020 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação
Resolução do Conselho de Ministros n.º 101/2020 – Diário da República n.º 227/2020, Série I de 2020-11-20
Presidência do Conselho de Ministros
Aprova um conjunto de medidas destinadas às empresas no âmbito da pandemia da doença COVID-19
Renova a declaração do estado de emergência, com fundamento na verificação de uma situação de calamidade pública
Autorização da renovação do estado de emergência
Alerta de supervisão n.º 15/2020 – ERS
Condições para utilização dos Testes Rápidos de Antigénio (TRAg) para SARS-CoV-2 instituídas pela Circular Informativa Conjunta n.º 005/CD/100.20.200, de 13/11/2020
Considerando a publicação da Circular Informativa Conjunta n.º 005/CD/100.20.200, de 13/11/2020, tendente à fixação das condições de operacionalização da utilização dos Testes Rápidos de Antigénio (TRAg) para SARS-CoV-2, bem como, os diversos pedidos de clarificação que têm sido remetidos à Entidade Reguladora da Saúde (ERS) sobre os estabelecimentos autorizados à realização dos referidos TRAg e os requisitos mínimos a observar para o efeito, a ERS, no exercício dos seus poderes de supervisão, emite o seguinte alerta a todas as entidades responsáveis por estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde.
Comunicado de Imprensa – Utilização de remdesivir em doentes COVID-19 – Infarmed
20 nov 2020
Face às noticias recentemente publicadas, da Oorganização Mundial de Saúde (OMS), relativas à possível utilização do remdesivir em doentes COVID-19 desenvolvidas por um painel constituído por 28 peritos clinicos, quatro representantes de doentes e um perito em Ética, informamos que a Agência Europeia do Medicamento (EMA na sigla em inglês) encontra-se a avaliar a situação tendo solicitado à OMS e à empresa titular todos os dados existentes.
À data, a nível da Europa, entende-se que se mantêm as condições da aprovação do medicamento até à conclusão da revisão de dados a ser realizada pela EMA e que poderá determinar, ou não, a alteração dos termos da Autorização de Introdução no Mercado.
Covid-19 | Testes moleculares
Norte ultrapassa 100 mil testes protocolados e expande testes rápidos
A Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte já realizou mais de 100 mil testes moleculares à Covid-19 em protocolo com a academia e revelou ontem, dia 19 de novembro, que os testes rápidos vão estender-se a toda a região na próxima semana.
Em declarações à agência Lusa, o responsável pelo programa de testes da ARS do Norte, Álvaro Pereira, contou que na quarta-feira, dia 18 de novembro, «foi ultrapassada a barreira dos 100 mil testes PCR [moleculares] e que a aposta na testagem e despistagem será cada vez mais incrementada» na região, referindo-se à testagem quer nas áreas dedicadas a doença respiratória (ADR) dos centros de saúde, quer para fazer face a surtos em lares ou suspeitas em escolas.
Dos 100.180 testes realizados desde abril, 16.668 revelaram resultado positivo ao novo coronavírus.
Na prática, em causa estão os testes que os utentes de centros de saúde fazem por indicação do seu médico de família quando se deslocam às ADR e apresentam sintomas compatíveis com Covid-19.
Feitos «na hora» por profissionais dos centros de saúde e enviados para os laboratórios da academia – faculdades, universidades, institutos e politécnicos que aderiram ao protocolo –, estes testes são gratuitos e o resultado é disponibilizado à ARS do Norte «no máximo em 24 horas».
Programa funciona numa lógica de rede
«O projeto começou com um laboratório e um centro de saúde e foi crescendo. À data de hoje é possível realizar teste [molecular ou PCR] nas ADR de 19 dos 21 agrupamentos de centros de saúde (ACES) da região. As exceções acontecem por questões logísticas e não por discriminação negativa», descreveu Álvaro Pereira, que é também assessor do Presidente do Conselho Diretivo da ARS do Norte.
Além das vantagens de uma recolha de amostra «na hora e sem marcação prévia» e do «controlo que este programa permite à ARS do Norte», o médico de família também destacou o «espírito de missão dos laboratórios da academia, tradicionalmente ligados à área da investigação, que se converteram para ajudar».
Aderiram a este protocolo a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, o Instituto Politécnico do Porto e o i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, bem como o Instituto Politécnico de Viana do Castelo, a Universidade do Minho, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e o Instituto Politécnico de Bragança.
De acordo com Álvaro Pereira, o programa funciona numa lógica de rede e a estratégia permite, ao «encurtar o tempo de recolha/resultado» e ao estarem envolvidos profissionais de saúde de proximidade, evitar fuga ao desejável isolamento da pessoa que aguarda um resultado.
«As pessoas, mesmo quando não têm a confirmação de que estão positivas, mas apresentam sintomas, devem-se isolar até ter o resultado. Sabemos que infelizmente nem sempre é assim. Assim conseguimos um maior controlo», descreveu o médico.
Testes rápidos de antigénio
Paralelamente, a ARS do Norte está a apostar na realização de testes rápidos de antigénio quando os sintomas compatíveis com a Covid-19 aparentam ter tido início há cinco dias, e utilizará o mesmo circuito dos testes PCR protocolados com a academia.
«Se for positivo, está feito o diagnóstico. Se é negativo, uma vez que havia suspeita de Covid-19, manda a norma e a boa prática repetir [com teste molecular]. A colheita é feita na hora e o utente aguarda em casa o resultado. A vantagem dos testes rápidos é que apanhamos uma percentagem significativa de positivos na hora e encurtamos em 24 horas o diagnóstico», disse.
Na terça-feira, dia 17 de novembro, a ARS do Norte revelou que recebeu 13.600 testes rápidos provenientes da Reserva Estratégica Nacional e utilizou 132 «na primeira semana» em lares e ADR, tendo registado 55 resultados positivos à covid-19, o que corresponde a uma percentagem de positivos de 41,67%.
No mesmo dia, em resposta escrita enviada à agência Lusa, a ARS do Norte disse «prever nesta semana aumentar de forma significativa os testes [rápidos] realizados».
«Neste momento efetuamos em três ADR – Porto Ocidental, Vale do Sousa Norte e Barcelos/Esposende – e na próxima semana vamos alargar à totalidade dos ACES», adiantou ontem, quinta-feira, Álvaro Pereira.
A dificuldade em alargar de imediato a todas as ADR está na necessidade de garantir que os espaços têm condições logísticas e circuitos.
«Um teste rápido implica um período de 15/30 minutos de espera [pelo resultado]. Logo é necessária uma sala de espera secundária. Estamos a falar de situações altamente contagiosas», salientou o médico.
Em Portugal, as amostras de testes Covid-19 são processadas em três locais distintos: laboratórios hospitalares, laboratórios convencionados e em laboratórios da academia.
Covid-19 | Reserva de testes
Portugal reservou 7.5 milhões de testes para preparação e resposta futura
Portugal fez uma reserva de 7.5 milhões de testes de diagnóstico de Covid-19 que devem chegar no início do ano, anunciou hoje o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales.
A reserva foi feita através de um mecanismo europeu e acresce aos 500 mil testes da Cruz Vermelha Portuguesa, precisou o governante, durante conferência de imprensa destinada a atualizar a informação relativa à pandemia de Covid-19 em Portugal, hoje acompanhado pelo Presidente do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), Fernando Almeida.
«Trata-se de uma reserva que pode ou não ser ativada, mas que diz respeito à nossa preparação e à nossa resposta futura», afirmou o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.
Os testes de antigénio usados em Portugal têm padrões de desempenho com sensibilidade igual ou superior a 90%, de acordo com o governante, que justificou que os testes não começaram a ser usados mais cedo porque é preciso «dar tempo à ciência».
«Há dois meses os testes disponíveis não ofereciam estas garantias», acrescentou António Lacerda Sales.
Por sua vez, o Presidente do INSA adiantou que os testes rápidos são «uma ferramenta espantosa, fundamental», sobretudo ao nível de uma maior capacidade de testagem com critério e de se atuar com muito mais rapidez, interrompendo com a cadeia de transmissão do novo coronavírus SARS-Cov-2, que provoca a doença Covid-19.
«O que pretendemos é acelerar muito mais a nossa capacidade de resposta», explicou o responsável, alertando, no entanto, para a necessidade de «algum cuidado» para não confundir testes rápidos de outra natureza.
Portugal foi um dos primeiros países a aderir a este sistema e toda esta questão tem de ser vista «com algum rigor», na colheita e na leitura, defendeu Fernando Almeida.
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Facebook do SNS > Covid-19 | Conferência de Imprensa 20/11/2020
COVID-19 | Mais camas no CHO
Centro Hospitalar do Oeste vai reforçar as camas para internamento
O Hospital das Caldas da Rainha vai disponibilizar mais 20 camas, ainda este mês, e outras 27 numa nova enfermaria Covid a criar até ao final do ano em Torres Vedras, que se somam às 23 existentes.
O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) relembra que tem vindo a prestar assistência e ainda sem necessidade de transferência de doentes, apesar da articulação permanente com a Administração Regional de Saúde (ARS) numa lógica de funcionamento em rede inter-hospitalar.
O CHO integra os hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, tendo uma área de influência constituída pelas populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra.
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Covid-19 | Atividade semanal do INEM
Atividade relacionada com a pandemia mantém tendência crescente
Na segunda semana de novembro, a atividade do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) relacionada com a situação pandémica manteve a tendência crescente que se tem vindo a verificar nas últimas semanas.
Entre os dias 9 e 15 de novembro, o INEM e os seus parceiros no Sistema Integrado de Emergência Médica realizaram um total de 3.381 transportes de utentes com suspeita de infeção por SARS-CoV-2, ou seja, mais 349 transportes que na semana transata.
Em termos geográficos, a Delegação Regional do Norte (DRN) foi a região onde se realizou o maior número de transportes deste tipo, mais concretamente, 1.506 utentes com sintomatologia compatível com Covid-19. Os meios afetos à Delegação Regional do Sul (DRS) realizaram 1.101 transportes, sendo que a Delegação Regional do Centro (DRC) registou 658 e a DRS – Algarve, 116.
No que diz respeito a colheitas de amostras biológicas, também aqui se verificou um aumento da atividade face à primeira semana de novembro. As equipas do INEM realizaram um total de 1.515 serviços, sendo que a equipa da DRS recolheu 1.253 amostras, a da DRN 117, a da DRC 49 e a DRS-Algarve uma.
Desde março que o Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise (CAPIC) do INEM tem em funcionamento uma equipa que acompanha os profissionais do INEM afetados pela COVID-19, contando até 15 de novembro com 309 intervenções.
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Resposta no diagnóstico à Covid-19
Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro processou 35 mil testes desde março
O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) reforçou o Serviço de Patologia Clínica com 12 profissionais para uma resposta mais célere à Covid-19, tendo processado 35 mil testes desde o início da pandemia.
Eliana Costa, responsável do serviço, informa que «a reorganização da Patologia Clínica, quer em termos humanos, de espaço e equipamento, foi fundamental para uma rápida e eficaz resposta no diagnóstico à Covid-19».
«Aumentámos a nossa capacidade de testagem nas três unidades laboratoriais, o que permite detetar a infeção e responder, de forma célere, a esta doença», frisa, em comunicado remetido ontem, dia 19 de novembro, à Lusa pelo centro hospitalar, que tem sede social em Vila Real.
Atualmente é possível processar no CHTMAD (Vila Real, Chaves e Lamego) 62 amostras de pesquisa de SARS-CoV-2 (coronavírus causador da doença Covid-19) em simultâneo ou em diferentes ciclos.
Desde o início da pandemia, o Serviço de Patologia Clínica processou mais de 35 mil testes à Covid-19. Paralelamente ao despiste da Covid-19, o serviço processou mais de dois milhões de estudos laboratoriais no mesmo período.
Os espaços físicos, nas três unidades hospitalares, foram preparados com circuitos distintos para receção, verificação, integração e posterior análise efetiva das referidas amostras.
Foi também feito um reforço da equipa, com a contratação de mais seis técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, cinco técnicos superiores e um assistente técnico.
De acordo com o centro hospitalar, «estas contratações tornaram possível processar amostras desta doença durante 24 horas por dia, sete dias por semana, permitindo encurtar o tempo de resposta na disponibilização dos resultados».
No que se refere a doentes urgentes/emergentes existe, desde maio, a possibilidade de realização de testes rápidos, que permitiram a redução no tempo de resposta para cerca de 45 minutos desde a entrada no equipamento até à saída do resultado.
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CHTMAD > Notícias