Relatório de Situação nº 270 | 27/11/2020 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação
Despacho n.º 11790-A/2020 – Diário da República n.º 232/2020, 2º Suplemento, Série II de 2020-11-27
Modernização do Estado e da Administração Pública, Educação, Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e Saúde – Gabinetes da Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, do Ministro da Educação e das Ministras do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e da Saúde
Determina a operacionalização do reforço da capacidade de rastreio das autoridades e serviços de saúde pública para a realização de inquéritos epidemiológicos, rastreio de contactos de doentes com COVID-19 e seguimento de pessoas em vigilância ativa, através da mobilização de docentes com ausência de componente letiva
Efetuados 3.420 transportes e 1.319 colheitas de amostras – DGS
Na terceira semana de novembro, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e os seus parceiros no Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) realizaram 3.420 transportes de utentes com suspeita de infeção por SARS-CoV-2.
Foram realizados mais 39 transportes que na semana anterior, mantendo desta forma a tendência crescente verificada ao longo de todo o mês de novembro. Foi na região norte que se realizaram mais transportes, com 1.537 utentes transportados. Na região sul, os meios de emergência pré-hospitalar efetuaram o transporte de 1.152 utentes com suspeita de infeção com SARS-CoV-2. Na região centro foram efetuados 621 transportes e, mais a sul, no Algarve 110 transportes.
Desde o dia 1 de março já foram efetuados 72.167 transportes de utentes com suspeita de COVID-19. Recordamos que a definição de caso suspeito de Covid-19 é, entre outros e de acordo com as normas em vigor¸ qualquer situação de falta de ar (dispneia) triada pelos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU).
No mesmo período, as equipas de recolha de colheitas do INEM efetuaram 1.319 recolha de amostras para análise. A equipa da Delegação Regional do Sul (DRS) efetuou 572 colheitas, a Delegação Regional do Norte (DRN) 553, a da Delegação Regional do Centro (DRC) 159 e equipa da DRS- Algarve, uma.
Fonte: Serviço Nacional de Saúde – Covid-19 | Atividade semanal do INEM
Suspensão da comercialização de máscaras cirúrgicas do tipo II, marca Portable Challenge, com marcação CE, do fabricante Portablechallenge Unipessoal, Lda.
Circular Informativa N.º 178/CD/550.20.001 Data: 19/11/2020
Para: Divulgação geral
Tipo de alerta: dm
Contactos
- Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; Fax: 21 111 7552; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444
27 nov 2020
Foi identificada a notificação, no portal de notificação de dispositivos médicos, de máscaras cirúrgicas, do tipo II, marca Portable Challenge, do fabricante Portablechallenge Unipessoal, Lda., ostentando marcação CE indevida, por se ter verificado que a documentação técnica se encontra incompleta face ao estabelecido no Anexo VII do Decreto-Lei n.º 145/2009, de 17 de junho, na sua atual redação.
Assim, apesar de o fabricante declarar não ter procedido à efetiva disponibilização no mercado de nenhuma unidade destes dispositivos ostentando marcação CE, o Infarmed determinou a imediata suspensão da comercialização no mercado dos referidos dispositivos.
Mais se informa que, ao abrigo do regime simplificado, excecional e transitório, estabelecido pelo Decreto-Lei 14-E/2020, as máscaras do tipo I (Nível 2 – Não indicado para profissionais de saúde ou doentes) deste fabricante com as referências MCI001_50_01, MCI001_20_01, MCI001_10_01 e MCI001_01_01 poderão continuar a ser colocadas no mercado nacional por haver evidência do cumprimento do referencial normativo estabelecido no âmbito específico da pandemia COVID-19.
O Conselho Diretivo
Covid-19 | Não «baixar a guarda»
Governo admite estabilização, mas não se deve «baixar a guarda»
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, admitiu hoje uma estabilização da situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal, «até com alguma tendência decrescente», mas alertou que não se deve «baixar a guarda».
«Parece haver uma estabilização de todo este processo, até com alguma tendência decrescente», mas, «mais importante» é «dizer que não podemos baixar a guarda e, portanto, mantém-se a nossa grande preocupação» quanto à pandemia, considerou.
Numa conferência de imprensa na Base Aérea N.º 11 (BA11), em Beja, onde visitou um centro militar de acolhimento para doentes com Covid-19, que está atualmente vazio, António Lacerda Sales foi questionado pelos jornalistas sobre se Portugal já teria atingido o pico da pandemia.
«Só saberemos o pico, tecnicamente é assim, quando tivermos passado dois períodos de incubação a descer», esclareceu, rejeitando fazer esse tipo de considerações.
O que importa, de acordo com o governante, é manter toda a atenção relativamente às medidas de proteção contra a pandemia e preocupação perante a doença, «até porque os serviços de saúde estão muito pressionados».
«As unidades de cuidados intensivos estão muito pressionadas», insistiu, lembrando que «os serviços de saúde não são solução deste processo», porque «a solução está em cada um de nós, está na consciência social e coletiva de todos».
Os serviços de saúde servem sim «para ganharmos tempo e para salvarmos vidas, que é garantidamente objetivo de todos nós», acrescentou António Lacerda Sales..
Forças Armadas vão ser envolvidas no processo de vacinação contra a Covid-19
Na deslocação desta sexta-feira, dia 27 de novembro, à BA11, em que esteve acompanhado pelo Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Jorge Seguro Sanches, e por responsáveis locais e regionais, António Lacerda Sales afirmou que as Forças Armadas vã ser envolvidas no processo de vacinação contra a covid-19 que vai decorrer no país.
A task force criada pelo Governo para definir todo o plano de vacinação contra a Covid-19 «tem elementos das Forças Armadas», aludiu.
E «é evidente» que as Forças Armadas «são uma estrutura muito importante em tudo o que é relativo à estratégia, à organização, à distribuição, à própria segurança que estes processos», como o da vacinação, «precisam de ter», pelo que o Governo conta com elas «para a logística», assegurou o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.
Covid-19 | Vacinação sem limite idade
Idosos são prioridade na vacinação e sem limite de idade, garante Governo
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, garantiu hoje que a vacinação para a Covid-19 não terá qualquer limite de idade e que os idosos e doentes com comorbilidades serão uma prioridade.
«Os idosos, como os doentes com comorbilidades, serão uma prioridade para este Governo, aliás, como tem sido uma prática sempre deste Governo priorizar as faixas mais vulneráveis», afirmou aos jornalistas, frisando: «Não há limite para a idade».
Numa conferência de imprensa na Base Aérea n.º 11 (BA11) de Beja, o governante insistiu que as faixas mais vulneráveis da população, como os idosos, nomeadamente aqueles que são residentes de lares, têm sido «uma prioridade» para o executivo, o que se vai manter quanto ao plano de vacinação para a Covid-19.
«Temos o exemplo de todo o trabalho que temos feito em lares, em estruturas residenciais para idosos, e, portanto, não seria agora, e não será com certeza, que a idade será um limite para vacinação», afiançou.
Em reação às notícias hoje veiculadas, o coordenador da task force criada pelo Governo para definir todo o plano de vacinação contra a Covid-19, Francisco Ramos, explicou hoje à Lusa que a proposta apresentada pela DGS «não tem qualquer limite de idade para as pessoas internadas em lares».
Os residentes em lares, de qualquer idade, os funcionários destas instituições, os profissionais de saúde, das forças de segurança e os idosos com comorbilidades severas são os grupos prioritários propostos pela DGS para a vacina contra a Covid-19, declarou Francisco Ramos.
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse hoje, na BA11, onde visitou um cento de acolhimento para doentes com Covid-19, que o Governo recebeu uma proposta da DGS relativa à vacinação que «inclui todos os idosos dos lares, sem limite de idade», tal como «profissionais desses lares, profissionais de saúde, forças da autoridade, doentes com comorbilidades».
«Portanto esta é que é a realidade da proposta que recebemos», a qual «ainda não foi analisada pelo Ministério da Saúde», mas que, «a seu tempo, com ponderação e serenidade», será alvo de análise e de «decisão política», disse.
Covid-19 | Atividade semanal do INEM
Efetuados 3.420 transportes e 1.319 colheitas de amostras
Na terceira semana de novembro, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e os seus parceiros no Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) realizaram 3.420 transportes de utentes com suspeita de infeção por SARS-CoV-2.
Foram realizados mais 39 transportes que na semana anterior, mantendo desta forma a tendência crescente verificada ao longo de todo o mês de novembro. Foi na região norte que se realizaram mais transportes, com 1.537 utentes transportados. Na região sul, os meios de emergência pré-hospitalar efetuaram o transporte de 1.152 utentes com suspeita de infeção com SARS-CoV-2. Na região centro foram efetuados 621 transportes e, mais a sul, no Algarve 110 transportes.
Desde o dia 1 de março já foram efetuados 72.167 transportes de utentes com suspeita de Covid-19. Recordamos que a definição de caso suspeito de Covid-19 é, entre outros e de acordo com as normas em vigor¸ qualquer situação de falta de ar (dispneia) triada pelos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU).
No mesmo período, as equipas de recolha de colheitas do INEM efetuaram 1.319 recolha de amostras para análise. A equipa da Delegação Regional do Sul (DRS) efetuou 572 colheitas, a Delegação Regional do Norte (DRN) 553, a da Delegação Regional do Centro (DRC) 159 e equipa da DRS- Algarve, uma.
Para saber mais, consulte:
INEM > Notícias
CHVNG/E | Nova urgência
Investimento de 13 milhões de euros permite aumento de 50% da capacidade
A nova Urgência do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E), que permite um aumento de capacidade de atendimento de 50%, entrou em funcionamento esta sexta-feira, dia 27 de novembro de 2020.
O novo Serviço de Urgência tem cerca de 5 mil metros quadrados, e faz parte da fase B do plano de obras do CHVNG/E.
Somando o investimento em obras numa enfermaria com capacidade para 30 camas, esta empreitada custou cerca de 13 milhões de euros (M€), dos quais cerca de seis milhões são fruto de financiamento comunitário.
A nova Urgência do CHVNG/E poderá acolher mais de 200 doentes em simultâneo, sendo que a área das pulseiras amarela terá capacidade para 27 doentes e a laranja para 37, a sala de observação para 14 e a área de ortotrauma para mais uma dezena. Somam-se quartos de isolamento para três adultos e uma criança.
Decorrem as obras da nova UCI, orçadas em 3,3 M€
Em declarações aos jornalistas em 21 de outubro, a propósito das exigências atuais com a pandemia da Covid-19, o Presidente do Conselho de Administração do CHVNG/E, Rui Guimarães, mostrou preocupação com o aumento de atividade da urgência, precisando que na terça-feira daquela semana registaram-se 414 atendimentos, um número muito superior ao do mesmo dia do ano passado, quando o Hospital de Gaia registou 296.
Já numa entrevista à agência Lusa em 7 de outubro, Rui Guimarães apontou que a nova Urgência «será uma resposta importante», mas advertiu que «não a que resolverá todos os problemas».
«Costumo dizer: o CHVNG/E até pode ter 500 ventiladores disponíveis, mas nunca vão ser suficientes se o comportamento das pessoas não acompanhar as respostas montadas na saúde e o empenho das equipas», disse Rui Guimarães.
Paralelamente decorrem as obras da nova unidade de cuidados intensivos, obra orçada em 3,3 milhões de euros que fazia parte da fase C de obras do plano de reestruturação do CHVNG/E, mas foi antecipado devido à pandemia do novo coronavírus Sars-Cov-2 (causador da doença Covid-19).
Para saber mais, consulte:
CHVNG/E – https://www.chvng.min-saude.pt/