Notícias em 05/03/2021

Relatório de Situação nº 368 | 05/03/2021

Relatório de Situação nº 368 | 05/03/2021 – DGS

Relatório de Situação nº 368 | 05/03/2021

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Despacho n.º 2556-A/2021 – Diário da República n.º 45/2021, 2º Suplemento, Série II de 2021-03-05
Negócios Estrangeiros, Defesa Nacional, Administração Interna, Saúde e Infraestruturas e Habitação – Gabinetes do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, dos Ministros da Defesa Nacional e da Administração Interna, da Ministra da Saúde e do Ministro das Infraestruturas e da Habitação
Estabelece regras específicas para passageiros de voos cuja origem inicial seja o Reino Unido ou o Brasil e que apenas tenham efetuado escala ou transitado em aeroportos de países cujo tráfego aéreo com destino a Portugal continental se encontra autorizado pelo Despacho n.º 2207-A/2021, de 26 de fevereiro


Índice de contágio abaixo de 1

05/03/2021

Tendência decrescente de novos casos de Covid-19 em Portugal

O índice médio de transmissibilidade (Rt) do vírus SARS-CoV-2 encontra-se nos 0,71 em Portugal continental, representando uma tendência decrescente de casos de Covid-19, com exceção das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, que apresentam um valor acima de 1.

Segundo o relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) hoje divulgado sobre a curva epidémica da infeção pelo novo coronavírus, todas das regiões apresentam um Rt a cinco dias abaixo de 1, com exceção das duas regiões autónomas, o que “sugere um claro decréscimo da incidência de SARS-CoV-2” no país.

Por regiões e para os dias entre 24 e 28 de fevereiro, o relatório indica um Rt – o número médio de casos secundários que resultam de um caso infetado pelo vírus – de 0,72 para o Norte, de 0,63 para o Centro, de 0,68 para Lisboa e Vale do Tejo, de 0,73 para o Alentejo, de 0,79 para o Algarve e de 1,02 para os Açores.

O mesmo relatório avança ainda que, a nível europeu, Portugal apresenta uma taxa de notificação acumulada de 14 dias entre os 120 e os 239.9 casos por 100 mil habitantes com tendência decrescente, estando na mesma situação que a Irlanda e o Reino Unido.


PALOP | Portugal entrega 60 mil testes

05/03/2021

Testes PCR destinam-se a Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe

Portugal vai entregar cerca de 60 mil testes PCR, para testagem à Covid-19, e correspondentes kits de extração, a Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, associando-se desta forma ao apoio a estes países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP), para reforço dos meios de diagnóstico e de rastreio, na deteção e tratamento dos casos de infeção.

Cabo Verde e Guiné-Bissau receberão os testes e respetivos kits de extração hoje, enquanto o material para São Tomé e Príncipe seguirá em voo que aterrará amanhã. Cada um destes três países receberá lotes de 20 mil testes doados, a partir da reserva estratégica nacional, gerida pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

As entregas serão feitas às autoridades nacionais daqueles países pelas representações diplomáticas portuguesas na Cidade da Praia, Bissau e São Tomé, respetivamente.

Esta ação insere-se no quadro do compromisso assumido por Portugal no combate à pandemia Covid-19 e na mitigação dos seus impactos, e corresponde à segunda fase do «Plano de Ação na resposta sanitária à pandemia Covid-19» entre Portugal e os PALOP e Timor-Leste, promovido pelo Governo português, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Ministério da Saúde, e de numerosos parceiros nacionais.

A segunda fase do Plano de Ação foi apresentada no passado dia 24 de fevereiro e prevê apoiar os PALOP e Timor Leste, nas áreas de testagem, formação e capacitação, e também no envio de equipamentos de proteção individual e na vacinação.

Lisboa, 5 de março de 2021


Covid-19| Um milhão de vacinas administradas

05/03/2021

Secretário de Estado ressalva objetivo de vacinar 80% da população com mais de 80 anos

Portugal ultrapassou hoje a marca de um milhão de vacinas contra a covid-19 administradas. Com 90 anos, Suzete Prata foi vacinada esta tarde pela enfermeira Sílvia Geraldes no centro de vacinação instalado no Pavilhão Desportivo da Ajuda, em Lisboa.

“Esta vacina um milhão dá-nos alento e esperança para os meses que aí vêm”, salientou o Secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, que acompanhou a inoculação da vacina que marca o atingir do primeiro milhão de doses administradas em Portugal.

De acordo com o ponto de situação efetuado pelo governante, das vacinas já administradas, 716 mil referem-se à primeira dose e 284 mil à segunda dose.

Diogo Serras Lopes ressalvou que o objetivo neste momento passa por vacinar mais de 80% da população com mais de 80 anos.

Além deste objetivo, Portugal comprometeu-se com a União Europeia em vacinar cerca de 70% da população até ao verão, atingindo assim a tão desejada imunidade de grupo.


Covid-19 | Atividade INEM

05/03/2021

Transportados 126.616 casos suspeitos até à última semana de fevereiro

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) informa que foram realizados 2.452 transportes de utentes com suspeita de infeção com o novo coronavírus, Sars-Cov-2 (causador da doença Covid-19), na semana de 22 a 28 de faveiro, o que confirma a «tendência de diminuição do trabalho», em contexto desta doença.

Desde o dia 1 de março de 2020, até à data deste balanço, foram transportados «pelo INEM e os seus parceiros do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) 126.616 utentes», revela o INEM.

Os meios de emergência pré-hospitalar afetos à Delegação Regional do Sul foram os que registaram maior atividade, tendo efetuado 997 transportes de utentes. Os meios da Delegação Regional do Norte transportaram 867 utentes. Na Delegação Regional do Centro registaram-se 482 transportes e na Delegação Regional do Sul – Algarve, 106.

Segundo o INEM, as quatros Equipas de Enfermagem de Intervenção Primária que criou para ajudar na resposta coletiva à pandemia de Covid-19 registaram 556 colheitas na última semana de fevereiro.

Informa, ainda, que atividade das quatro equipas de recolha de amostras, uma por cada Delegação Regional, que entraram em atividade em 10 de março de 2020, já efetuaram 42.234 colheitas de material biológico para análise.

Para saber mais, consulte:

INEM > Notícias


INSA | Inquérito Serológico

05/03/2021

Estudo vai estimar o impacto do programa de vacinação contra a Covid-19

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em parceria com a Associação Nacional de Laboratórios Clínicos, Associação Portuguesa de Analistas Clínicos e 33 hospitais do Serviço Nacional de Saúde de todas as regiões de saúde, já se encontra a desenvolver o trabalho de campo da segunda fase do Inquérito Serológico Nacional à COVID-19 (ISN COVID-19), dando assim continuidade ao projeto iniciado em maio de 2020.

Desenvolvido pelos departamentos de Epidemiologia e de Doenças Infeciosas do INSA, o ISN COVID-19 permitirá conhecer a distribuição dos anticorpos específicos contra SARS-CoV-2 (IgM e IgG) na população residente em Portugal, por grupos etários e regiões de saúde, assim como monitorizar a sua evolução ao longo do tempo e estimar a fração de infeções por SARS-CoV-2 assintomáticas. Esta informação permitirá aferir a taxa de ataque desta infeção na população portuguesa e contribuir para, futuramente, estimar o impacto do atual programa de vacinação contra a COVID-19.

O trabalho de campo da segunda fase do ISN COVID-19, que deverá decorrer até ao final do mês, envolve 350 pontos de colheita e prevê o recrutamento de 8.189 indivíduos com idade superior a 12 meses que recorram a um hospital ou laboratório participante no estudo para realização de análises clínicas, sendo que até ao dia 2 de março já tinham sido recrutados 4.164 participantes, o que corresponde a um pouco mais de 50% da amostra total planeada. Os primeiros resultados da nova fase do ISN COVID-19 deverão ser conhecidos no início de maio de 2021.

A informação e as amostras recolhidas no âmbito do ISN COVID-19 são codificadas no momento da recolha de modo a que os dados partilhados e divulgados não permitam a identificação individual do participante. A participação no inquérito não tem qualquer custo para os participantes, que poderão ter acesso aos seus resultados individuais, caso assim o entendam. Todas as amostras encontram-se a ser processadas no Departamento de Doenças Infeciosas do INSA.

Os resultados da primeira fase do ISN COVID-19 indicaram uma seroprevalência global de 2,9% de infeção pelo novo coronavírus na população residente em Portugal, não tendo sido encontradas diferenças significativas entre regiões e grupos etários. O estudo analisou uma amostra não-probabilística de 2.301 pessoas residentes em Portugal, com idade igual ou superior a 1 ano, recrutadas em 96 pontos de colheita, entre 21 de maio e 8 de julho de 2020.

Para saber mais, consulte:

INSA > Notícias


HDS | Combate à Covid-19

05/03/2021

Hospital realizou mais de 30 mil testes e vai iniciar técnica mais rápida

O Serviço de Patologia Clínica do Hospital Distrital de Santarém (HDS) realizou mais de 30 mil testes de diagnóstico à Covid-19 num ano, num investimento superior a 1,1 milhões de euros (M€), prevendo iniciar em breve uma técnica mais rápida.

O HDS afirma, em comunicado, que o seu Serviço de Patologia Clínica passou de uma média diária de realização de 96 testes, em março de 2020, para os 300.

Citando a Diretora deste serviço, Isabel Padroso, a nota, divulgada no dia 4 de março, indica que está prevista, para breve, a utilização de mais uma técnica imunológica para pesquisa de antigénio (ensaio de imunoabsorção enzimática), automatizada, que permite ter o resultado validado 15 minutos após a recolha da amostra, com envio informático direto para a ficha do doente.

«Se for positivo, isso significa que o doente está infetado pela Covid-19. Quando é negativo, deverá realizar-se o teste PCR», afirma Isabel Padroso, salientando as vantagens económicas da técnica e também a diminuição do trabalho administrativo e do tempo de obtenção dos resultados.

Reforço da equipa para responder às necessidades dos doentes

Isabel Padroso integra, desde 1995, o Serviço de Patologia Clínica do HDS, liderando a área da Imunologia e Biologia Molecular, função que acumula desde julho de 2020 com a da direção.

Referindo-se à chegada do novo coronavírus como um «tsunami», a responsável recorda que, a exemplo do que acontece a nível nacional, também no HDS se sentiu, desde o início, a escassez de reagentes para o diagnóstico do SARS-CoV2 (Biologia Molecular) e de material consumível (como tubos, placas e pontas de pipetas automáticas) para a realização dos testes.

«Como a maioria dos profissionais precisava de formação para a execução das técnicas de PCR-RT clássica, necessárias para o diagnóstico da Covid-19, a opção inicial foi começar por fazer testes rápidos (Biologia Molecular)», afirma a responsável.

Com a diminuição progressiva do número de testes rápidos vendidos ao hospital e a necessidade de responder às necessidades dos doentes, em junho de 2020, foi novamente implementada a PCR clássica, tendo-se realizado, no total, cerca de 2.500 testes rápidos, refere.

O HDS, que realiza testes de Biologia Molecular clássica (PCR-RT) para o diagnóstico de carga viral dos HIV1 e HCV desde 1997, foi automatizando gradualmente este processo.

«Atualmente, para esses testes, a extração é totalmente automática e a amplificação e deteção também», afirma Isabel Padroso, salientando que à sua equipa se juntaram mais uma médica especialista, quatro técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica e dois assistentes operacionais.

«Além dos doentes com Covid-19 propriamente ditos, é preciso fazer testes de diagnóstico aos doentes da pré-quimioterapia, antes de exames, pré-operatórios, às grávidas e aos acompanhantes das crianças», sublinha a diretora do serviço.

Visite:

HDS – https://www.hds.min-saude.pt/


Reforço no internamento cirúrgico

05/03/2021

Centro Hospitalar de Leiria aumenta capacidade de internamento

A redução do número de doentes Covid-19 permitiu ao Centro Hospitalar de Leiria (CHL) libertar 30 camas de enfermaria, o que possibilita a reposição de 90% da capacidade de internamento cirúrgico.

Devido à redução do número de doentes covid-19 dos níveis I (enfermaria), II (intermédios) e III (intensivos) internados, o CHL alterou o seu Plano de Resposta Covid-19, “de forma a retomar a atividade assistencial, garantindo o acesso atempado dos utentes aos cuidados de saúde necessários nos diferentes níveis assistenciais, nomeadamente consulta e cirurgia”, passando a disponibilizar 30 camas, localizadas na torre nascente do Hospital de Santo André, em Leiria.

De acordo com o CHL, esta medida permite a reposição de 90% da capacidade de internamento cirúrgico.

O Plano de Contingência do Serviço de Medicina Intensiva da Covid-19 também foi revisto, tendo sido disponibilizadas cinco camas de nível III (intensivos) e três camas de nível II (intermédios) na Unidade de Cuidados Agudos Polivalente (UCAP).

O Conselho de Administração do CHL esclarece que as medidas agora enunciadas serão atualizadas sempre que as circunstâncias o justifiquem.

Para saber mais, consulte:

CHL > Notícias


INSA | Atividade gripal

05/03/2021

Rede de vigilância não detetou casos de gripe no final de fevereiro

A Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe (Hospitais) não detetou, na última semana de fevereiro, qualquer caso de gripe, refere o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Estes dados foram divulgados no Boletim de Vigilância Epidemiológicada Gripe e outros Vírus Respiratórios do INSA onde se destaca, na semana de 22 a 28 de fevereiro, uma “atividade gripal esporádica”.

De acordo com o boletim, ao nível da gravidade dos casos, também não foi reportado nenhuma situação por diversas unidades de cuidados intensivos e enfermarias de hospitais nacionais.

Segundo a Direção-Geral da Saúde, nos anos mais recentes, a maior atividade gripal tem sido registada entre os meses de dezembro e fevereiro.

Este programa do INSA, que se inicia no princípio de outubro e termina em maio do ano seguinte, integra as componentes clínica e laboratorial da vigilância de vírus respiratórios.

Parte desta informação é enviada, semanalmente, para o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), permitindo, juntamente com os dados enviadas por mais de 40 países, fazer um ponto da situação da atividade gripal na Europa, assim como identificar precocemente surtos da doença.

No que respeita à região europeia, segundo o INSA, a atividade gripal manteve-se em “níveis inter-epidémicos” neste período.

Para saber mais, consulte:

INSA > Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe e outros Vírus Respiratórios


Comissão Nacional de Trauma

05/03/2021

Governo renova o mandato da Comissão Nacional de Trauma

O Ministério da Saúde através do Despacho n.º 2534/2021, de 5 de março, renovou o mandato da Comissão Nacional de Trauma, criada em 2017, com vista à continuidade da definição e concretização das medidas estratégicas para a melhoria do desempenho da emergência pré e intra-hospitalar, da abordagem hospitalar e do acompanhamento subsequente do doente traumatizado.

A Comissão é presidida por António Marques da Silva e integra representantes dos diversos organismos do Ministério da Saúde com atribuições no domínio da saúde e da gestão dos seus meios especialmente relevantes para a coordenação respeitante ao trauma.

O despacho assinado pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, reconhece que a «necessidade de continuidade do investimento numa melhor organização multiprofissional e multidisciplinar ao longo da cadeia de socorro, tratamento, e reabilitação, intercetando as fases pré-hospitalar, intra-hospitalar e inter-hospitalar, procede-se à definição de um conjunto de medidas com o objetivo de implementar e acompanhar o tratamento do doente traumatizado».

Neste contexto, a Comissão tem a duração de 2 anos e deverá apresentar até 31 de março deste ano, o Plano de Atividades.

Consulte:

Despacho n.º 2534/2021 – Diário da República n.º 45/2021, Série II de 2021-03-05
Saúde – Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde
Constitui a Comissão Nacional de Trauma e determina as suas competências


CHUCB | Preparação para o parto

05/03/2021

Centro hospitalar retoma curso de preparação para a parentalidade em  formato digital

A equipa de enfermagem do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) tem em funcionamento, desde o princípio deste mês, o programa @Preparar para Nascer. Desta forma, retoma as aulas de preparação para o parto e para a parentalidade, suspensas desde o início da pandemia de Covid-19.

A iniciativa com teor e conteúdo similar às aulas presenciais, mas em formato integralmente online, é destinado a casais e grávidas, a partir das 28 semanas de gestação e é gratuito.

De acordo com o centro hospitalar, o programa, «adaptado à situação epidemiológica em vigor, contempla sessões teórico-práticas, conduzidas e orientadas por enfermeiros especialistas em saúde materna e obstetrícia», tem a periodicidade de 1 hora / semana, num total de 10 sessões, subordinadas às temáticas: pavimento pélvico, trabalho de parto, analgesia do parto, amamentação, cuidados ao bebé e pós-parto.

Para saber mais, consulte:

CHUCB – www.chcbeira.min-saude.pt


Suspensão da AIM de medicamentos contendo ranitidina – Infarmed

InfarmedImg

Circular informativa N.º 014/CD/100.20.200, de 29/01/2021

Para: Divulgação geral

Tipo de alerta: med

Contactos

  • Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; Fax: 21 111 7552; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

05 mar 2021

Conforme divulgado na Circular informativa n.º 143/CD/550.20.001 de 20/09/2019 e na Circular informativa nº 171/CD/550.20.001 de 08/11/2020, o Infarmed recomendou a recolha e suspensão imediata da comercialização dos lotes de medicamentos com ranitidina.

O Comité de Avaliação de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da Agência de Medicamentos Europeia (EMA na sigla em inglês)  efetuou uma avaliação dos dados disponíveis e recomendou a suspensão de todas as Autorizações de Introdução no Mercado (AIM) dos medicamentos contendo ranitidina.Consequentemente, e de acordo com a Decisão C(2020)8429 de 24/11/2020 são suspensas em Portugal as AIM dos medicamentos identificados no texto da Circular informativa N.º 014/CD/100.20.200, de 29/01/2021 em anexo.

Mais se informa que nenhum dos medicamentos listados se encontra, neste momento, comercializado.

Informação aos doentes

  • Os medicamentos contendo ranitidina estão a ser suspensos na UE como precaução devido à presença de níveis baixos de uma impureza chamada N-nitrosodimetilamina (NDMA);
  • Medicamentos alternativos estão disponíveis para reduzir o ácido do estômago. Se lhe foi prescrita ranitidina, o seu médico irá aconselhá-lo sobre uma alternativa;
  • Contacte o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas sobre qual alternativa tomar.

Informações aos profissionais de saúde

  • Os medicamentos contendo ranitidina estão a ser suspensos na UE devido à presença de impureza N-nitrosodimetilamina (NDMA);
  • Os dados clínicos e epidemiológicos disponíveis não mostram que a ranitidina aumenta o risco de cancro. No entanto, NDMA foi encontrada em vários medicamentos com ranitidina acima dos níveis considerados aceitáveis.
  • Embora a fonte exata da impureza na ranitidina ainda esteja para ser determinada, é possível que o NDMA se forme a partir da d;gradação da ranitidina, mesmo em condições normais de armazenamento. Alguns estudos indicaram que a ranitidina pode causar a formação de NDMA endógeno por degradação ou metabolismo no trato gastrointestinal, mas outros estudos não;
  • Enquanto os medicamentos com ranitidina não estiverem disponíveis, os doentes devem ser aconselhados sobre medicamentos alternativos;
  • Os profissionais de saúde devem aconselhar os doentes que estão a tomar ranitidina, com ou sem receita, sobre como tratar ou controlar doenças como azia e úlceras gástricas;
  • Estes medicamentos dispõem de alternativas terapêuticas, que podem ser consultadas no Formulário Nacional de Medicamentos, elaborado pela Comissão Nacional de Farmácia e Terapêutica, disponível em https://extranet.infarmed.pt/fnm-fo/#/FichaMedicamento/Ranitidina. As alternativas à ranitidina injetável – famotidina e cimetidina – podem ser acedidas através de Autorização Excecional de Utilização apresentada por entidades hospitalares.


Webinar “METROFOOD: Infraestrutura Europeia para a Metrologia da Alimentação e Nutrição” – INSA

imagem do post do Webinar “METROFOOD: Infraestrutura Europeia para a Metrologia da Alimentação e Nutrição”

05-03-2021

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição, em parceria com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e a Faculdade de Ciencias e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa, promove, dia 11 de março, um webinar subordinado ao tema “METROFOOD: Infraestrutura Europeia para a Metrologia da Alimentação e Nutrição – Rede para integração da investigação e partilha de conhecimentos e recursos”. A iniciativa terá lugar através da plataforma online Teams.

A participação é gratuita, mas os interessados em assistir à sessão, que decorrerá entre as 14:00-16:00, deverão efetuar a sua inscrição preenchendo o seguinte formulário. Para mais informações consultar o programa do Webinar “METROFOOD: Infraestrutura Europeia para a Metrologia da Alimentação e Nutrição” ou contactar a organização do evento através do endereço eletrónio roberto.brazao@insa.min-saude.pt.

Financiado pela União Europeia (UE), através do roteiro europeu de infraestruturas de investigação, a segunda fase do projeto METROFOOD-RI teve início em dezembro 2019 e está organizada em três pilares que integram 16 workpackages. O INSA é responsável pela coordenação do pilar 2 (Estrutura da METROFOOD-RI), onde será desenhada toda a orgânica da infraestrutura, assim como pelo grupo de trabalho responsável pela gestão da qualidade e segurança da infraestrutura, entre outras atividades.

O METROFOOD-RI visa promover a excelência científica dos processos de medição nas áreas da nutrição, da segurança e qualidade alimentar, e da composição dos alimentos. Nesta fase, o projeto tem como principal objetivo estruturar a inovação e a investigação científica conducente à implementação de medições rastreáveis e fidedignas nas várias áreas temáticas.

Esta necessidade vai de encontro às linhas estratégicas da UE, considerando as medições credíveis e robustas como um dos pilares da fundamentação técnica e cientifica das politicas de saúde. O METROFOOD-RI encontra-se a ser desenvolvido por um consórcio constituído por 48 entidades de 18 Estados-membros, entre os quais Portugal, através do INSA, IPMA e FCT NOVA.