Relatório de Situação nº 400 | 06/04/2021 – DGS
06-04-2021 Estudo “A adaptação dos modelos de organização do trabalho na Administração Pública Central durante a pandemia COVID-19: Dificuldades e oportunidades”
Com vista a proceder à interpretação dos pontos fortes e pontos fracos, assim como das potencialidades e das eventuais ameaças que resultam da implementação de novos modelos de organização do trabalho na Administração Pública Central, e muito em particular do teletrabalho, a DGAEP desenvolveu em parceria com diferentes serviços da Administração Pública um estudo que teve a sua apresentação pública no dia 6 de abril de 2021. O webinar de apresentação contou com a participação da Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública e do Secretário de Estado da Administração Pública.
A versão integral do Estudo encontra-se já disponível: http://www.dgaep.gov.pt/upload/Estudos/2021/TT_COVID_5_abr_2021.pdf
Vídeo do webinar disponível no Facebook da DGAEP: https://www.facebook.com/watch/?v=1617052485161712
Covid-19 | Vacinação em Bragança
Centro de vacinação inicia atividade com equipas da ULS do Nordeste
O centro de vacinação de Bragança iniciou já atividade com as equipas da Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste responsáveis pela preparação e administração da vacina contra a Covid-19.
Este espaço, instalado no Pavilhão Municipal Arnaldo Pereira, foi criado pela Câmara Municipal de Bragança em parceria com a ULS do Nordeste, no sentido de disponibilizar um local de vacinação amplo, acessível e seguro para os utentes. Além disso, irá permitir à ULS do Nordeste vacinar um maior número de pessoas em simultâneo, dependendo da disponibilidade de vacinas.
Em comunicado, a ULS do Nordeste refere que o centro de vacinação está organizado por áreas, com circuitos bem definidos e identificados, de modo a facilitar a mobilidade dos utentes, que têm ainda ao dispor um conjunto de profissionais que prestam apoio naquele espaço.
Os utentes são recebidos na área de admissão, junto à entrada do pavilhão, são encaminhados para a sala de espera, sendo posteriormente chamados para uma das quatro salas de vacinação, que dispõem de todas as condições para o ato de vacinação e garantia de privacidade. Após a vacinação, os utentes aguardam na sala de vigilância, que tem acesso rápido a uma enfermaria, em caso de necessidade de cuidados médicos.
O centro de vacinação contempla ainda áreas dedicadas para os profissionais de saúde, nomeadamente uma sala de apoio para preparação de vacinas, balneários e uma zona para refeições.
Tendo em vista o aumento das taxas de vacinação, a ULS do Nordeste estabeleceu parcerias com os 12 municípios do distrito de Bragança, no sentido de criar espaços organizados, que ofereçam todas as condições de segurança no acolhimento de um elevado número de utentes.
Nesse sentido, os restantes Centros de Vacinação do distrito de Bragança, irão abrir gradualmente, de acordo com a disponibilidade de vacinas contra a Covid-19.
No comunicado, a ULS do Nordeste deixa uma mensagem de tranquilidade à população do distrito de Bragança, assegurando que todas as pessoas irão ser convocadas para efetuar a vacina, de acordo com a priorização determinada no Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19 e no estrito cumprimento de todas as normas e orientações das entidades competentes nesta matéria.
Para saber mais, consulte:
ULS do Nordeste – http://www.ulsne.min-saude.pt/
Tratamento da doença de Parkinson
São João implanta dispositivo que individualiza tratamento
O Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ), no Porto, implantou hoje um dispositivo médico num paciente com doença de Parkinson que, ao registar as ondas cerebrais associadas aos sintomas da doença, permite «individualizar o tratamento».
«Com este novo sistema, conseguimos ter um registo das ondas cerebrais relacionadas com os sintomas da doença – as ondas beta – e, portanto, sabemos quando é que o doente tem mais ou menos ondas, adaptando o tratamento a essas alturas. De algum modo, individualizamos o tratamento», afirmou Rui Vaz, neurocirurgião do CHUSJ e responsável pelo procedimento.
Em declarações à agência Lusa, o médico explicou que o novo dispositivo associa a «direccionalidade» já existente à «capacidade de receber informação sobre as ondas cerebrais» relacionadas com os sintomas da doença, permitindo dar resposta às necessidades dos doentes e dos clínicos.
«O problema é conseguirmos tratamento que se adapte à variabilidade ao longo do dia, ou seja, aquilo que se chama passar do tratamento da doença para o tratamento do doente», disse.
O novo dispositivo, que funciona como «um diário eletrónico», é mais um «passo» na melhoria do tratamento dos doentes com Parkinson.
«O dispositivo vai com o doente para casa e quando o doente vem à consulta revemos o registo todo, e aí podemos melhorar a estimulação que estamos a dar», referiu Rui Vaz.
Depois da doença de Alzheimer, o Parkinson é doença neurodegenerativa mais comum, afetando cerca de 20 mil portugueses.
A doença de Parkinson resulta da redução dos níveis de dopamina, uma substância que funciona como um mensageiro químico cerebral nos centros que comandam os movimentos, sendo quatro os sintomas que se destacam: lentidão de movimentos, rigidez muscular, tremor e alterações da postura.
A cirurgia de implantação do dispositivo, que decorreu esta manhã no Hospital de São João, é semelhante à da estimulação cerebral profunda, não acarretando «nenhum risco acrescido para o doente», assegurou o neurocirurgião.
«Isto é uma melhoria no tratamento, uma vez que o sistema é um “upgrade” em relação ao tratamento», referiu, acrescentando que todos os doentes com Parkinson são elegíveis a receber o dispositivo.
Depois do Hospital Universitário de Wurzburg, na Alemanha, e do Hospital Universitário Grenobles Alpes, em França, o Hospital de São João foi a terceira unidade hospitalar do mundo a implantar este dispositivo.
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CHUC | Novo serviço
Coimbra inaugura unidade destinada ao primeiro episódio psicótico
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) vai inaugurar amanhã, dia 7 de abril, uma unidade de internamento destinada ao primeiro episódio psicótico, que vai complementar a resposta à consulta já existente há alguns anos.
A criação da Unidade de Intervenção de Internamento do primeiro episódio psicótico (UIEP), localizada no pavilhão 8 do Hospital Sobral Cid, representa um investimento de cerca de 60 mil euros e vem complementar a resposta às psicoses, uma vez que no mesmo pavilhão já se encontra instalada a Unidade de Cuidados Avançados de Esquizofrenia resistente ao tratamento.
Nos objetivos da UIEP está considerada a oferta dum tratamento especializado em regime de internamento, disponibilizado por uma equipa multidisciplinar, assente em metodologias baseadas em evidência de eficácia neste setting clínico, a indivíduos que se encontram nas fases iniciais («período crítico») da sua doença psicótica.
A intervenção da UIEP será assente no princípio fundamental do recovery, que tem por base a esperança realista na recuperação e no bem-estar. Tendo em consideração que a doença psicótica surge habitualmente numa fase precoce da vida, torna-se fundamental devolver a capacidade de os indivíduos afetados atingirem o seu potencial, apesar da eventual natureza crónica da doença.
O objetivo global da unidade consiste na melhoria do prognóstico dos doentes através do acesso mais precoce possível a um programa de tratamento individualizado e específico para esta população clínica.
Decorrente da necessidade de beneficiação de algumas instalações, encontram-se também em curso os procedimentos necessários para viabilizar um conjunto de obras com a finalidade de melhorar a assistência em internamento e em ambulatório, dos doentes com patologia mental.
Esta inauguração está agendada para as 12 horas de 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, que em 2021 tem como tema «Construir um País mais justo e saudável».
Para saber mais, consulte:
Nota à Comunicação Social
Antigos Combatentes isentos do pagamento de taxas moderadoras
Já se encontra em vigor a isenção do pagamento de taxas moderadoras no acesso ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) para os antigos combatentes, bastando apenas a apresentação do cartão de utente ou do cartão de cidadão, em qualquer deslocação a uma unidade de saúde.
Esta isenção, inserida num conjunto de outras medidas de natureza social e económica, consagradas no Estatuto do Antigo Combatente na Lei n.º 46/2020, de 20 de agosto, estende-se a viúvas ou viúvos dos antigos combatentes, bem como àqueles que se encontrassem a residir em união de facto reconhecida judicialmente, à data do falecimento do antigo combatente.
Num trabalho de articulação entre o Ministério da Defesa Nacional e o Ministério da Saúde para operacionalizar esta medida, foi recentemente assinado um protocolo, entre a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN), a Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS) e os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E. P.E (SPMS), que permite garantir a isenção de pagamento de taxas moderadoras nas consultas, exames complementares de diagnóstico e nos serviços de urgência do SNS, bastando aos beneficiários, de forma simplificada, apresentar o cartão de utente do SNS ou o Cartão de Cidadão, onde consta o número de utente de Saúde.
6 de abril de 2021
Dia Mundial da Atividade Física
Relatório anual da DGS faz balanço da promoção da atividade física
Um em cada três utentes que viram o seu nível de atividade física avaliado nos centros de saúde cumprem os níveis recomendados de pelo menos 2,5 horas de exercício moderado por semana, de acordo com dados do relatório de 2020 do Programa Nacional de Promoção da Atividade Física (PNPAF) da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Divulgado na data em que se assinala o Dia Mundial da Atividade Física, o relatório revela que, em média, um em cada 100 utentes inscritos nos centros de saúde tiveram os níveis de atividade física avaliados.
Os dados indicam ainda que, ao longo de três anos, foram emitidos 36.134 guias de aconselhamento breve para a atividade física nas consultas no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
As autoridades de saúde recomendam que os adultos acumulem, pelo menos, 150 minutos por semana de atividade física de intensidade moderada, ou 75 minutos de atividades vigorosas (ou uma combinação equivalente). Adicionalmente, devem ainda praticar atividades que contribuam para melhorar ou manter a força e resistência musculares, pelo menos, duas vezes por semana.
Os dados do relatório indicam que, em média, 1 em cada 100 utentes inscritos nos cuidados de saúde primários foi avaliado quanto aos seus níveis de atividade física e comportamento sedentário e 33,1% atingiu a recomendação de prática de, pelo menos, 150 minutos semanais de atividade física de intensidade moderada.
Em 2019, 65% das pessoas reportou nunca praticar qualquer tipo de exercício físico (68%, em 2017) e 63% indicou estar sentado menos de seis horas por dia (62% em 2017), indica o documento, sublinhando que a prevalência da inatividade física «parece aumentar com a idade em ambos os sexos, sendo superior nas mulheres».
A DGS lembra que a atividade física tem, potencialmente, um papel preventivo na infeção por Covid-19 – por via do reforço do sistema imunitário, entre outros mecanismos -, mas sobretudo é uma atividade essencial ao equilíbrio físico e psicológico, «particularmente fragilizados neste contexto, principalmente nos períodos mais agudos de confinamento social», refere.
De acordo com o documento, a pandemia de Covid-19 veio colocar «desafios ímpares» a vários níveis, nomeadamente no contexto dos determinantes de saúde, mas lembra que, apesar das limitações de circulação e recolhimento obrigatório adotadas, «Portugal definiu a prática de atividade física como uma das exceções às medidas de confinamento, reconhecendo a sua importância para a saúde física e mental neste contexto».
Na nota introdutória do relatório, a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, reconhece que a pandemia veio, também em relação à atividade física, «exacerbar iniquidades sociais», sublinhando que o género, estatuto socioeconómico e a idade «parecem diferenciar as pessoas mais e menos ativas».
A responsável sublinha ainda que a prática de atividade física «parece ter tido um papel “agregador” de outros comportamentos protetores da saúde, com efeito positivo em situação de confinamento social».
Graça Freitas aponta ainda os «resultados promissores» conseguidos pela campanha «Siga o Assobio», promovida pela DGS e dirigida a pessoas entre os 35 e os 65 anos que consideram que para praticar atividade física precisam de mais tempo, mais dinheiro, equipamento especial ou de estar em forma.
Para saber mais, consulte:
DGS > Relatório do PNPAF 2020
Inquérito de satisfação INFARMED, I.P. 2020
06 abr 2021
Conhecer a sua opinião sobre o Infarmed e os serviços que presta, nesta era em que a velocidade dos acontecimentos dita o ritmo, reveste-se de particular importância.
Para que possamos melhorar a qualidade dos serviços prestados, corresponder cada vez mais às necessidades, expetativas e interesses de quem connosco interage, e contribuir de forma positiva para a melhoria do serviço público como um todo, o objetivo deste inquérito de satisfação é “dar voz” aos parceiros do Infarmed. Conhecer o seu grau de satisfação permitirá ao Infarmed aferir a evolução da qualidade dos serviços e identificar as áreas de melhoria a priorizar.
Disponibilizamos dois inquéritos distintos: um dirigido ao público interessado e um dirigido aos utilizadores dos serviços.
Contamos com a sua colaboração no preenchimento deste inquérito (10 minutos em média), que estará disponível até dia 20 de abril.