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Notícias em 11/05/2021

Relatório de Situação nº 4345| 11/05/2021

Relatório de Situação nº 435 | 11/05/2021 – DGS

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Resolução do Conselho de Ministros n.º 52-A/2021 – Diário da República n.º 91/2021, 2º Suplemento, Série I de 2021-05-11
Presidência do Conselho de Ministros
Altera as medidas especiais aplicáveis às freguesias de São Teotónio e Longueira/Almograve, no município de Odemira

Despacho n.º 4730/2021 – Diário da República n.º 91/2021, Série II de 2021-05-11
Finanças – Gabinete do Ministro de Estado e das Finanças
Concessão de uma garantia pessoal do Estado ao Fundo de Contragarantia Mútuo, no montante de EUR 44 093 710, no âmbito do apoio às empresas nacionais decorrente da pandemia da doença COVID-19


Vacinação contra a Covid-19

11/05/2021

Quatro milhões de doses de vacinas administradas em Portugal

O Secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, esteve no final desta manhã no Centro de Vacinação da Póvoa de Varzim, a acompanhar a inoculação da vacina que assinala a marca das quatro milhões de doses administradas em Portugal.

Maria Helena Lordelo, de 64 anos, é a utente que recebeu a vacina número 4 milhões inoculada em Portugal. Esta vacina foi administrada pela enfermeira Ana Denise Silva, pelas 12h30 de hoje.

O Secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, sublinha a aceleração do processo de vacinação, numa altura em que começa a haver mais vacinas disponíveis: “Foram precisos mais de dois meses a inocular o primeiro milhão de vacinas, 33 dias para o segundo, 19 dias para o terceiro e, agora, vemos que chegámos aos 4 milhões em apenas 14 dias”.

Isto é a evidência de que os nossos esforços de proteger o maior número de portugueses no mais curto espaço de tempo estão a surtir efeito. “
Das quatro milhões de vacinas administradas, cerca de 2,9 milhões são primeiras doses, 1,1 milhões são segundas doses”.

Incluem-se aqui as 18 mil vacinas já administradas da Janssen cujo esquema vacinal só necessita de uma dose para ser completo.

Neste momento, em Portugal Continental, mais de um terço (36%) da população adulta já tem pelo menos uma dose de vacina e 14% tem o esquema vacinal completo. Mantendo-se este ritmo, prevê-se que todas as pessoas com 60 ou mais anos sejam vacinadas, com pelo menos uma dose, até ao final de maio, havendo já algumas regiões do país onde estão já a ser vacinadas as pessoas com idades entre os 50 e os 60.


Bairros Saudáveis

11/05/2021

Financiados 246 projetos e “praticamente esgotada” dotação disponível

O Programa Bairros Saudáveis vai financiar 246 projetos, dos quais 69 em territórios do interior, o que “praticamente esgota” a dotação disponível de 10 milhões de euros, anunciou hoje a coordenação do programa em comunicado.

No âmbito do processo de candidaturas, foram recebidas 774 propostas de projetos, das quais foram admitidas 752, excluindo 22 por não terem conseguido apresentar em tempo todos os documentos obrigatórios, indicou a entidade responsável pelo Programa Bairros Saudáveis, revelando que “a lista final de classificação ordena, por ordem decrescente da pontuação atribuída pelo júri, todas as candidaturas admitidas, das quais foram aprovadas para financiamento 246, ou seja, um terço”.

De acordo com a Coordenadora Nacional do Programa Bairros Saudáveis, Helena Roseta, as candidaturas aprovadas obtiveram pontuação igual ou superior a 76,5 pontos (num máximo de 100) e “serão todas financiadas a 100%”, num total de 9,99 milhões de euros (9.992.647 euros).

A dotação disponível do Programa Bairros Saudáveis é de 10 milhões de euros, estabelecendo que o financiamento máximo por candidatura é de 50.000 euros.

Das 246 candidaturas aprovadas, 181 projetos solicitam um financiamento entre 25.001 e 50.000 euros, 57 pedem um apoio entre 5.001 e 25.000 euros e oito estimam um montante até 5.000 euros, segundo os dados avançados pela entidade responsável do programa, informando que “as verbas serão transferidas de forma faseada, devendo ser executadas até abril de 2022”.

Em termos de dispersão regional das candidaturas aprovadas para financiamento, 96 localizam-se em Lisboa e Vale do Tejo, 71 na região Norte, 35 no Centro, 27 no Alentejo e 17 no Algarve, verificando-se que, do total de projetos viabilizados, 69 são em territórios do interior do país, adiantou a coordenadora do programa.

A entidade responsável destacou o contributo do júri “para o sucesso do programa”, com mais de 700 horas de trabalho, sem qualquer remuneração, que foi composto por João Ferrão, que presidiu, António Cardoso Ferreira, Manuela Calheiros, Maria José Casa-Nova, Nelson Dias, como membros efetivos, e por Ana Drago e João Afonso, como membros suplentes.

Segundo os dados da equipa que coordena o programa, as candidaturas submetidas envolveram mais de 2.500 entidades, que tiveram de se organizar em parcerias locais, constituídas por entidades promotoras e parceiras.

Para os que conseguiram ver os projetos aprovados para financiamento, “é agora que o programa vai verdadeiramente arrancar no terreno, logo que a lista final de classificação esteja homologada e sejam assinados os protocolos de financiamento que permitirão transferir a primeira tranche de apoio público”, assegura a coordenadora.

“A entidade responsável faz votos para que a vasta rede de ideias e parcerias que o programa suscitou permita demonstrar que as verbas públicas, nas mãos de quem delas mais precisa, são um estímulo real para a concretização de melhorias nos territórios e comunidades em que o programa se vai agora desenrolar”, afirmou Helena Roseta.

Em vigor desde julho de 2020, o Programa Bairros Saudáveis aplica-se a Portugal continental e visa apoiar intervenções locais de promoção da saúde e da qualidade de vida das comunidades territoriais, através de projetos apresentados por “associações, coletividades, organizações não governamentais, movimentos cívicos e organizações de moradores”.

Para mais informações, consulte:

Programa Bairros Saudáveis


HDS | Saúde Mental

11/05/2021

Departamento de Psiquiatria combate estigma com oficina para artistas

O Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (DPSM) do Hospital Distrital de Santarém (HDS) tem um novo espaço destinado a acolher artistas utentes e artistas da comunidade, que visa eliminar estigmas e preconceitos.

Este departamento tem vindo a desenvolver, desde 2015, projetos que visam a redução do estigma e a reinserção plena das pessoas com doença mental.

Nesse trabalho integra-se a realização do projeto INcluir, iniciado em 2016, com oficinas artísticas que funcionaram no Convento de S. Francisco e em vários locais públicos da cidade de Santarém, envolvendo utentes do hospital de dia do DPSM e membros da comunidade.

Daí nasceu agora a OficINa – Arte Bruta Inclusiva, que vai ser formalmente inaugurada na quarta-feira.

«Neste novo espaço-oficina de criação artística, aberta aos nossos artistas e artistas da comunidade, tudo vai valer, desde expressão plástica, costura, reciclagem de móveis, qualquer oficina pode ser aqui desenvolvida», salientou a enfermeira da equipa que acompanha os utentes do hospital de dia, Carla Ferreira.

Trata-se de um «passo em frente», depois de o trabalho realizado com o artista plástico João Maria Ferreira ter permitido revelar que os utentes «têm muitas habilidades, muito potencial artístico».

«Então vamos subir de patamar, vamos ser mais exigentes, vamos olhá-los como artistas», declarou a enfermeira. Nesta oficina os artistas utentes «vão trabalhar de forma autónoma e num espaço partilhado com outros artistas, sem horários, sem regras, de forma descontraída».

«Acreditamos que será um espaço efetivo de combate ao estigma da doença mental, de reintegração e de inclusão na sociedade», acrescentou, destacando o facto de o projeto incluir uma «componente muito valorizável» ao prever o pagamento de um subsídio aos cinco artistas que ali estarão a produzir arte.

A OficINa resulta de duas candidaturas a prémios no âmbito da responsabilidade social, um da Fidelidade Comunidade, que permitiu construir a sala, anexa ao serviço de psiquiatria, e outro do BPI “la Caixa” Capacitar, que permitiu dinamizar o espaço.

Com o financiamento obtido foi também adquirido um programa informático de reabilitação cognitiva, o RehaCom,«com bastante evidência científica no trabalho com pessoas com doença mental».

«Este programa aliado com a parte das artes vai marcar a diferença no dia-a-dia deles», salientou a enfermeira, adiantando que diariamente 35 utentes poderão fazer reabilitação cognitiva, através de programas parametrizados individualmente.

Ana Carvalho, que tem um ateliê de restauro criativo, foi desafiada a dar corpo ao que era apenas uma ideia da equipa e afirmou que «experiência está a ser espetacular, tanto a nível profissional como pessoal».

«Fiz muitos amigos. É uma ligação que vai ficar para sempre», afirmou, confessando que também ela chegou com receios inculcados por estereótipos, receando não saber lidar com os utentes, e que sente hoje «muito orgulho» do que resultou desta experiência.

Em vésperas de regressar ao seu trabalho, e depois de uma baixa de sete meses, Samuel reconhece que a oficina de restauro «ajudou imenso» na sua recuperação.

«Acho que evoluí bastante. Porque é uma atividade em que desenvolvemos várias coisas», relatou, contando como antes «tinha dificuldade em perceber mensagens, o que era indicado para fazer, pintar ou lixar ou o que fosse», mas melhorou bastante «em termos de raciocínio».

Na inauguração, na quarta-feira, estarão a presidente do conselho de administração do HDS, Ana Infante, que preside igualmente à assembleia-geral da r.INseRIR, associação que candidatou o projeto; a diretora do DPSM e presidente da associação, Paula Pinheiro; as dinamizadoras do projeto e representantes das entidades financiadoras e da Câmara de Santarém.

Visite:

HDS – http://www.hds.min-saude.pt/


Novo tratamento oncológico

11/05/2021

CHUC com nova técnica para o tratamento da doença oncológica peritoneal

O Serviço de Cirurgia Geral do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), liderado por José Guilherme Tralhão, realizou recentemente uma nova técnica para o tratamento simultâneo de um carcinoma gástrico com metastização peritoneal: a quimioterapia intraperitoneal hipertérmica.

A quimioterapia intraperitoneal hipertérmica permitiu o tratamento de doente com diagnóstico de carcinoma gástrico com metastização peritoneal o qual foi submetido a gastrectomia subtotal radical e peritonectomia com quimioterapia intraperitoneal hipertérmica. A quimioterapia intraperitoneal hipertérmica consiste na aplicação, durante a cirurgia, de quimioterapia diretamente sobre o peritoneu, associada a uma temperatura elevada.

Este foi o primeiro caso desta cirurgia em contexto de carcinoma gástrico realizada no Serviço de Cirurgia Geral do CHUC e foi levada a cabo pela equipa cirúrgica liderada pelos cirurgiões, André Lázaro e Miguel Fernandes.

De acordo com o CHUC, sendo uma cirurgia inicialmente utilizada no contexto de carcinoma do cólon com metastização peritoneal, a sua aplicação no carcinoma gástrico com metastização peritoneal é rara, pela habitual grande extensão das lesões peritoneais nesta doença.

A quimioterapia intraperitoneal hipertérmica pode constituir-se como um tratamento de eleição para casos semelhantes permitindo aumentar a sobrevida dos doentes.

Para saber mais, consulte:

CHUC – http://www.chuc.min-saude.pt/


Controlo de infeções na RNCCI

11/05/2021

Projeto da DGS de combate às infeções recebe financiamento europeu

O Programa de Prevenção e Controlo de infeções e de Resistências a Antimicrobianos (PPCIRA), da Direção-Geral da Saúde, desenvolveu um projeto de combate às infeções do trato urinário na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), que foi um dos três selecionados pela Foundation to Prevent Antibiotic Resistance, num total de 30 candidatos, para receber o financiamento de 100 000 euros.

Esta fundação tem como objetivo apoiar projetos com potencial impacto na prevenção de infeções e na redução das resistências a antimicrobianos.

O PPCIRA constatou que 1 em cada 15 residentes estudados tinham tido diagnóstico de infeção associada a cuidados de saúde e que as infeções do trato urinário representaram 34,8% do total das infeções adquiridas nas unidades da rede, sendo causa frequente de prescrição de antibióticos.

Com o apoio da RNCCI, o PPCIRA construiu uma candidatura que visa reduzir as infeções do trato urinário em residentes na RNCCI, em 30% em três anos, através de intervenções de educação e mudança de comportamento nos profissionais e de capacitação e literacia dirigida a residentes e aos seus familiares e cuidadores informais.

Assim, pretende-se aumentar a adesão às medidas PPCIRA/DGS de prevenção de infeção urinária associada a cateter urinário, reduzir a incidência e o sobrediagnóstico desta infeção e, consequentemente, reduzir o consumo de antimicrobianos e a emergência de bactérias multirresistentes e mais difíceis de tratar.

Para saber mais, consulte:

DGS > Histórico de destaques


Direção-Geral da Saúde participa no 28º Congresso Europeu de Obesidade

A Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), participou no 28º Congresso Europeu de Obesidade, organizado pela European Association for the Study of Obesity (EASO), em particular numa sessão, 11 de maio, dedicada ao tema da redução da publicidade alimentar digirida a crianças e a adolescentes. Esta sessão foi organizada pelo WHO European Office e pelo Health Canada e o PNPAS partilhou a experiência de Portugal na regulação da publicidade alimentar dirigida a crianças. Portugal é considerado uma referência nesta área, uma vez que possui, desde 2019, uma lei que restringe a publicidade alimentar dirigida a crianças e porque tem sido um dos países parceiros da Organização Mundial da Saúde.

Portugal lidera a WHO European Action Network on reducing marketing pressure to children e é um dos países envolvidos num estudo piloto da OMS que pretende testar a utilização de novas tecnologias para monitorizar o marketing digital.

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