Site icon A Enfermagem e as Leis

Notícias em 17/05/2021

Relatório de Situação nº 441 | 17/05/2021

Relatório de Situação nº 441 | 17/05/2021 – DGS

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Decreto Legislativo Regional n.º 10/2021/M – Diário da República n.º 95/2021, Série I de 2021-05-17
Região Autónoma da Madeira – Assembleia Legislativa
Procede à primeira alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 8/2019/M, de 6 de agosto, que estabelece as regras e procedimentos a serem adotados pelo Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, EPERAM – SESARAM, EPERAM – no âmbito do processo de descongelamento das carreiras dos técnicos superiores das áreas de diagnóstico e terapêutica


Atualização semanal do relatório sobre reações adversas às vacinas para a COVID-19 em Portugal – Infarmed

17 mai 2021

relatório sobre as reações adversas notificadas às vacinas para a COVID-19 em Portugal foi atualizado.

Este relatório apresenta os dados recebidos através do portal RAM. Ainda que os sistemas de notificação espontânea de reações adversas não permitam a comparação dos perfis de segurança das vacinas entre si, são a principal fonte de dados para a identificação de novos efeitos indesejáveis potencialmente associados à vacinação para a COVID-19. Reitera-se, assim, a importância da notificação por parte dos profissionais de saúde, bem como dos cidadãos em geral.


Resultados da segunda fase do Inquérito Serológico COVID-19 mostram aumento da imunidade contra a COVID-19 em Portugal – INSA

17-05-2021

O aumento da imunidade contra a COVID-19 na população residente em Portugal, devido ao crescimento da incidência de COVID-19 observado desde outubro de 2020, é uma das principais conclusões do relatório de apresentação dos resultados da segunda fase do Inquérito Serológico COVID-19 (ISN COVID-19), hoje divulgado. Ainda assim, deve ser prestada particular atenção aos grupos etários e regiões menos afetadas pela epidemia e por isso com menores níveis de seroprevalência adquirida na sequência de uma infeção anterior.

Em relação à primeira fase do ISN-COVID-19 (maio-julho 2020), destaca-se também a menor diferença entre a seroprevalência estimada e a incidência de COVID-19, o que indica um aumento da capacidade de diagnóstico de COVID-19 no país, com consequente decréscimo da fração de infeções não diagnosticadas, estando estes resultados em concordância com o progressivo aumento de testagem observado em Portugal nos últimos meses.

De acordo com os resultados da segunda fase do ISN COVID-19, as regiões do Algarve (7,7 %), Madeira (6,2 %) e Açores (5,8 %) e o grupo etário 70-79 (8,9 %) são as regiões e o grupo etário onde se encontraram as menores prevalências de anticorpos específicos contra-SARS-CoV-2. O maior número de pessoas suscetíveis nestes grupos, contribuí para que possam ter um maior risco de infeção, sendo por isso grupos aos quais deve ser prestada especial atenção na implementação do Plano de Vacinação contra a COVID-19. As regiões Norte (16,6%), Centro (15,7%), Lisboa e Vale do Tejo (16,5%) e Alentejo (15,9%) foram aquelas onde se observou maiores prevalências, sendo a seroprevalência nacional de 15,5%.

Os resultados agora apresentados indicam também a existência de uma elevada proporção de pessoas com anticorpos específicos para o SARS-CoV-2 (98,5 %) e com elevadas concentrações de anticorpos (média geométrica: 8.561 UA/ml) após a segunda dose da vacina, esperando-se um aumento da imunidade à medida que se for concretizando o Plano de Vacinação, que deve ser complementado com as medidas de proteção individual e coletivas recomendadas pelas Autoridades de Saúde, dadas as atuais lacunas no conhecimento sobre duração da proteção pós vacinação.

Observou-se ainda uma menor seroprevalência e menor concentração de anticorpos três meses após infeção ou contato com caso suspeito ou confirmado de COVID-19, o que sugere a possibilidade de decaimento de anticorpos ao longo do tempo, cujo efeito na duração da proteção contra a infeção deve ser avaliado em estudos específicos. Esta hipótese justifica a atual opção de vacinar as pessoas previamente infetadas por SARS-CoV-2, apesar desta diminuição e mesmo ausência de anticorpos detetáveis poderem não corresponder a uma total ausência de proteção, dado o papel da memória imunitária e da manutenção de mecanismos de imunidade celular.

Outro dos resultados da segunda fase do ISN COVID-19 sublinha que o risco de infeção por SARS-CoV-2 na população com idade inferior a 20 anos não parece ser inferior ao da população adulta, tendo em conta a ausência de diferenças na seroprevalência contra SARS-CoV-2 entre crianças, jovens e jovens adultos. A diferença entre a seroprevalência estimada e a incidência de COVID-19 notificada pode justificar-se pelo facto de nestas idades a apresentação clínica de COVID-19 poder ser mais ligeira ou a infeção mais frequentemente assintomática do que na população adulta, o que foi também encontrado neste estudo.

Desenvolvido e coordenado pelos departamentos de Epidemiologia e de Doenças Infeciosas do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em parceria com a Associação Nacional de Laboratórios Clínicos, Associação Portuguesa de Analistas Clínicos e com 33 Unidades do Serviço Nacional de Saúde, a segunda fase do ISN COVID-19 analisou uma amostra de 8.463 pessoas residentes em Portugal, recrutadas entre 1 de fevereiro e 31 de março de 2021.

Este estudo permitiu dar continuidade ao primeiro ISN COVID-19 realizado entre maio e julho de 2020 e que estimou uma seroprevalência global de 2,9% de infeção pelo novo coronavírus na população residente em Portugal, não tendo sido encontradas diferenças significativas entre regiões e grupos etários. O relatório de apresentação dos resultados da segunda fase do ISN COVID-19 pode ser consultado aqui.


Resultados do Inquérito Serológico Nacional COVID-19 (2.ª fase) – Relatório – INSA

17-05-2021

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) divulga o relatório de apresentação dos resultados da segunda fase do Inquérito Serológico Nacional COVID-19 (ISN COVID-19), desenvolvido pelo INSA, através dos seus departamentos de Epidemiologia e de Doenças Infeciosas, em parceria com a Associação Nacional de Laboratórios Clínicos (ANLC), Associação Portuguesa de Analistas Clínicos (APAC) e com 33 hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Na vigilância e monitorização da epidemia de COVID-19, os estudos sero-epidemiológicos permitem estimar a verdadeira taxa de ataque da infeção por SARS-CoV-2, identificar grupos de maior risco e estimar do impacto de diferentes estratégias de intervenção. Representam, por isso, ferramentas cruciais para o planeamento de medidas mais efetivas de controlo da pandemia, que permitem colmatar lacunas de informação relevantes para a determinação de necessidades de cuidados de saúde, seleção de estratégias de prevenção e avaliação da sua implementação.

Para a segunda fase do ISN COVID-19 foram definidos 4 objetivos primários: 1) caraterizar a distribuição dos anticorpos específicos para o SARS-CoV-2, de modo a monitorizar a evolução da imunidade contra o SARS-CoV-2 na população portuguesa; 2) determinar e comparar a seroprevalência de anticorpos específicos para o SARS-CoV-2 por grupo etário e por Região de Saúde; 3) determinar a seroprevalência adquirida após infeção natural pelo SARS-CoV-2 ou induzida por vacinação; 4) determinar a fração de infeções assintomáticas pelo SARS-CoV-2 na população portuguesa.

Participaram neste estudo 8.463 indivíduos, com idades entre 1 e 79 anos, recrutados entre o período de 1 de fevereiro a 31 de março de 2021, após o pico da terceira onda epidémica de COVID-19 em Portugal. A metodologia de implementação foi semelhante à utilizada durante a primeira fase do ISN COVID-19, seguindo as orientações técnicas da Organização Mundial de Saúde e do Centro Europeu de Controlo de Doenças.

Para consultar o relatório clique aqui.


Vacinação contra a Covid-19

17/05/2021

Task force estima administração de 200 mil vacinas no fim de semana

A task force que coordena o programa de vacinação contra a Covid-19 estima que, no passado fim de semana, possam ter sido vacinadas 200 mil pessoas.

«De acordo com dados provisórios, neste fim de semana foram, até às 18 horas, administradas cerca de 191 mil vacinas, estimando-se que se possam alcançar as 200 mil inoculações» até ao final do dia, adiantou a estrutura liderada pelo Vice-Almirante Gouveia e Melo.

De acordo com a informação disponibilizada pela task force, as vacinas abrangeram funcionários ligados ao ensino e profissionais de serviços sociais.

«Até às 18 horas do dia de hoje foram vacinados mais de 53.500 docentes e não docentes e trabalhadores das respostas sociais, num total de mais de 61.600 inoculações», referiu o grupo responsável pela vacinação contra o novo coronavírus.

A estrutura liderada por Gouveia e Melo acrescentou que no sábado foi registado «um novo recorde diário», com um total de mais de 129 mil pessoas vacinadas.


Covid-19 | Portugal apoia Cabo Verde

17/05/2021

Duas equipas do INEM em Cabo Verde para ajudar hospitais

Dois médicos e quatro enfermeiros do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) chegaram ontem a Cabo Verde, onde vão reforçar a capacidade de resposta à Covid-19 dos hospitais centrais na cidade da Praia, ilha de Santiago, e no Mindelo, em São Vicente, de acordo com um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

As equipas são coordenadas pelo INEM, através do Portuguese Emergency Medical Team (PT EMT), na sequência da missão de avaliação portuguesa que esteve naquele país entre os dias 5 e 12 de maio.

«Esta missão trabalhou em estreita concertação com as autoridades de saúde de Cabo Verde, na cidade da Praia e no Mindelo», prossegue o comunicado.

As equipas que chegaram ontem a Cabo Verde são constituídas por um grupo de profissionais de saúde do INEM, das Forças Armadas e do Centro Hospitalar do Baixo Vouga.

Integram dois médicos com experiência em cuidados intensivos e quatro enfermeiros com experiência em urgência e emergência e cuidados intensivos.

O objetivo da missão é «reforçar a capacidade de resposta nos dois hospitais centrais nas ilhas de Santiago e São Vicente».

Outro dos propósitos desta missão é «otimizar a capacitação, através de formação, dos recursos humanos destes hospitais nas áreas do atendimento do doente crítico e tratamento em cuidados intensivos».

Para saber mais, consulte:

Portal do Governo > Comunicado


Hospital de Guimarães | Reciclagem

17/05/2021

Hospital assinala data internacional com campanha de sensibilização

Hoje, 17 de maio, celebra-se o Dia Internacional da Reciclagem, uma data instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

No âmbito das comemorações da efeméride, o Hospital da Senhora da Oliveira de Guimarães, «de forma a assegurar o seu compromisso com um ambiente saudável», promove, em parceria com a Resinorte, uma campanha de sensibilização, denominada «reciclagem verde», para a questão premente da consciencialização e preocupação ambiental, nomeadamente a reciclagem de resíduos hospitalares.

Assim, o Hospital da Senhora da Oliveira, Guimarães (Hospital de Guimarães) juntamente com a Resinorte e com o Vitória Sport Clube executaram várias ações de sensibilização, que culminam no lançamento de uma campanha em vídeo, no Dia Internacional da Reciclagem, 17 de maio.

A data comemorativa tem como objetivo despertar, na sociedade, a necessidade de se refletir sobre as questões ambientais e sobre o consumismo.

Imagem: (Fonte: Vídeo da campanha lançada em 17/05/2021)

Para saber mais, consulte:


Recuperação da atividade assistencial

17/05/2021

ULS da Guarda recupera consultas externas e atividade cirúrgica

A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda já retomou a sua atividade assistencial e quer recuperar em pleno as consultas externas adiadas devido à pandemia, prevendo iniciar este mês a recuperação da atividade na área cirúrgica.

De acordo com comunicado divulgado pela instituição, “no que diz respeito à consulta externa, a ULS encontra-se neste momento a realizar as consultas em espera não só de forma presencial, como também através de contacto telefónico com os utentes”.

Ao nível da atividade cirúrgica, a ULS da Guarda afirma que “com o regresso às instalações originais por parte do serviço de cirurgia, que ocorreu no passado fim de semana, serão libertadas camas para o serviço de ortopedia”, adiantando que “a partir da segunda quinzena do corrente mês” já seja possível “iniciar a recuperação da atividade não realizada”.

Segundo a ULS da Guarda, no Hospital Sousa Martins estão atualmente internados 11 doentes com Covid-19: nove em enfermaria e dois em cuidados intensivos.

A ULS da Guarda abrange 13 concelhos do distrito da Guarda, gere os hospitais da Guarda (Sousa Martins) e de Seia (Nossa Senhora da Assunção), 12 centros de saúde e duas unidades de saúde familiar, abrangendo cerca de 142 mil habitantes.

Para saber mais, consulte:

ULS Guarda – http://www.ulsguarda.min-saude.pt/


Cirurgia Vascular

17/05/2021

HDS com maior capacidade de resposta no tratamento da doença arterial

O Hospital Distrital de Santarém (HDS) aumentou, nos últimos anos, a capacidade de resposta no tratamento da doença arterial.

De acordo com o cirurgião vascular, Pedro Martins, este incremento deve-se à implementação da cirurgia endovascular, o que possibilita tratar situações mais complexas.

Este procedimento minimamente invasivo iniciou-se no HDS em fevereiro de 2016 e, para o especialista, o primeiro doente tratado por via endovascular (tipo «cateterismo»), alternativa à cirurgia convencional, constituiu um «momento crucial» na história do Serviço de Cirurgia Vascular, tendo aberto portas a toda uma nova capacidade de intervenção.

Em novembro de 2016, o HDS fez o primeiro tratamento endovascular do aneurisma da aorta abdominal (EVAR), que envolve a colocação de uma prótese aórtica por via femoral (artérias das virilhas) através de um cateterismo minimamente invasivo.

Pedro Martins explica que a partir desse momento «passou a existir uma capacidade de resposta mais diferenciada, tendo sido possível captar mais doentes da área de influência do HDS que estavam a ser referenciados para hospitais centrais em Lisboa».

A título de exemplo, antes de 2016 eram intervencionados em média três doentes por ano com aneurisma da aorta no HDS, estimando o médico que em 2021 sejam realizadas cerca de 20 operações, fruto da evolução técnica descrita.

Apesar da importância deste tipo de técnica EVAR no tratamento dos aneurismas da aorta abdominal, Pedro Martins refere que «a cirurgia convencional continua a ter o seu lugar e qualidade», mas hoje em dia é adequada a um grupo mais selecionado de doentes e na maior parte dos casos não é a primeira opção de tratamento.

Entre as principais vantagens da técnica de EVAR, o cirurgião destaca a menor mortalidade e redução em complicações, além de menor tempo operatório e de internamento, quer em unidade de cuidados intensivos quer em enfermaria, aspetos que compensam o custo inicial mais significativo desta técnica.

Recentemente, o Serviço de Cirurgia Vascular do HDS, único existente em todo o distrito, iniciou mais uma forma de tratamento endovascular para casos mais complexos de aneurisma da aorta, designada por FEVAR (implantação de endoproteses fenestradas com orifícios para as artérias viscerais).

Para saber mais, consulte:

HDS > Notícias


Hospital Termal Rainha Dona Leonor

17/05/2021

CHOeste formalizou a cedência gratuita de espaços no hospital

O Centro Centro Hospitalar do Oeste (CHOeste) formalizou a cedência gratuita de espaços no Hospital Termal Rainha Dona Leonor, onde funciona o Serviço de Medicina e Reabilitação, até que encontre uma nova localização para este serviço.

A cerimónia de formalização do protocolo de cooperação entre o centro hospitalar e a Câmara Municipal de Caldas da Rainha, decorreu no dia 12 de maio, no Salão Nobre dos Paços do Município.

No documento, assinado pela Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste, Elsa Baião, e pelo presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, Fernando Tinta Ferreira, é estipulado, entre outros, que caberá à Câmara Municipal de Caldas da Rainha apoio na realização de obras e aquisição de equipamento para o serviço de Obstetrícia, no valor total de 400 mil euros, até 2023.  

O CHOeste recorda, em comunicado, que em dezembro de 2015 assinou um Auto de Cedência do Hospital Termal ao município de Caldas da Rainha por um período de 70 anos.

Para saber mais, consulte:

CHOeste > Notícia


Saúde Materna e Obstetrícia

17/05/2021

HFF promove webinar, no dia 31 de maio, dedicado aos desafios atuais

O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) promove, no dia 31 de maio, das 9h00 às 16h30, um webinar subordinado ao tema «Saúde Materna e Obstetrícia: Desafios Atuais», que tem como públco-alvo os profissionais de saúde.

Esta conferência digital sobre os desafios atuais na área da saúde materna e obstetrícia será enriquecida com o contributo de diversos profissionais de saúde especialistas do HFF, de outras instituições de saúde nacionais e internacionais.

Do programa constam duas mesas-redondas, uma dedicada ao tema «Os desafios da pandemia por Covid-19» e outro sobre «Os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde durante a pandemia».

Durante o webinar vão decorrer apresentações sobre vários temas, tais como, a mutilação genital feminina, o desafio das redes sociais e a satisfação dos profissionais de saúde.

A participação no webinar é gratuita mas está sujeita a inscrição, que deve ser feita através do email webinarsmo@hff.min-saude.pt, indicando nome, profissão e instituição a que pertence.

Para saber mais, consulte:


Dia Mundial da Hipertensão

17/05/2021

Data assinala-se hoje e visa lembrar a importância da prevenção

Comemora-se esta segunda-feira, dia 17 de maio, o Dia Mundial da Hipertensão, uma data que tem como objetivo divulgar a importância da prevenção, da deteção e do tratamento da hipertensão.

A data foi instituída e é apoiada internacionalmente pela Liga Mundial de Hipertensão e, em Portugal, pela Sociedade Portuguesa de Hipertensão.

Este ano, as comemorações do Dia Mundial da Hipertensão têm como tema «Medir pressão arterial com precisão, controlá-la, viver mais tempo» («Measure Your Blood Pressure Accurately, Control It, Live Longer»).

A hipertensão é a principal causa de doença cardiovascular e de morte prematura em todo o mundo. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística, as doenças cardiovasculares representavam 29,9% do total de óbitos a nível nacional em 2019, constituindo a primeira causa de morte em Portugal.

A tensão arterial resulta da pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias. Vários fatores, de cariz genético ou ambiental, contribuem para o aumento da tensão, podendo culminar em hipertensão arterial.

O consumo excessivo de sal é uma das principais causas para o desenvolvimento desta patologia.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) conjuntamente com o Grupo de Hipertensão Arterial (HTA) da Sociedade Portuguesa de Pediatria relembra que uma alimentação saudável pode ajudar a combater e prevenir a HTA e reforça a importância de intervir neste sentido.

Para assinalar o dia, desenvolveram material didático para distribuição a nível escolar, visando aumentar a sensibilização e grau de literacia para o tema e chamando a atenção para o papel relevante da alimentação no controlo do perfil tensional.


Para assinalar a data, a Sociedade Portuguesa de Hipertensão e as Farmácias Portuguesas lançaram hoje a campanha de sensibilização «A Hipertensão não pode usar Máscara», que tem como objetivo levar os portugueses a medir a sua tensão arterial.

A campanha vai decorrer até 24 de maio em todas as farmácias portuguesas e é dirigida a toda a população.

O coordenador da campanha, o cardiologista Manuel Carvalho Rodrigues explicou à agência Lusa que esta campanha de sensibilização vai funcionar de duas formas: «Irá dar respostas a quem nunca mediu a tensão arterial e a quem andava a ser acompanhado pelo médico e deixou de conseguir controlar os valores».

O cardiologista referiu que a hipertensão «é uma patologia silenciosa, geralmente sem qualquer sintoma» e defendeu que os portugueses «podem fazer muito» e que «devem ter cuidados no estilo de alimentação, o que passa sobretudo por limitar o sal».


O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) assinala a efeméride com um webinar, no dia 17 de maio, pelas 14 horas, com transmissão em direto no facebook do CHUCB.

Esta iniciativa, organizada pela consulta aberta de hipertensão em parceria com a consulta externa do CHUCB, visa promover o aumento da literacia em saúde, fomentar hábitos de vida saudáveis e rotinas de vigilância e controlo da tensão arterial.

Para saber mais, consulte:


Alimentação saudável ajuda a prevenir hipertensão arterial – DGS

O Dia Mundial da Hipertensão Arterial (HTA) comemora-se anualmente a 17 de maio, por iniciativa da Liga Internacional de HTA, com o objetivo de alertar, elucidar e consciencializar a população e os profissionais de saúde para um prolema de saúde pública com relevância mundial. 

Mediar a Pressão arterial, Controlá-la, Viver mais tempo (Measure Your Blood Pressure, Control it, Live longer) é o lema proposto para o ano 2021. 

A HTA não escolhe idades. É um fator de risco importante, independente e potencialmente reversível de doença cérebro-cardiovascular e doença renal crónica. Na criança e adolescente é uma doença silenciosa na maioria dos casos. Diagnosticar, tratar e prevenir é possível e é essencial para crescer sem hipertensão arterial. 

A DGS conjuntamente com o Grupo de HTA da Sociedade Portuguesa de Pediatria relembra que uma alimentação saudável pode ajudar a combater e prevenir a HTA e reforça a importância de intervir neste sentido. Para assinalar o dia, desenvolveu-se material didático para distribuição a nível escolar, visando aumentar a sensibilização e grau de literacia para o tema e chamando a atenção para o papel relevante da alimentação no controlo do perfil tensional. 

Para mais informação aceda a:


Instituto Ricardo Jorge requalifica laboratórios de referência nas áreas da gripe e das doenças evitáveis pela vacinação

17-05-2021

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) requalificou recentemente os seus Laboratórios Nacionais de Referência nas áreas da gripe e outros vírus respiratórios e das doenças evitáveis pela vacinação, no âmbito do Plano de Expansão Laboratorial para resposta à COVID-19, enquadrado no Plano de Estabilização Económica e Social. A reabilitação destes dois laboratórios, que incluiu também a aquisição de equipamentos laboratoriais, permitiu aumentar a capacidade de resposta do INSA ao nível do diagnóstico laboratorial de SARS-CoV-2, mas também de outras doenças infeciosas como o sarampo ou a rubéola.

O investimento efetuado, num total de cerca de 750 mil euros, possibilitou a requalificação do Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e Outros Vírus Respiratórios (LNRVG), do Laboratório Nacional de Referência das Doenças Evitáveis pela Vacinação (LNRDEV), mas também do Laboratório de Imunologia do Departamento de Doenças Infeciosas, responsável pela realização dos procedimentos laboratoriais do Inquérito Serológico Nacional à COVID-19.

No âmbito do Plano de Expansão Laboratorial para resposta à COVID-19, o INSA construiu ainda, no seu edifício sede em Lisboa, uma “sala de frio”, onde serão agora concentrados e instalados todos os equipamentos de ultracongelação utilizados pelos vários laboratórios. O investimento efetuado permitiu também aumentar a cobertura de WI-FI nos edifícios da sede e do Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira, no Porto.

O LNRVG tem como missão identificar e caracterizar os vírus influenza em circulação, assim como a deteção de vírus emergentes com potencial pandémico como os coronavírus (entre eles o SARS-CoV-2), sendo responsável pela vigilância epidemiológica da gripe, em colaboração com o Departamento de Epidemiologia. A experiência adquirida na área da vigilância e diagnóstico laboratorial da gripe e de outros vírus respiratórios foi essencial para atuação do INSA no contexto da atual situação epidemiológica provocada pelo novo coronavírus, tanto a nível nacional como internacional.

Por seu lado, o LNRDEV tem como missão a vigilância das Paralisias Flácidas Agudas e de Enterovirus no âmbito do Plano de Ação Pós-Eliminação do Programa Nacional de Erradicação da Poliomielite, bem como a confirmação laboratorial de todos os casos possíveis de Poliomielite, Sarampo, Rubéola e Síndrome da Rubéola Congénita e de surtos de Parotidite Epidémica. Ainda no âmbito das doenças evitáveis pela vacinação, mas do foro bacteriano, efetua também o diagnóstico laboratorial para Bordetella pertussis.

 


Nova edição do Boletim de Farmacovigilância – Infarmed

17 mai 2021

Volume 25, nº3, março de 2021

Já está disponível a nova edição do Boletim de Farmacovigilância, Volume 25, n.º 3 de março de 2021.

Pode consultar esta e outras edições na área das “Publicações”

Exit mobile version