Maiores de 35 anos já podem fazer pedido de marcação da toma da vacina

As pessoas com 35 ou mais anos de idade já podem fazer o pedido de marcação para tomar a vacina contra a covid-19 na plataforma de autoagendamento criada para o efeito.

O portal destinado ao autoagendamento entrou em funcionamento em 23 de abril, contemplando agora as pessoas acima dos 35 anos, depois de ter sido aberto para maiores de 37, 40, 43, 45, 50, 55, 60 e 65 anos.

Para saber mais, consulte:

Covid-19 > Pedido de Agendamento (opens in a new tab)”>Vacinação > Pedido de Agendamento

Maiores de 18 começam a ser vacinados a partir de 4 de julho

O processo de vacinação contra a Covid-19 deverá estar aberto para maiores de 18 anos a partir do dia 4 de julho, adiantou hoje o Vice-Almirante Henrique Gouveia e Melo.

Durante uma audição na Comissão Parlamentar de Saúde, o Coordenador da Task Force para o Plano de Vacinação contra a Covid-19 afirmou que “daqui a 15 dias temos todas faixas etárias em processo vacinação”, considerando que o processo de vacinação tem sido “relativamente rápido”.

De acordo com o Vice-Almirante Henrique Gouveia e Melo, atualmente, quando uma faixa etária atinge os 40% de vacinação inicia-se a inoculação da faixa seguinte.

Confrontado com o facto de a mobilidade das pessoas no período de férias poder ter impacto na vacinação, o coordenador afirmou estar a ser equacionada “uma nova metodologia de casa aberta em que, dentro da sua faixa etária, as pessoas podem ir aos centros de vacinação primeiro na sua área de residência e depois eventualmente até fora da sua área de residência”, explicou, alertando porém que “se se deslocarem quatro milhões de pessoas para o Algarve” num mês não será possível vacinar toda a gente nessa região.

“Este processo é um processo de agendamento mais livre. Aliás, o centro militar está a testar os processos de agendamento livre para depois ver se podemos generalizar aos outros centros”, concluiu.

Ministra da Saúde pede prudência relativamente à nova variante

A Ministra da Saúde, Marta Temido, sublinhou hoje a importância de haver cautela relativamente à disseminação da variante Delta Plus do coronavírus SARS-CoV-2, uma mutação da estirpe inicialmente identificada na Índia e que já se encontra em Portugal.

Em declarações à margem da apresentação do Relatório Primavera 2021, do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, Marta Temido afirmou que «Temos partilhado com toda a honestidade e transparência os resultados quer das estimativas, quer das próprias sequenciações. A informação mais atualizada foi partilhada no sábado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e respeita à variante Delta. As mutações dos vírus são fenómenos expectáveis e, naturalmente, que temos de agir com prudência e observação».

A governante afirmou que é necessário «continuar a seguir com atenção a evolução dessas mutações do vírus e a sua presença em Portugal» e lembrou que o combate à pandemia representa um «esforço contínuo» e que só com um empenho de todos os países é possível chegar a bom porto. «Enquanto não tivermos conseguido superar esta pandemia de uma forma total, estaremos expostos às mutações e a novas variantes», referiu.

«Temos de manter sempre a mesma prudência de manutenção de medidas não farmacológicas de proteção individual, porque isso é a melhor forma de nos protegermos neste contexto de extraordinária incerteza. Não vale a pena dizer que sabemos tudo ou prometermos aquilo que não podemos prometer» referiu, sublinhando que «temos de estar atentos e manter as medidas: a vacinação e a testagem são as duas grandes armas».

Autoridade de Saúde do Norte desaconselha realização de festas

Em noite de S. João, a Autoridade de Saúde Regional do Norte desaconselhou hoje a realização de festas que promovam a aglomeração de pessoas lembrando que o risco de transmissão é “real e não pode ser anulado”.

Em comunicado divulgado esta tarde, a Autoridade de Saúde Regional do Norte (ARS Norte) avisa que “independentemente do cumprimento integral” das medidas de saúde pública o risco de transmissão de infeção pelo novo coronavírus durante eventos “é real e não pode ser anulado”.

A ARS Norte desaconselha por isso a “realização de eventos/festas/jantares que promovam a aglomeração de pessoas, na região Norte, com efeitos imediatos”.

Citada no documento, a delegada de Saúde Regional Adjunta do Norte, Graça Alves, salienta ser fundamental que as pessoas que pretendem realizar eventos durante a pandemia “ponderem o risco a que se estão a submeter, assim como os demais participantes”.

Recomendando que seja tida em conta a aplicação de medidas de redução de risco e garantido o cumprimento da legislação em vigor, bem como as normas, orientações e recomendações da Direção-Geral da Saúde, a ARS Norte lembra que a atual situação epidemiológica “determina o grau de incerteza em que vivemos”.

Novo equipamento une a radiação ultravioleta e a robótica

A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste dispõe de um inovador robô que une a radiação ultravioleta e a robótica para desinfeção, sem intervenção humana, de espaços com risco de estarem contaminados por vírus e bactérias.

Oferecido pela Comissão Europeia, o robô, no valor de 60 mil euros, e fruto de avançada tecnologia dinamarquesa, está alocado ao Serviço de Medicina Interna da Unidade Hospitalar de Bragança, representando uma “arma” preciosa na luta contra a pandemia.

De acordo com o Grupo de Coordenação Local do PPCIRA – Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos da ULS do Nordeste, são várias as vantagens na utilização deste equipamento, nomeadamente:

• Taxa de destruição de vírus e bactérias de 99,9%. Quando expostos a alta radiação ultravioleta os micro-organismos sofrem mutações no seu ADN e RNA, ficando assim inativos, quer em superfícies, quer no ar;
• Elevada segurança no processo de desinfeção, protegendo profissionais e utentes. Os ultravioletas não atuam com químicos, permitindo que se possa entrar no compartimento logo após a desinfeção, sem necessidade de este ser arejado;
• Autonomia do equipamento, que se movimenta de forma completamente independente, permitindo que a desinfeção seja realizada em toda a área pretendida, e não deixando zonas “sombra” por desinfetar, ao contrário de um aparelho estático;
• Rapidez, bastando cerca de 10 minutos para a desinfeção de uma enfermaria;
• Baixo custo por desinfeção;
• Monitorização de resultados através da emissão de relatórios individualizados de cada operação de desinfeção, possibilitando uma melhoria contínua.

A funcionar de modo complementar aos procedimentos habituais de limpeza, o novo robô marca, assim, a diferença pela sua eficiência, segurança e autonomia, prevenindo e reduzindo a propagação de doenças infeciosas e fazendo face à pandemia de Covid-19.

Para saber mais, consulte:

ULS do Nordeste > Notícias

CHEDV aumenta consultas e cirurgias e reduz listas de espera

O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV) apresenta um balanço positivo do seu desempenho assistencial no período entre janeiro e maio de 2021, comparativamente com o período homólogo do ano passado.

Em comunicado, o CHEDV revela que a primeiras consultas cresceram mais de 41%, para 36.290, e as consultas externas totais aumentaram 33%, num total de 126.610 consultas realizadas entre janeiro e maio.

O CHEDV refere que, apesar dos constrangimentos à atividade cirúrgica nos primeiros meses do ano devido à situação de pandemia, foram realizadas 9.858 cirurgias, um aumento de 60%, das quais 6.688 foram em ambulatório (+72%) e 2.195 cirurgias convencionais, um aumento de 51% relativamente ao período homólogo.

Nos primeiros cinco meses do ano, o tempo de espera para cirurgia passou de 140 dias para 49 dias, com um cumprimento dos tempos máximos de resposta garantidos (TMRG) de 88%, representando uma diminuição de 65% na lista de espera para cirurgia. O tempo de espera para consulta passou de 123 dias para 28 dias, com um cumprimento dos TMRG de 90%.

Para o Presidente do Conselho de Administração, Miguel Paiva, «estes resultados são a consequência do grande esforço de recuperação da atividade normal que todos os serviços encetaram logo que a situação pandémica o permitiu».

O dirigente refere, no comunicado, que «foi planeado um programa de recuperação da atividade», o que permite «acalentar a esperança de chegar ao final do presente ano cumprindo os tempos máximos de resposta garantida tanto na consulta externa como na cirurgia».

Para saber mais, consulte:

CHEDV – http://www.chedv.min-saude.pt/

Alentejo com rastreios gratuitos nos meses de julho e agosto

No âmbito do Programa de Rastreio do Cancro da Mama da região Alentejo vão decorrer iniciativas de rastreio durantes os meses de julho e agosto, nas localidades de Beja, Serpa, Avis, Sousel, Frontreira e Mora.

O exame é gratuito e é realizado a mulheres inscritas nos referidos centros de saúde, que tenham entre 50 e 69 anos de idade, e consiste numa mamografia de dupla leitura realizada em unidade móvel da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo apela à participação e lembra que o diagnóstico precoce pode salvar vidas.

Para saber mais, consulte:

ARS Alentejo > Rastreio do Cancro da Mama | julho e agosto 2021

ONU destaca importância dos trabalhadores para enfrentar a pandemia Covid-19

O Dia do Serviço Público das Nações Unidas de 2021, assinalado esta quarta-feira, tem como tema “Inovar para uma nova era: Aproveitar o papel da tecnologia para o futuro serviço público”.

Sobre a efeméride, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres destaca importância da inovações digitais, afirmando que “homenageia as centenas de milhões de servidores públicos em todo o mundo que se dedicam a garantir o bem-estar de nossas comunidades.”

António Guterres acrescentou ainda que, enquanto o mundo continua a enfrentar a crise causada pela pandemia Covid-19, o “seu trabalho é mais importante do que nunca.”

Este ano, particularmente diferente, em tempo de pandemia, o Serviço Nacional de Saúde homenageia o trabalho essencial que todos os profissionais de saúde desempenham todos os dias.

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• ONU News > Notícias

CHUA utiliza procedimento não invasivo para tratamento da doença

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) realizou esta semana duas intervenções para tratamento do glaucoma com recurso a uma técnica não invasiva que passa a estar, a partir de agora, disponível no CHUA.

Realizadas pela equipa do Serviço de Oftalmologia de Portimão, as cirurgias de ablação ultrassónica do corpo ciliar permitem tratar a pressão intraocular elevada que conduziu ao glaucoma, evitando o agravamento da doença que pode levar à perda severa de visão ou mesmo a uma situação de cegueira irreversível.

Filipe Isidro, o médico oftalmologista do CHUA que realizou esta intervenção, explica que «este procedimento, ao contrário dos outros tratamentos cirúrgicos preconizados para o tratamento do glaucoma, tem a vantagem de ser não invasivo, anulando assim as complicações dos procedimentos típicos que criam cirurgicamente uma «abertura» (fístula) para drenar o líquido, o que acarreta sempre riscos de infeção associados, que por vezes podem ser graves».

«É então uma técnica mais segura, com muito menos efeitos secundários e que, a longo prazo, salvaguarda o olho» sublinha.

O glaucoma é uma doença grave, e que na maioria das vezes só é detetada com uma ida ao oftalmologista, ou quando apresenta sintomas, que normalmente é já numa fase muito avançada da doença. Assim, pessoas com mais de 50 anos devem consultar o oftalmologista com regularidade para avaliar a saúde ocular e a pressão intraocular, sendo que esta última pode conduzir ao glaucoma.

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Robô de desinfeção permite reduzir a propagação de vírus e bactérias

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) recebeu um robô de desinfeção, entregue pela Comissão Europeia, no âmbito da pandemia por Covid-19, em colaboração com a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares.

O robô é autónomo e utiliza lâmpadas que emitem raios ultravioletas (UVC) capazes de destruir bactérias, vírus e outros micróbios nocivos, explica o CHL num comunicado divulgado.

O robô de desinfeção da UVD Robots, com o valor comercial de 50 mil euros, foi um dos mecanismos selecionados, testados e doados para minimizar a propagação do vírus Covid-19 e proteger os profissionais e utentes dos hospitais. Tem um impacto mínimo no fluxo de trabalho do hospital e é fácil de utilizar pela equipa de desinfeção, já que contabiliza 10 a 15 minutos para a desinfeção de uma superfície.

Além do objetivo de minimizar a disseminação do Covid-19, este robô pode ser usado para a redução de infeções hospitalares e custos associados.

Para saber mais, consulte:

CHL – http://www.chleiria.pt/