Notícias em 25/06/2021

Relatório de Situação nº 480 | 25/06/2021

Relatório de Situação nº 480 | 25/06/2021 – DGS

Relatório de Situação nº 480 | 25/06/2021

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Decreto-Lei n.º 54-B/2021 – Diário da República n.º 122/2021, 2º Suplemento, Série I de 2021-06-25
Presidência do Conselho de Ministros
Prorroga o regime excecional de recrutamento de trabalhadores para o Serviço Nacional de Saúde, mediante a celebração de contratos a termo incerto

Decreto-Lei n.º 54-A/2021 – Diário da República n.º 122/2021, 1º Suplemento, Série I de 2021-06-25
Presidência do Conselho de Ministros
Executa na ordem jurídica interna o Regulamento (UE) 2021/953, relativo ao Certificado Digital COVID da UE


Circular em liberdade e segurança

25/06/2021

Certificado digital covid-19 da UE torna circulação mais acessível

O certificado digital covid-19 da União Europeia (UE) já em vigor em Portugal veio tornar “mais acessível” situações como trajetos, idas a eventos culturais ou casamentos, sublinhou hoje o Primeiro-Ministro.

Até ao momento, já foram emitidos em Portugal mais de 625 mil certificados digitais: certificado de vacinação, certificado de teste e certificado de recuperação.

“O certificado digital é um instrumento que permite aumentar a liberdade de circulação com segurança. […] Foi imaginado só para atravessar fronteiras e nós o que fizemos, com o que o Conselho de Ministros ontem aprovou, foi utilizar essa ferramenta que as pessoas já podem ter para […] associarmos a esta ferramenta novas qualidades”, afirmou António Costa.

“A grande diferença é que até agora, por exemplo, era exigido um teste para ir a um casamento. Agora se já tiver um certificado digital não tem que fazer o teste, tem que ter exibido o certificado o certificado digital”, exemplificou.

Na quinta-feira, o Governo aprovou o decreto-lei que regulamenta o certificado digital covid-19 da UE, comprovativo da testagem (negativa), vacinação ou recuperação do vírus SARS-CoV-2, que entrará em vigor nos 27 Estados-membros a tempo do verão.

Apesar de ter sido apenas concebido para facilitar a livre circulação no espaço comunitário, o certificado em Portugal poderá, a partir desta semana, ser usado em eventos para os quais já era obrigatório apresentar um teste negativo para o coronavírus, como batizados, casamentos, eventos com mais de 500 pessoas no interior, ou 1.000 no exterior.

E, a partir de 01 de julho e à semelhança dos certificados dos outros países, o documento português – que tem versão em papel e digital – poderá ser usado para viagens.

Este ‘livre-trânsito’, que será gratuito, funcionará de forma semelhante a um cartão de embarque para viagens, com um código QR para ser facilmente lido por dispositivos eletrónicos e na língua nacional do cidadão e em inglês.


Certificado Digital Covid

25/06/2021

Serviços de saúde já emitiram mais de 400 mil certificados digitais

Os serviços de saúde já emitiram, desde 16 de junho, mais de 400 mil certificados digitais da Covid-19 da União Europeia, anunciou a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Desde essa data que é possível solicitar o certificado, através do Portal SNS 24, que comprova que o seu portador realizou um teste negativo de despiste da Covid-19, que tem a vacinação completa ou que está recuperado da infeção.

Para obter o certificado digital, o cidadão deve aceder ao portal do SNS 24, seguir as instruções e escolher o tipo de certificado que pretende. Após validação do pedido, o documento é disponibilizado no portal ou enviado por email.

Para saber mais consulte:

Portal SNS > Certificado Digital Covid da UE


Covid-19 | Monitorização e vigilância

25/06/2021

INSA reforça vigilância das variantes em circulação em Portugal

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, reforçou a estratégia de monitorização e vigilância da diversidade genética do novo coronavírus em Portugal, passando a adotar uma monitorização em contínuo das variantes em circulação no País.

A nova estratégia permitirá uma melhor caracterização genética do SARS-CoV-2, uma vez que os dados serão analisados continuamente, deixando de existir intervalos temporais entre análises, os quais eram dedicados essencialmente a estudos específicos de caracterização genética solicitados pela Saúde Pública.

Segundo o INSA, as mais-valias desta nova abordagem vão desde a identificação mais atempada de variantes genéticas que estejam a emergir no país, à monitorização contínua da prevalência das várias variantes em circulação, permitindo um apoio mais robusto e atempado à tomada de decisão em Saúde Pública.

Implementada desde o dia 7 de junho, a estratégia agora adotada pelo INSA consiste na sequenciação de mais de 500 amostras positivas de SARS-CoV-2 por semana, sendo este o número considerado como ideal pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças para um sistema de vigilância genética robusto.

A monitorização da diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal é coordenada pelo INSA através da análise de sequências de amostras positivas para Covid-19 colhidas em laboratórios, hospitais e instituições de todo o país. As amostras positivas estudadas são provenientes tanto de casos suspeitos de variantes de preocupação ou de interesse, como de amostras aleatórias obtidas no âmbito de uma vigilância de periodicidade mensal com amostragem nacional.

De acordo com o INSA, o “Estudo da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 (Covid-19) em Portugal” tem como objetivo principal determinar os perfis mutacionais do SARS-CoV-2 para identificação e monitorização de cadeias de transmissão do novo coronavírus, bem como identificação de novas introduções do vírus em Portugal.

Para saber mais, consulte:

INSA > Notícias


Nota à Comunicação Social

25/06/2021

50% dos residentes em Portugal já tomou pelo menos uma dose da vacina

50% de todos os residentes em Portugal Continental já tomou, pelo menos, uma dose da vacina contra a COVID-19 e mais de 30% tem o esquema vacinal completo.

Até agora, foram inoculadas cerca de 7,8 milhões de vacinas no continente, que permitiram iniciar o esquema vacinal em quase cinco milhões de pessoas, mais de três milhões das quais já têm a sua vacinação completa (quer porque tomaram duas doses de vacinas com esquema vacinal de duas doses, quer porque tomaram uma dose de vacina da Janssen).

O País está, assim, cada vez mais perto de alcançar a meta definida de ter 70% da população vacinada, com pelo menos uma dose, durante o mês de agosto.

25 de junho de 2021


Hospitalização Domiciliária

25/06/2021

ULS da Guarda apresenta nova unidade a lares e centros de dia

A Unidade Local de Saúde da Guarda vai apresentar hoje a nova Unidade de Hospitalização Domiciliária a alguns lares e centros de dia da Guarda.

Em comunicado, a ULS da Guarda recorda que a nova valência entrou em funcionamento em 19 de abril de 2021 e é composta por uma equipa de profissionais experientes e diferenciados, constituída por médicos de medicina interna e enfermeiros.

A Unidade de Hospitalização Domiciliária tem como objetivo o internamento no conforto de casa do doente, com prestação de cuidados, rigor e segurança clínica idênticos ao internamento convencional.

Para saber mais, consulte:

ULS Guarda – http://www.ulsguarda.min-saude.pt/


Prevenção e Controlo do Tabagismo

25/06/2021

Consumo de tabaco em Portugal diminuiu nos últimos cinco anos

O consumo de tabaco em Portugal continental diminuiu nos últimos cinco anos, de acordo com o Relatório do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo 2020, da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado hoje.

Dados do último Inquérito Nacional de Saúde, em 2019, revelam que 16,8% da população residente em Portugal continental com 15 ou mais anos era fumadora, 14% da qual fumadora diária. Entre as mulheres, que desde 1987 vinham a registar uma tendência crescente, também houve uma redução da prevalência do consumo (onde se inclui o tabaco aquecido), que passou de 13,2%, em 2014, para 10,9% em 2019.

A redução do consumo de tabaco verificou-se em todas as regiões do país, no entanto, mantêm-se assimetrias regionais. No Algarve, por exemplo, a redução ultrapassou o dobro da registada no Alentejo. A Região Autónoma dos Açores continua a ser a que apresenta as prevalências de consumo mais elevadas (23,4% de fumadores), seguida da Região do Alentejo (19,1%).

No que se refere aos jovens, houve também uma redução do consumo de tabaco, embora com aumento do consumo de tabaco para cachimbo de água e de tabaco aquecido.

Em 2019, entre os jovens dos 13 aos 18 anos, os cigarros foram o tipo de produto mais referido por quem já experimentou (29,3%), seguido dos cigarros eletrónicos (22,2%), do cachimbo de água (shisha) (15,0%) e do tabaco aquecido (4,9%). Quanto ao consumo nos últimos 30 dias: 13,4% consumiram cigarros, 4,7%, cigarros eletrónicos, 3,7%, tabaco para shisha e 1,9%, tabaco aquecido.

Porém, se forem apenas considerados os cigarros eletrónicos, registou-se um acréscimo relativo do consumo nos últimos 12 meses, entre 2015 e 2019, de 7,2% em ambos os sexos.

De acordo com as últimas estimativas elaboradas pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), em 2019 morreram em Portugal mais de 13 500 pessoas por doenças atribuíveis ao tabaco.

A DGS define nas suas linhas de orientação estratégica para os próximos dois anos o reforço do trabalho de prevenção do consumo nas faixas etárias mais jovens a implementação de campanhas massivas de comunicação, proibições abrangentes à publicidade, promoção e patrocínio do tabaco ou ainda o apoio à cessação tabágica, nomeadamente através de aconselhamento breve nos cuidados de saúde primários ou do recurso ao SNS 24.

Para saber mais, consulte:

DGS > Relatório do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo 2020


Relatório do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo 2020 – DGS

Relatório do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo 2020

Portugal cumpre meta de redução de fumadores e de consumo entre as mulheres.

O consumo de tabaco em Portugal Continental diminuiu nos últimos cinco anos. De acordo com o último Inquérito Nacional de Saúde, em 2019, 16,8% da população residente em Portugal Continental com 15 ou mais anos era fumadora, 14% da qual fumadora diária. Entre as mulheres, que desde 1987 vinham a registar uma tendência crescente dos consumos, também houve uma redução da prevalência do consumo, que passou de 13,2%, em 2014, para 10,9% em 2019. (Estas prevalências incluem o tabaco aquecido).

Estes foram dois objetivos do Programa Nacional para a Prevenção do Controlo do Tabagismo (PNPCT), da Direção-Geral da Saúde, que foram cumpridos em 2020, e que constam do relatório divulgado hoje.

A redução do consumo de tabaco verificou-se em todas as regiões do País, no entanto, mantêm-se assimetrias regionais. No Algarve, por exemplo, a redução ultrapassou o dobro da registada no Alentejo. A Região Autónoma dos Açores continua a ser a que apresenta as prevalências de consumo mais elevadas (23,4% de fumadores), seguida da Região do Alentejo (19,1%).

No que se refere aos jovens, houve também uma redução do consumo de tabaco, embora com aumento do consumo de tabaco para cachimbo de água e de tabaco aquecido.

Em 2019, entre os jovens dos 13 aos 18 anos, os cigarros foram o tipo de produto mais referido por quem já experimentou (29,3%), seguido dos cigarros eletrónicos (22,2%), do cachimbo de água (shisha) (15,0%) e do tabaco aquecido (4,9%). Quanto ao consumo nos últimos 30 dias: 13,4% consumiram cigarros, 4,7%, cigarros eletrónicos, 3,7%, tabaco para shisha e 1,9%, tabaco aquecido (estudo ECATD-CAD 2019, de Calado e Lavado, 2020).

Porém, se forem apenas considerados os cigarros eletrónicos, registou-se um acréscimo relativo do consumo nos últimos 12 meses, entre 2015 e 2019, de 7,2% em ambos os sexos.

De acordo com as últimas estimativas elaboradas pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), em 2019 morreram em Portugal mais de 13 500 pessoas por doenças atribuíveis ao tabaco.

No seguimento do Dia Mundial sem Tabaco, renova-se a urgência de sensibilizar para os benefícios de deixar de fumar em qualquer idade. Apesar de a pandemia por COVID-19 ter tido um impacto significativo traduzido pela redução do número de locais e de consultas para a cessação tabágica, deixar de fumar com apoio comportamental e tratamento farmacológico aumenta de modo significativo o sucesso das tentativas.

A DGS define nas suas linhas de orientação estratégica para os próximos dois anos o reforço do trabalho de prevenção do consumo nas faixas etárias mais jovens a implementação de campanhas massivas de comunicação, proibições abrangentes à publicidade, promoção e patrocínio do tabaco ou ainda o apoio à cessação tabágica, nomeadamente através de aconselhamento breve nos cuidados de saúde primários ou do recurso ao SNS 24.

A proteção da exposição ao fumo ambiental do tabaco, que ficou aquém do objetivo para 2020, mantém-se como um dos eixos estratégicos para os próximos dois anos, à semelhança da prevenção da iniciação do consumo e da promoção da cessação tabágica, em particular, em adultos com menos de 40 anos, nas mulheres grávidas, pessoas com doenças crónicas ou problemas de saúde mental ou pertencentes a grupos populacionais desfavorecidos.

Consulte aqui o relatório.