Relatório de Situação nº 498| 13/07/2021 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação
Nova infografia sobre o reporte obrigatório de auto-testes ao SARS-COV2: o quê, onde, como e quando? – Infarmed
13 jul 2021
O Infarmed publicou uma nova infografia, desta vez dedicada ao tema do reporte obrigatório de auto-testes à SARS-COV2.
Esta infografia, que está disponível na página Informação temática, dirige-se a distribuidores, farmácias e locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica com o objetivo de orientar estes profissionais sobre o que reportar, onde, como e quando.
Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 13-07-2021 – INSA
13-07-2021
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, disponibiliza o mais recente relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal. Até à data, foram analisadas 11.386 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 290 concelhos de Portugal.
No âmbito da monitorização contínua da diversidade genética do SARS-CoV-2 que o INSA está a desenvolver, foram obtidas, até ao momento, 2.584 sequências a partir de amostras colhidas entre a semana 22 (31 de maio a 6 de junho) e a semana 26 (28 de junho a 4 de julho). De acordo com o relatório do INSA, esta amostragem envolveu laboratórios distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental e pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, abrangendo um total de 192 concelhos.
Entre as novas sequências analisadas, a variante Delta (B.1.617.2) é a variante mais prevalente em Portugal com uma frequência relativa de 88.6% na semana 26 (28 junho-4 julho), mantendo-se dominante em todas as regiões. Do total de sequências da variante Delta analisadas, 56 apresentam a mutação adicional K417N na proteína Spike (sublinhagem AY.1), sendo que a frequência relativa desta sublinhagem tem evidenciado uma tendência decrescente, não tendo sido detetado até à data qualquer caso na semana 26.
O relatório de diversidade genética do SARS-CoV-2 indica também que a frequência relativa das variantes Beta (B.1.351) e Gamma (P.1), associadas inicialmente à África do Sul e ao Brasil (Manaus), respetivamente, mantém-se baixa e sem tendência crescente (inferior a 1%) nas últimas amostragens a nível nacional. Não se detetaram novos casos da variante Lambda (C.37), a qual apresenta circulação vincada nas regiões do Peru e do Chile.
Entre outras variantes de interesse (VOI – variants of interest) em circulação em Portugal, destaca-se a variante/linhagem B.1.621 (detetada inicialmente na Colômbia), a qual tem apresentado uma frequência relativa à volta de 1% nas últimas semanas. Esta variante de interesse apresenta várias mutações na proteína Spike, que são partilhadas com algumas das variantes de preocupação (VOC – variants of concern).
A partir de junho, o INSA adotou uma nova estratégia de monitorização contínua da diversidade genética do novo coronavírus em Portugal, a qual assenta em amostragem semanais de amplitude nacional. Esta abordagem permitirá uma melhor caracterização genética do SARS-CoV-2, uma vez que os dados serão analisados continuamente, deixando de existir intervalos temporais entre análises.
Desde abril de 2020, o INSA tem vindo a desenvolver o “Estudo da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) em Portugal”, com o objetivo principal de determinar os perfis mutacionais do SARS-CoV-2 para identificação e monitorização de cadeias de transmissão do novo coronavírus, bem como identificação de novas introduções do vírus em Portugal. Os resultados deste trabalho podem ser consultados aqui.
Antecipação 2.ª dose da AstraZeneca
Segunda dose da vacina AstraZeneca não necessita de marcação
As pessoas que não receberam a segunda dose da vacina da AstraZeneca não necessitam de marcação para a segunda toma, bastando que se dirijam ao respetivo centro no horário específico para esta modalidade de vacinação.
De acordo com um comunicado da Task Force, os utentes que se encontram nesta situação, e que não tenham ainda sido contactados pelos serviços de saúde, podem-se dirigir “proativamente ao mesmo Centro de Vacinação Covid-19 (CVC) onde tomaram a primeira dose” para receber a segunda toma.
Recorde-se que em junho, a Direção-Geral da Saúde (DGS) decidiu reduzir o intervalo da toma da segunda dose da vacina da Astrazeneca de 12 para oito semanas para garantir uma “mais rápida proteção” perante a transmissão de novas “variantes de preocupação” do vírus SARS-CoV-2.
A Task Force avança hoje que, “por forma a acelerar a segurança de todos”, vem “reforçar esta orientação” da DGS e recordou que os horários dos centros para esta vacinação específica podem ser consultados em https://covid19.min-saude.pt/antecipacao-das-2a-doses-de-astrazeneca/
No caso do CVC apresentar uma afluência de pessoas elevada, a qual pode ser aferida através do sistema de semáforos virtuais, os utentes podem escolher ser vacinados durante o fim de semana, período “durante o qual, por norma, o tempo de espera tem sido inferior”, acrescenta o comunicado.
Processo de Acreditação no CHUCB
Auditoria de follow-up pela JCI decorre esta semana na instituição
O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) iniciou, esta semana, mais uma etapa, do processo de acreditação pela Joint Commission International (JCI), com o propósito de revalidar a acreditação da Instituição. Trata-se de um procedimento de avaliação muito criterioso e exigente, que decorre nos dias 12, 13 e 14 de julho de 2021, integramente em formato virtual, devido ao contexto pandémico.
A auditoria vai decorrer com todas as equipas do Hospital Pêro da Covilhã, Hospital do Fundão e Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental, que estão empenhados no processo de confirmação da acreditação da Instituição, reconhecendo que esse esforço é evidenciado nos serviços prestados aos utentes, ao nível da segurança, da qualidade e da eficácia dos cuidados e, que mesmo num período pandémico, que requer um esforço adicional de todos, o compromisso com esta acreditação é assumido e cumprido, de acordo com as normas exigidas pela JCI.
A sessão de abertura da auditoria teve lugar ontem, 12 de julho, e contou com a participação do Conselho de Administração e do Grupo de auditores da JCI.
O CHUCB é acreditado pela JCI, desde 2010 e na modalidade de Centro Médico Académico desde 2017, sendo esta entidade acreditadora prestigiada internacionalmente, no seu trabalho de certificação das unidades de saúde, seguindo padrões de qualidade validados internacionalmente.
Para saber mais, consulte:
Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira, EPE – http://www.chcbeira.pt/