Relatório de Situação nº 525 | 09/08/2021 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação
Atualização de regras para utilização de equipamentos culturais – DGS
A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou a Orientação relativa à utilização de equipamentos culturais, que contempla salas de espetáculos, de exibição de filmes cinematográficos e similares; livrarias, arquivos e bibliotecas; museus, palácios, monumentos e similares; e programação cultural ao ar livre.
A atualização prevê que espetáculos ao ar livre, mesmo os gratuitos, devem ter bilhetes de ingresso, entradas controladas e lugares marcados. Os lugares no recinto devem estar previamente identificados (cadeiras ou marcação no chão), com preferência para lugares sentados.
Os espectadores não coabitantes devem respeitar a distância de 1,2 metros entre espetadores si e, nos espetáculos ao ar livre, “o período de entradas e saídas do público deve ser alargado para que a entrada dos espetadores possa ser desfasada”.
Relativamente aos espetáculos com palco, as duas primeiras filas não devem ser ocupadas. Caso não seja possível cumprir esta recomendação, deve ser garantida a distância de, pelo menos, dois metros entre o palco e a primeira fila de espectadores.
Quanto a eventos com público realizados fora de espaços ou estabelecimentos fixos de natureza artística, “devem ser precedidos de avaliação de risco pela Autoridade de Saúde territorialmente competente, em articulação com o organizador do evento, ouvindo as Forças de Segurança locais, para determinação da viabilidade e condições da sua realização”.
Em cenas ou espetáculo como peças de teatro ou orquestras a organização deve minimizar o contacto físico entre os envolvidos (artistas e espectadores). A “partilha de microfones, instrumentos, objetos e acessórios durante os ensaios e as atuações entre artistas e entre artistas e espetadores” também é desaconselhada.
Os equipamentos culturais podem funcionar com uma lotação de até 66% e é necessário apresentar certificado digital ou teste negativo em salas de espetáculo ou em espetáculos em recintos em ambiente fechado ou aberto sempre que o número de participantes/espectadores seja superior a 1.000, em ambiente aberto, ou superior a 500, em ambiente fechado.
Consulte a atualização da Orientação n.º 028/2020 de 28/05/2020 atualizada a 05/08/2021.
Inquérito sobre alimentação e atividade física em contexto de contenção social – DGS
Foi publicado o artigo “Towards an in-Depth Understanding of Physical Activity and Eating Behaviours during COVID-19 Social Confinement: A Combined Approach from a Portuguese National Survey” na Nutrients, onde se descrevem os resultados principais do estudo “REACT-COVID – Inquérito sobre alimentação e atividade física em contexto de contenção social” desenvolvido pela Direção-Geral da Saúde, em particular pelo Programa Nacional para a Alimentação Saudável e pelo Programa Nacional para a Atividade Física.
A COVID-19 parece ter contribuído para uma alteração nos hábitos alimentares de uma parte significativa da população nacional inquirida. Quase metade da população inquirida (45,1%) reportou ter mudado os seus hábitos alimentares durante este período e 41,8% tem a perceção de que mudou para pior.
Entretanto, já foi realizada a segunda recolha de dados sobre os comportamentos alimentares e de atividade física dos portugueses em contexto da pandemia COVID-19. Com esta segunda avaliação, cujos resultados serão divulgados brevemente, pretende-se conhecer os comportamentos alimentares e de atividade física dos portugueses um ano após o início da pandemia COVID-19 (maio-junho 2021) e comparar os resultados com os obtidos no início da pandemia, em contexto de contenção social (abril-maio 2020).
Fonte www.nutrimento.pt.
Pode consultar anexo.
Senhas digitais necessárias para vacinação em Casa Aberta – DGS
A Task Force responsável pelo processo de vacinação informou que está disponível um sistema de senhas digitais na maioria dos centros de vacinação COVID-19 existentes em Portugal continental, na modalidade Casa Aberta.
“Permitir aos utentes evitar a espera numa fila para ser vacinado” é o objetivo deste sistema.
As senhas digitais para a vacinação em Casa Aberta podem ser obtidas em https://covid19.min-saude.pt/senha-digital-casa-aberta, no próprio dia em que o utente pretende ser vacinado e obrigatoriamente para um centro de vacinação localizado no seu concelho de residência.
Antes de solicitar a senha digital, o utente deve consultar no portal da afluência (disponível em https://covid19.min-saude.pt/cvc/) e verificar se o centro de vacinação pretendido tem o semáforo verde. Após preencher e submeter o formulário, deverá receber a sua senha digital com o respetivo número e hora prevista.
A Task Force assinala que a segunda dose será sempre administrada no local da primeira dose.
Vacinação contra COVID-19 em adolescentes com 12-15 anos – DGS
As questões relacionadas com a vacinação contra a COVID-19 em crianças e adolescentes são complexas e, no âmbito de recomendações técnicas, foram analisados os dados científicos disponíveis para uma avaliação beneficio-risco fundamentada.
A Direção-Geral da Saúde tem a destacar:
- As crianças e adolescentes apresentam, de um modo geral, uma doença ligeira após a infeção por SARS-CoV-2, com um risco de internamento (menos de 0,3%) e morte (menos de 0,002%) extremamente baixo.
- Algumas crianças e adolescentes, como por exemplo as que têm certas doenças crónicas, apresentam maior risco de desenvolver COVID-19 grave.
- É expectável que a vacinação em massa das pessoas com 16 ou mais anos tenha um impacte positivo nas populações mais novas. Esta situação é dinâmica e pode alterar-se face a uma eventual emergência de novas variantes de preocupação.
- Nas faixas etárias correspondentes aos adultos jovens ainda existem muitas pessoas por vacinar.
- De acordo com o Segundo Inquérito Serológico Nacional (para SARS-CoV-2), realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), estima-se que, na faixa etária com 12-15 anos, que perfaz 409 873 pessoas, os suscetíveis à infeção correspondam a 3.5% da nossa população.
- Existem duas vacinas contra a COVID-19, Comirnaty® e Spikevax®, que estão aprovadas para utilização em pessoas com 12 ou mais anos de idade.
- Está em curso a avaliação de um sinal de segurança pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), associado à ocorrência de casos muito raros de miocardites e pericardites após a administração destas vacinas.
- Os episódios de miocardites e pericardites, reportados até à data, ocorreram sobretudo em jovens do sexo masculino e continuam a ser estudados.
- As pessoas com estas miocardites e pericardites são habitualmente hospitalizadas e apresentam uma evolução clínica benigna, não sendo conhecidos os seus fatores de risco nem as suas consequências a médio/longo prazo.
- Na União Europeia ainda não foram notificados estes efeitos em crianças e adolescentes, já que só muito recentemente se iniciou, em alguns países, a vacinação nestas faixas etárias.
- A pandemia COVID-19 prejudicou as crianças e adolescentes, a sua educação, desenvolvimento e saúde mental, bem estar e vida social, especialmente os mais desfavorecidos.
A Comissão Técnica de Vacinação contra a COVID-19 (CTVC) teve em conta o parecer de um grupo de especialistas em pediatria, saúde infantil e vacinação, bem como dados científicos disponíveis, para recomendar uma estratégia de vacinação para os adolescentes dos 12-15 anos.
Assim, a Direção-Geral da Saúde, ouvida a CTVC e outras entidades e especialistas:
- Reitera a importância de continuar a vacinação contra a COVID-19 das pessoas com 16 ou mais anos de idade, nos termos da Norma 002/2021 da DGS, para abranger aqueles em que atualmente se verifica o maior número de casos de COVID-19.
- Recomenda a vacinação prioritária contra a COVID-19 dos adolescentes com 12-15 anos com comorbilidades associadas a maior risco de doença grave.
- Emitirá recomendações sobre vacinação universal de adolescentes com 12-15 anos, logo que estejam disponíveis dados adicionais sobre a vacinação destas faixas etárias.
- Considera que deve ser dada a possibilidade de acesso à vacinação, a qualquer adolescente com 12-15 anos, por indicação médica, de acordo com a calendarização da Campanha de vacinação.
Consulte as listas de laboratórios e farmácias que realizam testes rápidos antigénio comparticipados – Infarmed
09 ago 2021
A área Testes COVID-19 disponibiliza, a par da lista de farmácias de oficina, a lista de laboratórios e postos de colheita que realizam testes rápidos antigénio (TRAg) de uso profissional comparticipados.
Estas listas estão em constante atualização e nelas pode pesquisar as farmácias e laboratórios na sua localidade.
Adicionalmente, pode também recorrer ao mapa interativo que os localiza via georeferenciação.
Certificado Digital Covid
Utentes podem atualizar dados na área pessoal do Portal SNS 24
Os cidadãos já podem atualizar os seus dados no Registo Nacional de Utentes através da área pessoal do Portal do SNS 24.
Esta funcionalidade representa uma mais-valia para a emissão do Certificado Digital Covid, que pode ser obtido através da aplicação móvel SNS 24 e do Portal SNS 24. Assim, de uma forma simples, cómoda e rápida, é possível atualizar os dados, nomeadamente os contactos necessários para a obtenção dos certificados.
A atualização dos dados pode, ainda, ser feita numa unidade de saúde ou num dos 65 balcões do SNS 24 existentes no país.
Para proceder à renovação do certificado de vacinação (que tem uma validade de 180 dias), basta solicitar um novo através da app SNS 24 ou do portal SNS 24.
Os certificados de teste e de recuperação não são passíveis de serem renovados. Os certificados de testagem têm validade de 72 horas, no caso do teste molecular de amplificação de ácidos nucleicos (TAAN), com resultado negativo; e de 48 horas no caso de um teste rápido de antigénio (TRAg), com resultado negativo. Os certificados de recuperação são válidos por 180 dias após o diagnóstico de infeção por SARS-CoV.
Para saber mais, consulte:
Portal SNS 24 > Certificado Digital Covid da UE
Covid-19 | Casa Aberta
Novo sistema de senhas digitais permite evitar filas de espera
Está disponível desde hoje, dia 9 de agosto, um sistema de senhas digitais para a vacinação contra a Covid-19 na modalidade «Casa Aberta», de acordo com informação avançada pela task force do plano de vacinação contra a Covid-19.
Este sistema passa a estar disponível na grande maioria dos centros de vacinação Covid-19 existentes em Portugal continental e permite que os utentes evitem estar numa fila de espera para ser vacinados.
Para obter a senha digital da modalidade «Casa Aberta» é necessário que o utente aceda ao portal criado para o efeito e tire uma senha no próprio dia em que pretende ser vacinado, obrigatoriamente para um centro de vacinação localizado no seu concelho de residência.
Na solicitação da senha digital, o utente deve antecipadamente verificar se o centro de vacinação pretendido tem o semáforo verde, consultando essa informação no portal da afluência. Após preencher e submeter o formulário, deverá receber a sua senha digital com o respetivo número e hora prevista. As segundas doses serão sempre no local da primeira dose.
Em comunicado, a task force explica que, por existir uma maior disponibilidade de vacinas, a modalidade «Casa Aberta» encontra-se também, a partir de hoje, disponível para a vacinação de pessoas com idade igual ou superior a 25 anos, deixando de existir a restrição da vacina da Janssen nesta modalidade.
A task force relembra, ainda, que o autoagendamento está disponível para utentes com idades iguais ou superiores a 18 anos e permite agendar a primeira dose da vacina, podendo o utente escolher o local e o dia da inoculação.
Para saber mais, consulte:
- Covid-19 > Senha Digital | Casa Aberta + 25 anos
- Covid-19 > Afluência dos centros de vacinação | Semáforos virtuais
- Covid-19 > Casa Aberta | Horário de funcionamento
- Covid-19 > Pedido de Autoagendamento
Covid-19 | Locais de Culto e Religiosos
DGS atualiza orientação, com novas medidas de prevenção e controlo
O distanciamento físico das pessoas nas celebrações em locais de culto e religiosos passa a ser de 1,5 metros em vez dos dois metros que eram recomendados, segundo uma orientação da Direção-Geral da Saúde (DGS), atualizada no dia 6 de agosto.
Além do dever de «remover ou proibir» o toque de objetos ou substâncias, nomeadamente água benta e outros símbolos, as igrejas e outros locais de culto devem ter uma sinalização para os lugares que podem ser ocupados de forma a garantir o distanciamento de, pelo menos, 1,5 metros entre pessoas não coabitantes.
A orientação aconselha as pessoas com fatores de risco, nomeadamente com mais de 65 anos e com comorbilidades, a assistir às cerimónias através «de meios de transmissão alternativos ou a optarem por horários em que as celebrações são menos frequentadas».
Os locais de culto e religiosos devem elaborar ou atualizar um «plano de contingência interno» que contemple os procedimentos a adotar perante um caso suspeito de Covid-19 e limitar ou adiar as celebrações, encontros, catequeses e outros eventos que implicam a aglomeração de pessoas quando não for possível cumprir as medidas de mitigação de transmissão do vírus SARS-CoV-2, promovendo meios de transmissão alternativos, como transmissão online.
Devem também limitar o acesso sem supervisão ao local de culto e o acesso a visitas coletivas e incentivar a adoção das medidas de proteção e distanciamento físico, etiqueta respiratória e higiene das mãos.
A DGS recomenda também a disponibilização de dispensadores de solução à base de álcool e o arejamento do local, principalmente antes e depois de uma celebração, e que seja aumentada a frequência da higienização dos espaços comuns, bancos, apoios e puxadores de portas, principalmente no final de cada cerimónia.
Para evitar aglomeração de pessoas durante a celebração, deve ser limitada a capacidade máxima do local, para garantir o distanciamento recomendado, e criar e identificar, sempre que possível, um circuito de circulação.
Deixar as portas do local de culto abertas, se possível, nos horários previstos para as celebrações, de modo a evitar o toque nos puxadores ou maçanetas, usar máscara facial sempre que adequado, abreviar as celebrações e substituir momentos que envolvem contacto físico por outro tipo de saudação que garanta a distância recomendada de, pelo menos, 1,5 metros são outras recomendações da DGS.
Para saber mais, consulte:
DGS > Orientação nº 029/2020 de 29/05/2020 atualizada a 06/08/2021
Torres Novas | TAC instalado
Exames aos primeiros doentes no novo equipamento já estão marcados
Os exames de Tomografia Axial Computorizada (TAC) aos primeiros doentes já estão marcados, estando o equipamento em fase final de instalação na Unidade de Torres Novas, do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT).
Depois da fase de testes, das parametrizações e da formação aos profissionais que operam diretamente com este novo equipamento, são definidos os circuitos e procedimentos a adotar na utilização do TAC, na Unidade Hospitalar de Torres Novas, que receberá os doentes a partir dia 8 de setembro.
Com a conclusão destas obras, o CHMT fica dotado com equipamento de TAC nas suas três unidades hospitalares: Abrantes, Tomar e Torres Novas. Este reforço em equipamentos de diagnóstico, que representa um investimento decerca de 480 mil euros, visa valorizar a prestação de cuidados prestados à população na área da Imagiologia.
Este equipamento fará ainda exames de TAC prescritos pelo Agrupamento de Centros de Saúde Médio Tejo, reforçando assim os mecanismos de articulação entre os cuidados de saúde primários e os cuidados de saúde hospitalares, dando expressão à integração de cuidados por parte das instituições do Serviço Nacional de Saúde.
Para saber mais, consulte:
Centro Hospitalar Médio Tejo – http://www.chmt.min-saude.pt/