Relatório de Situação nº 581 | 04/10/2021 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação
Vacinas COVID-19 Comirnaty e Spikevax: recomendações da EMA sobre doses extra e de reforço
04 out 2021
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês) divulgou, hoje, um comunicado de imprensa com informação sobre doses extra e de reforço para as vacinas COVID-19 Comirnaty e Spikevax.
Aceda às recomendações e ao comunicado de impresa no site da EMA.
Covid-19 | Uso de máscara
DGS divulga orientação relativa ao uso obrigatório de máscaras
A Direção-Geral de Saúde divulgou na passada sexta-feira, dia 1 de outubro, a orientação que determina as situações em que se mantém a obrigatoriedade do uso de máscara.
De acordo com o documento «apesar da elevada cobertura vacinal em Portugal e da atual situação epidemiológica suportarem uma estratégia de flexibilização gradual, progressiva e proporcionada das medidas de saúde pública implementadas no contexto pandémico, a utilização de máscaras continua a ser uma importante medida de contenção da infeção, sobretudo em ambientes e populações com maior risco para infeção por SARS-CoV-2».
Assim, o uso de máscara permanece obrigatório nas estruturas residenciais para pessoas idosas, unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, salas de espetáculo, cinemas, salas de congresso e recintos de eventos de natureza corporativa ou recintos improvisados para eventos.
Em relação aos espaços e estabelecimentos comerciais, a DGS explica que está incluído o uso de máscara em centros comerciais com área superior a 400 m2.
«Espaços e estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, em que necessariamente ocorra contacto físico com o cliente, por exemplo cabeleireiros, barbeiros ou esteticistas», constam igualmente da lista da DGS.
Nos transportes coletivos de passageiros, incluindo táxis e TVDE há também a obrigação de usar máscaras, o mesmo acontecendo nas Lojas de Cidadão e nos recintos para eventos e celebrações desportivas.
«Nos termos da legislação em vigor, o uso de máscara é ainda obrigatório pelos profissionais de bares, discotecas, restaurantes e similares», refere a orientação.
Também no dia 1 de outubro, a DGS divulgou uma outra orientação relativa às instituições de culto e religiosas, com as recomendações a adotar pelos cidadãos e pelas instituições.
Promover a ventilação do local de culto, antes, durante e depois de uma celebração, se possível mantendo as janelas e portas abertas, higienizar todo o espaço, nomeadamente bancos, apoios e puxadores de portas, divulgar e incentivar medidas de proteção e distanciamento físico e disponibilizar um dispensador de solução à base de álcool para as pessoas desinfetarem as mãos são algumas das recomendações.
Em relação aos cidadãos que frequentam estas instituições, a DGS recomenda, por exemplo, que cumpram as orientações de entrada e saída, o uso de «máscara facial durante a celebração» e que mantenham a distância de outras pessoas, evitando saudações com contacto físico.
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Vacinação contra a gripe
Vacina já foi administrada a mais de 79 mil pessoas
Mais de 79 mil já pessoas foram vacinadas contra a gripe desde segunda-feira, dia 27 de setembro, data em que teve início a campanha de vacinação.
De acordo com informação avançada pela Direção-Geral de Saúde (DGS), no dia 1 de outubro já tinham sido inoculadas 79.045 vacinas contra a gripe e distribuídas mais de 320 mil doses da vacina em todo o território nacional.
O processo de vacinação começou com os utentes e profissionais dos Estabelecimentos Residenciais para Idosos e unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e instituições similares e com os profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
«A vacinação destes grupos, bem como das grávidas, deverá decorrer durante as próximas semanas», indica a DGS.
A vacinação contra a gripe irá estender-se, gradualmente, a outros grupos, incluindo os utentes com idade igual ou superior a 65 anos e as pessoas com doenças elegíveis para vacinação no âmbito do SNS, a partir da segunda fase.
A vacinação contra a gripe destas pessoas irá ocorrer paralelamente com o processo de vacinação contra a Covid-19, que ainda está em curso, nos Centros de Vacinação, lembra a DGS.
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HVFX | Patologia Clínica
Serviço reforçado com novos equipamentos e mais profissionais
O Serviço de Patologia Clínica do Hospital de Vila Franca de Xira (HVFX) foi reforçado com mais sete Técnicos de Patologia Clínica, a par de um investimento em novos equipamentos.
O serviço passa a dispor de um equipamento para análises na área de alergologia e autoimunidade, instalado no mês de setembro, e um de equipamento automatizado de biologia molecular, que será instalado durante o mês de outubro.
Para Luís Silva, diretor do Serviço de Patologia Clínica do HFVX, «com a entrada destes novos colaboradores conseguimos dar resposta em várias frentes, nomeadamente no reforço das colheitas do Serviço de Urgência», permitindo «internalizar várias análises com este reforço, nomeadamente, na área da alergologia e autoimunidade».
Isto significa que as análises das colheitas passam a ser realizadas no próprio Serviço de Patologia, em vez de serem enviadas para laboratórios de outras instituições. Para este aumento da capacidade de realização contribuiu, igualmente, a aquisição do novo equipamento.
Helena Ribeiro, técnica coordenadora do Serviço de Patologia Clínica do HFVX, explica que este novo equipamento «permite internalizar este tipo de análise, que estávamos a enviar para fora e estávamos a ter tempos de resposta muito demorados que poderiam chegar aos 15 dias – 3 semanas, para se obter o resultado».
Espera-se, assim, reduzir significativamente este tempo, com «a vantagem de todo o processo ser realizado no Serviço de Patologia. É uma mais valia, reduz a dependência de entidades terceiras o que dá mais segurança e maior eficácia», afirma Helena Ribeiro.
Também o novo equipamento automatizado de biologia molecular, que está prestes a chegar ao HFVX, «vai melhorar os tempos de resposta de todos os parâmetros da biologia molecular, desde as cargas virais ao SARS-COV2, tornando possível ter resultados em menos tempo e assim dar uma resposta mais célere, o que permitirá um diagnóstico mais rápido ao doente», refere Luís Silva, diretor do Serviço de Patologia Clínica.
Esta rapidez nos resultados das análises é, também, particularmente importante no contexto de inverno, sobretudo no Serviço de Urgência, um serviço com enorme pressão até pelo fluxo de doentes, pelo que a redução dos tempos de resposta de exames é muito relevante.
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CHEDV | Eficiência energética
Hospital de São Sebastião com requalificação das fachadas exteriores
O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV) iniciou a empreitada de requalificação das fachadas exteriores do Hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira.
Inserida no Programa de Eficiência Energética lançado pelo CHEDV, a empreitada pretende melhorias ao nível do isolamento térmico das fachadas do edifício com ganhos significativos nos custos de energia e em emissões de CO2 para a atmosfera.
Este programa conta com um investimento de 2,6 milhões de euros, com parte do valor financiado pelo POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.
Com um prazo de execução previsto de 12 meses, a obra será executada por fases, para minimizar o impacto junto dos utentes e dos profissionais de saúde.
O Programa de Eficiência Energética lançado pelo CHEDV prevê, além das melhorias no isolamento das fachadas e cobertura do edifício, o aproveitamento de energia solar fotovoltaica para autoconsumo e a substituição de luminárias com a nova tecnologia LED. Trata-se, depois da construção do Hospital de S. Sebastião, no final dos anos 90, do maior investimento realizado na instituição.
Para o Presidente do Conselho de Administração do CHEDV, Miguel Paiva, trata-se de «um projeto fundamental para a modernização do hospital e para conseguirmos a redução de consumos, seja pela adoção de tecnologias mais modernas e menos poluentes, seja pela redução dos desperdícios».
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CHEDV – http://www.chedv.min-saude.pt/
Nova unidade em Aljustrel
Construção da Extensão de Saúde de Rio de Moinhos foi adjudicada
Foi adjudicada a obra para construção da Extensão de Saúde de Rio de Moinhos, localizada no concelho de Aljustrel.
De acordo com a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), o projeto tem início formal no dia da consignação da obra, prevista para 4 de outubro, com duração estimada de 270 dias.
A nova extensão de saúde será construída em terreno cedido pelo município de Aljustrel, com uma área total de 500 m2. A obra tem o valor de adjudicação de 246.500,00 €, com financiamento de 85% do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, sendo que o restante valor fica a cargo da ULSBA (10%) e da autarquia de Aljustrel (5%).
Este projeto tem como fator determinante a melhoria das condições a nível de infraestruturas, equipamentos, segurança, conforto, acessibilidade e proximidade, no sentido de proporcionar, de um modo geral, um melhor atendimento aos utentes e de condições de trabalho aos profissionais.
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DGS celebra 122 anos de promoção e proteção da saúde
No seu 122.º aniversário, que se celebra no dia 4 de outubro, a Direção-Geral da Saúde (DGS) “mantém-se firme na promoção e na proteção da saúde dos cidadãos, nos bons e nos maus momentos”, afirmou a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas.
“Temos respondido sempre ‘presente’, ano após ano, todos os anos, todos os dias, todas as horas”, salientou Graça Freitas, dando relevo à grande capacidade de resposta às necessidades de saúde da população.
Nesta data festiva, a Diretora-Geral da Saúde deixou uma palavra de reconhecimento a todos os elementos deste organismo, agradecendo o “esforço realizado nos dois últimos anos para dar resposta ao desafio da pandemia”. Um período marcado pela superação de uma “equipa formada por várias equipas, mas todas orientadas no mesmo sentido”.
Também o Secretário de Estado e Adjunto da Saúde, António Lacerda Sales, sublinhou que a Direção-Geral da Saúde “é uma instituição com um passado assinalável, recheado de grandes conquistas, que deram origem a progressos ainda maiores”.
“Esse desenvolvimento faz da DGS um organismo com um olhar atento no presente, garantindo, assim, um futuro sólido, pelo seu importante papel de regulamentação, orientação, coordenação, planeamento e execução de políticas públicas”, acrescentou o membro do Governo.
Para António Lacerda Sales, “é um orgulho, uma satisfação e uma grande responsabilidade ter a tutela de um organismo como a DGS, que não se resigna, que não claudica e que se reinventa sempre em prol da saúde dos portugueses”.
A forma como a DGS tem enfrentado os desafios, “aplicando a sabedoria de todos aqueles que integram esta instituição na melhoria do bem-estar e da saúde dos portugueses, é sinónimo de confiança e reveladora da sua missão”, concluiu o Secretário de Estado e Adjunto da Saúde.
27.º Congresso Nacional de Medicina Interna
Lacerda Sales participou na sessão de abertura do congresso nacional de internistas
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, participou este sábado, dia 2 de outubro, na sessão de abertura do 27.º Congresso Nacional de Medicina Interna, que decorreu no Centro de Congressos de Vilamoura, no Algarve.
Destacando a importância do evento, dedicado a uma “especialidade basilar da atividade hospitalar”, o governante enalteceu o papel dos internistas durante a pandemia. “Permitam-me aqui destacar o papel essencial que a Medicina Interna teve enquanto pilar ao longo de toda a pandemia, como especialidade de base, nos serviços de urgência, nos ADR’s, nas UCI e praticamente em todas as estruturas e instituições do Sistema Nacional de Saúde”, salientou.
Lacerda Sales referiu que “os internistas deram um forte contributo para houvesse uma resposta célere, coordenada e eficaz do nosso país ao nível hospitalar.”
O Secretário de Estado destacou, ainda, que os internistas são especialistas preparados para “enfrentar os grandes desafios da atividade assistencial do século XXI”, onde constam a racionalização do recurso às novas tecnologias, a melhoria da assistência médica na sua componente humana e o envelhecimento da população e consequente aumento das doenças crónicas e comorbilidades.
Lembrando que a Medicina Interna é a especialidade com mais médicos nos hospitais do SNS, António Sales adiantou que a 31 de agosto deste ano tínhamos mais 542 médicos especialistas de Medicina Interna do que em dezembro de 2015.
