Site icon A Enfermagem e as Leis

Notícias em 07/10/2021

Relatório de Situação nº 584 | 07/10/2021

Relatório de Situação nº 584 | 07/10/2021 – DGS

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação 

Abrir documento

Instituto Ricardo Jorge inicia terceira fase do Inquérito Serológico Nacional COVID-19

07-10-2021

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em parceria com a Associação Nacional de Laboratórios Clínicos, Associação Portuguesa de Analistas Clínicos e 33 hospitais do Serviço Nacional de Saúde de todas as regiões de saúde, já iniciou o trabalho de campo da terceira fase do Inquérito Serológico Nacional COVID-19, dando assim continuidade ao projeto iniciado em maio de 2020. A terceira fase do ISN COVID-19 prevê o recrutamento de cerca de 4.600 participantes.

Desenvolvido pelos departamentos de Epidemiologia e de Doenças Infeciosas do INSA, o ISN COVID-19 permitirá conhecer a distribuição dos anticorpos específicos contra SARS-CoV-2 na população residente em Portugal, por grupos etários e regiões de saúde. Esta informação permitirá monitorizar a taxa de ataque desta infeção na população, assim como a imunidade da população após a implementação do programa de vacinação contra a COVID-19.

O trabalho de campo da terceira fase do ISN COVID-19, que deverá decorrer até final de outubro, envolve cerca 350 pontos de colheita e prevê o recrutamento de cerca de 4.600 indivíduos com idade superior a 12 meses que recorram a um hospital ou laboratório participante no estudo para realização de análises clínicas. A um pequeno número de participantes será feito também o estudo serológico da gripe, com o objetivo de monitorizar a evolução da imunidade da população residente em Portugal contra a gripe antes do início do próximo inverno.

Os primeiros resultados da terceira fase do ISN COVID-19 deverão ser conhecidos no início de dezembro. A informação e as amostras recolhidas no âmbito do ISN COVID-19 são codificadas no momento da recolha de modo a que os dados partilhados e divulgados não permitam a identificação individual do participante. A participação no inquérito não tem qualquer custo para os participantes, que poderão ter acesso aos seus resultados individuais, caso assim o entendam.

Os resultados da segunda fase do ISN COVID-19 indicaram uma prevalência de anticorpos específicos contra-SARS-CoV-2 na população residente em Portugal de 15,5 %, sendo 13,5% conferida por infeção. As regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Alentejo foram aquelas onde se observou uma maior seroprevalência. Em relação à distribuição por idades, observou-se uma seroprevalência mais elevada na população adulta em idade ativa e mais baixa no grupo entre os 70 e os 79 anos.


Covid-19 em crianças e jovens

07/10/2021

Serviço de Pediatria do IPO Porto participou em estudo internacional

O Serviço de Pediatria do Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil (IPO Porto) participou num estudo internacional que procurou compreender o curso clínico e os resultados da infeção por SARS-CoV-2 em crianças e adolescentes com cancro.

O estudo incluiu 1500 doentes oncológicos pediátricos de 131 instituições (45 países) que entre abril de 2020 e fevereiro de 2021 tiveram infeção por SARS-Cov2.

O artigo foi publicado no Lancet Oncology, no final de agosto 2021, e as principais conclusões mostraram que 20% das crianças e adolescentes com cancro infetadas com SARS-Cov2 contraíram doença grave e crítica, e que a mortalidade (4%) aconteceu numa proporção maior do que é relatado na literatura da população pediátrica geral (0.01-0,7%). O tratamento do cancro também foi afetado, pois foi modificado em 56% dos doentes e 45% suspenderam a quimioterapia enquanto as infeções eram tratadas.

Estes dados podem ajudar a definir novas diretrizes para a prática clínica neste contexto e aumentar a consciencialização global de que crianças e adolescentes com cancro apresentam alto risco de desenvolver Covid-19 com doença grave.

Para saber mais, consulte:

IPO Porto > Notícias


Covid-19 | Inquérito Serológico

07/10/2021

Instituto Ricardo Jorge inicia terceira fase do inquérito nacional

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em parceria com a Associação Nacional de Laboratórios Clínicos, Associação Portuguesa de Analistas Clínicos e 33 hospitais do Serviço Nacional de Saúde, já iniciou o trabalho de campo da terceira fase do Inquérito Serológico Nacional Covid-19 (ISN COVID-19).

Desenvolvido pelos departamentos de Epidemiologia e de Doenças Infeciosas do INSA, o ISN COVID-19 permitirá conhecer a distribuição dos anticorpos específicos contra SARS-CoV-2 na população residente em Portugal, por grupos etários e regiões de saúde.

Esta informação permitirá monitorizar a taxa de ataque desta infeção na população, assim como a imunidade da população após a implementação do programa de vacinação contra a Covid-19.

O trabalho de campo da terceira fase, que deverá decorrer até final de outubro, envolve cerca 350 pontos de colheita e prevê o recrutamento de cerca de 4.600 indivíduos com idade superior a 12 meses que recorram a um hospital ou laboratório participante no estudo para realização de análises clínicas.

A um pequeno número de participantes será feito também o estudo serológico da gripe, com o objetivo de monitorizar a evolução da imunidade da população residente em Portugal contra a gripe antes do início do próximo inverno.

Os primeiros resultados da terceira fase do ISN COVID-19 deverão ser conhecidos no início de dezembro. A informação e as amostras recolhidas são codificadas no momento da recolha de modo a que os dados partilhados e divulgados não permitam a identificação individual do participante. A participação no inquérito não tem qualquer custo para os participantes, que poderão ter acesso aos seus resultados individuais, caso assim o entendam.

Os resultados da segunda fase do ISN COVID-19 indicaram uma prevalência de anticorpos específicos contra-SARS-CoV-2 na população residente em Portugal de 15,5 %, sendo 13,5% conferida por infeção. As regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Alentejo foram aquelas onde se observou uma maior seroprevalência. Em relação à distribuição por idades, observou-se uma seroprevalência mais elevada na população adulta em idade ativa e mais baixa no grupo entre os 70 e os 79 anos.

Para saber mais, consulte:

INSA > Notícias


Retoma de visitas em Beja

07/10/2021

Hospital de Beja retoma visitas aos doentes internados

O Hospital de Beja retomou esta quinta-feira, dia 7 de outubro, as visitas a doentes internados, que se encontravam suspensas no âmbito das medidas de combate à pandemia.

De acordo com a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), esta retoma insere-se numa ótica de humanização de cuidados, tendo em conta os benefícios na evolução clínica dos doentes, a promoção do bem-estar emocional dos doentes e das suas famílias, garantindo sempre a segurança de doentes e profissionais.

Assim, e a partir desta quinta-feira, será permitida uma visita por doente, com a duração máxima de 30 minutos. As visitas realizam-se de segunda a sábado, em sistema de dias alternados, no período da tarde, com desfasamento de horas em função da ala do hospital e do número da cama.

O visitante deve ser portador de Certificado Digital de Vacinação Covid-19 ou teste negativo à Covid-19. De referir que será sempre o mesmo visitante, durante todo o internamento do utente, existindo a possibilidade de um segundo familiar alternativo na ausência do primeiro.

Durante a visita é recomendada a utilização de máscara cirúrgica, a promoção do distanciamento físico e a higienização frequentemente das mãos.

O Conselho de Administração da ULSBA apela a todos os visitantes para que cumpram rigorosamente as regras estabelecidas e as instruções que recebam dos profissionais de saúde, de modo a que não existam riscos acrescidos para os doentes, profissionais e para os próprios visitantes.

Para saber mais, consulte:

ULSBA > Notícias


Projeto “Gulbenkian onde é preciso”

07/10/2021

Parceria com o Ministério da Saúde concluída com 100 mil vacinas administradas

No âmbito da parceria entre o Ministério da Saúde e a Fundação Calouste Gulbenkian, o projeto “Gulbenkian onde é preciso” foi concluído com 100 mil vacinas administradas às populações mais vulneráveis.

As 50 unidades móveis disponibilizadas ao Ministério da Saúde, entre março e setembro, como forma de apoiar o Plano de Vacinação contra a Covid-19, regressaram à Fundação Calouste Gulbenkian depois de percorridos 124.938 mil quilómetros e administradas 102.488 vacinas.

O objetivo desta parceria com o Ministério da Saúde era levar a vacina, no mais curto espaço de tempo, às populações mais vulneráveis, limitadas na sua capacidade de deslocação e com menor acesso às unidades de saúde.

Segundo o balanço da Fundação Gulbenkian, a vacinação abrangeu 12,5% de pessoas que reúnem as condições de acamados, 87,3% de população em geral e 0,2% de população em prisões.

“Em suma, foram vacinados mais de 50 mil cidadãos, entre os quais pelo menos seis mil acamados e vulneráveis de elevado risco para desenvolver a doença Covid-19 e morte”, refere o comunicado da Fundação.

Durante este período, foram realizadas ações de vacinação em 172 dias nas cinco Administrações Regionais de Saúde (ARS), que por sua vez envolveram 30 Agrupamentos de Centros de Saúde que cobrem 5.903.314 utentes. Estiveram envolvidos 3.012 profissionais de saúde, entre os quais 946 médicos, 1.711 enfermeiros e 355 assistentes operacionais.

Exit mobile version