Relatório de Situação nº 596 | 19/10/2021 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação
Instituto Ricardo Jorge responsável pela condução científica de estudo europeu sobre impacto da COVID-19 na obesidade infantil
19-10-2021
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), na qualidade de Centro Colaborativo da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Nutrição e Obesidade Infantil e através da sua investigadora Ana Rito, vai assumir a condução científica da equipa europeia responsável pelo estudo de avaliação do impacto da pandemia COVID-19 no estado nutricional e no estilo de vida de crianças em idade escolar, coordenado pelo Gabinete Europeu da OMS para a Prevenção e Controlo de Doenças Crónicas Não-Transmissíveis.
A iniciativa tem como objetivo conhecer e compreender o impacto da pandemia de COVID-19 nas rotinas diárias, bem-estar, hábitos e comportamentos alimentares, atividade física, variáveis socioeconómicas e perceção do estado nutricional de crianças em idade escolar (6 aos 10 anos), no continente europeu.
Para isso, o estudo será implementado por um grupo de 30 países da rede COSI/OMS Europa durante o ano letivo 2021/2022, com o objetivo de recolher dados válidos e comparáveis sobre o impacto da pandemia COVID-19, com vista à possível identificação de grupos de risco vulneráveis aos efeitos da pandemia, permitindo informar e sustentar futuras intervenções e políticas de saúde pública.
O combate à obesidade infantil, enquadrado no contexto de pandemia de COVID-19, levou a OMS Europa a reforçar o sistema europeu de vigilância de obesidade infantil (Childhood Obesity Surveillance Initiative ou COSI) que inclui 44 países e estuda quase meio milhão de crianças. Neste momento, torna-se necessário avaliar o potencial impacto da pandemia no estado nutricional infantil, podendo esta situação ter conduzido ao agravamento do excesso de peso e obesidade na infância, suportado por mudanças no estilo de vida das crianças, onde se incluem as práticas alimentares e de atividade física.
Neste âmbito, foi lançada a 6ª ronda do COSI, que decorrerá no ano letivo corrente (2021/2022) e que, além da monitorização da prevalência de excesso de peso e de obesidade infantil, incluirá excecionalmente o referido estudo de avaliação do impacto da pandemia COVID-19 no estado nutricional e no estilo de vida de crianças em idade escolar. Dada a sua flexibilidade, o formato de implementação do estudo (modalidade e abrangência nacional, regional ou local) será definido por cada país participante, tendo em conta as suas necessidades e especificidades, podendo ser independente ou incorporado na 6ª ronda do sistema COSI.
O COSI Portugal está integrado no sistema europeu de vigilância nutricional infantil, no qual participam 44 países da Região Europeia da OMS, e constitui por excelência o estudo principal que providencia dados de prevalência de baixo peso, excesso de peso e obesidade de crianças portuguesas dos 6 aos 8 anos.
Coordenado cientificamente pelo INSA, através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição e em articulação com a Direção-Geral da Saúde, o COSI Portugal conta com a colaboração, a nível regional, de todas as Administrações Regionais de Saúde e ainda com as Direções Regionais de Saúde dos Açores e da Madeira. Portugal participa nesta iniciativa da OMS/Europa desde o seu início, em 2008.
Infográfico INSA: Obesidade Infantil
19-10-2021
Para uma melhor disseminação de resultados obtidos sobre vários tópicos relacionados com a saúde dos portugueses, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição, disponibiliza um infográfico sobre a obesidade infantil. O infográfico apresentado tem como fonte de dados o Sistema de Vigilância Nutricional Infantil − COSI Portugal, referente às crianças no 1º Ciclo de Ensino Básico residentes em Portugal em 2019, dos 6 aos 8 anos de idade.
Em 2019, 11,9% das crianças apresentavam obesidade e 29,7% excesso de peso (incluindo obesidade). Entre 2008 e 2019, verificou-se uma redução de 8,2 pontos percentuais na prevalência de excesso de peso infantil (37,9% para 29,7%) e de 3,4% na obesidade infantil (15,3% para 11,9%), permitindo a Portugal passar do 2º país europeu com maior prevalência de excesso de peso infantil para o 14º.
Entre 2008 e 2019, todas as regiões portuguesas apresentaram uma diminuição na prevalência de excesso de peso (incluindo obesidade), sendo que esta diminuição foi mais acentuada nas regiões dos Açores e Centro, com um decréscimo de cerca de 10 pontos percentuais. De salientar ainda que a prevalência de excesso de peso em Portugal continua a afetar 1 em cada 3 crianças, sendo superior em crianças com 8 anos de idade e semelhante entre rapazes (29,6%) e raparigas (29,7%).
O COSI Portugal teve início em 2008 e é coordenado cientificamente pelo Departamento de Alimentação e Nutrição do INSA, em articulação com a Direção-Geral da Saúde e com a colaboração, a nível regional, de todas as Administrações Regionais de Saúde e das Direções Regionais de Saúde das Regiões Autónomas dos Açores e Madeira. Integrado na rede europeia da Organização Mundial da Saúde, este sistema tem como objetivo a vigilância e monitorização do estado nutricional infantil a cada 3 anos. Este infográfico está disponível, em acesso aberto, em português e em inglês.
Este infográfico está disponível, em acesso aberto, em português e em inglês.
Infográfico – Obesidade Infantil | Infographic – Childhood Obesity |
COSI Portugal 2019: Resultados confirmam tendência da diminuição das prevalências de excesso de peso e de obesidade infantil – INSA
19-10-2021
Os mais recentes resultados do estudo COSI Portugal, sistema de vigilância nutricional infantil integrado no estudo Childhood Obesity Surveillance Initiative da OMS/Europa, coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), confirmam a tendência da diminuição das prevalências de excesso de peso e de obesidade infantil em Portugal. Entre 2008 (1ª ronda) e 2019 (5ª ronda), verificou-se uma redução de 8,2 pontos percentuais na prevalência de excesso de peso infantil (37,9% para 29,7%) e de 3,4% na obesidade infantil (15,3% para 11,9%).
Esta evolução positiva, e ainda pouco frequente em outras regiões internacionais, pode resultar de várias iniciativas conduzidas pelo Estado Português, pelos profissionais do Serviço Nacional de Saúde e partes interessadas nesta matéria. Em relação à prevalência de baixo peso, os dados agora divulgados indicam que esta “se tem mantido sem expressão e constante nos últimos 8 anos, apesar da grave crise económica vivida em Portugal nesta década”.
Em relação apenas ao estudo COSI Portugal 2019, a Região do Algarve foi a que apresentou menor prevalência de excesso de peso infantil (21,8%) e os Açores a que apresentou a maior prevalência (35,9%). A Região do Alentejo foi a que apresentou menor prevalência de obesidade infantil (9,6%). No entanto, desde o início deste estudo, todas as regiões portuguesas mostraram um decréscimo na prevalência de excesso de peso (incluindo obesidade).
O COSI Portugal 2019 revela também que a prevalência do excesso de peso e a obesidade infantil foram mais prevalentes nos rapazes (29,6% – 13,2%) do que nas raparigas (29,7% – 10,6%), respetivamente. À semelhança das rondas anteriores, verificou-se que a prevalência de obesidade infantil aumenta com a idade, com 15,7% de crianças de 8 anos a apresentar obesidade, incluindo 4,9% de obesidade severa, comparativamente com as crianças de 6 anos que apresentaram 10,7% de obesidade, incluindo 2,6% de obesidade severa.
Na 5ª ronda COSI Portugal, observou-se ainda que o consumo diário de carne, entre 2016 e 2019, diminuiu de 17,3% para 9,2%, mantendo-se, em 2019, este consumo superior ao de pescado (3,8%). 80,0% da população infantil consumia até 3 vezes por semana biscoitos/bolachas doces, bolos e donuts e 71,3% consumia refrigerantes açucarados.
Outro dos dados revelados pelo estudo COSI Portugal tem a ver com a taxa de aleitamento materno, onde se verificou um aumento de 85,8% (2016) para 90,3% (2019). Os Açores mantêm-se como a região com menor taxa de aleitamento materno (67,8% em 2016 para 70,6% em 2019) e o Algarve com a maior taxa de aleitamento materno (89,1% em 2016 para 92,1% em 2019).
No ano letivo de 2018/2019, 8.845 crianças das escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico foram convidadas a participar no estudo, das quais 7.096 foram avaliadas (48,6% raparigas e 51,4% rapazes) nas 228 escolas participantes. Esta amostra é a maior de todas as fases decorridas até ao momento (2008, n=3765; 2010, n=4064; 2013, n=5935; 2016, n=6745).
Coordenado cientificamente pelo INSA, através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição e em articulação com a Direção-Geral da Saúde, o COSI Portugal conta com a colaboração, a nível regional, de todas as Administrações Regionais de Saúde e ainda com as Direções Regionais de Saúde dos Açores e da Madeira.
Consulte em acesso aberto Relatório COSI 2019 | Infográfico Obesidade Infantil.
Doação de sangue na Guarda
Próximas ações de colheita decorrem nos dias 2 e 15 de novembro
A Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda acolheu na segunda-feira, dia 19 de outubro, mais uma ação de colheita de sangue, que contou com 49 dádivas.
A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda informa que as próximas recolhas estão agendadas para os dias 2 e 15 de novembro, que serão efetuadas por uma equipa de profissionais do Instituto Português do Sangue e Transplantação, que fará a recolha das 10 às 19 horas com intervalo entre as 13h e as 14h30.
A ULS da Guarda, o Instituto Politécnico Guarda juntamente e a equipa multidisciplinar do Instituto Português do Sangue e Transplantação apelam à importância social desta ação solidária e conta com a ajuda de voluntários para a dádiva de sangue.
Para saber mais, consulte:
ULS da Guarda – http://www.ulsguarda.min-saude.pt/
INSA lidera estudo europeu
Estudo visa avaliar impacto da pandemia no estado nutricional infantil
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) vai liderar um estudo europeu para avaliar o impacto da pandemia Covid-19 no estado nutricional e no estilo de vida de crianças em idade escolar.
A iniciativa visa conhecer e compreender o impacto da pandemia nas rotinas diárias, bem-estar, hábitos e comportamentos alimentares, atividade física, variáveis socioeconómicas e perceção do estado nutricional de crianças em idade escolar (6 aos 10 anos), no continente europeu.
O anúncio foi feito na primeira «Conferência do Centro Colaborativo da Organização Mundial de Saúde em Nutrição e Obesidade Infantil», que está a decorrer no INSA, em Lisboa, após a apresentação dos resultados da 5.ª ronda do estudo COSI Portugal.
«Fizemos questão de apresentar uma série de resultados que temos neste relatório, uma vez que coincidem com dois anos do impacto da Covid», mas falta conhecer o seu «impacto no estado nutricional infantil», disse à agência Lusa a investigadora do INSA Ana Rito, que vai assumir a condução científica da equipa europeia responsável pelo estudo, coordenado pelo Gabinete Europeu da OMS para a Prevenção e Controlo de Doenças Crónicas Não-Transmissíveis.
Para Ana Rito, é importante continuar a monitorizar o estado nutricional infantil depois de dois anos de pandemia.
«Nós, INSA, estivemos sempre na linha da frente neste combate a esta pandemia que convoca todos, na verdade, e queremos estar igualmente na linha da frente neste estudo científico do impacto da Covid-19 na obesidade infantil», salientou a investigadora.
O estudo vai ser implementado por um grupo de 30 países da rede COSI/OMS Europa durante este ano letivo (2021/2022), com o objetivo de recolher dados válidos e comparáveis sobre o impacto da pandemia, com vista à possível identificação de grupos de risco vulneráveis aos efeitos da pandemia, permitindo informar e sustentar futuras intervenções e políticas de saúde pública, refere o INSA.
Para saber mais, consulte:
INSA – http://www.insa.pt/
Coimbra | Nova maternidade
Maternidade vai ser construída no polo dos Hospitais da Universidade
A nova maternidade de Coimbra vai ser construída no polo dos Hospitais da Universidade, anunciou esta terça-feira, 19 de outubro, o presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Carlos Santos.
O anúncio da construção da nova maternidade (serviços de obstetrícia e neonatologia) decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal de Coimbra, numa conferência que juntou o presidente do CHUC e o presidente do município, José Manuel Silva.
A nova maternidade será construída numa zona de estacionamento dos HUC, sendo que a escolha da localização foi feita «por razões fundamentalmente técnicas e por razões fundamentalmente clínicas», sendo necessário que a sua construção fosse junto aos HUC, face à necessidade de garantir a segurança das grávidas.
O concurso para o projeto de arquitetura será lançado ainda durante esta terça-feira e o presidente do CHUC espera que a maternidade possa ser inaugurada em dezembro de 2024. A estimativa quanto ao custo de investimento será de 38 milhões de euros para a infraestrutura e 6,8 milhões de euros em equipamento.
O presidente do CHUC realçou que a construção da nova maternidade estará integrada numa aposta no descongestionamento do trânsito nos HUC e salientou que o centro hospitalar vai avançar com a requalificação de todo o parque de estacionamento.
O plano tem também em conta o acesso do Metrobus aos HUC, assim como um aumento em 20% nas consultas realizadas nos Covões, que vai retirar em média mil pessoas por dia dos Hospitais da Universidade.
Para saber mais, consulte:
CHUC – http://www.chuc.min-saude.pt
Prémio Healthcare Excellence
Centro Hospitalar de Setúbal entre os finalistas da 8.ª edição
O projeto «Just in Time», do Centro Hospitalar de Setúbal, é um dos 8 finalistas da edição de 2021 do Prémio Healthcare Excellence, que decorre no dia 20 de outubro.
«Just in Time», um projeto inovador de melhoria da acessibilidade e otimização de circuitos, foi iniciado pelo Serviço de Cirurgia Geral do Centro Hospital de Setúbal, em 2014, com o objetivo de melhorar a saúde e a qualidade de vida dos seus utentes, permitindo a rápida resolução das situações clínicas cirúrgicas e a redução do tempo de absentismo ao trabalho dos cidadãos.
Assim, desde setembro de 2014, o serviço aumentou o número de consultas em 34%, ao mesmo tempo que diminuía a Lista de Espera para Cirurgia (LIC) em Mediana Tempo Espera para Cirurgia (meses) em 65%.
Mesmo em ano de pandemia, com a maioria dos tempos operatórios circunscritos aos doentes urgentes e com patologia neoplásica, o serviço com o «Just in Time» conseguiu manter uma Mediana Tempo Espera para Cirurgia de 4,6 meses. O 1.º semestre de 2021 terminou com uma mediana de 2, 6 meses de espera e com 534 doentes inscritos em LIC.
Para saber mais, consulte:
Centro Hospitalar de Setúbal > Notícias
CHMT | Novo equipamento
Novo TAC já está em funcionamento no Hospital de Torres Novas
Começou a funcionar esta segunda-feira, 18 de outubro, na Unidade de Torres Novas do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), o novo equipamento de Tomografia Axial Computorizada (TAC), um investimento na ordem do meio milhão de euros.
Com a conclusão destas obras, o CHMT fica dotado com equipamento de TAC nas suas três Unidades – em Abrantes, Tomar e Torres Novas. O investimento representa um reforço em Equipamentos de Diagnóstico que valoriza a prestação de cuidados prestados à população na área da Imagiologia.
Este equipamento de TAC fará ainda exames de Tomografia Axial Computorizada prescritos pelo ACES Médio Tejo, reforçando assim os mecanismos de articulação entre os cuidados de Saúde Primários e os cuidados de Saúde Hospitalares, dando expressão à integração de cuidados por parte das instituições do Serviço Nacional de Saúde.
O início dos exames deu-se, de acordo com as normas vigentes para a utilização deste tipo de Equipamentos, determinadas pela Agência Portuguesa do Ambiente e com a garantia de que estão cumpridas todas as normas de segurança para a utilização deste equipamento, quer para os profissionais, quer para os utentes do CHMT.
Para saber mais, consulte:
CHMT > Notícias
Ala pediátrica do São João
Novo espaço deve começar a receber crianças já em novembro
A ala pediátrica do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto, deve começar a receber crianças em novembro, uma informação que foi avançada pelo Presidente do Conselho de Administração, Fernando Araújo.
De acordo com o responsável, as obras deveriam terminar no final do ano, mas devem estar concluídas antes dessa data. «Em novembro já vamos ter aqui as crianças», adiantou o dirigente.
Fernando Araújo sublinhou, ainda, que os prazos e orçamentos vão ser cumpridos, o que considera «muito importante como sinal, do ponto de vista público, de cumprir com uma promessa feita há dois anos nesse sentido».
O administrador referiu ainda que, «para os doentes, crianças, pais das crianças, e para os profissionais, é uma alegria ver finalmente este projeto concluído».
A nova ala pediátrica do CHUSJ está orçada em aproximadamente 25 milhões de euros e terá capacidade para cerca de 100 camas.
Entre outras valências, neste novo equipamento será instalada a primeira unidade de queimados pediátrica do Norte. Somam-se valências como a cardiologia pediátrica, cirurgia cardíaca e de intervenção, oncologia pediátrica, grande trauma e resposta a doentes neurocríticos.
A ala pediátrica, cuja obra arrancou em 1 de outubro de 2019, terá cinco pisos e mais dois subterrâneos.
Para saber mais, consulte:
CHUSJ – https://portal-chsj.min-saude.pt
IPO de Coimbra recebe viatura
Doação vai permitir melhorar o conforto e segurança dos doentes
O Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil (IPO de Coimbra) recebeu uma viatura para transporte de doentes, uma doação do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), no âmbito da sua ação de humanização da assistência ao doente oncológico em contexto hospitalar.
Na sessão de assinatura de protocolo de doação, que decorreu no dia 18 de outubro, a Presidente do Conselho de Administração do IPO de Coimbra, Margarida Ornelas, referiu que «este gesto de doação de uma viatura ao IPO é um bom exemplo desta parceria com a LPCC».
A dirigente referiu que a viatura vai permitir «melhorar o conforto dos doentes que diariamente são transportados das entidades externas, onde estão alojados, para virem efetuar os seus tratamentos de radioterapia; garantir boas condições de segurança, visto que a carrinha permite o distanciamento entre passageiros; garantir uma maior eficiência ao nível da gestão do fluxo dos doentes e ocupação dos equipamentos/espaços, visto que a carrinha ao permitir transportar um maior número de pessoas torna o processo mais fluído, reduzindo tempos de espera em sala.»
Para o Presidente da Direção do Núcleo Regional do Centro da LPCC, Vitor Rodrigues, «esta doação surge em reconhecimento do papel dos IPO’s em Portugal, nomeadamente do IPO de Coimbra» e que esta oferta representa, em grande medida, «o reforço, por parte da LPCC, da humanização da assistência ao doente oncológico no contexto hospitalar».
Para saber mais, consulte:
IPO de Coimbra > Notícias
Alerta do Infarmed
Autoridade alerta para dois sites de venda ilegal de medicamentos
O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde alerta para a existência de dois websites ilegais de venda de medicamentos dirigidos ao público português.
De acordo com a circular informativa do Infarmed, estes websites – nomeadamente remedioseguros.com e pt.treated.com – não se encontram domiciliados em Portugal e não se tratam de farmácias ou locais autorizados à venda de medicamentos por autoridades reguladoras da União Europeia.
O Infarmed alerta igualmente que a compra de medicamentos através de websites ilegais coloca em grave risco a saúde de quem adquire esses produtos, uma vez que não é possível assegurar a qualidade, eficácia, segurança e autenticidade dos medicamentos adquiridos a entidades não reguladas e não autorizadas.
«Caso os portugueses pretendam adquirir medicamentos através da internet devem fazê-lo através dos meios autorizados para tal», refere a circular, que lembra que «em Portugal apenas as farmácias e os locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica autorizados pelo Infarmed podem vender medicamentos ao público através da internet.»
Para saber mais, consulte:
Infarmed > Circular informativa | Websites ilegais de venda de medicamentos ao público português
Visita do Diretor Regional da OMS
Medidas de combate à pandemia elogiadas pelo Diretor Regional da OMS
A Ministra da Saúde, Marta Temido, recebeu na tarde de segunda-feira, dia 18 de outubro, o Diretor Regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa, Hans Kluge.
O objetivo do encontro, no âmbito de uma visita do Diretor Regional a Portugal, serviu para discussão de temas como a elevada cobertura vacinal em Portugal, a manutenção das medidas não-farmacológicas na prevenção e controlo da pandemia e a partilha de vacinas com outros países, matérias “aplaudidas” pelo Diretor Regional pela “efetividade no combate à pandemia” por Covid-19.
Marta Temido reafirmou o “elevado compromisso de Portugal com a partilha de vacinas a nível global”, destacando ainda a vantagem na troca de conhecimento entre países e instituições europeias em matérias de saúde. Kluge congratulou, ainda, a Ministra da Saúde pela gestão e abordagem de Portugal nas políticas de saúde mental e ambos concordaram na intenção de aumentar a colaboração Portugal-OMS, em particular, em matérias como a resistência antimicrobiana e ‘uma só saúde’.