Relatório de Situação nº 613 | 05/11/2021 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação
Relatório de monitorização das linhas vermelhas para a COVID-19 | Relatório nº 32 – 05/11/2021
A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) divulgam o relatório n.º 32 de monitorização das linhas vermelhas para a COVID-19. O relatório inclui os diversos indicadores descritos no documento das Linhas Vermelhas, nomeadamente a incidência a 14 dias e o índice de transmissibilidade (R(t)), nacionais e por região de saúde.
- O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 110 casos, com tendência crescente a nível nacional. Nenhuma região apresentou uma incidência superior ao limiar de 240 casos em 14 dias por 100 000 habitantes.
- No grupo etário com idade superior ou igual a 65 anos, o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 88 casos, com tendência crescente a nível nacional.
- O R(t) apresenta valor igual ou superior a 1, indicando uma tendência crescente da incidência de infeções por SARS-CoV-2 a nível nacional (1,04) e na maioria das regiões, com exceção do Alentejo (0,87). A manter esta taxa de crescimento, a nível nacional, estima-se que o limiar de 240 casos em 14 dias por 100 000 habitantes possa ser ultrapassado em 2 a 4 meses.
- O número de casos de COVID-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência crescente, correspondendo a 29% (na semana anterior foi de 24%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas. ? A nível nacional, a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 2,8% (na semana anterior foi de 2,3%) encontrando-se abaixo do limiar definido de 4,0%. Observou-se um decréscimo do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias.
- A proporção de casos confirmados notificados com atraso foi de 6,0% (na semana passada oi de 7,0%), mantendo-se abaixo do limiar de 10,0%.
- Nos últimos sete dias, 88% dos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e, no mesmo período, foram rastreados e isolados, quando necessário, todos os contactos em 95% dos casos.
- A variante Delta (B.1.617.2) é a variante dominante em todas as regiões, com uma frequência relativa de 100% (em atualização) dos casos avaliados na semana 42/2021 (18 a 24 de outubro) em Portugal.
- A mortalidade específica por COVID-19 (6,4 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes) apresenta uma tendência decrescente, o que revela um impacto reduzido da pandemia em termos de mortalidade por COVID-19.
- A análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de SARS-CoV-2 de intensidade reduzida, com tendência crescente a nível nacional. A pressão nos serviços de saúde e o impacto na mortalidade são reduzidos, mas com inversão de tendência, dado que se observa já um aumento no número de internamentos em UCI.
Autoagendamento para maiores de 75 anos disponível a partir de hoje
As pessoas com 75 ou mais anos podem efetuar a partir de hoje o pedido de autoagendamento para serem vacinadas com a dose de reforço da vacina contra a COVID-19 e/ou com a vacina contra a gripe. Basta, para isso, que acedam ao Portal COVID-19.
O autoagendamento das pessoas com mais de 70 anos irá decorrer a partir de segunda-feira, dia 8 de novembro, tendo sido possível antecipar ainda para hoje o agendamento acima dos 75 anos.
No Portal COVID-19 será agendada a administração das duas vacinas em simultâneo, mas no Centro de Vacinação o utente poderá optar pela toma de apenas uma delas.
Os utentes continuam a ser convocados através de uma SMS para a toma em simultâneo da vacina contra a gripe e contra a COVID-19 ou apenas para a vacina contra a gripe (se não forem elegíveis para COVID-19).
A partir da próxima segunda-feira, as pessoas com 80 ou mais anos poderão deslocar-se a um Centro de Vacinação em regime de Casa Aberta e pedirem para ser vacinadas com a dose de reforço da vacina contra a COVID-19 e/ou com a vacina contra a gripe.
Antes de se dirigirem a um Centro de Vacinação, as pessoas devem consultar o horário da Casa Aberta do Centro de Vacinação da sua residência e procurar, sempre que possível, os períodos da tarde, que têm geralmente menos afluência.
A grande maioria das pessoas elegíveis com mais de 65 anos pode ser vacinada com as duas vacinas, o que possibilitará que a proteção contra as duas doenças se obtenha num espaço de tempo mais curto.
A co-administração das duas vacinas está a ter uma grande adesão por parte da população, excedendo os 90% de aceitação em vários locais do país.
A Direção-Geral da Saúde apela à vacinação contra a gripe e a COVID-19, considerando que esta é decisiva para minimizar o risco de propagação de vírus como o SARS-CoV-2 e o vírus da gripe e para diminuir a ocorrência de doença grave. A vacinação é essencial especialmente esta altura do ano, em que é expectável a co-circulação de vários vírus respiratórios e poderá verificar-se igualmente o impacto das temperaturas baixas na saúde da população.
Breve súmula das campanhas de vacinação em Portugal:
- COVID-19:
- Vacinação primária completa: 86% da população
- Número de pessoas com terceira dose ou dose adicional de vacina contra a COVID19: 315 mil
- Gripe:
- Vacinas administradas: 740 mil
- Vacinas em co-administração: 193 mil
Relatório de monitorização das linhas vermelhas para a COVID-19 – 05/11/2021 – INSA
05-11-2021
A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) divulgam o relatório n.º 32 de monitorização das linhas vermelhas para a COVID-19. O relatório inclui os diversos indicadores descritos no documento das Linhas Vermelhas, nomeadamente a incidência a 14 dias e o índice de transmissibilidade (R(t)), nacionais e por região de saúde.
Do presente documento, destacam-se os seguintes pontos:
- O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 110 casos, com tendência crescente a nível nacional. Nenhuma região apresentou uma incidência superior ao limiar de 240 casos em 14 dias por 100 000 habitantes;
- No grupo etário com idade superior ou igual a 65 anos, o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 88 casos, com tendência crescente a nível nacional;
- O R(t) apresenta valor igual ou superior a 1, indicando uma tendência crescente da incidência de infeções por SARS-CoV-2 a nível nacional (1,04) e na maioria das regiões, com exceção do Alentejo (0,87). A manter esta taxa de crescimento, a nível nacional, estima-se que o limiar de 240 casos em 14 dias por 100 000 habitantes possa ser ultrapassado em 2 a 4 meses;
- O número de casos de COVID-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência crescente, correspondendo a 29% (na semana anterior foi de 24%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas;
- A nível nacional, a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 2,8% (na semana anterior foi de 2,3%) encontrando-se abaixo do limiar definido de 4,0%. Observou-se um decréscimo do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias;
- A proporção de casos confirmados notificados com atraso foi de 6,0% (na semana passada foi de 7,0%), mantendo-se abaixo do limiar de 10,0%;
- Nos últimos sete dias, 88% dos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e, no mesmo período, foram rastreados e isolados, quando necessário, todos os contactos em 95% dos casos;
- A variante Delta (B.1.617.2) é a variante dominante em todas as regiões, com uma frequência relativa de 100% (em atualização) dos casos avaliados na semana 42/2021 (18 a 24 de outubro) em Portugal;
- A mortalidade específica por COVID-19 (6,4 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes) apresenta uma tendência decrescente, o que revela um impacto reduzido da pandemia em termos de mortalidade por COVID-19;
- A análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de SARS-CoV-2 de intensidade reduzida, com tendência crescente a nível nacional. A pressão nos serviços de saúde e o impacto na mortalidade são reduzidos, mas com inversão de tendência, dado que se observa já um aumento no número de internamentos em UCI.
Monitorização das linhas vermelhas para a COVID-19 | Relatório nº 32 – 05/11/2021
Resumo da análise de risco | Relatório nº 32 – 05/11/2021
Administração da vacina contra a gripe – época 2021/2022 – Infarmed
05 nov 2021
No âmbito da Norma 006/2021 emitida pela Direção-Geral da Saúde (DGS) de 25 de setembro de 2021, atualizada a 16 de outubro, relativa à Vacinação contra a gripe, Época 2021/2022, o INFARMED, I.P. e a DGS vêm por este meio clarificar as condições de dispensa e administração que devem ser observadas nas farmácias comunitárias:
- Vacinação gratuita:
Para esta época gripal (2021/2022), encontram-se disponíveis no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS) 2,5 milhões de doses de vacinas contra a gripe que serão administradas de acordo com a prioridade determinada na Norma suprarreferida. A administração ocorrerá predominantementeem contexto do SNS, mas também em contexto de farmácia comunitária.
A vacinação gratuita entre os 6 meses e os 64 anos de idade ocorrerá nos serviços do SNS mas privilegiando a alocação dos recursos do SNS para a vacinação dos indivíduos com 65 ou mais anos de idade, tendo em consideração a coadministração da dose de reforço da vacina contra COVID-19 a este grupo etário, as farmácias comunitárias apoiam a vacinação das populações entre os 6 meses de idadee os 64 anos que tenham as patologias crónicas ou condições incluídas no Quadro III – Grupos abrangidos pela vacinação gratuita. Para tal, deverá ser confirmada a existência de declaração médica emitida eletronicamente através da Plataforma de Prescrição Eletrónica de Medicamentos (PEM).
A lista de farmácias que irão dispor de vacinas do contingente SNS, no âmbito da vacinação gratuita, será disponibilizada nos sítios eletrónicos da Associação Nacional das Farmácias e da Associação de Farmácias de Portugal.
Um utente que, munido de declaração médica emitida eletronicamente através da Plataforma de Prescrição Eletrónica de Medicamentos (PEM) não pretenda ir à farmácia, pode ser convocado por agendamento local pelo SNS ou pode dirigir-se à casa aberta, de forma faseada dentro do seu escalão etário, a partir da próxima semana.
Um utente que, munido de declaração médica emitida eletronicamente através da Plataforma de Prescrição Eletrónica de Medicamentos (PEM) se dirige à farmácia que não tem vacinas disponíveis, pode pedir uma reserva de vacina na farmácia, caso ainda seja possível. Em alternativa, pode ser convocado por agendamento local pelo SNS ou pode dirigir-se à casa aberta, de forma fase a da dentro do seu escalão etário, a partir da próxima semana.
As farmácias comunitárias devem registar todas as vacinas contra a gripe administradas em plataformas que integram com a plataforma VACINAS.
- Vacinação não gratuita:
A dispensa e/ou administração das vacinas é realizada nas farmácias comunitárias através de receita médica e mediante comparticipação a 37%. As farmácias comunitárias devem registar todas as vacinas contra a gripe administradas em plataformas que integram com a plataformaVACINAS.
A população com 65 ou mais anos de idade pode também adquirir a vacina na farmácia comunitária, acedendo ao contingente privado de vacinas, mediante apresentação de receita médicae usufruindo da respetiva comparticipação ou fazendo prova de elegibilidade tendo em conta a idade, mas, nestas circunstâncias, por não existir receita médica, não poderão usufruir da respetiva comparticipação.
Relatório de Farmacovigilância: Monitorização da segurança das vacinas contra a COVID-19 em Portugal (atualização) – Infarmed
05 nov 2021
Para: Geral
Contactos
- CIMI
Dados recebidos até 31/10/2021
Consulte o relatório de farmacovigilância atualizado relativo à monitorização da segurança das vacinas contra a COVID-19 em Portugal.
Proteção contra a Covid-19
DGS avisa que pandemia não acabou e insiste nas medidas de proteção
A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, lembrou que a pandemia de Covid-19 ainda não terminou e tem diferentes velocidades em diversos locais do globo, insistindo na importância de se cumprirem as medidas de proteção.
Em declarações esta sexta-feira, 2 de novembro, à agência Lusa, Graça Freitas referiu que «as medidas de proteção genéricas que estão em vigor desde inicio da pandemia devem ser seguidas de forma voluntária e com autoresponsabilização de todos», apontando o uso de máscara e a ventilação dos espaços.
«Recomendamos no interior o uso de máscara, [porque] é um método barreira (…), assim como o arejamento das instalações», exemplificou, acrescentando: «como abrirmos a sociedade promovemos mais contactos entre as pessoas e, portanto, há que ter cautelas e a principal é continuar a vacinação».
Sobre o alerta da Organização Mundial de Saúde (OMS), que no dia 4 de novembro se mostrou preocupada com o acelerar do aumento de novos casos sobretudo na Europa, Graça Freitas apontou os três cenários em cima dos quais as autoridades nacionais trabalham: «O primeiro é aquele em que a vacina se manteria efetiva, por um período muito longo e tudo estaria estabilizado, o cenário dois é aquele em que sabemos que alguns perdem imunidade, com um aumento do número de casos sem repercussões na gravidade, é entre o um e o dois que Portugal está (…), e um terceiro cenário, mais grave, em que pode aparecer uma variante que consiga escapar ao sistema imunitário construído» quer com a vacina, quer com a infeção, explicou.
A responsável lembrou que «há muitos casos em todo o mundo e muito potencial para o vírus sofrer mutações e aparecerem outras variantes», sublinhando: que «é preciso estarmos atentos e fazer sempre tudo o que pudermos para controlar este vírus».
No dia 4 de novembro, a OMS avisou que a situação da pandemia de Covid-19 na Europa é «muito preocupante» e apontou a cobertura insuficiente de vacinas e o relaxamento de restrições para explicar o aumento de casos nas últimas semanas.
Vacinação contra a Covid-19
Reforço na modalidade «casa aberta» para pessoas com mais de 80 anos
O reforço da vacina contra a Covid-19 vai funcionar em modalidade «casa aberta» para quem tem 80 ou mais anos a partir de segunda-feira, dia 8 de novembro.
De acordo com a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, a partir dessa data também será possível aos que têm 70 ou mais anos fazerem autoagendamento da dose de reforço contra a Covid-19.
«Começámos pelos mais vulneráveis, nos lares e na rede de cuidados continuados, que estão praticamente todos, tanto os residentes como os profissionais dessas instituições. Agora estamos em plena fase de vacinação de pessoas com 80 ou mais anos», explicou a responsável.
Graça Freitas disse que estes utentes têm sido convocados via SMS e têm podido igualmente agendar a sua dose de reforço, e revelou que, a partir de segunda-feira, podem usar também a modalidade «casa aberta», tal como aconteceu com a vacinação.
«Existem duas formas: uma delas é entrar no portal da Direção Geral da Saúde e tirar uma senha de marcação digital (…), escolhendo um dia e hora mais conveniente e a outra hipótese é recorrer a um centro de vacinação, de preferência da parte da tarde, para ser vacinados, o que recomendamos fortemente, tanto na dose de reforço, como no caso da vacinação contra a gripe», referiu.
«Estamos em plena campanha vacinação para nos protegermos em relação ao Inverno que se aproxima e a prioridade é vacinar com a dose de reforço contra a Covid-19 os que tem mais de 65 anos, vacinando também contra a gripe, neste caso também as grávidas e outras pessoas com algumas doenças», acrescentou.
Graça Freitas adiantou que também a partir de segunda-feira o autoagendamento da dose de reforço fica disponível para os que têm 70 anos ou mais e que só pode ser administrada pelo menos 180 dias depois da dose anterior da vacina.
Sobre a escolha do centro de vacinação, a Diretora-Geral diz que, quem não puder levar a dose de reforço no mesmo centro onde lhe foi administrada a vacina contra a Covid-19, não deixará de ser vacinado.
Questionada sobre a dose de reforço nos restantes profissionais de saúde, Graça Freitas disse que isso «já está a ser feito», explicando que quando a comissão técnica de vacinação recomendou a dose de reforço apontou as pessoas com 65 ou mais anos e os profissionais de saúde e profissionais do setor social que lidam diretamente com os doentes.
«A prioridade vai para lares e para os com mais de 80, mas já abrimos para os restantes profissionais de saúde. Nos lares e na rede de cuidados continuados foram vacinados utentes e profissionais e já estão a ser levantadas as necessidade e enviadas vacinas para os centros de saúde e hospitais de todo o sistema de saúde, não só no SNS», explicou.
Tratamento inovador no CHULN
Realizada primeira implantação de um neuroestimulador de nervo periférico
A equipa do Serviço de Anestesiologia do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), em colaboração com o Serviço de Medicina Física e Reabilitação, realizou com sucesso nesta sexta-feira, dia 5 de novembro, a primeira implantação de um neuroestimulador de nervo periférico – o StimRouter – para tratamento da incontinência urinária. Trata-se de um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, realizado em contexto de ambulatório, em que o doente é admitido e tem alta no mesmo dia.
A neuroestimulação periférica está indicada no tratamento da dor neuropática periférica crónica (dependendo do nervo afetado) e no tratamento da incontinência urinária, em casos selecionados, através da estimulação do nervo tibial posterior. A estimulação de nervo periférico funciona através da transmissão de impulsos elétricos ao nervo afetado, através da implantação de um cateter na proximidade desse nervo, com recurso a ecografia. Feito em ambulatório e de forma minimamente invasiva, o procedimento agora ao dispor dos doentes do CHULN minimiza as complicações cirúrgicas e pós-cirúrgicas, melhora o tempo de recuperação e cicatrização, além de reduzir os custos comparativamente a tratamentos mais invasivos.
Esta inovação resulta da estreita colaboração e inter-referenciação entre a Unidade Multidisciplinar de Dor Crónica do Serviço de Anestesiologia e o Serviço de Medicina Física e Reabilitação do CHULN. Nesta primeira intervenção, as equipas do CHULN contaram ainda com a colaboração do Dr. Edgar Semedo, anestesiologista do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e membro da Unidade de Dor Crónica desse centro hospitalar, e do Eng. Filipe Pagaimo.
Rastreio visual infantil 2021
ACES Alentejo Central promove rastreios durante o mês de novembro
O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Alentejo Central vai dar continuidade, no mês de novembro, aos rastreios de saúde visual infantil.
Estes rastreios destinam-se a crianças nascidas em 2019 que estejam inscritas na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Évora e nas Unidades de Saúde Familiar Sol e Lusitânea.
Os rastreios vão decorrer no respetivo centro de saúde nos dias e horas previamente agendados e para os inscritos nas unidades de Évora no Gabinete de Ortóptica, Rua Ferragial do Poço Novo, Centro de Saúde das Portas de Avis.
Este programa de rastreio baseia-se em um exame aos olhos da criança, que permite detetar precocemente alterações da visão.
Consiste na realização de um exame de foto-rastreio aos olhos da criança, de uma forma rápida, segura e inofensiva, utilizando uma tecnologia inovadora, que permite identificar os fatores de risco capazes de provocar ambliopia («olho preguiçoso»), mesmo antes de ela se instalar, ou então numa fase muito precoce do seu desenvolvimento.
Para saber mais, consulte:
Administração Regional de Saúde do Alentejo > Notícias
Dia Mundial da Prematuridade
CHUA assinala data com exposições temáticas e conferência
No âmbito do Dia Mundial da Prematuridade, que se comemora em 17 de novembro, o Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) promove um conjunto de iniciativas dirigidas para a comunidade nas áreas de referência dos hospitais de Faro e de Portimão.
As iniciativas, que decorrem durante o mês de novembro, «pretendem alertar a população em geral para o nascimento prematuro e dar a conhecer a completa abordagem de cuidados diferenciados que as unidades dos CHUA oferecem para o desenvolvimento do recém-nascido de pré-termo, explicam as enfermeiras dinamizadoras das ações».
Assim, até dia 12 de novembro, vai estar patente no Fórum Algarve uma exposição sobre «Prematuridade», com factos sobre a temática, fotografias da unidade e dos bebés, bem como testemunhos de profissionais e familiares. Entre os 13 e 21 de novembro, a mesma exposição pode ser vista no hall do edifício central da unidade hospitalar de Faro.
Também a unidade hospitalar de Portimão, vai ter patente no átrio da entrada principal, uma exposição alusiva ao tema. A mostra, que integra fotografias e frases temáticas, pode ser vista entre os dias 15 e 19 de novembro.
Paralelamente, decorre no dia 17 de novembro, no auditório do CHUA, em Faro, o III Fórum da Nascer Prematuro, este ano sob o tema «Parentalidade na UCIN: Pequenos mas Fortes – O impacto da pandemia nos cuidados e na parentalidade».
Promovido pela Associação Portuguesa de Pais de Bebés Prematuros, em organização conjunta com o Serviço de Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatal, o evento pretende ainda assinalar o Dia Mundial da Prematuridade e «refletir sobre o impacto da pandemia nos pais e bebés nascidos prematuros».
A sessão decorre presencialmente e será transmitida via Teams. A inscrição é obrigatória.
Para saber mais, consulte:
CHUA > Notícias
Atualização da lista de medicamentos cuja exportação é temporariamente suspensa (novembro de 2021)
05 nov 2021
Circular Informativa n.º 114-A/CD/100.20.200 de 05/11/2021
A Deliberação n.º 98/CD/2021 atualiza a lista de medicamentos cuja exportação é temporariamente suspensa.
Esta suspensão visa assegurar a normalização do abastecimento dos medicamentos críticos que estiveram em rutura no mês de outubro, bem como dos medicamentos que estão a ser abastecidos ao abrigo de autorização de utilização excecional.
A lista em formato eletrónico encontra-se na página Gestão da disponibilidade do medicamento.
O Conselho Diretivo
Comemorações do Dia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge – 2021
05-11-2021
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) assinalou, dia 5 de novembro, o seu 122.º aniversário. O programa das comemorações, que contaram com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, teve como ponto alto a Conferência-debate “Resiliência em Tempos de Pandemia”, proferida por Alexandre Quintanilha, deputado, investigador e presidente da Comissão Parlamentar de Cultura e Comunicação.
A Conferência-debate contou ainda com um painel de discussão, constituído por Miguel Xavier (Diretor do Programa Nacional de Saúde Mental), Dulce Salzedas (Jornalista da SIC), Ana Paula Martins (Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos) e José Artur Paiva (Presidente do Colégio de Medicina Intensiva da Ordem dos Médicos). Este painel de discussão teve como moderadora Cristina Abreu Santos, vogal do Conselho Diretivo do INSA.
No discurso de encerramento da sessão comemorativa, Fernando de Almeida, presidente do Instituto Ricardo Jorge, enalteceu o trabalho desenvolvido pelo instituição ao longo dos dois últimos anos de pandemia, em diferentes áreas de atuação e momentos, sublinhando, no entanto, que o “INSA não foi ou não tem sido apenas COVID” e que o Instituto continuou a “responder na área não COVID, nomeadamente no âmbito da alimentação e nutrição, da saúde ambiental, da promoção da saúde e prevenção de doenças não transmissíveis, na genética humana e no diagnóstico laboratorial de outras patologias como, por exemplo, o recente surto de Legionella na região do Porto”.
Fernando de Almeida realçou ainda a necessidade de “preparar o INSA para novos desafios, promovendo uma cultura de abertura e pluralidade, recriando a sua especialização por forma a contribuir para a melhoria da situação da saúde em Portugal”, acrescentando que o Instituto “não pode nem deve estar dependente de critérios de gestão casuística, seja da sua missão seja de financiamento”, pelo que “é urgente a definição do novo estatuto do INSA dentro do arco do SNS”, assim como “a decisão de uma nova governança e um novo modelo de financiamento que possa incluir, por exemplo, a contratualização da nossa missão e adoção de contratos-programa”.
“Queremos um Instituto Ricardo Jorge fornecedor de intelligence aos decisores políticos sem sacrificar a sua autonomia ou fragmentação, mantendo a sua credibilidade técnica junto da comunidade científica e da população em geral, com aceitação e reconhecimento entre os pares. Queremos uma nova orgânica que espelhe e equilibre as exigências de rigor e transparência impostas às entidades públicas, que agilize a resposta atempada às necessidades decorrentes da sua missão e que consagre a implementação de dispositivos que contribuam para a sustentabilidade financeira do INSA”, destacou ainda o dirigente.
Presente na sessão de encerramento das comemorações do 122º aniversário do INSA, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde começou por enaltecer o trabalho de todos os colaboradores da instituição, realçando a “competência, rigor técnico e capacidade de resposta que têm contribuído para a definição de políticas de saúde e para o aumento da qualidade de vida da população”, destacando ainda o “respeito do poder político pelo poder técnico” ao longo da pandemia.
Neste sentido, António Lacerda Sales destacou o contributo decisivo do INSA a vários níveis, nomeadamente no reforço de “forma assinalável da capacidade de testagem, da expansão da rede de laboratórios públicos e da academia, da definição e execução da estratégia de testagem, coordenada pelo INSA através da Task Force, da participação ativa em projetos de cooperação com os PALOPS, na implementação dos Inquéritos Serológicos Nacionais, na elaboração de estudos sobre efetividade das vacinas contra a COVID-19, na análise e monitorização de indicadores epidemiológicos, incluindo o número efetivo de reprodução R(t), e na vigilância das variantes do SARS-CoV-2″.
O governante referiu também que “valorizar e enaltecer o património histórico material e imaterial do INSA é fundamental para criar identidade e sentimento de pertença” com vista a “projetar o nosso futuro coletivo”, finalizando a sua intervenção lembrando que “os desafios colocados pela ocorrência de circunstâncias imprevisíveis e adversas devem continuar a convocar o melhor da nossa sociedade”.
Assista aqui à sessão comemorativa do 122.º aniversário do INSA.
Dia do INSA 2021
António Lacerda Sales participa na sessão de encerramento
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, participou esta sexta-feira, dia 5 de novembro, na sessão de encerramento das comemorações do Dia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), onde aproveitou para enaltecer o trabalho de todos os colaboradores da instituição.
«A todos vós dirigentes, trabalhadores e colaboradores que com a vossa competência, rigor técnico e capacidade de resposta têm contribuído para a definição de políticas de saúde e para o aumento da qualidade de vida da população, prestamos o nosso sentido agradecimento e reconhecimento», afirmou o Secretário de Estado, na sua intervenção.
O governante referiu também que «valorizar e enaltecer o património histórico material e imaterial do INSA é fundamental para criar identidade e sentimento de pertença» e que «através desse património histórico, das nossas referências, deste sentimento de pertença cívica que juntos podemos projetar o nosso futuro coletivo».
António Lacerda Sales finalizou a sua intervenção lembrando que «os desafios colocados pela ocorrência de circunstâncias imprevisíveis e adversas devem continuar a convocar o melhor da nossa sociedade».
O INSA, que comemora este ano seu 122.º aniversário, foi fundado em 1899 pelo médico e humanista Ricardo Jorge e tem por missão contribuir para ganhos em saúde pública, para a definição de políticas de saúde e para o aumento da qualidade de vida da população.
Para saber mais, consulte:
INSA > Dia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge – 2021