Notícias em 09/11/2021

Relatório de Situação nº 617 | 09/11/2021

Relatório de Situação nº 617 | 09/11/2021 – DGS

Relatório de Situação nº 617 | 09/11/2021

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação 


Orientação nº 021/2020 de 06/04/2020 atualizada a 09/11/2021 – DGS

Orientação nº 021/2020 de 06/04/2020 atualizada a 09/11/2021

COVID-19: Terapêutica nutricional no doente com COVID-19


Orientação nº 027/2020 de 20/05/2020 atualizada a 09/11/2021 – DGS

Orientação nº 027/2020 de 20/05/2020 atualizada a 09/11/2021

COVID-19: Procedimentos nos Transportes Públicos Coletivos e Individuais

 

Orientação nº 016/2020 de 23/03/2020 atualizada a 09/11/2021 – DGS

Orientação nº 016/2020 de 23/03/2020 atualizada a 09/11/2021

Infeção por SARS-CoV-2 (COVID-19) – Serviços prisionais e tutelares

 

Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 09-11-2021 – INSA

imagem do post do Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 09-11-2021

09-11-2021

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, disponibiliza o mais recente relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal. Até à data, foram analisadas 20.424 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 303 concelhos de Portugal.

No âmbito da monitorização contínua da diversidade genética do SARS-CoV-2 que o INSA está a desenvolver, têm vindo a ser analisadas uma média de 536 sequências por semana desde o início de junho de 2021, provenientes de amostras colhidas aleatoriamente em laboratórios distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental e pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, abrangendo uma média de 128 concelhos por semana.

De acordo com o relatório do INSA, nas semanas 41 e 42 (entre 11 e 24 de outubro), com amostragens fechadas e análises concluídas, registou-se uma frequência relativa de 100% para a variante Delta. Na semana 43 (25 a 31 de outubro), a variante Delta apresenta uma frequência relativa de 99,7% (dados ainda em atualização), sendo que a única sequência “não-Delta” detetada refere-se a um caso associado à variante “Mu” (variante com grande expansão na Colômbia), identificado na região Norte.

Desde a semana 40 (4 a 10 de outubro) é apresentada uma evolução semanal da frequência relativa das diversas sublinhagens da variante Delta (recentemente definidas com o prefixo “AY.”). Esta subclassificação, através do agrupamento de vírus com maior proximidade genética/epidemiológica entre si, facilita a monitorização contínua da evolução genética e dispersão geotemporal de SARS-CoV-2, potenciando a deteção precoce de novas constelações de mutações (i.e., variantes) de interesse.

Segundo o relatório do INSA, a discriminação em sublinhagens não indica que estas apresentem diferenças funcionais (i.e., maior transmissibilidade, associação a doença severa, maior capacidade de evasão ao sistema imunitário, etc.), encontrando-se em constante revisão e refinamento, esperando-se a supressão e/ou adição de sublinhagens nas próximas atualizações. Em Portugal, as 10.943 sequências Delta analisadas até à data dividem-se em mais de 40 sublinhagens.

Desta monitorização contínua destaca-se a atual circulação de diversas sublinhagens da variante Delta em Portugal, sendo que 22 destas foram detetadas consecutivamente nas últimas três semanas ou na atual semana em análise. A nível nacional, apenas a sublinhagem AY.42 apresentou uma frequência relativa com tendência crescente, apresentando um aumento marcado de frequência relativa entre as semanas 40 (1,5%) e 42 (7,4%) a nível nacional, o qual está provavelmente associado à ocorrência de surtos locais em várias regiões, particularmente na Região Centro.

A nível regional, e após várias semanas com frequências relativas menores ou iguais a 0,5% (máximo de 3 casos por semana), verificou-se um aumento da circulação da sublinhagem AY.4.2 nas semanas 42 e 43, onde representou 1,8% e 3,2% (valor provisório) das amostras analisadas a nível nacional. Contudo, é de notar que os casos detetados nesse período foram detetados exclusivamente no Algarve (16 casos) e na Madeira (3 casos), tendo sido detetados no total, até à data, 28 casos associados a esta sublinhagem em Portugal, os quais representam várias introduções independentes desta sublinhagem no país.

O relatório refere ainda que não é detetado qualquer caso associado à variante Gamma (P.1) desde a semana 37 (13 a 19 de setembro), situação semelhante à variante Beta, que não é detetada desde a semana 29 (19 a 25 de julho).

Desde abril de 2020, o INSA tem vindo a desenvolver o “Estudo da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) em Portugal”, com o objetivo principal de determinar os perfis mutacionais do SARS-CoV-2 para identificação e monitorização de cadeias de transmissão do novo coronavírus, bem como identificação de novas introduções do vírus em Portugal. Atualmente, esta monitorização contínua assenta em amostragens semanais de amplitude nacional. Os resultados deste trabalho podem ser consultados aqui.


Mais de 76 mil vacinas administradas no dia 8 de novembro – DGS

Mais de 76 mil vacinas administradas no dia 8 de novembro

Foram administradas mais de 76.000 doses de vacinas contra a gripe e doses de reforço da vacina contra a COVID-19, ontem, nos Centros de Vacinação de todo o país. 

Assim, a 8 de novembro, dia em que abriu a modalidade Casa Aberta para as pessoas com 80 ou mais anos, 42.900 pessoas receberam a vacina contra a gripe e 33.600 a dose de reforço contra a COVID-19. 

Ontem abriu também o autoagendamento das vacinas para pessoas com 70 ou mais anos, tendo sido registados mais de 23.800 pedidos de agendamento online nas primeiras 24 horas. 

A Direção-Geral da Saúde recorda que as pessoas continuam também a ser convocadas através de uma SMS para a toma em simultâneo da vacina contra a gripe e contra a COVID-19 ou apenas para a vacina contra a gripe (se não forem elegíveis para COVID-19). 

São elegíveis para a dose de reforço da COVID-19 os utentes que preencham as três condições: idade igual ou superior a 65 anos, que não tenham tido a infeção e com o esquema vacinal completo há pelo menos 180 dias. 

Os utentes com 80 ou mais anos que tencionam dirigir-se a um Centro de Vacinação devem consultar o horário da Casa Aberta do Centro de Vacinação da sua residência. 

Os Centros de Vacinação estão a trabalhar para que o processo seja fluído e célere, mesmo em períodos de maior afluência, apelando à melhor compreensão dos utentes. 

Breve súmula das campanhas de vacinação em Portugal:

  • COVID-19:
    • Vacinação primária completa: 86,2% da população
    • Número de pessoas com terceira dose ou dose adicional de vacina contra a
    • COVID-19: 388.000
  • Gripe:
    • Vacinas administradas: 873.000 (das quais 287.000 em farmácias)
    • Vacinas em co-administração: 245.000 

Portugal doa meio milhão de vacinas a Moçambique – DGS

Portugal doa meio milhão de vacinas a Moçambique

No dia 4 de novembro, Portugal entregou a Moçambique um novo lote de 187.200 vacinas da AstraZeneca contra a COVID-19. 

A entrega deste quarto lote perfaz um total de 547.000 vacinas já disponibilizadas a este país. Para além das vacinas, foi também enviado todo o material necessário para a sua administração num esforço conjunto para reforçar a resposta ao vírus, através da vacinação alargada a toda a população. 

A ajuda acontece no âmbito da segunda fase do Plano de Ação na Resposta Sanitária à Pandemia de COVID-19 entre Portugal e os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste. Estão envolvidos nesta ação o Ministério dos Negócios Estrangeiros português e o Ministério da Saúde, através da Direção-Geral da Saúde (DGS) e da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed). 

No total, Portugal já doou aos PALOP um total de 1.616.600 vacinas AstraZeneca e um igual número de seringas. Angola é o país com maior número de doações recebidas. 


Informação nº 002/2017 de 06/02/2017 atualizada a 09/11/2021 – DGS

Informação nº 002/2017 de 06/02/2017 atualizada a 09/11/2021

Atualização Sobre Protocolo de Cuidados a Utentes com Dispositivos de Perfusão Subcutânea Contínua de Insulina e Respetivos Consumíveis

 

Emissão de uma Recomendação ao MS, à ACSS e aos SPMS relativa ao cumprimento do quadro legal e regulamentar dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos

8/11/2021

No âmbito da sua intervenção regulatória, e em conformidade com os seus Estatutos, a ERS tem vindo a monitorizar o cumprimento dos Tempos Máximos de Resposta Garantida (TMRG) pelos prestadores do SNS, em respeito pelo quadro legal definido pela Lei n.º 15/2014, de 21 de março, pela Portaria n.º 147/2017, de 27 de abril e pela Portaria n.º 153/2017, de 4 de maio.

Assim, no âmbito sua atividade, a ERS tem (i) divulgado junto dos prestadores de cuidados de saúde e das entidades responsáveis pela sua gestão e organização o quadro legal e regulamentar vigente no âmbito dos mecanismos de garantia dos direitos de acesso;(ii) realizado ações de fiscalização com o propósito de avaliar os reais níveis de implementação das obrigações decorrentes do quadro legal e regulamentar vigente em matéria de TMRG, designadamente as constantes da Carta dos Direitos de Acesso; (iii) fomentado junto dos prestadores a necessidade de criação de mecanismos de comunicação e controlo do cumprimento das imposições legais que sobre si impendem; (iv) emitido, no exercício dos seus poderes de supervisão, nomeadamente, os previstos nas alíneas a) e b) do artigo 19.º dos seus Estatutos, recomendações e instruções sempre que tal se revela necessário e adequado; (v) monitorizado os tempos de espera para atendimento nos prestadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS), com especial foco no cumprimento dos TMRG, nomeadamente, fomentando o reporte pelos prestadores das dificuldades sentidas na implementação do quadro legal e regulamentar vigente.

Ora, considerando que:

(i) O direito à proteção da saúde, consagrado no artigo 64.º da CRP, tem por escopo garantir o acesso de todos os cidadãos a cuidados de saúde de qualidade e em tempo adequado, o qual deve ser assegurado através de um SNS universal, geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito;

(ii) O cumprimento dos princípios de universalidade e generalidade do SNS implica a existência de regras que garantam o acesso a cuidados globais de saúde e em tempo clinicamente aceitável a todo e qualquer utente do SNS;

(iii) A Lei n.º 15/2014, de 21 de março, compilou os direitos dos utentes de cuidados de saúde num só diploma, reiterando o teor da Carta dos Direitos de Acesso e incluindo os TMRG como elemento fundamental e basilar de tais direitos dos utentes;

(iv) O ordenamento jurídico assegura, através de regras concretas e dirigidas ao acesso aos cuidados de saúde, o direito dos utentes – e concomitante, o correspetivo dever por parte dos prestadores de cuidados de saúde– à prestação de cuidados em tempo considerado clinicamente aceitável para a sua condição de saúde, o que se traduz, concretamente, no direito de receber tais cuidados no respeito rigoroso pelo cumprimento de todos os TMRG definidos;

(v) Os problemas e constrangimentos detetados na operacionalização pelos prestadores de cuidados de saúde primários e hospitalares das obrigações que sobre si impendem na implementação do quadro legal e regulamentar do direito de acesso, além de representarem uma entropia ao cumprimento dos princípios e normas legais vigentes nesta matéria, comportam um real obstáculo à prestação de cuidados da saúde, de modo tempestivo, com qualidade e humanidade a todos os utentes do SNS;

Mostrou-se de primordial importância proceder a uma intervenção regulatória que promovesse o respeito pleno e rigoroso do quadro legal vigente, o qual assume presentemente, uma relevância acrescida em consequência do impacto da pandemia COVID-19 na suspensão da atividade assistencial programada, na sequência da qual muitos utentes não têm conseguido aceder ao sistema de saúde.

Assim, foi emitida uma Recomendação ao Ministério da Saúde no sentido de:

1) Proceder à revisão da Portaria n.º 153/2017, de 4 de maio, garantindo que a mesma passa a definir TMRG para pedidos de primeira consulta de especialidade hospitalar, sejam internos (pedidos intra-hospitalares), sejam externos (pedidos inter-hospitalares efetuados entre diferentes hospitais do SNS), em conformidade com o previsto na alínea b) do n.º 1 do artigo 8.º da Portaria 147/2017, de 27 de abril;

2) Proceder, conforme previsto no n.º 1 do artigo 26.º da Portaria n.º 147/2017, de 27 de abril, à regulamentação do Sistema Integrado de Gestão do Acesso (SIGA SNS).

Paralelamente, foi emitida uma recomendação à Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS) e aos SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E. (SPMS) no sentido de:

1) Alterar e adequar os sistemas e procedimentos informáticos necessários ao registo, extração e controlo pelos ACES dos tempos de espera relativos a cada utente;

2) Alterar e adequar os sistemas e procedimentos informáticos no sentido de passarem a efetivamente contabilizar todos os TMRG relativos a pedidos de primeira consulta de especialidade hospitalar, sejam internos (pedidos intra-hospitalares), sejam externos (pedidos inter-hospitalares efetuados entre diferentes hospitais do SNS);

3) Alterar e adequar os sistemas e procedimentos informáticos no sentido de passarem a ser efetivamente contabilizados todos os TMRG previstos na Portaria n.º 153/2017, de 4 de maio, designada e especialmente, os TMRG para realização de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT);

4) Alterar e adequar os sistemas e procedimentos informáticos no sentido de permitir a tipificação de patologias oncológicas específicas no pedido de primeira consulta em situação de doença oncológica (suspeita ou confirmada), seja o pedido feito em sede de CSP ou em sede intra/inter hospitalar, no respeito pelos TMRG definidos no ponto 2.2 do anexo I da Portaria n.º 153/2017, de 4 de maio, assim se assegurando a distinção inequívoca da patologia oncológica das demais patologias no pedido de consulta;

5) Alterar e adequar os sistemas e procedimentos informáticos no sentido de permitir a tipificação específica dos procedimentos hospitalares cirúrgicos programados no âmbito da doença oncológica, no respeito pelos TMRG definidos no ponto 5.2 do anexo I da Portaria n.º 153/2017, de 4 de maio, assim se assegurando a distinção inequívoca das cirurgias no âmbito de doença oncológica das demais cirurgias.

Consultar recomendação.


II Fórum Nacional visa melhorar acesso aos cuidados de saúde mental – DGS

II Fórum Nacional visa melhorar acesso aos cuidados de saúde mental

A Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional para a Saúde Mental (PNSM), promove, nos dias 11 e 12 de novembro, o II Fórum Nacional de Saúde Mental, subordinado ao tema “Cooperação entre Respostas: Saúde e Segurança Social”. 

O evento, que irá decorrer na Biblioteca Municipal de Faro, visa incentivar a transparência e acessibilidade aos cuidados de saúde mental. Clarificar o acesso da população em acompanhamento psiquiátrico às respetivas respostas, divulgar programas e modelos de intervenção praticados pelas diferentes respostas reabilitativas e estreitar a comunicação entre elas são outros objetivos. 

O II Fórum Nacional de Saúde Mental é dirigido aos profissionais que trabalham na área, tanto do setor público como privado e social, incluindo pessoas com problemas de saúde mental e as suas famílias. Pelo segundo ano consecutivo, o PNSM dá prioridade à divulgação de informação e à disseminação de boas práticas institucionais sobre os cuidados assistenciais prestados no âmbito da reabilitação psicossocial e da inclusão social das pessoas com perturbações psiquiátricas. 

O Fórum será presencial, existindo também a possibilidade de assistir online, através das plataformas sociais do Fórum Nacional de Saúde Mental. 

O PNSM da DGS está alinhado com o Mental Health Action Plan 2013-2020 da Organização Mundial de Saúde no que diz respeito à definição da prestação de cuidados de saúde mental de qualidade, de acordo com a evidência técnico-científica atual. 

Inscrições aqui.


II Fórum Nacional de Saúde Mental

09/11/2021

Faro acolhe encontro presencial nos dias 11 e 12 de novembro

Decorre nos dias 11 e 12 de novembro, o II Fórum Nacional de Saúde Mental, subordinado ao tema “Cooperação entre Respostas: Saúde e Segurança Social”.

O evento, organizado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional para a Saúde Mental (PNSM), irá decorrer na Biblioteca Municipal de Faro, visa incentivar a transparência e acessibilidade aos cuidados de saúde mental. Clarificar o acesso da população em acompanhamento psiquiátrico às respetivas respostas, divulgar programas e modelos de intervenção praticados pelas diferentes respostas reabilitativas e estreitar a comunicação entre elas são outros objetivos.

O II Fórum Nacional de Saúde Mental é dirigido aos profissionais que trabalham na área, tanto do setor público como privado e social, incluindo pessoas com problemas de saúde mental e as suas famílias. Pelo segundo ano consecutivo, o PNSM dá prioridade à divulgação de informação e à disseminação de boas práticas institucionais sobre os cuidados assistenciais prestados no âmbito da reabilitação psicossocial e da inclusão social das pessoas com perturbações psiquiátricas.

O encontro será presencial, existindo também a possibilidade de assistir online, através das plataformas sociais do Fórum Nacional de Saúde Mental.

O PNSM da DGS está alinhado com o Mental Health Action Plan 2013-2020 da Organização Mundial de Saúde no que diz respeito à definição da prestação de cuidados de saúde mental de qualidade, de acordo com a evidência técnico-científica atual.

Para saber mais:

DGS >Inscrições


Colocação de bombas de insulina

09/11/2021

Novo centro no Baixo Alentejo já se encontra em funcionamento

A Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) começou na segunda-feira, dia 8 de novembro, a colocar bombas de insulina em pessoas com diabetes tipo 1.

As primeiras bombas de insulina foram colocadas em três jovens no novo Centro de Tratamento de Dispositivos de Perfusão Subcutânea Contínua de Insulina da sua Unidade Integrada de Diabetes, instalada no hospital de Beja.

Este centro representa «um avanço clínico e tecnológico na ULSBA, neste mês de novembro dedicado à diabetes», e «será uma mais-valia» para crianças, jovens e adultos do Baixo Alentejo» com o tipo 1 daquela doença.

A coordenadora da Unidade Integrada de Diabetes da ULSBA, Isabel Ramôa, frisou que, atualmente, aquele centro «é o único no Alentejo» que coloca bombas de insulina em pessoas com diabetes tipo 1 de todos os grupos etários, ou seja, crianças, jovens e adultos.

Atualmente, no Alentejo, além do novo centro da ULSBA, que «serve todos os grupos etários», há um outro centro pediátrico no hospital de Évora que só coloca bombas de insulina em «crianças até aos 18 anos».

Desde hoje, a ULSBA, através do centro, pode colocar bombas de insulina em crianças, mas também em jovens e adultos, «já que tem médicos pediátricos e de adultos incluídos no projeto».

A criação do centro, que resultou de uma candidatura aprovada pelo Programa Nacional de Diabetes, foi «um processo complexo», que implicou a formação específica e a organização de uma equipa, constituída por médicos, enfermeiros, nutricionista e psicóloga.

O centro da ULSBA começou a funcionar com o início do processo de colocação de três bombas de insulina em três jovens, indicou Isabel Ramôa, explicando que o processo implica uma formação de três dias para cada utente «aprender a lidar com a bomba de insulina e ficar autónomo».

Até ao final deste ano, o centro prevê colocar um total de oito bombas de insulina em oito pessoas com diabetes tipo 1, ou seja, naqueles três jovens e também em quatro crianças e num adulto.

As distâncias que habitantes do Baixo Alentejo com diabetes tipo 1 tinham de percorrer para lhes serem colocadas bombas de insulina «em grandes centros, como Lisboa, dificultavam o tratamento com aparelhos que precisam de formação», frisou a responsável.

Através do centro da ULSBA é possível «melhorar o tratamento e facilitar a vida» de habitantes do Baixo Alentejo com diabetes tipo 1 que «dependem de fazer múltiplas injeções de insulina ao longo do dia» e que, com as bombas, «já poderão controlar os níveis de glicemia no sangue com menos picadas e com mais precisão», referiu.

Para saber mais, consulte:

ULSBA > Notícias


CHUA | «A Insulina Sai à Rua»

09/11/2021

Projeto de literacia em saúde vai promover mais de 40 iniciativas

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) apresenta, no dia 12 de novembro, pelas 11 horas, no auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR Algarve), o Projeto «A Insulina Sai à Rua», uma iniciativa que envolve, até ao momento, 22 parceiros em torno de mais de 40 iniciativas que decorrerão na região algarvia durante cerca 2 meses.

Na sessão de apresentação deste projeto de literacia em saúde serão dadas a conhecer as iniciativas e os parceiros que o integram e serão apresentadas as propostas gráficas do inteiro postal que os CTT vão emitir, para se associar ao projeto dinamizado pelo CHUA.

Dirigido à comunidade algarvia e ao público em geral, o projeto pretende assinalar o centésimo aniversário da descoberta da insulina e, simultaneamente, promover o setor da saúde e a região algarvia, bem como estimular a ligação entre a ciência, arte e educação.

Desenvolvido e coordenado pelo CHUA, através da Unidade de Diabetologia, o projeto «A Insulina Sai à Rua» conta com a parceria de vários municípios algarvios, associações regionais e várias entidades regionais e nacionais.

O projeto vai dinamizar através de mais de 40 atividades, consubstanciadas em ações de rua, intervenções técnicas na comunidade, webinares temáticos, vídeos e testemunhos e suportes audiovisuais, iniciativas de carácter artístico, científico e lúdico e participação ativa nos meios de comunicação social, redes sociais digitais e outras plataformas e espaços publicitários.

Todas as atividades, programação e informação sobre a temática estarão disponíveis no website criado especificamente para o efeito e que também será apresentado na sessão.

Para saber mais, consulte:

CHUA – http://www.chualgarve.min-saude.pt/


Prémios AICIB 2021

09/11/2021

Projeto Via Verde Investigação do Centro Hospitalar de Setúbal distinguido

O projeto de capacitação do Gabinete de Investigação e Desenvolvimento do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) – «Via Verde Investigação» foi selecionado para receber o prémio AICIB (Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica) 2021, dia 9 de novembro, no auditório do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, em Lisboa.

Este concurso é destinado aos centros de investigação clínica das unidades de saúde hospitalares do sistema de saúde em Portugal.

O projeto «Via Verde Investigação» propõe um conjunto de ações para facilitar e agilizar a implementação e a execução de projetos de investigação: elaboração de guiões sobre tipos e desenhos de estudo, metodologias e processos burocráticos envolvidos, bem como a informatização de todo o processo burocrático e afetação de um study coordinator, a quem caberá dar o necessário apoio logístico aos projetos, incluindo a colheita, processamento e análise dos dados.

O prazo previsto para a implementação e desenvolvimento do projeto será de 12 meses e os resultados esperados da sua implementação são o aumento de estudos realizados no CHS, a diminuição dos tempos de tramitação interna dos processos, a minimização da utilização de papel e consequente diminuição do desperdício, a melhoria da acessibilidade e o aumento da taxa de recrutamento de doentes, a superação em 25% dos resultados verificados no ano de 2018, ano em que foi registado o maior número de ensaios a decorrer.

Durante a cerimónia será discutido o Novo Regulamento Europeu de Ensaios Clínicos e a Capacitação dos Centros de Investigação Clínica em Portugal.

Para saber mais, consulte:

CHS > Notícias


EUnetHTA 21 lança “open call” para Consultas Científicas Conjuntas – Infarmed

09 nov 2021

O Secretariado da EUnetHTA 21 está a realizar uma “open call” para preencher as primeiras quatro das oito vagas para Consultas Científicas Conjuntas (JSC, na sigla em inglês), durante a EUnetHTA 21. A seleção primária de produtos, com base na “open call” à indústria, será realizada duas semanas após o início do período da “open call” a fim de serem iniciadas as atividades de JSC em janeiro de 2022. A EUnetHTA 21 trabalhará em conjunto com a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) para um procedimento mais eficiente, garantindo ao mesmo tempo a melhor qualidade científica e coordenação.

A “open call”, que teve início a 8 de novembro, permanecerá aberta até 7 de dezembro de 2021. Todos os candidatos serão notificados da decisão do Comité de Consistência Científica e Qualidade relativo às Consultas Científicas Conjuntas (CSCQ-JSC) dentro de duas semanas após esta data.

Mais informações no site da EUnetHTA