COVID19 |Relatório de Situação nº 648 | 10/12/2021 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL | Relatório de Situação
Relatório de Vacinação Diário nº 12 | 10/12/2021 – DGS
Plano de Vacinação COVID-19 | Relatório de Vacinação Diário| Portugal Continental
Vacinação contra COVID-19 em Crianças de 5-11 anos – DGS
Parecer da Comissão Técnica de Vacinação contra a COVID-19
Atualizada lista de laboratórios e farmácias que disponibilizam testes rápidos de antigénio comparticipados – INSA
10-12-2021
Foi atualizada a listagem de laboratórios de patologia clínica ou análises clínicas e de farmácias de oficina que, desde o dia 19 de novembro, aderiram à disponibilização de testes rápidos de antigénio (TRAg) comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde. Esta listagem encontra-se disponível no Portal do SNS e no site do Infarmed.
À data, os TRAg de uso profissional comparticipados podem ser realizados em 271 laboratórios e 844 farmácias aderentes, uma lista dinâmica que se encontra em expansão à medida que mais estabelecimentos mostram disponibilidade para esta prestação, para a qual é requisito a inscrição na Entidade Reguladora da Saúde.
Os testes rápidos de antigénio efetuados nos laboratórios e farmácias aderentes ao regime excecional de comparticipação voltaram a ser gratuitos a partir de 19 de novembro, uma medida que abrange agora toda a população e que pretende reforçar a proteção da saúde pública e o controlo da pandemia COVID-19, vigorando pelo menos até 31 de dezembro.
A comparticipação de testes, mesmo num cenário onde mais de 86% da população já está completamente vacinada, pretende facilitar o acesso dos cidadãos nas situações em que os testes estão indicados, de acordo com a norma 019/2020. A comparticipação é limitada ao máximo de quatro testes por mês e por utente.
- Laboratórios que realizam TRAg de uso profissional comparticipados
- Farmácias de oficina que realizam TRAg de uso profissional comparticipados
Crianças começam a ser vacinadas a 18 de dezembro
A partir de segunda-feira, dia 13 de dezembro, estará aberto ao autoagendamento
As crianças dos 5 aos 11 anos vão ser vacinadas contra a Covid-19 a partir do fim de semana de 18 e 19 de dezembro, revelou esta sexta-feira, dia 10 de dezembro, o Secretário de Estado de Estado Adjunto e da Saúde.
“Portugal iniciará a vacinação das crianças abaixo dos 12 anos no fim de semana de 18 e 19 de dezembro. Esta é uma decisão que resulta da recomendação da Direção-Geral da Saúde, ouvida a Comissão Técnica de Vacinação e ponderadas as questões de natureza logística com o núcleo de coordenação de apoio ao Ministério da Saúde, nomeadamente a disponibilidade de vacinas”, adiantou António Lacerda Sales na conferência de imprensa que decorreu no Ministério da Saúde, em Lisboa, acompanhado pela Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, e pelo coordenador do plano de vacinação contra a Covid-19, Coronel Carlos Penha-Gonçalves.
A partir de 6 de janeiro serão vacinadas crianças entre os 9 e os 7 anos. A 15 e 16 de janeiro será a vez das crianças entre os 6 e os 7 anos, enquanto a 22 e 23 de janeiro serão vacinadas as crianças de 5 anos.
Entre 5 de fevereiro e 13 de março serão administradas as segundas doses, altura em que ficará o esquema vacinal completo para esta faixa etária, estimou o governante.
A partir de segunda-feira, dia 13 de dezembro, estará aberto ao autoagendamento para a toma da vacina.
As crianças com comorbilidades terão prioridade na vacinação, independentemente da idade, desde que tenham prescrição médica. Nestes casos, basta que se dirijam aos centros de vacinação, explicou o Secretário de estado Adjunto e da Saúde, adiantando que nestes dias não haverá vacinação de adultos nestes centros, com o objetivo de “criar condições para que o processo decorra com tranquilidade”.
Lacerda Sales sublinhou que com esta vacinação, pretende-se “proteger as crianças da doença”, mas também dos “efeitos nefastos” que esta pandemia representa ao nível do seu bem-estar emocional e social e nas suas aprendizagens.
Conheça o calendário de vacinação das crianças:
- A 18 e 19 de dezembro: crianças de 11 e 10 anos
- De 6 a 9 de janeiro: crianças entre os 9 e os 7 anos
- A 15 e 16 de janeiro: crianças entre os 6 e 7 anos
- A 22 e 23 de janeiro: crianças com 5 anos
- De 5 de fevereiro a 13 de março: serão administradas as segundas doses.
Dia Internacional dos Direitos Humanos
Data comemora-se esta sexta-feira, dia 10 de dezembro
O Dia Internacional dos Direitos Humanos comemora-se anualmente em 10 de dezembro, a data em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948.
Esta data, que tem como objetivo promover a defesa dos Direitos Humanos em todo o mundo, este ano é dedicada ao tema da igualdade (Equality – Reducing inequalities, advancing human rights).
A temática relaciona-se com o artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que refere que «Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.»
Para saber mais, consulte:
Organização das Nações Unidas > Dia Internacional dos Direitos Humanos (em inglês)
CHUCB com procedimento inovador
Ortopedia inicia artroscopia do punho com recurso a nanotecnologia
O Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) realizou, no dia 19 de novembro, a primeira cirurgia minimamente invasiva do punho com recurso ao NanoScope, uma tecnologia lançada nos Estados Unidos da América em 2019 e utilizada em Portugal desde o início deste ano.
O CHUCB é um dos primeiros hospitais públicos do país, e o primeiro da região centro, a implementar este procedimento inovador, através do qual os cirurgiões ortopedistas introduzem, na área afetada, uma câmara do tamanho de uma agulha com 1,9 mm para tratar ou diagnosticar lesões articulares, o que para o doente resulta numa recuperação muito mais rápida e sem cicatrizes cutâneas.
Para Cláudia Santos, ortopedista do CHUCB, com experiência na área da cirurgia da mão e do punho, a diferença consiste no artroscópio utilizado, o NanoScope, que apresenta um terço do tamanho dos artroscópios convencionais e que, desta forma, «permite visualizar todas as estruturas da articulação, cartilagens, ossos, ligamentos e até os tendões, através de um “mini microscópio”, que dado o tamanho e flexibilidade, não danifica a cartilagem, o que representa um futuro muito promissor em termos de cirurgia da mão».
Com esta técnica artroscópica aliada à «nanotecnologia» podem ser diagnosticados em consultório, com recurso a uma simples anestesia local, quistos sinoviais, roturas de ligamentos, conflitos osteoarticulares, instabilidades cúbito-carpais e outras, sendo estes depois tratados através da mesma tecnologia, em bloco operatório ou em ambulatório, com recurso a anestesia geral ou local.
O objetivo desta médica é continuar a apostar na área da cirurgia da mão e apostar na realização desta técnica com o método WALANT (Wide Awake Local Anesthetic No Tourniquet procedure), ou seja, com anestesia local, por forma a conseguir dar uma resposta mais célere às necessidades dos seus doentes.
Para saber mais, consulte:
Mutilação genital feminina
Lançamento de pós-graduação para profissionais de saúde
No dia em que se assinala internacionalmente os Direitos Humanos, é lançado o Curso de Pós-Graduação sobre Mutilação Genital Feminina (MGF), que será ministrado na Escola Nacional de Saúde Pública, da Universidade Nova de Lisboa. Na cerimónia estarão presentes o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, a Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, e o Presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Luís Pisco.
Este curso de Pós-Graduação assenta num modelo mais ajustado às necessidades de qualificação de profissionais sobre estas matérias, tendo também em vista a produção de conhecimento. A iniciativa vem relevar o empenho do Governo em envolver todos os setores no combate à MGF, uma grave violação dos direitos humanos das meninas e mulheres.
“O papel dos profissionais de saúde é imprescindível para acabar com a dor e sofrimento de quem sofre de MGF. Eles são essenciais para a prestação de cuidados de saúde a vítimas de atos violentos, centrados numa perspetiva reparadora das lesões causadas, quer do ponto de vista físico, quer do ponto de vista emocional. Por isso, temos de continuar a apostar na formação, de forma a ajudar os profissionais de saúde a lidar com este fenómeno”, sublinha o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales.
“O conhecimento aprofundado sobre os problemas e a intervenção eficaz andam sempre de braço dado, por isso é fundamental garantirmos a formação de diferentes profissionais, que podem fazer a diferença na prevenção e deteção de casos de MGF. Esta edição do Curso de Pós-Graduação na ENSP irá permitir qualificar mais profissionais de saúde que trabalham em territórios afetados por esta prática e reforçar o potencial de investigação e de produção de conhecimento sobre esta matéria.”, indica a Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro.
A realização desta edição do Curso de Pós-Graduação sobre MGF permitirá reforçar o projeto Práticas Saudáveis: Fim à Mutilação Genital, um programa enquadrador da intervenção feita em Portugal nesta área e que foi pioneiro ao ancorar a prevenção da MGF nas estruturas de saúde mais próximas da população afetada por esta prática e ao garantir a responsabilização e sustentabilidade deste trabalho ao nível local.
10 de dezembro de 2021
Congresso Envelhecimento Ativo
Hospital de Cantanhede premiado em concurso de boas práticas
O Hospital Arcebispo João Crisóstomo (HAJC) foi galardoado, no Convento de São Francisco, em Coimbra, pelo projeto «Hospital Amigo dos + Velhos», no 8.º Congresso Envelhecimento Ativo e Saudável, promovido pelo consórcio Ageing@Coimbra.
No evento foram apresentados os projetos finalistas do Concurso de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável de 2021 da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), que o HAJC venceu na categoria «Saúde +».
Este projeto recorre à metodologia de qualidade americana 4Ms (baseada em quatro elementos base – Motivação, Medicação, Estado Mental e Mobilidade) e parte da identificação das necessidades dos utentes, avaliadas através de escalas, escuta ativa do doente e rede social de apoio e seu retorno à equipa do hospital.
O projeto passa por atividades como intervenções de equipas multidisciplinares para melhorar a interação social dos idosos internados, promoção de visitas, promoção da adesão às atividades terapêuticas, inovando na resposta, criação de programas de reabilitação através do exercício e de reconciliação terapêutica em todos os doentes internados, capacitação dos cuidadores informais através de cursos gratuitos, identificação e tratamento precoce das alterações do estado mental, alargamento da realização de exames de diagnóstico em proximidade, entre outros.
Para a Presidente do Conselho Diretivo do HAJC, Diana Vilela Breda, «vencer este prémio e poder divulgar o projeto é um motivo de satisfação e uma forma de valorizar a equipa do Hospital de Cantanhede e de relançar o seu entusiasmo», sublinhando que «não é mais do que a confirmação de que estamos a dar os passos certos na necessária reinvenção das estruturas destinadas à prestação dos cuidados, numa ótica de maior humanização dos serviços e mais respeito pela individualidade da pessoa idosa».
Para saber mais, consulte: