COVID19 |Relatório de Situação nº 652 | 14/12/2021 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL | Relatório de Situação
Princípios Gerais e Regras da Organização e Funcionamento dos Serviços de Saúde Mental
Norma nº 006/2021 de 25/09/2021 atualizada a 14/12/2021 – DGS
Vacinação contra a gripe. Época 2021/2022. A presente atualização permite a administração da vacina contra a gripe e da vacina contra a COVID-19 sem qualquer intervalo de tempo.
Norma nº 002/2021 de 30/01/2021 atualizada a 14/12/2021 – DGS
Campanha de Vacinação Contra a COVID-19
Relatório de Vacinação Diário nº 16 | 14/12/2021 – DGS
Plano de Vacinação COVID-19 | Relatório de Vacinação Diário| Portugal Continental
Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 14-12-2021 – INSA
14-12-2021
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, disponibiliza o mais recente relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal. Até à data, foram analisadas 23.068 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 303 concelhos de Portugal.
No âmbito da monitorização contínua da diversidade genética do SARS-CoV-2 que o INSA está a desenvolver, têm vindo a ser analisadas uma média de 538 sequências por semana desde o início de junho de 2021, provenientes de amostras colhidas aleatoriamente em laboratórios distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental e pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, abrangendo uma média de 129 concelhos por semana.
De acordo com o relatório do INSA, nas semanas 46 e 47 (entre 15 e 28 de novembro), com amostragens fechadas e análises concluídas, registou-se uma frequência relativa de 100% e 99,8% para a variante Delta (B.1.617.2), respetivamente. Na semana 48 (29 de novembro a 5 de dezembro), apesar de a variante Delta apresentar uma frequência relativa de 100%, este valor é provisório pois os dados ainda estão a ser apurados.
Em Portugal, as 13.563 sequências Delta analisadas até à data dividem-se em mais de 100 sublinhagens, em resultado da recente atualização da nomenclatura, a qual permitiu uma maior discriminação das sequências analisadas. Desta monitorização contínua destaca-se a atual circulação de diversas sublinhagens da variante Delta em Portugal, sendo que 33 destas foram detetadas consecutivamente nas últimas 3 semanas com amostragens fechadas e análises concluídas (semanas 45 a 47) ou na atual semana em análise (semana 48).
A sublinhagem AY.43 com uma mutação adicional na proteína Spike tem representado, nas últimas semanas, cerca de 5% de todas as sequências analisadas, ilustrando a continuidade da sua circulação, a qual é mais marcada nas Regiões Norte e Centro. Recentemente, foi observado também um aumento de circulação na Região do Alentejo e Região Autónoma dos Açores.
A frequência relativa da sublinhagem AY.4.2 tem-se revelado tendencialmente crescente, de 1,8% na semana 42 (18 a 24 de outubro) para 6,3% (semana 48, 29 de novembro a 5 de dezembro; dados em apuramento), mantendo uma maior circulação na Região do Algarve, estando no entanto a aumentar a sua frequência noutras regiões, em particular na Região de Lisboa e Vale do Tejo e na Região Autónoma da Madeira.
Nas últimas amostragens, registou-se ainda a deteção de casos associados ao perfil Delta+S:E484Q (diversas sublinhagens), apontando para a ocorrência recente de, pelo menos, três surtos (não relacionados entre si) nos distritos de Évora e Porto e na Região Autónoma dos Açores. Nas mais recentes amostragens confirma-se a continuidade destas cadeias de transmissão, em particular aquelas detetadas no Porto e em Évora.
A variante de preocupação Ómicron (linhagem B.1.1.529) foi recentemente identificada em países da África austral, tendo sido entretanto detetada em vários países à escala global. Em Portugal, com base nas amostragens aleatórias semanais de âmbito nacional sujeitas a sequenciação do genoma viral, foi detetada a variante Ómicron na semana 47 (22 a 28 de novembro), registando uma frequência relativa de 0,2%. Até à data, estão identificados um total de 69 casos desta variante por pesquisa dirigida de mutações e/ou sequenciação do genoma viral.
No âmbito da estratégia de monitorização em tempo real da “falha” na deteção do gene S, em colaboração com a Unilabs, a Cruz Vermelha Portuguesa e o Algarve Biomedical Center, foi possível reunir os dados referentes ao período de 25 de novembro a 12 de dezembro, cuja análise aponta para uma tendência crescente na proporção de casos positivos desde o dia 6 de dezembro, atingindo uma frequência relativa de 9,5% no dia 12 de dezembro.
Esta tendência, em particular a observada nos últimos três dias, é fortemente indicadora da existência de circulação comunitária da variante Ómicron neste período, em forte paralelismo com o cenário observado em outros países que estão a utilizar a mesma abordagem para vigilância desta variante, como a Dinamarca e o Reino Unido.
Covid-19 | Vacinação de crianças
Portal online regista 27 mil pedidos de agendamento
O Portal de Agendamento Online registava esta terça-feira, dia 14 de dezembro, 27 mil pedidos de agendamento da toma da vacina contra a Covid-19 de crianças com 10 e 11 anos, que vai decorrer nos dias 18 e 19 de dezembro.
A opção de agendar a vacinação de crianças de 10 e 11 anos está disponível desde o final do dia de segunda-feira, no Portal de Agendamento Online, sendo possível optar pelo local e data mais convenientes.
De acordo com o calendário apresentado pelo Governo para a vacinação de crianças, de 06 a 09 de janeiro serão vacinadas as que têm entre 9 e 7 anos, ficando reservados os dias 15 e 16 para vacinar o grupo dos 6 e 7 anos, enquanto a 22 e 23 serão vacinadas as de 5 anos.
Entre 05 de fevereiro e 13 de março serão administradas as segundas doses, altura em que ficará o esquema vacinal completo para esta faixa etária, que o Governo calcula em mais de 600 mil crianças.
As crianças com comorbilidades têm prioridade, independentemente da idade, desde que tenham prescrição médica, bastando dirigir-se aos centros para receberem a vacina contra o SARS-CoV-2.
De acordo com o comunicado conjunto da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e da Direção-Geral da Saúde, o Portal de Agendamento Online passou também a possibilitar “o pedido de agendamento para a dose de reforço contra a covid-19 dos cidadãos com 50 ou mais anos que foram vacinados com uma dose da vacina Janssen”.
O portal mantém ainda a possibilidade de agendar a dose de reforço contra a covid-19 para os cidadãos com 65 ou mais anos e a modalidade “Casa Aberta” continua disponível para a vacinação contra a covid-19 ou contra a gripe de utentes com idade igual ou superior a 70 anos.
HDS | Colheita de órgãos
Santarém participa em colheita que dá origem a quatro transplantes
O Hospital Distrital de Santarém (HDS) participou, no mês de novembro, em mais um processo de colheita de órgãos, que resultou num transplante bipulmonar, respondendo a um pedido urgente já com extensão internacional, num transplante hepático e em dois transplantes renais.
Segundo Custódio Fidalgo, coordenador hospitalar de doação do HDS, com este procedimento «quatro pessoas tiveram acesso à possibilidade de uma qualidade de vida melhor».
O médico, que também é responsável pela Unidade de Cuidados Intensivos do HDS, conta que o hospital iniciou o seu programa de doação/colheita de órgãos em dador em morte cerebral há cerca de duas décadas e que participa, em média, em quatro a cinco colheitas por ano.
O responsável explica que o processo de colheita envolve sempre a participação de uma equipa multidisciplinar do HDS, que participa não só na intervenção e recuperação de pessoas em situação crítica ou, quando tal não é possível, na deteção, avaliação, tratamento e manutenção de potenciais dadores.
Custódio Fidalgo defende que é necessário efetuar uma contínua sensibilização da população e dos profissionais de saúde para a doação e uma eficaz organização dos processos de colheita, de modo a «garantir uma melhoria contínua nesta atividade e permitir salvar e melhorar a qualidade de vida de muitos doentes».
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Hospitalização Domiciliária
Hospital de Évora assinala um ano da unidade domiciliária polivalente
A Unidade de Hospitalização Domiciliária Polivalente (UHDP) do Hospital de Évora (HESE) assinala esta terça-feira, dia 14 de dezembro, um ano de atividade.
Quando algumas Unidades do país suspendiam a sua atividade, devido à pandemia, a UHDP do HESE iniciou a sua atividade e, entre dezembro de 2020 e março de 2021 chegou mesmo a prestar apoio a vários doentes com Covid-19.
A Unidade tem como modelo a assistência hospitalar praticada no domicílio do doente por profissionais de saúde do hospital e iniciou a sua atividade com capacidade para seis camas no domicílio.
Este tipo de assistência permite um tratamento hospitalar com maior conforto e bem-estar para o doente no seu domicílio com acompanhamento dos profissionais de saúde do Hospital, promove a autonomia dos doentes e um maior envolvimento dos familiares e pode permitir também um menor tempo de internamento e a diminuição das infeções em ambiente hospitalar.
Há um ano, a equipa multidisciplinar da UHDP, composta por médicos, enfermeiros, assistente social, farmacêutico, nutricionista e assistente técnica, previa a assistência de 90 doentes em domicílio por ano e hoje faz um balanço de 177 doentes assistidos em hospitalização domiciliária durante este período.
Ireneia Lino, responsável pela UHDP realça que “os resultados da Unidade surpreenderam-nos muito pela positiva, dado que superaram as expetativas, quer ao nível quantitativo, quer ao nível qualitativo. Ao longo do ano prestámos assistência a mais 97% do que o esperado e o feedback que temos dos nossos doentes é muito positivo e o nosso trabalho muito elogiado”.
Isabel Pita, Diretora Clínica do Hospital de Évora, acrescenta que “a criação desta Unidade foi um dos objetivos alcançados por este Conselho de Administração e queremos congratular a jovem equipa pelos resultados obtidos, que excederam em muito as expetativas, graças ao empenho e dedicação de todos, marcando a diferença na vida dos nossos doentes”.
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