Vacina Janssen: recomendação da EMA sobre dose de reforço – Infarmed

15 dez 2021

O Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP na sigla em inglês) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês), concluiu que pode ser administrada uma dose de reforço da vacina COVID-19 do laboratório Janssen, pelo menos 2 meses após a primeira dose, em pessoas com 18 anos de idade ou mais.
A recomendação surge no seguimento da avaliação de dados, que mostram que uma dose de reforço da vacina COVID-19 do laboratório Janssen, administrada pelo menos 2 meses após a primeira dose em adultos, levou a um aumento dos anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2.
O CHMP também concluiu que uma dose de reforço com a vacina COVID-19 do laboratório Janssen pode ser administrada após duas doses de uma das vacinas de mRNA autorizadas na União Europeia, Comirnaty (dos laboratórios Pfizer/BioNTech) ou Spikevax (do laboratório Moderna).
Tal como acontece com todos os medicamentos, a EMA continuará a analisar todos os dados sobre a segurança e eficácia da vacina COVID-19 Janssen.

Para mais informações, aceda ao Comunicado original da EMA.


Covid-19 | Medidas preventivas

15/12/2021

ARS do Algarve desaconselha eventos com aglomerados de pessoas

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve desaconselhou a realização de eventos que promovam a aglomeração de pessoas no distrito de Faro face à atual situação epidemiológica nacional e regional da Covid-19.

De acordo com um comunicado, assinado pela delegada de saúde regional, a recomendação fundamenta-se no risco de infeção e propagação daquela doença, provocada pelo novo coronavírus, pelo que as autoridades desaconselham a realização “de eventos, festas e jantares que promovam a aglomeração de pessoas, com efeitos imediatos”.

“A atual situação epidemiológica nacional e regional, relativa à pandemia por Covid-19, é caracterizada por um elevado grau de incerteza, tendo presente a dinâmica de circulação de vários vírus nos meses de inverno e a emergência de uma nova variante de preocupação de SARS-CoV-2”, refere o comunicado.

Segundo a autoridade de saúde do Algarve, o risco de transmissão de infeção por SARS-CoV-2 em eventos de cariz social com aglomeração de pessoas, de comportamentos de proximidade e de contacto físico, “é real e não pode ser anulado, independentemente do cumprimento integral de todas as medidas de saúde pública preconizadas”.

A autoridade de saúde do Algarve alerta que é fundamental que todos os que pretendam realizar eventos durante a pandemia, “ainda que nos limites do enquadramento legal, ponderem o risco a que se estão a submeter, assim como os demais participantes, tendo a responsabilidade de aplicar as medidas de redução de risco e de cumprir as normas e recomendações da Direção-Geral da Saúde”.

Para saber mais, consulte:

Administração Regional de Saúde do Algarve – Notícias


Covid-19 | Campanha de vacinação

15/12/2021

Maiores de 50 anos vão receber terceira dose de vacina

A Direção-Geral da Saúde atualizou a norma relativa à Campanha de Vacinação contra a Covid-19, recomendando a administração da dose de reforço a pessoas com 50 ou mais anos, face à previsível diminuição da efetividade das vacinas ao longo do tempo.

Esta quarta-feira, dia 15 de dezembro, tem início o autoagendamento para pessoas com 60 ou mais anos, sendo posteriormente alargado até à faixa etária dos 50 ou mais anos.

A DGS e a Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19 (CTVC) mantêm-se a acompanhar a situação epidemiológica e a evidência científica disponível, podendo atualizar as recomendações em função de novos dados.

A DGS atualizou também a norma relativa à vacinação contra a gripe, prevendo que a vacinação gratuita seja alargada, no atual contexto de pandemia, às pessoas com idade entre os 60 e os 64 anos.

Até ao momento foram vacinadas 2,2 milhões de pessoas contra a gripe, das quais 1,7 milhões acima dos 65 anos.

Para saber mais, consulte:

DGS > Covid-19: Norma 002/2021

DGS > Vacinação contra a gripe. Época 2021/2022: Norma 006/2021


CHUC | Medicina Nuclear

15/12/2021

Equipamento de tomografia proporciona um melhor cuidado ao utente

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) inaugurou um novo equipamento de Tomografia por Emissão de Positrões/Tomografia Computadorizada (PET/CT), sendo o primeiro com tecnologia digital a ser instalado numa unidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O novo equipamento, instalado no Serviço de Medicina Nuclear, oferece uma qualidade de imagem de excelência, refletindo-se numa maior produtividade e na menor dose de radiação associada a cada exame, proporcionando um melhor cuidado ao utente.

Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra – https://www.chuc.min-saude.pt/


CHL reabilita Serviço de Imagiologia

15/12/2021

Investimento no Hospital de Alcobaça vai melhorar condições para os utentes e profissionais

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) reabilitou o Serviço de Imagiologia do Hospital Bernardino Lopes de Oliveira – Alcobaça (Hospital de Alcobaça), com o objetivo de melhorar as condições para os utentes e para os profissionais, otimizando a organização dos espaços existentes.

A obra, no valor de 85 mil euros, incidiu sobre todas as divisões do Serviço de Imagiologia, onde foram executados trabalhos de recuperação de paredes, substituição de revestimentos de pavimentos nas salas de raio-x, dos vestiários e do gabinete dos técnicos do Serviço, reparação de tetos e execução de novos tetos, e foi instalada uma porta automática na sala de espera para controlar o acesso ao interior do Serviço.

Para Licínio de Carvalho, Presidente do Conselho de Administração do CHL, «esta obra de reabilitação permitiu dotar o Serviço de Imagiologia do HABLO com melhores condições, mais adequadas à prática técnica diária, e uma melhor organização no atendimento aos utentes».

Para saber mais, consulte:

CHL – http://www.chleiria.pt/


Redes Europeias de Referência

15/12/2021

CHULN integra rede europeia de referência de Endocrinologia

O Serviço de Endocrinologia do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, em parceria com o Serviço de Neurocirurgia do CHULN, vai passar a integrar as Redes Europeias de Referência na área de Endocrinologia (ENDO-ERN) e subárea de Tumores Hipofisários, decisão tomada no final de Novembro na reunião do Conselho das Redes Europeias de Referência.

De acordo com o CHULN, conclui-se assim com total sucesso um longo e rigoroso processo de análise por parte de peritos internacionais, iniciado em novembro de 2019 e que resultou este ano numa avaliação superior a 98%.

Este é um projeto que implica grande multidisciplinaridade e que integra equipas de especialidades/subespecialidades como a Anatomia Patológica, a Neuroftalmologia, Neurorradiologia, Otorrinolaringologia (colaboração na cirurgia endoscópica por via endonasal) e a Radioterapia.

Segundo o CHULN, m trabalho que prova a importância e diferenciação de um grande hospital universitário como o CHULN. “O reconhecimento de que reuníamos condições para integrar um grupo de centros de alta diferenciação deixou-nos a todos muito satisfeitos e verdadeiramente entusiasmados”, reconhece Maria João Bugalho, diretora do Serviço de Endocrinologia do CHULN (na fotografia), que acrescenta que este é mais um importante passo “para prosseguir trabalhando com base em padrões cada vez mais exigentes em prol da melhoria permanente da assistência aos doentes que nos procuram”.

As Redes Europeias de Referência foram criadas a pensar nos doentes com doenças raras ou de baixa prevalência e que na Europa são cerca de 30 milhões. No caso concreto da Endo-ERN, os objetivos são assegurar as condições ideais para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de doentes com doenças endócrinas raras com base nas melhores práticas clínicas e num trabalho multidisciplinar e colaborativo internacional sujeito a auditorias externas e avaliação regular de resultados, no respeito pela legislação nacional e europeia de Proteção de Dados Individuais.

Além da colaboração com vista ao diagnóstico e tratamento, a criação destas redes prevê o desenvolvimento de orientações clínicas, treino de profissionais e troca de experiências; a facilitação de estudos clínicos para melhor conhecimento das doenças; desenvolvimento de novos fármacos e equipamentos; e ainda o desenvolvimento de novos modelos de assistência, incluindo os recursos digitais.

Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte